UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DIAMANTINA – MG Disciplina Termodinâmica II Lista II
1) A pressão sobre um bloco de cobre que apresenta massa de 1 kg é elevada em um
processo isotérmico e reversível de 0, 1 Mpa a 100 Mpa. Sabendo que a temperatura do bloco é 150C, determine o trabalho efetuado sobre o cobre durante este processo, a variação de entropia por kg de cobre, o calor transferido, a variação de energia interna por kg e Cp-Cv para essa mudança de estado. Informações importante: 𝐾2 𝑣.𝑇 Cp-Cv = 𝛽
Expansividade volumétrica: 5,0. 10-5 K
Compressibilidade isotérmica: 8,6. 10-12 m2/N Volume específico: 0,000114 m3/ kg 2) Considerando um recipiente contendo cloro a 250C e 1 atm. Calcule o segundo coeficiente do virial para o cloro com Tc= 417,0 K, Pc= 77,01bar e =0,073. 3) Até que pressão deve-se encher um vaso com 0,15 m3 a 250C, com o objetivo de armazenar 40 kg de etileno no seu interior? Utilize: a) A equação de estado do Virial truncada no segundo termo (B=140 cm3/mol). b) A equação de estado de Soave-Redlich Kwong. 4) Um tanque é dividido em dois compartimentos iguais por meio de um diafragma. Um compartimento contém metano à pressão de 500 bar e à temperatura de 200C, enquanto o outro compartimento é evacuado. Repentinamente o diafragma rompe-se. Calcule a pressão final do gás no tanque depois de um tempo suficiente para que o equilíbrio seja atingido, a mesma temperatura. Assuma que o metano: a) É um gás ideal; b) É um gás de van der Waals; c) Obedece a equação de estado de Peng-Robinson; 5) Um gás é comprimido a 0oC de 1 bar para 100 bar. Calcule o trabalho necessário para esta compressão, a variação de energia interna, entalpia, energia de Helmholtz, energia de Gibbs e o calor que deve ser removido para manter o gás a uma temperatura constante se: a) O gás é um gás ideal b) O gás obedece à equação de estado do Virial (expansão em V truncada após o terceiro termo) com B= - 10,3 x10-6 m3/mol e C = 1517 x10-12 m6/mol2. c) O gás é descrito pela equação de van der Waals com a=0,1386 Pa.m6/mol2 e b=3,864x10 m3/mol. d) O gás obedece a equação de Peng-robinson, com Tc=127K, Pc=34.38 bar e =0. 6) Partindo da identidade d(G/RT) = 1/RTdG -G/ RT2dT e utilizando: G = H-TS e dG = Vdp – SdT. Obtenha a energia de Gibbs como função geração. 7) Calcule o volume especifico do propano a pressão de 7 Mpa e a temperatura de 1500C utilizando a equação para o gás real. Compare o resultado obtido com o valor fornecido pela equação de estado do gás ideal. Para o propano Tc = 370,0 K Pc = 4,25 Mpa Utilize R= 0,18855 kJ/kg.K Para um gás real: PV=ZRT Onde Z = Z(0) + Z(1) 8) Calcule o volume ocupado por 10 kg de butano a 50 bar e 600C usando as tabelas de compressibilidade generalizada. Lembre-se que para um gás real: Para um gás real: PV=ZRT, onde Z = Z(0) + Z(1) 9) Desenvolva a expressão da função de entalpia para um gás que obedeça a equação de estado de Van der Walls. Escreva em termos de coordenadas reduzidas. 10) Um mol de gás propano expande-se de 0,001m3 até 0,040 m3 quando em contato com um banho de aquecimento de 1000C. A expansão não é reversível. O calor cedido pelo banho é de 600 J. Utilize a equação de estado de Van der Walls para calcular o trabalho de expansão. 11) A primeira etapa de produção industrial de isobuteno, a partir da isomerização do n- butano, consiste em comprimir o fluxo de alimentação do n-butano. Este entra no compressor a 9,47 bar e 800C e sai em condições ótimas a 18,9 bar e 1200C de forma a alimentar o reator de isomerização. O trabalho fornecido ao compressor é de 2100 J/mol. Calcule o calor que precisa ser fornecido á unidade por mol de n-butano que entra no reator. OBS: utilize a equação de Redlich -Kwong, para calcular o volume dos estados do processo e para auxiliar do cálculo da entalpia. 12) Calcular a entalpia residual HR (T,P ) , entropia residual SR ( T, P ) e a energia interna residual UR(V,T). b) Qual seria o valor das propriedades residuais acima calculada para um gás ideal 13) Marque V para as alternativas verdadeira e F para as alternativas falsas. ( ) Propriedades residuais podem ser definidas como sendo a soma entre o valor de uma propriedade termodinâmica no estado real e seu valor no estado de gás ideal, ambos na mesma pressão e temperatura do sistema. ( ) O segundo coeficiente do virial , pode ser definido como sendo as interações intermoleculares medidas par a par. Para gás ideal B=0, para um gás com predomínio de forças repulsivas B > 0 e para B < 0, obedecendo a condição de que B/V > -1 predomínio de forças atrativas, pois o Z não pode ser negativo nem 0. ( ) O fator acêntrico mede a esfericidade ou não esfericidade da molécula sendo zero para fluidos newtonianos e para gases perfeitos. ( ) Um gás se torna ideal quando o limite de pressão tende a 1 , no sentido que o fator de compressibilidade (Z) tende a 0. ( ) Os cálculos para propriedades residuais podem ser aplicados em qualquer fase. Nas condições de limite pressão tendendo a zero e fator de compressibilidade tendo a 1, supõe-se que as propriedades residuais são zero. ( ) Propriedades reduzidas são utilizadas para definir estados correspondentes. Sendo calculada pela relação entre o estado crítico e o estado que se encontra o sistema. Ex.:Tc/T. ( ) Substâncias em seus estado reduzidos estão em seus estados correspondentes. ( ) Principio dos estados correspondentes: fluidos, quando comparados na mesma temperatura reduzida e pressão reduzida , têm aproximadamente o mesmo fator de compressibilidade e todos desviam do comportamento do gás ideal da mesma. O teorema dos estados correspondes é válido para fluidos apolares ou levemente polares. ( ) Z= 1 em altas pressões com inclinação da curva Z x P positiva, pois ocorre um balanceamento entre as forças repulsivas e atrativas. ( ) Z = 1 quando a inclinação da curva Z x P é nula. Isso ocorre na temperatura de Boyle, quando o balanceamento entre as forças atrativas e repulsivas em toda faixa de pressão. ( ) Z= 1 em pressões muito baixas, pois a distância entre as moléculas tendem ao infinito. Predominância de forças intermoleculares. ( ) A energia de Gibbs quando fornecida como G=G(T,P) serve como uma função geradora para outras propriedades termodinâmicas e implicitamente , representa uma informação completa das propriedades. ( ) Para um fluido incompressível o fatores de compressibilidade isotérmica e expansividade volumétrica são zero, pois a variação (dv) é diferente de zero. ( ) As propriedades termodinâmicas não dependem do caminho. ( ) Um gás se torna ideal quando a pressão tende a zero, no sentido de que o fator de compressibilidade tende a 1. ( ) O fator de compressibilidade é uma medida da natureza e da intensidade das forças intermoleculares. Sendo assim não quantifica os desvios do gás real em relação a um gás ideal. ( ) Ponto crítico : a maior temperatura, e a maior pressão nas quais um espécie pura pode existir em equilíbrio liquido- vapor. Nesse ponto, as fases não podem ser diferenciadas uma da outra, pois suas propriedades são as mesmas. ( ) Ponto triplo coexistência das três fases: liquido, vapor e sólido. ( ) Quando o segundo coeficiente do viral é zero a uma ausência total de apolaridade da moléculas. ( ) As correlações só podem ser usadas para substancias apolares ou com caráter levemente polar. ( ) As equações cúbicas apresentam : para compostos apolares e Tr <1, resultados do cálculo de volume do vapor satisfatórios. Para Tr=1 e Pr >1, r apresentam grandes erros, pois o volume nessa região é muito sensível à pressão. ( ) A temperaturas subcríticas (T >Tc), as EEC podem ter até 3 raízes reais. Nesse caso, a maior raiz corresponde ao volume do vapor, a menor raiz é o volume da fase líquida e a raiz intermediária não tem significado físico. ( ) A temperaturas supercríticas (T>Tc), todas as EEC, quando resolvidas para o volume, apresentam 1 raiz real e 2 raízes complexas. ( ) Embora os volumes molares de líquidos possam ser calculados pelas equações de estado cúbicas generalizadas, os resultados frequentemente não possuem grande precisão.