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Andragogia
Descrição
3. Papel das experiências: para o adulto suas experiências são a base de seu
aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças
individuais serão mais eficazes.
4. Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião
exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia-a-
dia.
Prender a atenção de qualquer pessoa hoje em dia não é tão fácil quanto há dez
anos atrás, pois você terá que dividir a atenção com um smartphone. Essa
situação é bem frequente nas salas de aula, sejam com adolescentes, jovens ou
adultos e, até mesmo, com crianças. Para conquistar a atenção dos alunos, há
técnicas e metodologias. Com as crianças e adolescentes, usa-se a Pedagogia.
Já com os adultos, a Andragogia.
Fundamentos da Andragogia
Agora que você já sabe mais sobre a Andragogia, características básicas e como
ela funciona, ainda há os fundamentos andragógicos. Através deles que o
professor consegue direcionar sua metodologia de ensino para a linha
andragógica e verificar se suas aulas estão adequadas para o ensino de adultos.
Adultos não aprendem como crianças. A educação para adultos é tão diferente
de ensinar outras faixas etárias, que foi preciso existir a Andragogia. Isso porque
adultos não são motivados a apenas ouvir em uma sala de aula. E, na
Pedagogia, é exatamente isso que acontece. Por crianças e jovens ainda
estarem construindo suas percepções de mundo e conhecimentos, o processo
que o professor adota é o de ensino-aprendizagem. Sendo assim, a Pedagogia
baseia-se em:
Sabendo desses pontos, fica mais fácil entender o porque a Andragogia é mais
apropriada para adultos:
Treinamento corporativo
É por isso que a Andragogia é tão benéfica para o mundo empresarial, assim
como os treinamentos também trazem grandes benefícios para as empresas.
Nada melhor que unir os dois e desenvolver capacitações cada vez melhores.
Basta adequar o desenvolvimento dos treinamentos ao perfil e a realidade de
cada empresa. Ainda há a possibilidade de adequar qual o formato desses
treinamentos: o tradicional presencial ou o online. Dentro dessas modalidades,
existem outros tipos de treinamento em evidência nas empresas.
Os 6 princípios da andragogia
1. Necessidade – Aplicabilidade
2. Autonomia – Autodiretividade
3. Experiências Prévias
4. Interatividade
6. Reflexão – Feedback
O aluno adulto aprende com seus próprios erros e acertos e tem imediata
consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica.
Precisamos ter a capacidade de compreender que na educação dos adultos o
currículo deve ser estabelecido em função da necessidade dos estudantes, pois
são indivíduos independentes autodirecionados.
Introdução a Andragogia
andros = homem;
agein = conduzir;
logos= ciência
Assim, o significado mais adequado para esse termo é: a filosofia e a ciência que
se ocupa em estudar a educação de adultos, ou seja, a arte e as técnicas do
ensino de adultos.
A educação tem sido vista como um meio pelo qual as nações conseguem se
desenvolver em grandes proporções. Uma Nação educada e letrada difere-se
das demais.
Como exemplos há os grandes países europeus que investem em Educação e
Cultura, e do contrário, temos os países africanos que perecem cada vez mais
em falta de saúde e educação.
Tudo isso nos leva a crer que, a motivação para a Educação dos Adultos está
cada vez mais ligada ao método como essa prática social é desenvolvida.
A educação dos adultos, aqui tratada como uma modalidade de Ensino requer
métodos e técnicas próprias para a sua realização.
Evolução histórica
"Duro é este discurso, quem o pode ouvir?... Então perguntou Jesus aos doze:
Porventura quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão
Pedro: Senhor, para onde iremos? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós
temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus." João 6:60
3. A experiência é a mais rica fonte para o adulto aprender; por isto, o centro
da metodologia da educação do adulto é a análise das experiências.
Carl Jung, com sua visão holística, forneceu um grande suporte para a
Andragogia, ao introduzir a noção da consciência humana possuir quatro
funções, ou quatro maneiras de extrair informações das experiências para a
internalização da compreensão: sensação, pensamento, emoção e intuição.
Malcolm Knowles conta no seu livro, The Adult Learner a Neglected Species,
que começou na tentativa de formular a Teoria de Aprendizagem de Adultos em
1950. Mais tarde, em 1960, pela primeira vez, teve contato com a palavra
Andragogia através de um educador yuguslavo, que participava de um
Workshop de Verão na Universidade de Boston. Foi então quando ele entendeu
o significado da palavra e a adotou como a mais adequada para expressar a
"arte e ciência de ajudar adultos a aprenderem".
Princípios Andragógicos
Adulto é aquele indivíduo que ocupa o status definido pela sociedade, por ser
maduro o suficiente para a continuidade da espécie e auto-administração
cognitiva, sendo capaz de responder pelos seus atos diante dela.
Uma vez estabelecido o que entendemos por ser adulto, podemos, a seguir,
refletir nos princípios que devem nortear o relacionamento com a pessoa
madura. Elaboramos quatorze princípios, em apologia aos 14 pontos de Deming,
para expressar a essência da Andragogia, ao mesmo tempo em que fornecemos
um referencial objetivo para o relacionamento de cunho educacional na
organização.
Princípio 1
Princípio 3
Princípio 4
Princípio 5
Princípio 6
O adulto é o agente de sua aprendizagem e por isso é ele quem deve decidir
sobre o que aprender;
Princípio 7
Princípio 8
Princípio 9
A experiência é o melhor elemento motivador do adulto. Portanto, o ambiente
de aprendizagem com pessoas adultas é permeado de liberdade e incentivo
para cada indivíduo falar de sua história, idéias, opinião, compreensão e
conclusões;
Princípio 10
Princípio 11
Princípio 12
Quem tem capacidade de ensinar o adulto é apenas Deus que conhece o íntimo
da pessoa e suas reais necessidades. Portanto se você não é Deus, não se
atreva a desempenhar esse papel!
Princípio 13
Princípio 14
Esse livro foi importante para o passo seguinte da carreira de John Dewey: o
cargo de professor de Filosofia Mental e Moral na Universidade de Minnesota,
que assumiu em 1888. Porém, no ano seguinte, após a morte súbita do seu
mentor, George Morris, regressou à Universidade de Michigan para se tornar
chefe do Departamento de Filosofia. Em 1894, no entanto, saiu de Michigan
para a recém-criada Universidade de Chicago onde logo passaria a liderar o
departamento de Filosofia e o departamento de Pedagogia, criado por sua
sugestão.
Para Dewey, o currículo deve ser concebido tendo em conta a vida real dos
alunos, já que "a vida é um processo que se renova a si mesmo por intermédio
da acção sobre o meio ambiente" Dewey (1959, p.1), e, neste caso, a
educação tem como intuito, integrar na sociedade os alunos, mas não uma
integração passiva, mas sim transformadora, inconformista e crítica, isto é, uma
Educação em que o aluno é o mentor principal no processo de ensino e
aprendizagem, onde este se integre neste processo de modo a transformar a
sua vida com a experiência dos outros. Uma Educação onde o aluno critica o
que aprende, para poder produzir mais e melhor.
Para que a Educação da teoria da Escola Nova tenha lugar, é preciso romper
com a postura de transmissão de informações, na qual o aluno é um simples
indivíduo passivo, preocupando-se somente em recuperar tais informações
quando lhes são solicitadas.
Segundo leitores de Dewey, é o caso de Cunha, afirma que "... voltado para o
desenvolvimento e crescimento dos educandos, o único guia do processo
educacional é o espírito que evolui e assim, é ele quem determina tanto a
qualidade como a quantidade das matérias que o educador deve apresentar-
lhe. Essa corrente de trabalho coloca a vida e a experiência da criança em
oposição ao jugo do programa, delimita, de um lado, o desenvolvimento e de
outro, o acúmulo de conhecimentos" Cunha (1996, p.7).
Embora, a teoria da Escola Nova seja conhecida pela maioria dos profissionais
em educação, muitos deles, ainda preferem trabalhar com os métodos
tradicionais por serem menos trabalhosos e por exigir menos tempo de
dedicação no planejamento.
Nogueira e Leal esclarecem que a teoria de Jean Piaget foi baseada em duas
áreas do conhecimento: por um lado o científico (epistemologia) e por outro a
gênese (neste caso a genética). “[...] sua teoria possui como foco principal o
sujeito epistêmico, o indivíduo no seu processo de construção de
conhecimento” (NOGUEIRA; LEAL, 2012, p. 59).
Conforme esclarece Vieira e Lino (2007), Jean Piaget, por meio de seus
estudos na área da biologia concluiu que o desenvolvimento biológico é um
processo de adaptação ao meio em que vive o indivíduo, que depende da sua
maturação tanto quanto das condições desse meio. O cientista leva esta
concepção para estudos sobre o desenvolvimento humano, especialmente o
cognitivo.
Assim, “[...] no plano da cognição social, a interação entre iguais constitui uma
atividade estruturante do pensamento moral, na qual operam um conjunto de
mecanismos. Um desses mecanismos é o conflito sociocognitivo” (VIEIRA;
LINO, 2007, p. 205). Esclarecem as autoras que, para Piaget, esse conflito cria
condições de desequilíbrio eficaz, em que a criança terá que responder a
desafios que questionam o seu ponto de vista.
Vieira e Lino, na mesma obra, esclarecem que, para Piaget, este é o estágio da
inteligência intuitiva, em que surge a linguagem, o desenvolvimento da função
simbólica, dos sentimentos espontâneos e da postura submissa ao adulto.
Salientam as autoras (2007, p. 208) que “as estruturas mentais no estádio pré-
operatório são amplamente intuitivas, livres e altamente imaginativas”. A
capacidade de representação consiste em uma interiorização crescente das
ações. Conforme Piaget (1970) apud Vieira e Lino (2007, p. 208), “[...] os
símbolos usados são individuais e específicos de cada criança. É um jogo de
imitação e imaginação cuja função consiste em satisfazer o eu por uma
transformação do real em função dos desejos próprios”.
Vieira e Lino (2007) esclarecem que neste estágio desaparece quase por
completo a linguagem egocêntrica e há início de uma linguagem socializada e
mais elaborada. O raciocínio da criança está conectado a situações concretas
e já se encontra a reversibilidade.
Para alguns, falar de construtivismo é modismo atual, visto que todo conhecimento é
sempre passível de construção.
A distância entre aquilo que ele faz com a ajuda dos adultos e fará sozinho
depois é chamada de zona proximal de desenvolvimento, é neste espaço que a
aprendizagem se efetua, há a construção socialmente.
E por fim a escola crítica, ela lança uma primeira questão antes da tradicional
“como se aprende?”, “para que se aprende” e “para quem se aprende”. A
pessoa tem que ser auto-suficiente para saber o que está aprendendo, para
quê e por quê. Ninguém aprende sozinho, todos aprendem em conjunto, em
hierarquia “aluno-professor”, onde o educador passa o conhecimento de acordo
com a realidade do educando, de acordo com a sua linguagem.
Metodologia Andragógica
Esta metodologia tem muito do método descrito por Paulo Freire. Paulo Freire
criou um método de alfabetização de adultos, que levava em consideração o
contexto do aluno e a leitura de mundo que ele já conseguia fazer, até aquele
primeiro momento de contato com a língua escrita, o alfabeto e as palavras
Dessa forma, entende-se que o aluno já conhece o mundo e o compreende por
sua experiência de vida, a partir deste conhecimento, e com base nele, será
dada a leitura da palavra escrita.