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bilhões de anos, com a formação do Sistema Solar e do planeta Terra, e terminou há cerca de 4
bilhões de anos, quando surgiram as primeiras rochas e iniciou-se o éon Arqueano. Seu nome
deriva de Hades, a terra dos mortos na mitologia grega, uma referência às condições infernais do
pla
neta durante suas primeiras centenas de milhões de anos.
O Arqueano começou há 3,85 bilhões de anos, com a formação das primeiras rochas, e terminou há 2,5
bilhões de anos. O interior da Terra, era, no início desta fase de sua história, era muito quente, com um
fluxo de calor três vezes maior que hoje (6000 graus Celsius em 2018 d.C).
Na superfície, porém, as temperaturas não eram muito diferentes das atuais, porque, acreditam os
astrônomos, o Sol era 1/3 menos quente que hoje. Das rochas formadas nesse éon, poucas existem
hoje, devido às grandes transformações que a crosta terrestre sofreu desde então. São rochas princi-
palmente ígneas intrusivas e metamórficas.
A atividade vulcânica era consideravelmente maior que hoje. Não houve grandes continentes até a fase
final desse éon, apenas pequenas porções de terra que não conseguiam se unir em massas maiores
dada a intensa atividade geológica do planeta. A atmosfera era rica em dióxido de carbono (CO2) e
praticamente sem oxigênio.
A vida no Arqueano já existia, mas era representada provavelmente pelos
procariontes, organismos unicelulares primitivos, que não apresentavam seu material genético delmi
tado por uma membrana (exclusivo do reino monera ou procariontas, Os procariontes se reproduzem
através de um processo de divisão celular chamado fissão binária. Como a mitose em eucariontes, este processo
consiste em copiar o cromossomo e dividir a célula em duas , exemplos de seres que são formados por células pro-
carióticas: bactérias e cianobactérias).
Os eucariontes, animais em que o núcleo da célula está rodeado por essa membrana, não foram iden-
tificados em rochas desse período, mas podem ter existido e não terem ficado preservados.
Cianobactérias (exemplo, plancton) formaram “tapetes” que ficaram preservados até hoje, e que são os
estromatólitos (são produzidos por colônias de cianobactérias, primeiros organismo unicelulares an-
aeróbicos, produzem oxigênio por fotossíntese).
Éon Proterozoico
O Proterozóico começou há 2,5 bilhões de anos e estendeu-se até 542 milhões de anos. São dessa
época rochas como as que formam o Gran Canyon (o Canyon, ocasionado pela erosão, principalmente
pelo rio Colorado por 6 a 70 milhões de anos).
Foi uma fase de transição, em que o oxigênio se acumulou na litosfera, formando óxidos, principalmente
de silício e ferro. As camadas de óxido de ferro formaram-se sobretudo em torno de 2,5 a 2 milhões de
anos.
Surgem os eucariontes e, um bilhão de anos, muitos outros tipos de algas começaram a aparecer,
incluindo algas verdes e vermelhas.
Cerca de 900 milhões de anos os continentes estavam reunidos numa única massa, chamada Rodínia,
que acabou se fragmentando no final desse éon, originando os paleocontinentes Laurentia (América do
Norte, Escócia, Irlanda do Norte, Groenlândia), Báltica (parte centro-norte da Europa), Sibéria unida
ao Cazaquistão e Gonduana (América do Sul, África, Austrália, Antártida, Índia, Península Ibérica - sul
da França).
- Paleoproterozoico (de 2,5 a 1,6 bilhões de anos), quando surgiram os primeiros seres eucariontes.
- Mesoproterozoico (de 1,6 a 1,0 bilhão de anos). Era em que se formou o supercontinente Rodínia
(figura ao lado) e surgiu a reprodução animal sexuada.
- Neoproterozoico (1,0 bilhão de anos a 542 milhões de anos). No final dessa era, termina o éon Prote-
rozóico e a longa fase da história da Terra que se chamava até recentemenhte de Pré-Cambriano. Este
nome compreende o conjunto dos três eóns mais antigos da história do nosso planeta, intervalo que
abrange nada menos de 7/8 da história da Terra.
Dos períodos desse éon, merece destaque o mais recente, o Ediacarano, pela importância dos fósseis
encontrados em rochas de Ediacara, no sul da Austrália, a chamada Biota Ediacarana. Ali, animais mul-
ticelulares marinhos, depois descobertos também em outras regiões, viveram cerca de 700 milhões de
anos atrás. Aparentemente, esses animais sofreram extinção em massa ainda nesta era. O Neoprote-
rozóico era chamado, até recentementre, de Vendiano.
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Éon Fanerozóico
É o éon atual, iniciado há 542 milhões de anos. Fanerozóico significa vida visível, por ser o éon em que
houve a grande explosão de vida no nosso planeta e a extinção de espécies
Está dividido em três eras – Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico - e a maior facilidade de encontrar rochas
e fósseis desse intervalo da história do planeta permite subdividi-las em vários períodos, bem caracter-
izados.
Paleozoico
Era que vai de 542 a 251 milhões de anos. Corresponde a quase metade do éon Fanerozóico, com pouco
menos de 300 milhões de anos.
Nela a América do Sul, África, Índia e Austrália estavam unidas, formando o Continente de Gondwana,
e houve avanços e recuos (transgressões e regressões) do mar.
Foi a era em que se formaram as jazidas de carvão, tão importantes para a humanidade. No primeiro
dos seus períodos, o Cambriano, os animais tiveram grande diversificação evolutiva, hoje chamada de
“explosão cambriana”. No Permiano, porém, último período desssa era, ocorreu, ao contrário, a maior
extinção em massa de formas de vida animais e vegetais verificada na Terra.
No Paleozóico, estavam presentes todos os grandes grupos de invertebrados. No início desta era, os
animais eram principalmente marinhos (graptólitos, trilobites, moluscos, briozoários, braquiópo-
des, equinodermos, corais, etc.).
A era Paleozóica durou 291 milhões de anos e está dividida em seis períodos geológicos: ***
Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, do mais antigo para o mais
recente.
No Ordoviciano, surgiram os peixes de água doce. No Siluriano, apareceram as plantas terrestres mais
antigas que se conhece. No Devoniano, apareceram os insetos mais antigos e os anfíbios. No Carbonífero
e no Permiano, houve grandes florestas, que deram origem às jazidas de carvão. Os répteis também
surgiram no Carbonífero. Aves e mamíferos ainda não existiam nessa era.
Vários grupos de animais, como os trilobitas, e de plantas só viveram na Era Paleozóica.
Período Cambriano
Começou 542 milhões e terminou 488,3 milhões de anos. Os climas do mundo eram suaves e não houve
nenhuma glaciação. A maior parte América do Norte estava em latitudes tropicais e temperadas do sul,
o que permitiu o crescimento de recifes. (Na gravura, a Terra no Cambriano)
Nesse período, aconteceu a maior diversificação da vida, evento conhecido como explosão cambriana,
pois ocorreu num intervalo de tempo relativamente curto. Além de animais de corpo mole, surgem, no
mar, outros, com carapaças duras, alguns com pernas e outros apêndices. Foi quando apareceu a ma-
ioria dos principais grupos de animais, entre eles os anelídeos, artrópodes, braquiópodes, equinoder-
mos, moluscos e esponjas. O domínio era dos trilobitas (extintos no Permiano) e dos braquiópodes.
Os vegetais eram representados por algas marinhas apenas. A Terra não tinha, portanto, cobertura
vegetal
.
Período Ordoviciano
Neste período, a maior área continental era o continente de Gondwana, localizado no pólo Sul. Havia
um grande oceano, o Pantalassa. (Na gravura, a Terra no Ordoviciano Médio). As rochas ordovicianas
são geralmente argilitos escuros, orgânicos, com restos dos graptolitos, podendo ter sulfeto de ferro.
O clima do ordoviciano mostrava temperaturas médias e atmosfera muito úmida. No final, porém, for-
maram-se grandes geleiras, o que causou provavelmente as extinções maciças que caracterizam essa
fase. Cerca de 60% de todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias foram
extintos.
Os invertebrados marinhos foram os animais dominantes: graptozoários, trilobitas e braquiópodes.
Com eles, viviam algas vermelhas e verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e gastró-
podes. Os graptozoários, comuns nesse período, são ótimos fósseis-guias pois delimitam zonas bioe-
strátigráficas.
Apareceram os primeiros vertebrados e animais gigantescos, como artrópodes marinhos de 2 metros,
além dos primeiros peixes sem mandíbula e com pares de nadadeiras.
Período Siluriano
Período compreendido entre 443,7 milhões e 416 milhões de anos atrás. Foi marcado por derretimento
das calotas polares e elevação do nível dos mares (Siluriano Médio na gravura).
Surgiram recifes de corais e os primeiros peixes com mandíbula. Os artrópodes invadiram o ambiente
terrestre e, no final do período, apareceram animais e plantas em áreas continentais. É o período de
surgimento dos amonites.
Período Devoniano
Começou há 416 milhões de anos e terminou 359,2 milhões de anos atrás. É o “Período dos Peixes”.
Nessa fase da história da Terra, apareceram plantas de pequeno porte e os corais atingiram o apogeu.
Surgiram os primeiros anfíbios, licopsídeos, insetos voadores e pré-gimnospermas. Os graptólitos grap-
tolóides extinguiram-se
Devoniano Inferior. Os insetos tiveram grande desenvolvimento e peixes começam a deixar a água, com
transformação de nadadeiras em quatro patas.
Na Alemanha, foi descoberto um escorpião marinho de 390 milhões de anos, que media 2,5 metros de
comprimento (os atuais não chegam a 30 cm). Na gravura, a terra no Devoniano Inferior.
Período Carbonífero
Vai de 359,2 a 299 milhões de anos atrás. Nele, surgiram os Montes Apalaches, pelo choque da Eu-
ropa e África com a costa leste dos Estados Unidos.
Na sua fase mais antiga, os graptólitos dendróides desapareceram da face da Terra. Foi o período de
surgimento de grandes florestas e consequente formação das grandes jazidas de carvão (mas não as
do Brasil). Árvores que caíam em pântanos eram soterradas sem se decomporem, pois havia pouco
oxigênio. O soterramento levava a um aumento da temperatura, o que causava transformações
químicas, resultando no carvão, através de várias etapas: turfa – linhito – hulha – antracito.
No final do Carbonífero, os répteis adquiriram a capcidade de se reproduzir em terra. A gravura acima
msotra a Terra no Carbonífero Superior.
Período Permiano
Último período da Era Paleozóica, iniciado há 299 milhões de anos e encerrado 251 milhões de anos
atrás. Nele, os continentes uniram-se numa única massa, o supercontinente Pangéia (na gravura, nosso
planeta no Permiano Supeior).
A fauna terrestre do período Permiano foi dominada por insetos semelhantes a baratas e animais que
não eram nem répteis nem mamíferos e pertenciam ao grupo dos Synapsida. Nas águas doces, havia
anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas e artró-
podes gigantescos conhecidos como Eurypterida ou escorpiões do mar eram os animais dominantes. As
únicas criaturas voadoras do período eram parentes gigantes das libélulas.
A flora era caracterizada por árvores do gênero Glossopteris, cujos folhas são frequentemente encon-
tradas nas camadas de carvão do sul do Brasil. Este é o fóssil mais antigo do período Permiano encon-
trado até hoje. Também répteis como o Mesosaurus são encontrados em camadas do Folhelho Irati, do
permiano brasileiro.
O final do período é marcado por uma extinção em massa de proporções nunca antes ocorridas, quando
95% da vida na Terra desapareceu, evento conhecido como Extinção Permiana. Com ela, sumiram os
trilobitas, e os répteis tiveram grande desenvolvimento, dominando a era seguinte, o Mesozóico.
Mesozoico
A Era Mesozóica é constituída de três principais períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo, sendo este
último considerado o fim da Era Mesozóica e início da Cenozóica.
Etimologicamente, o termo “Cretáceo” surgiu a partir do latim cretaceus, que significa “relativo a argila”
ou “calcário esbranquiçado”, uma referência a formação das rochas típicas deste período.
Era geológica do éon Fanerozóico que está compreendida entre 251 milhões e 65,5 milhões de anos
atrás e que compreende os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo
Quando o Mesozóico começou, havia um único continente, a Pangéia. Ele viria depois a se fragmentar
em dois, a Laurásia, ao Norte e o Gondwana, ao Sul. A ruptura da Pangéia foi acompanhada de extenso
vulcanismo, e os basaltos que assim se formaram cobrem hoje uma extensão de 1.200.000 km2 no sul
do Brasil e países vizinhos.
O clima era inicialmente árido, originando-se vasto deserto arenoso. A consolidação dessas areias, na
forma de arenitos, rochas muito porosas e permeáveis, formou o que hoje chamamos de Aquífero Gua-
rani, um vasto depósito de água subterrânea do sul do Brasil
É uma era conhecida sobretudo pelo surgimento, domínio e brusca extinção dos dinossauros, pteros-
sauros e plesiossauros. No Mesozóico, eles conquistaram a Terra e desapareceram de modo repentino,
provávelmente devido à queda de um enorme meteorito. Esse choque causou o que se acredita ser a
segunda maior extinção em massa da terra, menor apenas que a do Permiano.
Os mamíferos desenvolveram-se nessa era, mas tinham. em geral, o tamanho dos atuais ratos. Os
amonites também foram importantes nessa fase da história da Terra. Surgiram as primeiras aves e as
primeiras plantas com flores (Angiospermas).
Período Triássico
O primeiro período do Mesozoico começou há 251 milhões de anos e terminou 199,6 milhões de anos
atrás.
Nessa fase da história da Terra, a América do Sul possuía vastas áreas de desertos arenosos, cujas
areias viriam a formar o Arenito Botucatu, principal rocha do Aqüífero Guarani. (Na gravura, a Terra no
Triássico Inferior.).
Nesse período, os répteis dividiram-se em muitos grupos e ocuparam diversos habitats. Surgiram os
primeiros dinossauros e os primeiros mamíferos ovíparos.
No Rio Grande do Sul, há uma grande área com rochas desse período (230 milhões de anos) que possui
vários sítios paleontológicos, nas formações Santa Rita e Caturrita. Nesses sítios são encontrados os
fósseis de antigos animais vertebrados como: Rincosaurus, Stauricosaurus, Guaibasaurus, Saturnalia
tupiniquim, Sacisaurus e muitos outros.
A flora viu florescerem as coníferas, árvores de grande porte.
Período Jurássico
O segundo período do Mesozóico começou há 199,6 milhões de anos e terminou 145,5 milhões de anos
atrás.
Foi o periodo em que a Pangéia começou a se dividir, originando a Laurásia (ao Norte) e o Gondwana
(ao Sul). Este dividiu-se também, originando a África e a America do Sul (ver ao aldo como era Terra
no Jurássico Inferior).
As maiores formas de vida que nele viveram foram os répteis marinhos (ictiossauros, plesiossau-
ros e crocodilos), bem como os peixes.
Em terra, os grandes répteis (arcossauros) permaneceram dominantes. O Jurássico foi a idade de ouro
dos grandes saurópodes, como o Apatosaurus e o Diplodocus. Eles foram alimento para grandes terópo-
des(Ceratosaurus, Megalosaurus e Alossaurus). Também no Jurássico surgiram os mamíferos marsu-
piais.
No ar, desenvolveram-se os primeiros pássaros, a partir de pequenos dinossauros, como o Compsog-
nathus. Os pterossauros eram comuns.
Na flora, a novidade foi o surgimento das plantas com flores.
Período Cretáceo
Etimologicamente, o termo “Cretáceo” surgiu a partir do latim cretaceus, que significa “relativo a argila” ou “calcário
esbranquiçado”, uma referência a formação das rochas típicas deste período.
O último período da Era Mesozóica começou há 145,5 milhões de anos e terminou 65,5 milhões
de anos atrás. Nele, os continentes começaram a adquirir a atual conformação (na gravura, a terra no
Cretáceo Superior) e os dinossauros alcançaram seu apogeu, sofrendo, porém, uma extinção em massa
no final do período, quando desapareceram também muitas outras espécies animais e vegetais. Dos
répteis, só restaram crocodilos, lagartos, tartarugas e cobras. A teoria mais aceita para explicar isso é
a queda de um meteorito com 10 km de diâmetro na península de Yucatán, no México, o que levantou
uma quantidade de poeira suficiente para cobrir a Terra por meses, matando as plantas, depois os
dinossauros herbívoros e por fim os carnívoros.
Após o fim dos dinossauros, houve e a diversificação dos mamíferos (alguns tornaram-se enormes) e o
auge do desenvolvimento das aves. Também no Cretáceo surgiram os mamíferos placentários primitivos
e as plantas com flores.
Era Cenozoica
O Cenozoico é a era geológica que iniciou há 65,5 milhões de anos e que se estende até os dias atuais.
Antigamente, era dividida nos períodos Terciário e Quaternário. Posteriormente, eles passaram a se
chamar Paleogeno (o Terciário) e Neogeno (o Quaternário). Em maio de 2009, uma decisão da Comissão
Internacional de Estratigrafia, ratificada, em junho, pela União de Ciências Geológicas, reabilitou o Qua-
ternário, sem, todavia, extinguir o Paleogeno e o Neogeno.
Desse modo, o Cenozoico está agora dividido em três períodos:
- Paleogeno (de 65,5 milhões de anos a 23,03 milhões de anos atrás), compreendendo as épocas Paleo-
ceno, Eoceno e Oligoceno.
- Neogeno (de 23,03 milhões de anos a 2,6 milhões de anos atrás), com as épocas Mioceno e Plioceno.
- Quaternário (de 2,6 milhões de anos atrás até ao presente), com as épocas Pleistoceno e Holoceno.
Foi no Cenozoico que a superfície da Terra assumiu sua forma atual. Houve muita atividade vulcânica e
a formação das grandes cadeias montanhosas, como os Andes, os Alpes e o Himalaia.
O Cenozoico tem sido um era de resfriamento a longo prazo, com um leve aquecimento no Mioceno.
A Austrália separou-se completamente da Antártida durante o Oligoceno, terceira época do Paleogeno.
A América do Sul achava-se unida à América do Norte no início dessa era, mas separaram-se e assim
ficaram durante grande parte do Cenozóico, voltando a se unir, através do istmo do Panamá. Isso explica
certas característics da fauna do continente americano. No Cenozóico, apareceram 28 ordens
de mamíferos, dezesseis das quais ainda vivem.
Por outro lado, a América do Norte manteve ligação com a Ásia durante grande parte da era.
A Austrália, que se isolara no Cretáceo, assim continua até hoje, o que explica sua fauna com carac-
terísticas muito próprias.
No Eoceno, surgiu o cavalo primitivo, no hemisfério Norte. O cavalo atual apareceu na América do Norte,
mas bem mais tarde.
No Pleistoceno, ocorreu uma grande glaciação no hemisfério norte e uma bem menor no hemisfério sul,
daí ser essa época chamada de Idade do Gelo. .
Também no Pleistoceno, apareceu o hominídeo mais antigo que se conhece, o Homo heidelbergensis,
há cerca de 450.000 anos. Para alguns autores, o Homo sapiens teria surgido há cerca de 250.000 anos,
antes do Homo neanderthalensis. Outros autores falam em 150.000 anos e outros ainda, em mais de
300.000.
No Pleistoceno Inferior, viveram vários hominídeos, como Australopithecus, da África do Sul; Pithecan-
thropus erectus ou homem de Java; Sinanthropus pekinensis ou homem de Pequim. A antigüidade do
homem no Brasil é assunto controvertido, admitindo-se que o Homem de Lagoa Santa cujos ossos
aparecem nas mesmas grutas em que ocorrem animais extintos, seja do Pleistoceno.
No Brasil, foram encotrados fósseis de mamíferos plestocênicos em inúmeras localidades, e os achados
mais famosos são os das grutas de Minas Gerais, pesquisados por Peter Lund.
Em Águas do Araxá (MG), foram descobertos mastodontes (Haplomastodon waringi), gliptodontes, ti-
gres dentes-de-sabre (Smilodon) e toxodontes.
Período Paleogeno
Período da Era Cenozóica iniciado há 65,5 milhões de anos e encerrado 23,03 milhões de anos atrás.
Divide-se nas épocasPaleoceno, Eoceno e Oligoceno, da mais antiga para a mais recente.
É o período do aparecimento dos mamíferos modernos, com extinção das espécies arcaicas. Verificou-
se evolução também das espécies pastadoras.
Na gravura, a Terra no Eoceno.
Período Neogeno
O Neogeno iniciou há 23,03 milhões de anos e se estende até 2,6 milhões de anos atrás. Divide-se
nas épocas Mioceno e Plioceno, da mais antiga para a mais recente. A gravura ao lado mostra a terra
no Mioceno.
É o período da expansão dos mamiferos de grande porte, embora muitos tenham tenham sido extintos,
e do aparecimento dos hominídeos primitivos.
Na fase atual do Neogeno, o grupo animal dominante são os mamíferos.
Período Quaternário
Período inciado há 2,6 milhoes dee anos e que se estende até aos dias de hoje. Nele apareceu o Homo
sapiens e na época atual do Quaternário, o Holoceno, o grupo animal dominante são os mamíferos.
O ano geológico
Os 4,54 bilhões de anos de idade do nosso planeta são um intervalo de tempo tão grande que é impos-
sível a um ser humano captar seu real significado. Aliás, nem mesmo 1 milhão de anos podemos con-
ceber o que seja. Por isso, uma das maneiras de torná-lo algo mais real e assimilável é comprimi-lo no
intervalo de um ano, este, sim, um fragmento de história que conseguimos entender bem.
Assim, fazendo, obtém-se, por exemplo, as seguintes datas:
1º de janeiro – início da formação da Terra.
24 de fevereiro – formação das primeiras rochas.
24 de fevereiro a 17 de março – a Terra é muito bombardeada por meteoritos.
17 de março a 18 de abril - surgem os primeiros continentes. Em 28 de março já existem bactérias.
18 de abril a 20 de maio – formam-se estromatólitos por toda a Terra.
20 de maio a 13 de junho - há bacias sedimentares, evidências de fraturas intracontinentais, colisões
entre continentes e eventos orogênicos de âmbito global bem disseminados.
13 de junho a 24 de agosto - surgem os primeiros seres eucariontes.
24 de agosto a 12 de outubro - surge a reprodução animal sexuada.
12 de outubro a 17 de novembro – surge a biota Ediacarana, entre 10 e 17 de novembro.
17 a 22 de novembro - o clima é suave em todo o mundo. Surgem os anelídeos, artrópodes, braquiópo-
des, equinodermos, moluscos e esponjas, entre outros anmais. Domínio dos trilobitas e dos braquiópo-
des. Vegetais são representados apenas por algas marinhas, não havendo cobertura vegetal na Terra.
22 a 25 de novembro - clima mostra temperaturas médias e atmosfera muito úmida. No final do período,
porém, formaram-se grandes geleiras, provável causa do desaparecimento de cerca de 60% de todos
os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias. Aparecem os primeiros animais
gigantescos, artrópodes marinhos com 2 metros, e os primeiros peixes sem mandíbula e com pares de
nadadeiras.
25 a 28 de novembro - derretimento das calotas polares e elevação do nível dos mares. Surgem recifes
de corais e os primeiros peixes com mandíbula. Os artrópodes invadem o ambiente terrestre e, no final
do período, aparecem animais e plantas em áreas continentais. Surgem os amonites.
28 de novembro a 2 de dezembro - aparecem plantas de pequeno porte e os corais atingem o apogeu.
Surgem os primeiros anfíbios. Insetos têm grande desenvolvimento e peixes começam a deixar a água,
com transformação de nadadeiras em quatro patas.
2 a 7 de dezembro - formação de grandes jazidas de carvão. Nos últimos dias desse intervalo, os répteis
adquirem a capacidade de se reproduzir em terra.
7 a 11 de dezembro - os continentes unem-se e formam a Pangéia. Fauna terrestre é dominada por
insetos semelhantes a baratas e animais que não são nem répteis nem mamíferos (os Synapsida). Nas
águas doces, há anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópo-
des, trilobitas e artrópodesgigantescos são os animais dominantes. Únicas criaturas voadoras são
parentes gigantes das libélulas. Flora Glossopteris. Répteis como o Mesosaurus. No fim do intervalo,
extinção de 95% da vida na Terra, acabando com os trilobitas, mas permitindo desenvolvimento dos
répteis.
11 a 15 de dezembro - América do Sul é um vasto deserto arenoso. Os répteis dividem-se em muitos
grupos e ocupam diversos habitats. Surgem os primeiros dinossauros e os primeiros mamíferos ovípa-
ros. Florescem as coníferas.
15 a 19 de dezembro - Pangéia começa a se dividir. As maiores formas de vida são os répteis marinhos
(ictiossauros, plesiossauros e crocodilos), bem como os peixes. Em terra, os grandes répteis (arcossau-
ros) permanecem dominantes. No ar, desenvolvem-se os primeiros pássaros e os pterossauros são co-
muns. Surgem plantas com flores.
19 a 25 de dezembro - os continentes começam a adquirir a atual conformação e os dinossauros alcan-
çaram seu apogeu, sofrendo, porém, uma extinção em massa às 18 h do dia 25.
Surgem mamíferos placentáriosprimitivos e plantas com flores.
25 a 29 de dezembro – surgem os mamíferos modernos, extinguindo-se as espécies arcaicas.
29 a 31 de dezembro - expansão dos mamiferos de grande porte, embora muitos tenham tenham sido
extintos, e aparecimento dos hominideos primitivos, que usavam ferramentas. O Homo sapiens surge
no dia 31 de dezembro, às 23h 36min 51s.
A Terra no futuro
As gravuras abaixo mostram como os cientistas imaginam como será:
Fontes
CARNEIRO, C. dal R. et al. A determinação da idade das rochas. Campinas, Terrae Didática, 2005.
1(1):6-35. il.
LISBOA, V. Et al. Tempo geológico. In: _____ -
Paleontologia – Répteis e dinossauros do Triássico gaúcho. Canoas (RS), Ulbra, 2008. 112p. il. p. 51-
65.
REDEFINING Quaternary. Earth Mgazine (< http://www.earthmagazine.org/earth/article/22a-7d9-6-
4 >). Acessado em 19.10.2009.
INTERNATIONAL Union of Geological Sciences.< http://www.stratigraphy.org/ >. Acessado em
19.10.2009.
Universidade Federal de Brasília - < Verbete Escala de tempo Geológico >Acessado em 26.12.2008
WIKIPÉDIA em português.
WIKIPÉIDA em inglês.
A litosfera é uma das camadas que forma um planeta rochoso. Consiste na parte sólida externa deste, que normalmente
é formada pelo solo e rochas.
A litosfera do planeta Terra é formada pela crosta terrestre, que está dividida em diferentes placas tectónicas. Neste
caso, esta camada costuma variar de espessura, entre 50 km e 200 km. É na litosfera que ocorrem alguns dos
fenômenos geológicos mais usuais, como as erupções vulcânicas e os terremotos, que ocorrem devido ao choque das
placas tectónicas. A litosfera é formada por três principais tipos de rochas: rochas ígneas, rochas sedimentares e
rochas metamórficas. Abaixo da litosfera está a Astenosfera, uma camada formada por uma composição elástica e
submetida a temperaturas muito elevadas, devido a sua proximidade com o núcleo do planeta. Já a litosfera, por es-
tar afastada deste núcleo, a sua estrutura é mais sólida e com temperaturas baixas. Etimologicamente, a palavra li-
tosfera se originou a partir do grego lithos, que significa literalmente "pedra".
Troposfera
A troposfera é a camada mais densa da atmosfera, e por isso a mais próxima da super-
fície terrestre. Estima-se que o total da massa atmosférica seja de 5x1018 kg, e que 75%
desse montante esteja localizado na troposfera.
Por ser a camada mais baixa da atmosfera, a troposfera é responsável por abrigar a vida
no planeta, e também é onde ocorrem quase todos os fenômenos climáticos. O termo
troposfera é derivado do grego tropos (mudança) para refletir a natureza dinâmica das
mudanças climáticas e do comportamento dessa camada da atmosfera.
A região da troposfera que delimita seu fim e o início da estratosfera se chama tropo-
pausa. A tropopausa é facilmente identificável através dos diferentes padrões de pressão
e temperatura de cada uma das camadas.
Composição da troposfera
Em termos de volume, a troposfera é composta por 78.08% de nitrogênio, 20,95% de
oxigênio, 0.93% de argônio e 0.04% de dióxido de carbono. O ar também é composto
por uma porcentagem variável de vapor de água que entra na troposfera através do
fenômeno de evaporação.
Temperatura na troposfera
Assim como a pressão, a temperatura na troposfera também diminui conforme a altitude
aumenta. Isso corre porque o solo absorve a maior parte da energia solar e aquece os
níveis mais baixos da troposfera. Dessa forma, considerando que a evaporação é maior
nas áreas mais quentes, os vapores de água são mais presentes ao nível do mar e mais ra-
ros em maiores altitudes.
Clima; Precipitações como chuva, neve e granizo; Gases como nitrogênio, oxigênio,
argônio e dióxido de carbono; Nuvens; Aves.
Estratosfera
A estratosfera é a segunda maior camada da atmosfera e também a segunda mais próx-
ima da superfície terrestre. Estima-se que ela contenha cerca de 15% da massa total da
atmosfera da Terra.
Por ser uma região altamente estável (por não haver trocas de ar), pilotos de avião ten-
dem a manter-se no início da estratosfera para evitar turbulências. É nessa altitude que
aviões e balões atingem sua eficiência máxima. Algumas aeronaves, especialmente
aviões a jato, sobem até a estratosfera para evitar o atrito e as trocas de ar.
Assim como a troposfera, a estratosfera também possui uma região que delimita seu fim
e marca o início da mesosfera, chamada estratopausa.
Composição da estratosfera
A maioria dos elementos encontrados na superfície terrestre e na troposfera não alcan-
çam a estratosfera. Em vez disso, é comum que eles:
Com relação aos gases, a estratosfera é formada predominantemente por ozônio presente
na camada de ozônio. Acredita-se que 90% de todo o ozônio existente na atmosfera se
encontra nessa região. Além disso, a estratosfera contém elementos levados através de
erupções vulcânicas como óxidos de nitrogênio, ácido nítrico, halogêneos, etc.
Temperatura na estratosfera
A temperatura na estratosfera aumenta conforme a altitude aumente, variando entre -
51°C no ponto mais baixo (tropopausa) e -3ºC no ponto mais alto (estratopausa).
Mesosfera
A mesosfera é a última camada atmosférica em que os gases ainda estão misturados no ar
e não organizados pela sua massa. É considerada pela ciência a camada mais difícil de se
estudar, por isso existem poucas informações confirmadas sobre ela.
Balões climáticos e aeronaves não são capazes de chegar tão alto a ponto de atingir a
mesosfera. Ao mesmo tempo, satélites só são capazes de orbitar acima dela de forma que
não conseguem medir, de forma apropriada, as características da camada. A única forma
de estudar a mesosfera, atualmente, é através da utilização de foguetes sônicos que
recolhem poucas informações por missão.
É na mesosfera que ocorre a combustão de corpos celestes que entram na atmosfera ter-
restre, dando origem a fenômenos como as chuvas de meteoros.
Composição da mesosfera
A porcentagem de oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono na mesosfera é essencial-
mente a mesma das camadas situadas abaixo. Vapores de água são ainda mais raros do
que na estratosfera que, por sua vez, transfere uma parcela de ozônio para a mesosfera.
Temperatura na mesosfera
A temperatura na mesosfera diminui conforme a altitude aumenta, variando entre -3°C
no ponto mais baixo (estratopausa) e -143ºC no ponto mais alto, a mesopausa, a região
mais fria de toda a atmosfera terrestre.
Meteoros em combustão; Nuvens noctilucentes (um tipo especial de nuvens que bril-
ham à noite).
Termosfera
A termosfera está localizada acima da mesosfera e abaixo da exosfera. Sua espessura é
de aproximadamente 513 km, ou seja, muito maior do que todas as camadas inferiores
combinadas.
Composição da termosfera
Diferente das camadas situadas abaixo, nas quais os gases se misturam, na termosfera as
partículas raramente se colidem, resultando em uma divisão uniforme de elementos.
Além disso, grande parte das moléculas presentes na termosfera são quebradas pela luz
solar.
Nas partes superiores da termosfera são compostas por oxigênio atômico, nitrogênio
atômico e hélio.
Temperatura na termosfera
A temperatura na termosfera pode variar de 500ºC a 2000ºC. Isso ocorre pois grande
parte da luz solar é absurda nessa camada.
Exosfera
A exosfera é a maior e mais exterior camada da atmosfera terrestre. Ela se estende por
600 km até afinar e se misturar com o espaço interplanetário. Isso faz com que sua espes-
sura seja de 10000 km. A fronteira mais distante da exosfera chega à metade do caminho
para a lua.
O termo exosfera vem do grego exo (exterior), marcando o fato de que esta é a última
camada atmosférica antes do vácuo do espaço.
Composição da exosfera
As partículas na exosfera são extremamente afastadas e, por isso, não são classificadas
como gases pois a densidade é baixa demais. É possível que uma partícula viaje por cen-
tenas de quilômetros até colidir-se com outra. Elas também não são consideradas plasma
pois não são eletricamente carregadas.
Nas regiões mais baixas da exosfera, é possível encontrar hidrogênio, hélio, dióxido de
carbono e oxigênio atômico, mantendo-se minimamente presos à Terra pelo campo grav-
itacional.
Temperatura na exosfera
Devido ao fato de que a exosfera é quase vácuo (pela ausência de interação entre as
moléculas) a temperatura na camada é constante e fria.
Eon Criptozóico
Era Pré-Câmbrica
Eon Fanerozóico
Era Paleozóica
Era Mesozóica
Era Cenozóica
Quintessência
O que é obtido após cinco destilações; quinta-essência.[Física] Éter;
quinto elemento que, com os outros quatro (água, terra, ar e fogo), se-
gundo Aristóteles, dava origem aos corpos celestes.O que há de melhor,
de mais apurado, importante ou excelente; grau mais elevado ou melhor
de alguma coisa; essencial.
Quintessência (quinta essência) é uma alusão à Aristóteles, que consider-
ava que o universo era composto de quatro elementos principais - terra,
água, ar e fogo-, mais um quinto elemento, uma substância etérea que
permeava tudo e impedia os corpos celestes de caírem sobre a Terra. Em
1998, três astrofísicos da Universidade de Pensilvânia - Robert Caldwell,
Rahul Dave e Paul Steinhardt - reintroduziram o termo para designar um
campo dinâmico quântico que é gravitacionalmente repulsivo.
A dinamicidade é a propriedade mais atraente da quintessência. O maior
desafio de qualquer teoria de energia escura é explicar o fato deela ex-
istir na medida exata: numa quantidade não tão grande para impedir a
formação das galáxias no universo primordial, e nem tão pequena que
não pudesse ser detectada agora. A energia do vácuo (a constante cosmo-
lógica de Einstein), é totalmente inerte, mantém a mesma densidade o
tempo todo. Portanto, para explicar a quantidade de energia escura hoje,
os valores da constante cosmológica deveriam ter sido muito bem sin-
tonizados na criação do universo para ter o valor adequado com as ob-
servações de hoje. Em contraste, a quintessência interage com a matéria
e evolui com o tempo, de forma que se ajusta naturalmente aos valores
observados na época atual.
Fonte:"The quintessencial Universe", Scientific American vol12, número 2, 2002, pagina 41.
Era Cenozóica
A Era Cenozoica começou há 65 milhões de anos e dura até o presente.
Significa "vida nova" e também é conhecida como a Idade dos
Mamíferos, idade do gelo. É nessa era que surge o homem atual, o
Homo Sapiens e a tecnologia.
A Era Cenozoica é dividida em três períodos: Paleogênico (que dura de
65,5 milhões a 23 milhões de anos atrás), Neogênico (de 23 a 2,3 mi-
lhões de anos atrás) e Quaternário (começou há 2,6 milhões e dura até
os tempos atuais).
É nesse intervalo de tempo em que os continentes assumem a atual con-
figuração geográfica e que a fauna e flora diversificam assumindo a
complexidade atual. A Era Cenozoica reflete o desenvolvimento e a di-
versificação da vida na Terra a partir do Paleozoico (que significa vida
antiga) e através do Mesozoico (vida média).
Características
1. Aparecimento do Homo Sapiens; 2. É também conhecida como Era dos Mamíferos; 3. É mar-
cada por intensas mudanças climáticas; 4. Expansão dos oceanos; 5. Diversificação das formas
de vida na flora e fauna; 6. Aparecimento dos peixes com ossos; 7. Estabilização das placas tec-
tônicas,; 8. Clima tropical.
Principais Acontecimentos
A Era Cenozoica é marcada por amplo desenvolvimento em todos os continentes, principalmente
nas planícies de baixa altitude, como no Golfo e nas planícies costeiras atlânticas da América do
Norte. As rochas sedimentares predominam durante a Era Cenozóica e mais da metade do petró-
leo do mundo ocorre em rochas dessa idade. Várias das grandes cadeias de montanhas do mundo
foram construídas durante a Era Cenozoica.
Foi durante a Era Cenozoica que ocorreu o desmembramento do continente Laurásia, formado
pela Groelândia e Escandinávia, separadas há cerca de 55 milhões. Surge, assim, o Mar da No-
ruega-Groelândia, ligando o Atlântico Norte aos mares árticos.
O Oceano Atlântico é expandido, enquanto o Pacífico tem redução líquida em consequência da
expansão contínua do fundo dos oceanos. É também durante a Era Cenozóica que ocorre a Gla-
ciação na Antártida, há cerca de 35 milhões de anos atrás e no hemisfério norte entre 3 e 2,5 mi-
lhões de anos.
A Vida na Era Cenozoica
A drástica diversidade da vida na Era Cenozoica, com a modernização da flora e, principalmente
da fauna é atribuída à expansão explosiva e à capacidade de adaptação já iniciada no Período
Cretáceo. Por conta das mudanças climáticas, houve diferenciação entre a flora das regiões frias
e das regiões subtropicais e tropicais.
A evolução da vida terrestre foi contínua durante a Era Cenozoica, que começou dominada por
pássaros, crocodilos e apenas um mamíferos. Mais tarde contudo, os mamíferos começaram a
prosperar e se diversificar de maneira intensa, deixando as aves em desvantagens.
Foi no Período Neogênico que houve o aumento das savanas, flores e grama. A grama foi muito
significativa para a evolução dos mamíferos. Assim, apareceram mamíferos semelhantes a cava-
los, vacas e outros herbívoros. Entre as formas de vida marinha, surgem os moluscos e os corais
que formam o cinturão tropical.
Somente no fim, a cerca de 50 mil anos atrás da Era Cenozoica é que o Homo Sapiensmoderno
passa a povoar a Terra. A evolução do homem, porém, é intensificada há 6 mil anos, quando há
evidências da língua, escrita e aglomeração em grupos.
E na Era Cenozoica que ocorre um dos grandes períodos de extinção na Terra, a Idade do Gelo,
ocorrida há entre 8 e 10 milhões de anos atrás. O fenômeno é atribuído a mudanças climáticas
após o derretimento das geleiras.
Período do Quaternário
Homo Habilis: Hominídeo que viveu há cerca de 2,5 milhões
de anos. Como possuía um cérebro maior que o Australo-
pithecus, era mais habilidoso (principalmente com as mãos) e
inteligente. Foi o primeiro a produzir ferramentas para a caça,
pois a carne era seu principal alimento.
Homo Erectus: Sucessor do Homo Habilis, que viveu entre
1,8 milhões de anos e 300,000 anos atrás, aproximadamente.
Seu cérebro e seu tamanho ficaram maiores e suas conquistas
também: “descobriu” o fogo e foi responsável pelo processo
migratório para fora da África.
Homo Sapiens: Única espécie do gênero Homo que não foi ex-
tinta, surgiu há 200 mil anos. Alguns historiadores acreditam
que o Homo Neanderthalensis pertença a ela e que teria coex-
istido com o Homo Sapiens moderno durante algum tempo, pe-
las semelhanças de comportamento que ambas apresentam.
Tem um cérebro altamente desenvolvido, é capaz de solucionar
problemas usando a razão e se comunica com outros da mesma
espécie facilmente (desenvolveu a habilidade da linguagem).
Os cro-magnons foram uma população primitiva de Homo sapiens, seres
humanos que viveram no Período Paleolítico Superior (entre 40 mil e
10 mil anos atrás, aproximadamente), na Europa.
Fazer armas com pedras, uma das características dos hominídeos deste período. | Imagem: Reprodução
Foi nesse período que o fogo foi descoberto. Ele era obtido friccionando-se duas pedras ou então com gravetos de
madeira.
O termo Mesolítico, segundo Zvelebil, está relacionado às culturas pós-
glaciais de caçadores-coletores, na Europa, mas o sentido deste termo
ainda está em debate quanto à sua funcionalidade. Em 1872, Hodder M.
Westropp foi quem cunhou pela primeira vez o termo Mesolítico. Em se-
guida foi utilizado por Brown, em 1893, mas não foi completamente
aceito até às décadas de 1920 e 1930. De acordo com Zvebil, o conceito
mesolítico originalmente tinha a função de datar o hiato entre o Paleolítico
e o Neolítico (entre 10.000 a.C. e 5.000 a.C.).
Gordon Childe escreveu The Dawn of European Civilization, em 1947,
que reconhecia a existência do período mesolítico, e sentiu-se obrigado a
enfatizar a necessidade da cronologia em oposição à discussão sobre os
fatos ocorridos nos períodos. Zvelebil despreza a ideia do período Mesol-
ítico como degeneração cultural e concorda com a perspectiva de que o
período Mesolítico era um prelúdio essencial para avanços fundamentais
no desenvolvimento da cultura. Assim, Zvelebil interpreta esta datação
como o prelúdio da expansão de alguns povos do Oriente Médio para o
continente europeu, embora a visão sobre o significado das adaptações
pós-glacial de caçadores-coletores difira com os contribuintes individuais.
Para os antropólogos da década de 1920 e 1930, concorda-se em consid-
erar a existência do período Mesolítico, pois não acreditava-se mais na
noção de estágios absolutos no desenvolvimento da humanidade, e, com
isso, viu-se a necessidade de datar a Pré-História em um sistema de três
idades. Conforme Zvelebil, alguns pesquisadores que entendiam o
período Mesolítico se prenderam a descrevê-lo no que tange aos ca-
çadores-coletores recentes decorrentes da expansão do povoa-
mento do continente europeu.
Entretanto, poucos vestígios obtidos pelos estudos arqueológicos com-
provam esta fenda temporal e contribuem para que se entenda se existiu o
Período Mesolítico. Para John Grahame Douglas Clark, o Mesolítico era
uma nova era deveria que possuía como vestígios os micrólitos, o que,
pelo entendimento de Clark, sugeriria que este tempo seria insignificante
historicamente.
Recentemente pesquisas das últimas décadas descritas por Zvelebil
reconhecem as culturas pós-glaciais de caçadores-coletores como im-
portantes. Dentre os argumentos para se entender o Mesolítico significa-
tivo estão: 1- A descoberta de sítios arqueológicos do período Mesolítico
ricos em material orgânico que complementou as indústrias líticas, como
o caso do sítio Star Carr encontrado em 1948; 2- A verificação da var-
iedade e alcance dos caçadores-coletores; 3- A substituição da noção de
progresso cultural por um conceito flexível que se adapta a medida uma
competência cultural.
Introdução (o que é)
Noosfera
A palavra "Noosfera" foi cunhada em analogia com a "geosfera", o mundo ou camada
de matéria morta, e a "biosfera", o mundo ou camada de matéria viva. Além e so-
breposta a essas esferas existe outra esfera dimensional, a "noosfera", do grego "noos,
nous" = "mente" e "sphaira" = "globo", um envelope figurativo de pensamento con-
ceitual, ou impulsos reflexivos produzidos pelo intelecto humano. Não é cientificamente
mensurável, é claro, mas sua presença é fortemente sentida e sua influência é onipres-
ente. O conceito foi formulado pela primeira vez por Vladimir Verdansky e elaborado
por Pierre Teilhard de Chardin (Nikola tesla.org).
Laércio Fonseca, a Consciência não precisa de um corpo biológico para existir. A idéia
evolucionária da biologia, da evolução da conciência. Acreditam que a inteligência ou a
consciência só evolui dentro de organismos biológicos avançados (exemplo, procurar
vida inteligente em Marte). Fonseca afirma, pode ter vida inteligente em Marte inde-
pendente de qualquer forma biológca. E psicólogos que só acreditam na inteligência
dentro do cérebro biológico. A parte física do planeta Terra é apenas uma dimensçao
da realidade. A matéria está em diferentes níveis quânticos. O universo é multidimen-
sional. Como vocês querem obter conhecimentos superiores se vocês nâo dedicam
suas vidas para obter conhecimentos superiores, para uma busca de uma informação
superior com mais intensidade. Tudo é investimento. Iluminação é um salto quântico
da
consciência. O cidadão é uma programação, é um andróide.
A consciência se utiliza dos corpos físicos para progredir. A evolução acontece no plano
espiritual pelos gênios da genética que trabalham no plano espiritual.