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FACULDADES INTEGRADAS DE CACOAL – UNESC

CURSO DE DIREITO: (6ºD)

Brennda Schultz Flor; Geovana Silva de Sousa; Lorena Souza; Luiz Matheus Maldonado
da Fonseca

CONDOMÍNIO

ORIENTADOR(A): LARISSA HELLEN DA SILVA

CACOAL
2019
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Brennda Schultz Flor; Geovana Silva de Sousa; Lorena Souza; Luiz Matheus Maldonado
da Fonseca

CONDOMÍNIO
Trabalho apresentado para a disciplina de Direito Civil do
curso de Direito, das Faculdades Integradas de Cacoal,
sob a responsabilidade da Prof. MSc. Larissa Hellen da
Silva.

CACOAL
2019
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CONDOMÍNIO

MODALIDADES DE CONDOMÍNIO

 Condomínio geral voluntário

O condomínio voluntário é copropriedade que resulta do acordo de vontade


das partes, nascendo de um negócio jurídico pelo qual duas ou mais pessoas são
donas de um mesmo bem. Os próprios comunheiros estabelecem o montante que
caberá a cada coproprietário; havendo silêncio presumir-se-á legalmente igualdade
dos quinhões, este tipo de condomínio não poder ser acordado por mais de 5 anos,
tendo então caráter provisório e instável. Caso uma das partes queria dividir ela
pode faze-lo mesmo sendo minoria e a maioria queria continuar com o condomínio

 Condomínio legal necessário

Condomínio necessário ou forçado é o que a lei estabelece em relação


acertos bens cuja divisão deve ser permanentemente mantida. Por ser forçado, esse
condomínio não é necessariamente obrigatório. Com essa qualificação, significa-se
que não admite partilha. Além disso, releva notar que as partes ideais dos diversos
condôminos não podem ser transferidas isoladamente. Por fim, importante assinalar
que os direitos dos proprietários da coisa comum têm extensão maior do que os dos
condôminos voluntários, no que toca ao bem sob condomínio.

O condomínio forçado, segundo Orlando Gomes "verifica-se em relação às


paredes, cercas valas, muros divisórios e às pastagens. Também ocorre em certas
situações criadas pela comistão, confusão e adjunção."

 Condomínio edilício

Um condomínio edilício é um espaço que une ambientes privados e


ambientes de uso conjunto. Ou seja, cada proprietário é dono da sua parte
individual, mas também é dono de uma fração das áreas em comum. Exemplo:
Portaria, piscina, jardins e salões de festa são considerados áreas em comum, assim
como a rede elétrica, de esgoto, de refrigeração e telhado.

O condomínio edilício também é conhecido por outros nomes como:


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 Condomínio em plano horizontal;


 Propriedade horizontal;
 Condomínio sui generes;
 Condomínio por andares ou em edifício de andares.

Qual a diferença entre condomínio edilício e condomínio geral?

As principais diferenças entre condomínios gerais e edilícios são:

Condomínio geral Condomínio edilício


Todos os proprietários são donos de Cada proprietário é dono de uma parte
tudo, sem exclusividade alguma privativa e mais uma fração das áreas
comuns;
Todos os condôminos têm o direito de Todos os condôminos podem usufruir
utilizar ou modificar qualquer parte do das partes coletivas, mas não podem
local; vendê-las, monopolizá-las ou modificá-
las;
Pode ser extinto ou vendido, caso os Não pode ser vendido ou extinto – a não
donos estejam de acordo. ser que aconteça algum tipo de tragédia
natural, como por exemplo: incêndio ou
desmoronamento devido a um
terremoto.

Portanto, condomínio geral aplica-se a qualquer coisa (móvel ou imóvel) que


possua mais de um dono e condomínio edilício apenas aos edifícios (residenciais ou
comerciais) nos quais se identifique partes que são propriedade exclusiva e partes
que são propriedade comum.

 Condomínio em lotes

Trata-se de condomínio edilício, mas, diferentemente do condomínio de


casas, tem como unidades autônomas apenas lotes: portanto, é um condomínio
edilício sem construção.
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O condomínio de lotes é uma modalidade cuja disciplina combina


requisitos da Lei do Parcelamento do Solo e da Lei de Condomínios e
Incorporações. Exige-se, para além dos elementos do art. 18 da lei 6.766/79,
também o memorial de incorporação e a minuta da futura convenção condominial,
requisitos do art. 32 da lei 4.591/64.

O condomínio de lotes sempre foi edilício, de acordo com o art. 1.358-A. A


única diferença em relação a um prédio de apartamentos é que todas as unidades
imobiliárias são lotes. Como poderiam ser apartamentos, ou lojas, ou casas, ou
misto, e nada disso alteraria a natureza jurídica desse direito real.

Para fins de incorporação imobiliária, a implantação de toda a


infraestrutura ficará a cargo do empreendedor (art. 1.331, §3), isto é, sempre que
o empreendimento visar à implantação de um condomínio edilício de lotes, o
incorporador não se comprometerá a construir no lote (pois se o fizesse
estaríamos diante do condomínio de casas, e não de lotes).

Não confundamos o condomínio de lotes com o loteamento. O lote


previsto no art. 1.358-A, sendo unidade imobiliária condominial, tem que possuir,
como visto acima, uma fração ideal. Se não tiver, estamos diante do lote clássico,
decorrente de um parcelamento, e não de um condomínio de lotes.

No loteamento, regulado pela lei 6.766/79, o conjunto de casas


construídas sobre lotes independentes, que não possuem fração ideal nem
compartilham partes de propriedade comum, vem sendo, há muitos anos,
indevidamente apelidado de “condomínio fechado”.

Ora, isso não é condomínio, mas apenas um conjunto (juridicamente


separado) de propriedades cujos donos unem interesses, compartilham certas
facilidades e dividem as despesas de interesse comum, por meio de uma
associação.

 Condomínio em multipropriedade

Uma das evoluções do direito brasileiro é o condomínio de multipropiedade,


que se dá pela caracterização de uma relação jurídica de várias pessoas sendo
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proprietários de um único bem, os quais, pelo contrato determinam a utilização


exclusiva de cada um por certo tempo, no decorrer do ano. Para esclarecer melhor
citamos um exemplo: vamos supor que 05 amigos se unem a compram uma casa
em um condomínio fechado, estes amigos estabelecem entre eles uma relação
jurídica de multipropriedade, determinando também qual será o período em que
cada um poderá ter sua utilização exclusiva.

Para o autor MelhimNamemChalhub o conceito é “caracteriza-se a


multipropriedade pela atribuição da titularidade de certo bem a uma pluralidade de
sujeitos para que dele tirem proveito alternadamente, em períodos determinados,
como define Gustavo Tepedino: a relação jurídica de aproveitamento econômico de
uma coisa móvel ou imóvel, repartida em unidades fixas de tempo, de modo que
diversos titulares possam, cada qual a seu turno, utilizar-se da coisa com
exclusividade e de maneira perpétua”.Assim, pelo contrato é determinado a
administração do bem, pagamento das despesas da unidade, possibilidade de
alienação da fração, entre outros assuntos relevantes.

O enunciado nº 89 do Conselho da Justiça Federal, o qual descreve: “O


disposto nos arts. 1.331 a 1.358 do novo Código Civil aplica-se, no que couber, aos
condomínios assemelhados, tais como loteamentos
fechados, multipropriedade imobiliária e clubes de campo”.Para o tribunal paulista,
no caso de multipropriedade, nada impede a penhora da totalidade do imóvel que
consta no registro imobiliário em nome da devedora, a qual seria sua efetiva
proprietária.
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Referências

Condomínio Edilício: entendendo o conceito < https://blog.townsq.com.br/o-que-


e-condominio-edilicio/l> Acesso em: 29 out. 2019;

TARTUCE, Flávio. Direito das Coisas. Vol. 04.11ª Ed. Rio de Janeiro: Forense,
2019.

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