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62 A Sustentabilidade dos Materiais de Construção

de espécies vegetais (Lapa et al., 2002). De acordo com os procedimentos


utilizados em alguns países Europeus, basta que um dos dois critérios
(químico ou biológico), não seja cumprido para que o resíduo em causa não
possa ser directamente utilizado no fabrico de materiais de construção.
Necessitando nesse caso de ser objecto de tratamento prévio, caso a
perigosidade dos resíduos não seja tão elevada, que implique que o único
destino seja a deposição em aterro (H14-2000/532/EC).

2.9 Conclusões Gerais


Mostrou-se ao longo deste capítulo, que a toxicidade de muitos materiais de
construção é uma realidade e também um tema complexo, que justifica
cuidados redobrados na escolha daqueles. São inúmeros os materiais com
algum grau de toxicidade utilizados no sector da construção, quer ao nível
dos impactos ambientais da sua produção, quer enquanto responsáveis por
uma redução significativa da qualidade do ar do interior das habitações,
quer mesmo por poderem conter resíduos cuja toxicidade para a saúde
pública e para o meio ambiente se torna necessário aferir previamente à sua
utilização. Infelizmente, a experiência colhida ao longo dos anos mostra que
não é possível contar somente com os instrumentos legislativos, para se
poder afirmar que o respeito pelos limites nele considerados como
admissíveis, não constitui um risco para a saúde pública. Por um lado,
porque a legislação que ao longos anos tem vindo a ser produzida neste
âmbito, tem andado a reboque da investigação, sobre as consequências para
a saúde pública da utilização de certos materiais e por outro porque o
objectivo da mesma legislação, tem sido o de tentar conseguir um equilíbrio
entre os impactos financeiros provenientes da fixação de certos limites e a
saúde pública, isto muito embora, o senso comum apontasse para que os
limites definidos pelo legislador, tomassem a saúde pública como único
valor a ponderar. Um tal facto, reforça a importância de haver a devida
ponderação, sobre a utilização de materiais, sobre os quais possa haver
dúvidas quanto á sua eventual toxicidade.

2.10 Referências
ANTONESCU-TURCU,A.; SCHAPIRA, R. (2010) Parenchymal and airway diseases caused by
asbestos. Current Opinion in Pulmonary Medicine, Vol.16, pp. 155-161
AKIRA, M. (2010) Asbestosis: IPF or NSIP-like lesions in asbestos-exposed persons, and such
independency. Japanese Journal of Chest Diseases, Vol.69, pp. 38-44
ATSDR (2002) Toxicological profile for creosote. Agency for Toxic Substances and Disease Registry. U.S.
Department of Health and Human Services, Public Health Sector, Atlanta, GA, 11 p.

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