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de
Atos
Witness Lee
ESTUDO-VIDA DE ATOS
MENSAGEM 1
A POSIÇÃO DO LIVRO
MENSAGEM 2
O ASSUNTO DO LIVRO
PELO ESPÍRITO
O REINO DE DEUS
MENSAGEM 3
INTRODUÇÃO E A PREPARAÇÃO (1)
INTRODUÇÃO
Por Lucas
A Teófilo
Tanto o Evangelho de Lucas como o livro de Atos foram
escritos para uma pessoa chamada Teófilo.
Esse nome em grego significa “amado por Deus”, ou “amigo de
Deus”. Provavelmente era um crente gentio que ocupava alguma
posição oficial no Império Romano.
A PREPARAÇÃO
O Caso de Pedro
MENSAGEM 4
INTRODUÇÃO E A PREPARAÇÃO (2)
TESTEMUNHAS DE CRISTO
MENSAGEM 5
INTRODUÇÃO E A PREPARAÇÃO (3)
A ASCENSÃO DE CRISTO
Atos 1:9 diz: “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas,
à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos”. O Evangelho
de Lucas termina com a ascensão do Senhor ao céu (Lc 24:51) e Atos
começa com ela. O Evangelho de Lucas é uma narrativa do
ministério terreno do Jesus encarnado. Em Atos, Lucas registra o
ministério subsequente do Cristo ressurreto e ascendido no céu,
levado a cabo por meio dos Seus crentes na terra. Nos Evangelhos, o
ministério do Senhor na terra, levado a cabo por Ele mesmo, apenas
semeou a Si mesmo, como a semente do reino de Deus, em Seus
crentes, sem haver ainda uma igreja edificada. Em Atos, o ministério
do Senhor qo céu, levado a cabo por meio dos Seus crentes em Sua
ressurreição e ascensão, espalha-O como o desenvolvimento do
reino de Deus para a edificação da igreja (Mt 16:18) por todo o
mundo, para constituir o Seu Corpo, a Sua plenitude (Ef 1:23), para
expressá-Lo, até a plenitude de Deus (3:19) com vistas à expressão
de Deus.
Em Atos 1:10-11 lemos: “E, estando eles com os olhos fitos no
céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se
puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que
estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto
ao céu virá do modo como o vistes subir”. A ascensão do Senhor
aponta para a Sua volta. Entre a ascensão e a volta há a dispensação
da graça para que Ele, como o Cristo pneumático, o Espírito que dá
vida (1Co 15:45), aplique a Sua redenção todo-inclusiva aos
escolhidos de Deus para a sua plena salvação, a fim de produzir e
edificar a igreja, como Seu Corpo, para o estabelecimento do Reino
de Deus na terra.
A visão da ascensão de Cristo ao céu fortaleceu a fé dos
discípulos Nele e no que Ele tinha feito por eles por meio da morte e
ressurreição. Isso alargou a visão deles da economia divina celestial,
que os levou a cooperar com o ministério de Cristo nos céus para a
execução da economia neotestamentária de Deus na terra.
Depois que o Senhor Jesus falou aos discípulos por quarenta
dias com respeito ao reino de Deus, Ele foi elevado ao céu diante
deles visivelmente Ele ascendeu fisicamente bem diante dos olhos
deles. Podemos dizer que isso também foi parte da “educação” que o
Senhor deu a eles.
Os discípulos devem ter ficado profundamente impressionados
e muito empolgados quando testemunharam a ascensão de Cristo.
Ao vê-Lo ascender, certamente não estavam chorando. Pelo
contrário, deviam estar contentes, percebendo que viam algo
maravilhoso.
Enquanto os discípulos olhavam atentamente para o céu, dois
homens vestidos de branco se puseram ao lado deles. Esses dois
homens, que na verdade eram anjos, perguntaram-lhes por que
estavam olhando para as alturas. Então, os anjos também disseram
que Esse mesmo Jesus que dentre eles foi assunto ao céu voltaria do
modo como O viram subir. Isso indica que, assim como o Senhor
Jesus ascendeu fisicamente, Ele também voltará fisicamente. Cristo
ascendeu ao céu por meio de uma nuvem, visível ao olho humano, e
voltará numa nuvem (Mt 24:30). Além disso, Ele ascendeu do cume
do Monte Olival (At 1:12), e voltará ao mesmo monte (Zc 14:4). Nós
cremos categoricamente que, em Sua volta, o Senhor Jesus colocará
os pés sobre o Monte Olival.
Perseveraram em Oração
A Escolha de Matias
MENSAGEM 6
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (1)
O DIA DE PENTECOSTES
MENSAGEM 7
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (2)
UM FATO CONSUMADO
MENSAGEM 8
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (3)
UM SÍMBOLO DA FALA
MENSAGEM 9
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (4)
MENSAGEM 10
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (5)
MENSAGEM 11
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (6)
O Perdão de Pecados
MENSAGEM 12
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (7)
Atos 2:43 diz: “Em cada alma havia temor; e muitos prodígios
e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos”. Prodígios e sinais
não fazem parte do testemunho central de Deus do Cristo
encarnado, crucificado, ressurreto e ascendido. Também não fazem
parte da plena salvação de Deus. Porém são apenas evidências de
que o que os apóstolos pregavam e ministravam e a maneira pela
qual agiam era absolutamente de Deus, e não do homem (Hb 2:3-4).
MENSAGEM 13
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (8)
A CURA DE UM COXO
A MENSAGEM DE PEDRO
O Santo
O Justo
O Autor da Vida
O Profeta
Tempos de Refrigério
Em 3:20b-21 Pedro diz: “E que envie ele o Cristo, que já vos foi
designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos
tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por
boca dos seus santos profetas desde a antiguidade”. Os tempos da
restauração de todas as coisas são os tempos da restauração no
milênio, como foi profetizado em Isaías 11:1-10 e 65:18-25, e
mencionado por Cristo em Mateus 17:11 e 19:28. Os tempos da
restauração de todas as coisas serão introduzidos pela Sua volta.
ESTUDO-VIDA DE ATOS
MENSAGEM 14
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (9)
MENSAGEM 15
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (10)
O TESTEMUNHO DE PEDRO
O Salvador-Pedra
Um Edifício em Ressurreição
MENSAGEM 16
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (11)
No Antigo Testamento
No Novo Testamento
MENSAGEM 17
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (12)
A Cena Positiva
Atos 4:32 diz: “Da multidão dos que creram era um o coração e
a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das
coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum”. Como em 2:44,
ter tudo em comum era sinal, não de amor, mas da salvação
dinâmica de Cristo que salvou os crentes da ganância e do egoísmo.
Isso foi praticado por curto período no início da economia
neotestamentária de Deus; não continuou a longo prazo como
prática de legalidade na vida da igreja no ministério de Paulo.
O Exemplo de Barnabé
A Cena Negativa
O Problema da Ambição
MENSAGEM 18
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (13)
MENSAGEM 19
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (14)
MENSAGEM 20
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (15)
A SITUAÇÃO ATUAL
MENSAGEM 21
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (16)
O TESTEMUNHO DE ESTÊVÃO
A Descendência de Abraão
A Habitação de Deus
O APEDREJAMENTO DE ESTÊVÃO
MENSAGEM 22
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (17)
Esvaziar e Encher
MENSAGEM 23
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (18)
Um Caso Especial
O CASO DE SIMÃO
MENSAGEM 24
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (19)
Um Só Batismo
O Deus Triúno
Cristo
A Morte de Cristo
O Corpo de Cristo
A Realidade e a Afirmação
MENSAGEM 25
A CONVERSÃO DE SAULO (1)
ASSOLAVA A IGREJA
PERSEGUIA OS DO CAMINHO
Um “Me” Corporativo
Um Vaso Escolhido
Em 9:12 o Senhor disse a Ananias que Saulo “viu entrar um
homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que
recuperasse a vista”. O fato de Saulo recuperar a visão foi a sua plena
salvação. Isso foi extremamente importante para ele. Foi
especialmente importante que seus olhos interiores se abriram para
ver as coisas de Deus com respeito aos Seus mistérios e à Sua
economia.
Nos versículos 13 e 14 Ananias disse: “Senhor, de muitos tenho
ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus
santos em Jerusalém; e para aqui trouxe autorização dos principais
sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome”. Isso
indica que nos primeiros dias invocar o nome do Senhor era um
sinal dos Seus seguidores (1Co 1:2). Esse invocar devia ser audível,
de modo que outros pudessem ouvir; assim tornou-se um sinal.
Em 9:15-16 o Senhor disse a Ananias: “Vai, porque este é para
mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os
gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe
mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”.
Por essa causa, Saulo fora separado desde o ventre materno e
chamado pelo Senhor (Gl 1:15). O Senhor é soberano e capaz,
segundo a Sua escolha na eternidade, de fazer do mais atroz dos
Seus perseguidores um vaso, um apóstolo líder, para levar a cabo o
Seu comissionamento na pregação do evangelho e em tomar o
caminho a que se opusera e perseguira. Por fim, o Saulo opositor
tornou-se, em seu ministério vitorioso do evangelho, um cativo
conquistado de Cristo no triunfo que celebra a vitória de Cristo sobre
todos os Seus inimigos (2Co 2:14).
MENSAGEM 26
A CONVERSÃO DE SAULO (2)
UM VASO ESCOLHIDO
MENSAGEM 27
A CONVERSÃO DE SAULO (3)
A Pessoa do Senhor
O Comissionamento do Senhor
João 20:31 diz: “Estes, porém, foram escritos para que creiais
que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais
vida em Seu nome”. Aqui vemos que para ter vida eterna precisamos
crer que Jesus é o Cristo e é o Filho de Deus. Precisamos crer na Sua
Pessoa divina como o Filho de Deus e em Sua obra, como o Ungido
de Deus. a título “o Cristo” está relacionado à obra do Senhor, ao Seu
ofício e missão. a título “o Filho de Deus” denota a Pessoa do Senhor.
A Sua pessoa é questão da vida divina, e a Sua missão é
questão da obra divina. Ele é o Filho de Deus para ser o Cristo de
Deus. Ele trabalha para Deus pela vida divina a fim de que o homem
também, crendo Nele como o Cristo e o Filho de Deus, tenha a vida
divina e assim se torne filho de Deus. João 20:31 deixa bem claro
que crer no Senhor Jesus é crer em Sua Pessoa divina e em Sua obra
divina.
OS DISCÍPULOS DE SAULO
MENSAGEM 28
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (20)
Em Três Províncias
Tem Paz
É Edificada
Tendo paz em meio à perseguição, a igreja era edificada. A
edificação ocorria depois do estabelecimento da igreja.
VISÕES E MILAGRES
MENSAGEM 29
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (21)
A VISÃO DE UM ANJO
A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
Em Êxtase
A Expansão do Evangelho
MENSAGEM 30
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (22)
A MENSAGEM DE PEDRO
O Senhor de Todos
A Ressurreição de Cristo
Atos 10:44 diz: “Ainda Pedro falava estas coisas quando veio o
Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra”. Nesse versículo
ouvir inclui crer no Senhor (v. 43; Jo 5:24; Rm 10:14; Ef 1:13).
O Espírito Todo-Inclusivo
MENSAGEM 31
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA Ê SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (23)
Realização e Aplicação
Saulo de Tarso
Os Crentes em Éfeso
MENSAGEM 32
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (24)
A Explicação de Pedro
A NECESSIDADE DE TRANSFERÊNCIA
DISPENSACIONAL
A Cautela de Pedro
A Apresentação de Pedro
A Transferência Fracassa
MENSAGEM 33
A PROJ, »AGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (25)
Atos 11:22 nos diz que “a notícia a respeito deles chegou aos
ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até
Antioquia”. Literalmente, o vocábulo grego traduzido como
enviaram denota ser enviado (em missão) como autoridade
representativa. Barnabé foi enviado de Jerusalém para visitar os
crentes em outros lugares; foi enviado com autoridade dos
apóstolos, e não da igreja, pois os apóstolos estavam em Jerusalém.
Saulo foi salvo pelo Senhor diretamente sem qualquer canal de
pregação (9:3-6) e foi introduzido na identificação com o Corpo de
Cristo por meio de um dos membros, Ananias (9:10-19). Entretanto,
ele foi introduzido na comunhão prática com os discípulos em
Jerusalém por meio de Barnabé (9:26-28). Agora, Barnabé foi
enviado de Jerusalém até Antioquia para encorajar os crentes, e foi a
Tarso para trazer Saulo para Antioquia (11:25-26). Esse foi um
grande passo; isso introduziu Saulo no mover de Deus de difundir o
evangelho do Seu reino ao mundo gentio (13:1-3).
O Martírio de Estêvão
Antioquia e Jerusalém
Um Só Fluir
MENSAGEM 34
A PROPAGAÇÃO EM JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA
POR MEIO DO MINISTÉRIO DE PEDRO E SEUS
COMPANHEIROS (26)
MENSAGEM 35
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (1)
A INICIAÇÃO
Gradualmente Manifestados
MENSAGEM 36
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (2)
Ministravam ao Senhor
A Imposição de Mãos
Um Excelente Modelo
Em Atos 13 vemos um modelo excelente. Não temos tal padrão
em Jerusalém porque a igreja ali estava no estágio inicial. A obra do
Senhor em Jerusalém, na verdade, iniciou-se quando Ele chamou os
discípulos. Enquanto caminhava junto ao mar da Galiléia, Ele viu
dois irmãos, Simão e André, e os chamou para segui-Lo (Mt 4:18-
19). Indo adiante, viu outros dois, Tiago e João, e também os
chamou (Mt 4:21-22). Depois de chamar esses e os outros discípulos,
o Senhor os fez acompanhá-Lo por três anos e meio. Ele os fez
passar pela crucificação e os introduziu em ressurreição. Daí, em
ressurreição, Ele lhes apareceu por quarenta dias. Depois disso,
levou-os todos ao monte das Oliveiras e à vista deles ascendeu
visivelmente aos céus. Com esse pano de fundo e educação
espiritual, os discípulos oraram por dez dias. Então, no dia de
Pentecostes, iniciou o ministério de Pedro.
O que o Senhor fez com os discípulos nos Evangelhos e nos
primeiros dois capítulos de Atos não pode ser repetido. Ele não irá
chamar seguidores hoje como fez com Pedro, André, Tiago e João.
Assim, nos discípulos de Jerusalém não temos um padrão que possa
ser repetido entre nós hoje. Mas, o padrão de Atos 13 pode ser
repetido.
Quando o Senhor Jesus chamou Pedro e André, Ele lhes disse:
“Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4:19).
Mas, ao chamar Saulo de Tarso, Ele lhe deu a entender por meio de
Ananias que o faria, não pescador de homens, mas, um vaso. Em
Atos 9:15 Ele disse a Ananias com respeito a Saulo: “Este é para mim
um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios
e reis, bem como perante os filhos de Israel”. Pedro foi feito
pescador de homens, mas Paulo foi feito um vaso. Há grande
diferença entre essas duas figuras.
A nova mudança de direção em Atos 13 não ocorreu com
pescadores, e, sim, com vasos. Quando Paulo foi enviado, foi como
um vaso. Isso quer dizer que foi enviado para ser um vaso que
contém Cristo e O leva ao mundo gentio. Aonde quer que Paulo
fosse, o seu ministério era infundir nos outros o próprio Cristo que
tinha em si. Ele era um vaso contendo Cristo, e O ministrava a
outros.
O início em Antioquia é bem diferente do de Jerusalém. O
início em Jerusalém não é um modelo para nós hoje. Mas o início, a
virada, em Antioquia certamente é o nosso modelo e precisamos
segui-lo.
MENSAGEM 37
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (3)
FORAM À SINAGOGA
PREGOU A CRISTO
Centrado em Cristo
MENSAGEM 38
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (4)
O Cristo Ressurreto
PERDÃO E JUSTIFICAÇÃO
MENSAGEM 39
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (5)
PARA ICÔNIO
Atos 14:1 diz: “Em Icônio, Paulo e Barnabé entraram juntos na
sinagoga judaica e falaram de tal modo, que veio a crer grande
multidão, tanto de judeus como de gregos”. Assim como em 13:5 e
14, eles não foram à sinagoga para participar da reunião deles, e,
sim, para tirar vantagem desse ajuntamento e anunciar a palavra da
graça de Deus. a versículo 2 continua: “Mas os judeus incrédulos
incitaram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos”.
Aqui o vocábulo grego traduzido por ânimos literalmente
significa almas.
MENSAGEM 40
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (6)
MENSAGEM 41
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (7)
MENSAGEM 42
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (8)
O TESTEMUNHO DE PEDRO
Tentar a Deus
A COMUNHÃO DE TIAGO
A SOLUÇÃO
MENSAGEM 43
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (9)
A Responsabilidade de Barnabé
Lições a Aprender
Circuncidou Timóteo
A Flexibilidade de Paulo
A Influência da Tradição
Um Livro “Dispensacional”
MENSAGEM 44
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(10)
MENSAGEM 45
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS (11)
Um Lugar de Oração
A Salvação de Lídia
O APRISIONAMENTO E A LIBERTAÇÃO
MENSAGEM 46
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(12)
PARA TESSALÔNICA
PARA BERÉIA
PARA ATENAS
Levado ao Areópago
MENSAGEM 47
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(13)
O CRIADOR E O PROVEDOR
O ESPÍRITO ONIPRESENTE
GERAÇÃO DE DEUS
ARREPENDIMENTO E JULGAMENTO
MENSAGEM 48
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(14)
PARA CORINTO
PARAÉFESO
MENSAGEM 49
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(15)
Talvez você diga: “Irmão Lee, você tem estado envolvido com a
Palavra por mais de cinquenta anos. Como podemos ser poderosos
na pregação do evangelho se ainda somos jovens no Senhor?” Quero
testificar que, mesmo ainda jovem, o meu falar era poderoso devido
a estes três itens: a oração, a Palavra e o Espírito (a unção). Isso quer
dizer que até mesmo os jovens podem pregar o evangelho com poder
e impacto se confiarem nesses três itens.
Jovens, vocês podem escolher um trecho da Palavra e pregá-lo
aos outros. Só não confiem na eloquência que vocês possam ter. Os
que são eloquentes podem não ter nenhum poder nem impacto. Mas
os que não são eloquentes, e talvez até não pronunciem direito as
palavras, podem ter impacto e poder na pregação do evangelho. Se
confiarmos na oração, na Palavra e no Espírito, o Senhor pode até
mesmo usar a pronúncia errada para salvar os outros.
O EXEMPLO DE D. L. MOODY
MENSAGEM 50
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(16)
O MINISTÉRIO DE APOLO
MENSAGEM 51
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(17)
MENSAGEM 52
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(18)
Um Encargo Quádruplo
MENSAGEM 53
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(19)
TESTIFICOU O ARREPENDIMENTO E A FÉ
PASTOREAR O REBANHO
MENSAGEM 54
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(20)
O HOMEM-DEUS
A PRECIOSIDADE DA IGREJA
Vamos ler Atos 20:28 novamente: “Atendei por vós e por todo
o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio
sangue”.
Ao exortar os presbíteros da igreja em Éfeso, Paulo fala do
Espírito Santo e do sangue de Deus, a fim de mostrar o seu
sentimento com respeito à preciosidade da igreja. De acordo com o
entendimento dele, a igreja é totalmente preciosa. Ela está sob os
cuidados do Espírito Santo, e foi comprada por Deus com o próprio
sangue. Assim, ela é um tesouro aos olhos de Deus. Paulo a
valorizava tanto quanto Deus.
Em 20:28 Paulo exortou os presbíteros a valorizar a igreja,
tanto quanto Deus a valoriza e ele a valorizava. O fato de Deus ter
comprado a igreja com o próprio sangue mostra a preciosidade dela
aos Seus olhos. Tendo pago tão alto preço pela igreja, ela certamente
Lhe é querida. Ademais, ela está sob os cuidados do Espírito Santo.
Segundo a palavra de Paulo no versículo 28, os presbíteros devem
considerá-la muito preciosa, como um tesouro aos olhos de Deus. Ao
pastoreá-la, os presbíteros devem ter para com ela o mesmo
sentimento que Deus tem.
ESTUDO-VIDA DE ATOS
MENSAGEM 55
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(21)
LOBOS E PERVERTIDOS
Edificar os Santos
MENSAGEM 56
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(22)
A INFLUÊNCIA DO JUDAÍSMO
MENSAGEM 57
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(23)
A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
MENSAGEM 58
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(24)
MENSAGEM 59
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(25)
Parece que quando Paulo foi a Jerusalém pela última vez, ele
não teve oportunidade de ajudar nas questões de lá. Antes, a porta
estava firmemente fechada, e ele foi pressionado por Tiago e pelos
presbíteros a entrar numa situação muito difícil. Não tendo saída,
ele aceitou a proposta de ir ao templo para ser purificado com os
quatro homens que tinham voto de nazireu. Contudo, como vimos, o
Senhor não tolerou isso.
Em 21:23-24 Tiago disse a Paulo: “Estão entre nós quatro
homens que, voluntariamente, aceitaram voto; toma-os, purifica-te
com eles e faze a despesa necessária para que raspem a cabeça; e
saberão todos que não é verdade o que se diz a teu respeito; e que,
pelo contrário, andas também, tu mesmo, guardando a lei”. Vimos
que o voto no versículo 23 era o voto do nazireado (Nm 6:2-5) e ser
purificado com os nazireus era tornar-se nazireu com eles e unir-se a
eles em seu voto.
Em Atos 21:26 lemos: “Então, Paulo, tomando aqueles
homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com eles, entrou no
templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se
fizesse a oferta em favor de cada um deles”. Isso era muito sério. Um
voto do nazireado não era algo comum; antes, era algo especial,
particular e extraordinário. Ademais, as ofertas relacionadas a esse
voto eram especiais. Por isso, é difícil acreditar que o apóstolo Paulo
iria voltar ao templo, participar do voto e esperar que os sacerdotes
oferecessem sacrifícios por ele e pelos outros.
Segundo o que Paulo escreveu nas Epístolas aos Romanos e
aos Gálatas, ele não deveria ter voltado ao templo e certamente não
deveria ter participado desse voto. Não é surpresa, então, que o
Senhor não tenha tolerado essa situação. Paulo talvez quisesse
manter a paz, mas o Senhor permitiu que ocorresse grande tumulto
contra ele.
Era muito sério um apóstolo como Paulo, depois de escrever as
Epístolas aos Romanos e aos Gálatas, unir-se aos que tinham o voto
do nazireado e ir com eles ao templo para ser purificado e ali
permanecer até que o sacerdote oferecesse os sacrifícios. O Senhor
tolerou o voto particular de Paulo em 18:18, mas não tolerou o fato
de Paulo unir-se aos que tinham voto do nazireado no capítulo vinte
e um.
Na verdade, Paulo não deveria nem ter feito o voto no capítulo
dezoito. Em Gálatas 2:20 ele tinha declarado que havia sido
crucificado com Cristo. Ali ele parecia estar dizendo: “Eu, o Paulo
judeu, fui crucificado com Cristo. Agora, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim”. Mas, ao fazer um voto da forma judaica,
ele não estava vivendo como cristão, e, sim, como judeu, pois seguia
uma prática judaica, e não cristã.
Todos os cristãos em Jerusalém eram judeus. Foi em
Antioquia que os crentes foram chamados de cristãos pela primeira
vez (11:26). Será que Paulo se esquecera do termo cristão quando,
em Atos 18, praticou o judaísmo? Será que um cristão deveria fazer
um voto de ação de graças da maneira judaica? Caso contrário, então
por que Paulo continuava a praticar algo judaico? Embora o Senhor
tivesse tolerado aquela prática, Ele não teve tolerância com o que
ocorreu em Atos 21, quando Paulo esperava o momento de os
sacerdotes oferecerem os sacrifícios da completação dos dias da
purificação.
A partir de 21:27 vemos a soberania do Senhor de forma
especial. Também vemos a Sua compaixão. Por um lado Paulo era
fiel. Ele estava até disposto a arriscar a vida pelo nome do Senhor
(20:24; 21:13). Estava pronto “para morrer em Jerusalém pelo nome
do Senhor Jesus” (21:13). Por outro lado, ele ainda era humano e
não conseguiu escapar em Atos 21. O Senhor não tinha ninguém
melhor nem mais fiel do que ele. Por isso, Ele interferiu primeiro
para resgatar Paulo da mistura em Jerusalém e depois dos judeus
que planejavam matá-lo. Por fim, ele foi colocado sob. custódia
romana, separado dos problemas e perturbações. Dessa forma o
Senhor lhe deu tranquilidade para escrever as últimas Epístolas. Em
especial, foi-lhe dada a oportunidade de escrever as quatro Epístolas
cruciais de Hebreus, Efésios, Filipenses e Colossenses. Vamos agora
considerar brevemente essas quatro Epístolas, que devem ser
colocadas juntas.
Hebreus
Efésios
Filipenses
Em Filipenses 3:7 Paulo diz: “Mas o que, para mim, era lucro,
isto considerei perda por causa de Cristo”. Paulo era hebreu de
hebreus, quanto à lei, fariseu (3:5). Todavia, considerava todas as
coisas judaicas, as coisas do Antigo Testamento, como refugo para
ganhar Cristo (3:8). Ele sabia que na economia neotestamentária de
Deus, Cristo deve ser tudo. Assim, ele buscava Cristo a fim de ter um
viver que fosse achado em Cristo (3:9-14).
Colossenses
MENSAGEM 60
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(26)
MENSAGEM 61
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
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O BATISMO DE PAULO
MENSAGEM 62
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MENSAGEM 63
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MENSAGEM 64
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
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(30)
Lucas não nos diz nada sobre os dois anos em que Paulo foi
conservado detido em Cesaréia, nem sobre o tempo em que ele ficou
na Arábia após a conversão. A esse respeito Paulo diz: “Nem subi a
Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti
para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco”
(Gl 1:17). É difícil descobrir aonde na Arábia Paulo foi depois da sua
conversão e quanto tempo permaneceu. Contudo deve ter sido um
lugar apartado dos cristãos, e o tempo que permaneceu lá não deve
ter sido curto. O seu objetivo ao se referir a isso era testificar que não
recebera o evangelho de homens (Gl 1:12). Ali ele deve ter recebido
alguma revelação com respeito ao evangelho diretamente do Senhor.
Sem dúvida, a revelação divina que Paulo recebeu do Senhor
na Arábia veio por meio do seu conhecimento do Antigo
Testamento, do qual ele era excelente estudioso. Isso é evidente pelo
modo pelo qual o expôs nos livros de Romanos, Gálatas e Hebreus.
Ao ler esses livros vemos que ele tinha um conhecimento profundo
do Antigo Testamento. Ademais, ele tinha discernimento das
Escrituras. Um exemplo disso é a alegoria de Sara, esposa de
Abraão, e Hagar, concubina de Abraão, como sendo duas alianças
(Gl 4:22-26). Se ele não as tivesse alegorizado em Gálatas 4,
poderíamos ler Gênesis várias vezes sem ver que Sara e Hagar
representam duas alianças. Mas Paulo, que era grande conhecedor
da verdade do Antigo Testamento, tinha o discernimento para ver
isso. Por meio do seu conhecimento a luz divina veio a ele. Assim,
como vemos em seus escritos, ele conseguia entender os tipos do
Antigo Testamento a respeito da Pessoa e obra de Cristo. O
conhecimento que ele tinha das Escrituras era uma das razões de
receber tanta revelação divina.
PAULO EM CESARÉIA
Que você acha que Paulo fez naqueles dois anos detido em
Cesaréia? Você acha que, depois de ter passado por tantos tumultos,
ele tenha feito outra coisa além de ler as Escrituras? Ele certamente
deve ter-se lembrado de suas experiências nos capítulos quinze e
vinte e um. Deve ter pensado a respeito das coisas pelas quais
passara. Talvez tenha comparado as suas experiências recentes com
a revelação que recebera antes, especialmente a que recebera na
Arábia. Creio que ele revisou toda a situação a partir de Atos 15, à luz
da revelação que lhe fora dada. Ao revisar as questões dessa forma, a
luz deve ter-se tornado cada vez mais clara. Isso, obviamente, é
inferência nossa, baseada no estudo do Novo Testamento.
Ao considerar a situação em Atos 21, ele talvez tenha ficado
descontente com Tiago e também com Pedro e João. Deve ter
lamentado o que acontecera. Então, pode ter percebido que lhe era
necessário escrever mais epístolas. O conteúdo de Hebreus, Efésios,
Filipenses e Colossenses deveria estar profundamente em seu
interior naqueles anos em Cesaréia.
Gastei tempo estudando o que Paulo fez por dois anos em
Cesaréia. Creio que nesse tempo ele tenha revisado a sua experiência
de Atos 15 e 21, comparando-a com a revelação que havia recebido
do Senhor, e com a situação que vira em Jerusalém com Tiago,
Pedro e João. Creio que quanto mais revisava a sua experiência,
mais encargo ganhava para escrever. Talvez tenha percebido que não
seria solto tão cedo da detenção do governo romano. Deve ter
previsto que ficaria bastante tempo em Cesaréia. Creio que nos dois
anos em que esteve lá, ele foi preparado pelo Senhor para escrever as
oito Epístolas: Hebreus, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2
Timóteo, Tito e Filemom.
Livros como Hebreus e Efésios não poderiam ter sido escritos
sem preparação adequada. Para se escrever essas epístolas havia a
necessidade de muita preparação. Antes de poder escrevê-las, ele
primeiro tinha de aprofundar-se na revelação de Deus, e necessitava
de um tempo de muita consideração. Esse tempo lhe foi dado, um
tempo de preparação, nos dois anos em que esteve detido em
Cesaréia. Mais tarde, quando foi transferido de Cesaréia para Roma,
ele teve a oportunidade de escrever os livros de Hebreus, Efésios,
Filipenses e Colossenses. Naturalmente, também estava capacitado a
escrever 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom. Seria de muita ajuda revisar
especialmente Hebreus, Efésios, Filipenses e Colossenses com o
pano de fundo de Atos 15 a 24. Se o fizermos, visualizaremos essas
quatro Epístolas de maneira nova, com mais luz.
MENSAGEM 65
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(31)
OS RELIGIOSOS JUDEUS
OS POLÍTICOS ROMANOS
O Martírio de Tiago
MENSAGEM 66
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(32)
De acordo com 24:27 “dois anos mais tarde, Félix teve por
sucessor Pórcio Festo; e, querendo Félix assegurar o apoio dos
judeus, manteve Paulo encarcerado”. Pórcio Festo era o sucessor de
Félix no governo da Judéia. Em 25:1-26:32 vemos que Paulo foi
deixado para Festo, o sucessor de Félix.
Em Atos 25:1-3 lemos: “Tendo, pois, Festo assumido o governo
da província, três dias depois, subiu de Cesaréia para Jerusalém; e,
logo, os principais sacerdotes e os maiorais dos judeus lhe
apresentaram queixa contra Paulo e lhe solicitavam, pedindo como
favor, em detrimento de Paulo, que o mandasse vir a Jerusalém,
armando eles cilada para o matarem na estrada”. Aqui vemos que os
líderes judeus rogaram a Festo que trouxesse Paulo de volta de
Cesaréia para Jerusalém. Dois anos antes, o comandante romano
tinha usado quatrocentos e setenta soldados para levar Paulo de
Jerusalém para Cesaréia. Agora esses líderes judeus pediram a Festo
para trazer Paulo de volta a fim de que eles pudessem armar uma
cilada para matá-lo.
Nos versículos 4 e 5 lemos: “Festo, porém, respondeu achar-se
Paulo detido em Cesaréia; e que ele mesmo, muito em breve, partiria
para lá. Portanto, disse ele, os que dentre vós estiverem habilitados
que desçam comigo; e, havendo contra este homem qualquer crime,
acusem-no”. O termo grego traduzido por “crime” no versículo 5
também pode ser traduzido por “algo fora de lugar”, “defeito”.
Já comentamos em mensagens anteriores que o registro de
Atos indica que a política romana era corrupta, mas a lei romana era
muito forte. Embora os políticos do governo romano fossem
corruptos, eles ainda respeitavam a lei. Assim, quando pediram a
Festo para trazer Paulo de volta a Jerusalém, ele considerou que isso
não estava de acordo com a lei romana, e ele rejeitou o pedido dos
líderes judeus.
Ao lidar com Paulo, Festo era uma raposa e propôs que Paulo
fosse a Jerusalém para ser julgado lá diante dele. A esse respeito,
lemos em 25:9: “Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos
judeus, respondeu a Paulo: Queres tu subir a Jerusalém e ser ali
julgado por mim a respeito destas coisas?”. Essa proposta expôs a
corrupção de mais um político romano. Aqui vemos novamente a
corrupção dos políticos romanos.
Paulo era sábio e percebeu a sutileza da proposta de Festo. De
acordo com o versículo 10 Paulo respondeu fortemente: “Estou
perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum
agravo pratiquei contra os judeus, como tu muito bem sabes”. A
palavra de Paulo a respeito do “tribunal de César” indicou a Festo
que ele pretendia apelar para César.
No versículo 11 Paulo prosseguiu dizendo: “Caso, pois, tenha
eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para
morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me
acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles.
Apelo para César”. O césar para o qual Paulo apelou era Nero.
Para sua defesa Paulo queria apelar para César. Sem esse
apelo, o apóstolo Paulo poderia ter sido morto pelos judeus por meio
do tratamento injusto de Festo para com ele, e assim a sua vida
poderia não ter sido preservada para o término do curso do seu
ministério. O apelo de Paulo para César cumpriria o seu desejo de
ver Roma para o avanço do testemunho do Senhor (19:21; 23:11).
Sem esse apelo, ele teria sido morto pela conspirata dos judeus
(23:12-15; 25:1-3, 9), e não teria sido capaz de escrever as últimas
oito Epístolas.
Antes de seu apelo para Roma, Paulo havia escrito apenas seis
Epístolas:1 e 2 Tessalonicenses, Gálatas, Romanos e 1 e 2 Coríntios.
Foi durante a sua primeira prisão em Roma que ele escreveu
Colossenses, Efésios, Filipenses e Filemom. Foi depois da primeira
vez em que foi preso que ele escreveu 1 Timóteo, Tito e Hebreus.
Então, no seu segundo aprisionamento ele escreveu 2 Timóteo. Que
falta haveria na revelação divina e que perda a igreja teria sofrido se
não houvesse essas oito últimas Epístolas! O seu apelo realmente
trouxe grande proveito e benefício ao interesse do Senhor.
Em Atos 25:12 lemos: “Então, Festo, tendo falado com o
conselho, respondeu: Para César apelaste, para César irás”. O
conselho aqui era o conselho da província romana, composta de
conselheiros ou assessores escolhidos pelo governador da província,
os quais o governador geralmente consultava com respeito a um
apelo como o de Paulo.
Por que Paulo foi tão ousado em apelar para César? Paulo foi
ousado nessa questão, porque, como romano, ele conhecia a lei
romana. Ele sabia que se ele apelasse para a lei romana, Festo não
teria escolha a não ser honrar o apelo dele. Sem dúvida, os políticos
romanos eram corruptos, mas o governo romano tinha leis fortes
que davam base para Paulo apelar para César.
Em duas ocasiões anteriores Paulo usou a cidadania romana.
No capítulo dezesseis Paulo disse aos que o prenderam: “Sem ter
havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e
nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem
agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário,
venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. Os oficiais
de justiça comunicaram isso aos pretores; e estes ficaram possuídos
de temor, quando souberam que se tratava de cidadãos romanos”
(vs. 37-38). Mais tarde, quando Paulo estava para ser interrogado
com açoites, ele disse ao centurião que ali estava: “Ser-vos-á,
porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?
Ouvindo isto, o centurião procurou o comandante e lhe disse: Que
estás para fazer? Porque este homem é cidadão romano” (22:25-26).
Paulo sabia o valor da cidadania romana. Ele sabia que a lei romana
protegia os cidadãos romanos. A lei não dava a ninguém o direito de
tratar mal um cidadão romano. Agora, no capítulo vinte e cinco
Paulo, de acordo com a lei romana, apelou para César.
MENSAGEM 67
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(33)
ABOLIR AS ORDENANÇAS
O NOVO HOMEM
A OFERTA ÚNICA
MENSAGEM 68
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(34)
Depois que Agripa disse a Paulo que lhe era permitido falar em
sua defesa, Paulo estendeu a mão e começou a fazer a sua defesa
dizendo: “Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, pelo privilégio de, hoje,
na tua presença, poder produzir a minha defesa de todas as
acusações feitas contra mim pelos judeus; mormente porque és
versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; por
isso, eu te peço que me ouças com paciência” (vs. 2-3). Como já
dissemos várias vezes, ao enfrentar os opositores era necessário que
Paulo fizesse a sua defesa para salvar a própria vida da mão dos
perseguidores. Assim ele seria capaz de cumprir o curso de seu
ministério.
Paulo apelou a Agripa como alguém versado em todos os
costumes e questões dos judeus. Os termos gregos traduzidos como
“mormente porque és versado”, também podem ser traduzidos
“porque és especialmente versado”.
Nos versículos 4 e 5, Paulo continuou: “Quanto à minha vida,
desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu
povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; pois, na verdade,
eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem
testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da
nossa religião”. Aqui ele se vindicou dizendo que, mesmo antes de se
converter, ele era alguém adequado e teve um viver rigoroso de
fariseu. Naturalmente, aos olhos de Deus, ele não era adequado.
Entretanto, humanamente falando, ele realmente teve um viver
adequado, e não havia motivo para ser condenado.
A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO
A APARIÇÃO DO SENHOR
MENSAGEM 69
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(35)
Atos 26:18 fala não apenas de abrir os olhos das pessoas mas
também de convertê-las das trevas para a luz e da potestade de
Satanás para Deus. Essa conversão é o que queremos dizer com
transferência. Converter-se das trevas para a luz é ser transferido
das trevas para a luz, e converter-se da potestade de Satanás para
Deus é ser transferido da potestade de Satanás para Deus. Isso é
uma grande transferência! Trevas são sinal de pecado e morte; luz é
sinal de justiça e de vida (Jo 1:4; 8:12). A potestade, ou autoridade,
de Satanás é o seu reino (Mt 12:26), que pertence às trevas. Satanás
é o príncipe deste mundo (1012:31) e o príncipe da potestade do ar
(Ef 2:2). Ele tem a sua autoridade e os seus anjos (Mt 25:41), que são
os seus subordinados como principados, potestades e dominadores
deste mundo tenebroso (Ef 6:12). Assim, ele tem o seu reino, o
império das trevas (Cl 1:13).
De acordo com 26:18, somos transferidos da potestade de
Satanás para Deus. Na verdade, ser transferido para Deus é ser
transferido para a autoridade de Deus, que é o Seu reino, que
pertence à luz. Anteriormente estávamos nas trevas e sob a
autoridade de Satanás. Mas fomos tirados das trevas e autoridade de
Satanás e introduzidos na luz e em Deus.
As trevas, na verdade, são a autoridade de Satanás. Sempre
que estamos nas trevas, estamos sob a autoridade satânica. Luz é o
próprio Deus (1Jo 1:5). Portanto, quando estamos na luz, estamos
em Deus. Assim como Satanás e as trevas são um, Deus e a luz
também são um. A maior transferência que podemos ter é das trevas
para a luz.
No capítulo vinte e um de Atos, Tiago estava promovendo as
coisas antigas do judaísmo. Ao fazer isso, ele estava nas trevas. Ele
disse a Paulo: “Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há
entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei” (21:20).
Isso foi falado nas trevas, e indica que o próprio Tiago estava
cego e nas trevas. Por estar nas trevas, ele também estava debaixo da
autoridade de Satanás. Afirmar isso acerca de Tiago não é ser severo
demais. Paulo certamente não estava cego. Contudo, em Atos 21 ele
corria o perigo de ser arrastado de volta para as trevas. Na verdade,
nos dias em que esteve no templo com os outros para a completação
do voto do nazireado, ele estava nas trevas.
A Herança Divina
ALIADO A DEUS
Em 26:22 Paulo não disse: “Vivo até ao dia de hoje”. Antes, ele
disse: “Permaneço até ao dia de hoje”. Paulo tinha permanecido,
ficado em pé, firme, diante do comandante romano e diante de Félix
e Festo. Agora ele permanecia firme diante de Agripa. Ao fazê-lo, ele
era ousado, dizendo que testificava tanto a pequenos como a
grandes. Os grandes a quem ele testificava incluíam Félix, Festo e
Agripa.
Paulo disse a Agripa que não testificou nada senão as coisas
que tanto os profetas como Moisés disseram que iriam acontecer:
“Isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da
ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios”
(v. 23). Literalmente os termos gregos traduzidos devia padecer
significam seria sujeito a sofrimento.
Ademais, a expressão grega traduzida por “sendo o primeiro
da ressurreição dos mortos, anunciaria”, podem ser traduzidos:
“pela ressurreição dos mortos seria o primeiro a anunciar”, ou
“sendo o primeiro a ressuscitar dos mortos, anunciaria”.
Em 26:23 Paulo diz que o Cristo anunciou luz ao povo e aos
gentios. O termo luz aqui indica a iluminação de Deus, que é luz (1
10 1:5), brilhando em Cristo, que é a luz do mundo (Jo 8:12; 9:5),
por meio da pregação do evangelho da glória de Cristo (2Co 4:4, 6).
Aqui Paulo falou de luz em vez de vida, porque tanto os religiosos
como os políticos romanos estavam nas trevas. Como estavam numa
“cela” escura, Paulo disse que Cristo primeiro, desde a ressurreição
dos mortos, anunciou luz ao povo e aos gentios.
A REAÇÃO DE FESTO E A RESPOSTA DE PAULO
O JULGAMENTO DE AGRIPA
MENSAGEM 70
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(36)
O ATAQUE DE SATANÁS
O VIVER DE PAULO
MENSAGEM 71
A PROPAGAÇÃO NA ÁSIA MENOR E EUROPA POR MEIO
DO MINISTÉRIO DE PAULO E SEUS COMPANHEIROS
(37)
MENSAGEM 72
CONCLUSÃO