Sei sulla pagina 1di 3

UFRN/CCHLA/DEPARTAMENTO DE LETRAS

DISCIPLINA: LET2006 FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA


ALUNO(A):___________________________________________________________

EXERCÍCIO 9

1) De acordo com a apostila, vogais, consoantes e semivogais ocupam posições em uma sílaba.
Quais são essas posições ocupadas por esses segmentos?
As vogais ocupam o núcleo ou pico silábico, e as consoantes e semivogais, as posições
periféricas da sílaba: posição prevocálica (ataque ou onset silábico) e posição posvocálica
(coda silábica).

2) Para algumas teorias fonológicas, de que construções hierárquicas são constituídas as


sílabas?
Elas veem as sílabas constituídas de Ataque e Rima (a Rima é composta pelo Núcleo e pela
Coda).

3) Qual a diferença entre:


a) onset simples e onset complexo?
onset simples: quando tem apenas uma consoante em posição prevocálica.
onset complexo: quando há duas consoantes em posição prevocálica. (a segunda
consoante é ‘l’ ou ‘r’). Esse encontro consonantal é chamado de encontro consonantal
tautossilábico.

b) coda simples e coda complexa?


coda simples: quando tem apenas uma consoante em posição posvocálica.
coda complexa: quando há duas consoantes em posição posvocálica. (a segunda
consoante são os arquifonemas /S/, /R/ e /N/.

4) Qual a diferença entre sílabas simples e complexas, e entre sílabas abertas ou livres e
fechadas?
As sílabas simples e as complexas são classificadas tendo em vista a quantidade de
consoantes que ocupam as posições periféricas. Dessa forma, serão simples as sílabas que
têm apenas uma consoante nas posições periféricas (por exemplo, na palavra arpão, a sílaba
ar é simples, pois tem uma consoante em coda, ou seja, em posição posvocálica; e, na
palavra pato, a sílaba pa é simples, pois tem uma consoante em onset, ou seja, em posição
prevocálica)
As sílabas serão complexas quando possuem duas consoantes em onset e em coda (por
exemplo, na palavra prato, a sílaba pra tem duas consoantes em onset; e, na palavra
transtorno, a sílaba trans tem duas consoantes em coda).
Já as sílabas livres e travadas são classificadas tendo em vista qual o último segmento de
que ela é constituída. Assim, a sílaba será livre ou aberta quando terminar por uma vogal
(por exemplo, na palavra lado, a primeira sílaba la é livre ou aberta); e será fechada ou
travada se terminar por uma consoante (por exemplo, na palavra carta, a sílaba car é
fechada ou travada).

5) De acordo com as autoras, há duas correntes que interpretam de forma diferente a


nasalidade da vogal. Explicite-as.

Segundo as autoras, há duas interpretações para a vogal nasal. Há uma corrente (HEAD
(1964), PONTES (1972), BACK (1973)) que argumenta que o sistema fonológico do PB
comporta sete vogais orais e cinco nasais. Ou seja, haveria palavras que se distinguem
apenas pela nasalidade da vogal. Dessa maneira, /ã/ e /a/ seriam fonemas na língua, uma
vez que formam pares mínimos nas palavras cata e canta, ou lá e lã, visto que o que as
distingue são as vogais /a/ (oral) e /ã/ (nasal). Para tal corrente, não existe o arquifonema
nasal /N/.
Nesse caso, a transcrição fonológica de canta seria /'kãnta/, tendo a sílaba inicial apenas
núcleo (a vogal nasal) e onset (há apenas a consoante /k/ em posição prevocálica).

Existe, porém, outra corrente, a de Mattoso Câmara, a qual considera que o sistema
fonológico do PB possui apenas sete vogais orais e que a vogal nasal seria bifonêmica, ou
seja, constituída por um segmento vocálico oral seguido de um segmento consonantal nasal
[m, n, ] cujos traços seriam neutralizados pelo arquifonema /N/, visto que esses
segmentos consonantais nasais são fonemas distintos no PB (somo, sono e sonho,
respectivamente). Nas palavras campo, canta e canga, essas consoantes nasais assimilam o
traço da consoante seguinte e serão realizadas conforme essa consoante. Assim, em campo,
a nasal será realizada como bilabial [m] porque a consoante seguinte é a bilabial [p]:
['KampU]; em canta, a nasal será realizada como alveolar/dental [n] porque a consoante
seguinte é uma alveolar/dental [t]: ['Kant ]; e, em canga, a nasal será realizada como velar
[ ] porque a consoante seguinte é uma consoante velar [g]: ['Ka g ]. Para essa corrente,
nessas transcrições, há uma sílaba inicial constituída por onset (consoante prevocálica),
núcleo (vogal oral) e coda (consoante prevocálica).
A representação fonológica dessas três palavras seria /'kaNpo/, /'kaNta/ e /'kaNga/,
respectivamente.
6) Quais são os tipos silábicos do português?
VV’ - ai
VV’C - austero
CVV’ - cai
CVV’C - cais
CV’V - quando
CV’VC - equestre
CV’VV’C - quais

Potrebbero piacerti anche