16/08/2013

Psicofarmacologia Antipsicóticos - Neurolépticos

Tratamento das psicoses

Esquizofrenia – mais prevalente

Antipsicóticos 1% da população
H : 15 a 25 anos
Prof. Herval de Lacerda Bonfante
Departamento de Farmacologia
M: dois picos-
picos-20 a 29 anos e 40 a 45 anos

Antipsicóticos - Neurolépticos Antipsicóticos - Neurolépticos

Sintomas Positivos Sintomas Positivos

Delírios – crenças distorcidas ou falsas

Sintomas negativos
Alucinações – percepções anormais (auditivas)

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Antipsicóticos - Neurolépticos

Sintomas negativos

Afastamento dos contatos sociais

Anulação das respostas emocionais

Antipsicóticos – Vias Dopaminérgicas Antipsicóticos

Vias Centrais
Dopaminérgicas
Hipotálamo projeção hipófise (seta azul): Teoria dopaminérgica
Inibem secreção de prolactina.

Hiperfunção dopaminérgica
Substância negra – estriado (seta pontilhada):
regulam o movimento.

Eficácia clínica → ação antagonista receptores DA

Area tegmental ventral – sistema límbico e
cortex pré frontal (setas pretas): humor e
comportamento
Agentes dopaminérgicos (cocaina, anfetaminas)
→ estado esquizofreniforme
Doença de Parkinson: Perda acentuada de neurônios dopaminérgicos
- substância negra – bradicinesia, rigidez, tremor de repouso

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Antipsicóticos Antipsicóticos – Mecanismo de Ação

Bloqueio D2 e

Teoria da serotonina 5-HT2

Sistema mesolímbico
(Esquizofrenia)
Clozapina e Risperidona → Antidopaminérgicos Trato área tegmental –
e bloqueadores de receptores 5-HT2 nucleus accumbens,
accumbens,
estriado
sistema límbico

Sistema Mesocortical
area tegmental ventral –
cortex pré frontal

Antipsicóticos - Classificação Antipsicóticos - Classificação

Primeira Geração – Típicos Primeira Geração – Típicos

Predomínio de bloqueio de receptores D2 Clorpromazina –Amplictil®

Amplictil®

Clorpromazina – 1950 Haloperidol - Haldol

Haldol®®

Haloperidol - 1958

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Antipsicóticos - Classificação Usos Terapêuticos

Segunda Geração – Atípicos Tratamento das Psicoses (Esquizofrenia)

Bloqueio de 5-
5-HT2
Clozapina Tradicionais -1ª Geração
Olanzapina
Sintomas positivos (alucinações e
Quetiapina
distúrbio das idéias)
Risperidona – bloqueio D2 significativo

Usos Terapêuticos Efeitos Adversos – 1ª geração

Atípicos – 2ª Geração Distonias

Espasmos músculos da língua, face, pescoço e

Sintomas Negativos dorso (torcicolo, caretas, rotação dos olhos)

comprometimento da emoções 1 a 5 dias

diminuição da capacidade de
relacionamento com pessoas Antagonismo agudo da DA

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Efeitos Adversos – 1ª geração Efeitos Adversos – 1ª geração

Parkinsonismo
Acatisia
Rigidez, tremores, bradicinesia, facies
Inquietação mental e motora inexpressiva, marcha arrastando os pés
5 a 60 dias 5 a 30 dias
Mecanismo desconhecido
Antagonismo da DA

Efeitos Adversos – 1ª geração Efeitos Adversos – Atípícos

Sedação

Clozapina (leponex®)
Xerostomia
Alterações hematológicas – agranulocitose – monitorizar
contagem de leucócitos, ganho de peso
Constipação

Amenorreia
Olanzapina (Zyprexa®)

sedação e ganho de peso
Galactorreia

Ganho de peso

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Efeitos Adversos – Atípícos Antipsicóticos - Evidências

Todos os antipsicóticos são igualmente eficazes no controle

Quetiapina (Seroquel®) de sintomas positivos na psicose aguda.

cefaléia e sonolência
Antipsicóticos atípicos têm maiores efeitos em sintomas

Risperidona (Risperdal®) negativos, em comparação a antipsicóticos convencionais.

hipotensão, ganho de peso, galactorreia
Não há diferenças consistentes de eficácia entre
antipsicóticos atípicos.

Antipsicóticos - Evidências

Em pacientes refratários a tratamento com antipsicóticos

convencionais, antipsicóticos atípicos mostram melhores
resultados.

Antipsicóticos atípicos associam-se a menores taxas de

recidivas e menor abandono de tratamento.

Antipsicóticos atípicos mostram menor incidência de

efeitos Extrapiramidais.