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Unidade 3: Clínica Psicossocial em SM e seus dispositivos

Tema: - A Convivência como dispositivo clínico político e a relação dos serviços substitutivos com a cultura

Para refletir e pesquisar


A atual Política Nacional de Saúde Mental pauta-se no modelo de Reabilitação Psicossocial, que se operacionaliza por meio de uma Clínica ampliada, também
conhecida como Clínica Psicossocial, Clínica Peripatética, Clínica Antimanicomial, dentre outras denominações. De um modo geral, podemos
compreender essa clínica por sua orientação no sentido da Desinstitucionalização e da (re)inserção social dos frequentadores dos serviços de atenção
psicossocial. A (re)construção e conquista da autonomia e da cidadania também são importantes princípios e conceitos orientadores desta clinica
ampliada.
Para início de conversa, vale relembrar o conceito de Desinstitucionalização, cunhado por Rotelli, De Leonardis e De Risio (1990, p.33), importantes
protagonistas da Psiquiatria Democrática Italiana, ao lado de Franco Basaglia: “...é um trabalho terapêutico, voltado para a reconstituição das pessoas,
enquanto pessoas que sofrem, como sujeitos. Talvez não se ‘resolva’ por hora, não se ‘cure’ agora, mas no entanto seguramente ‘se cuida’. Depois
de ter descartado a ‘solução-cura’ se descobriu que cuidar significa ocupar-se, aqui e agora, de fazer com que se transformem os modos de viver e
sentir o sofrimento do ‘paciente’ e que, ao mesmo tempo, se transforme sua vida concreta e cotidiana, que alimenta esse sofrimento.”
A Clínica Psicossocial tem como uma de suas características a abertura para diversas modalidades terapêuticas e dispositivos clínico-políticos, que vêm
sendo construídos e aprimorados ao longo das últimas décadas. Dentre os dispositivos que integram a Clínica Psicossocial está a Convivência, que vem
sendo pensada como um importante dispositivo clínico-político para a Reabilitação Psicossocial. A convivência, apesar de sua importância no processo de
reabilitação psicossocial, não é um conceito de fácil apreensão e definição, carecendo ainda de muitas reflexões e definições. Muito há ainda o que pensar e
construir no que diz respeito às limitações e potencialidades da convivência no campo da saúde mental.
A participação dos residentes no PIC NIC, organizado pelo Conselho Regional de Psicologia – CRP em parceria com os serviços de atenção à saúde mental,
é uma oportunidade para experimentar/vivenciar os efeitos da convivência, bem como uma oportunidade de aprendizagem e construção de conhecimento.
Assim, sugerimos que participem deste evento da forma mais espontânea possível, buscando interagir e observar as relações entre as diferentes pessoas e
grupos. Faça anotações, se achar necessário.
Reflita sobre a vivência desta experiência e, junto com esta reflexão mais pessoal, faça uma pesquisa bibliográfica sobre os seguintes temas:
- Clinica ampliada (e outras denominações citadas acima)
- O que é esta clínica?
- Quais seus princípios e conceitos?
- Quais os dispositivos clínicos e políticos fazem parte desta clínica?
- Convivência e Saúde Mental

Bibliografia citada
ROTELLI, F., DE LEONARDIS, O., MAURI, D. & DE RISIO, C. Desinstitucionalização. São Paulo: Ed Hucitec,1990.

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