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Eng.

Mecânico Ayrison Trevisan


CREA-AM 29537

Sumário
Lista de Equações. .......................................................................................................................... 3

APRESENTAÇÃO PROJETO.......................................................................................................... 4

OBEJTIVOS ..................................................................................................................................... 4

Objetivo Geral .................................................................................................................................. 4

Objetivos Específicos ....................................................................................................................... 4

ESTRUTURA PROJETO ................................................................................................................. 4

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5

GENERALIDADES .......................................................................................................................... 5

BOMBAS: SEUS TIPOS, CARACATERÍSTICAS E APLICAÇÕES ................................................. 6

Bombas Dinâmicas .......................................................................................................................... 6

Partes Principais de uma Instalação de Bombeamento. .................................................................. 8

CONSIDERAÇÕES ......................................................................................................................... 9

Quanto a Trajetória do Fluido .......................................................................................................... 9

Quanto à posição do eixo da Bomba em relação ao Nível d’Água .................................................. 9

Bombas Centrífugas e a Mecânica dos Fluidos ............................................................................. 10

Vazão do Sistema – 𝑄 ................................................................................................................... 10

Velocidade Econômica – 𝑣 ............................................................................................................ 11

Capacidade da Bomba .................................................................................................................. 11

Carga da Bomba e Curva head x vazão ........................................................................................ 12

Demais Curvas Características da Bomba .................................................................................... 13

Curvas de NPSHreq x Vazão......................................................................................................... 14

Diâmetro da Tubulação .................................................................................................................. 15

Perda de Cargas ............................................................................................................................ 16

O Número de Reynolds ................................................................................................................. 16

Sendo que;..................................................................................................................................... 17

Fator de Atrito ................................................................................................................................ 17

ayrison.engmec@gmail.com
Wpp: (92) 9. 8120-4715
Cálculos para perda de carga. ....................................................................................................... 18

Altura Manométrica ........................................................................................................................ 18

Altura Manométrica de Sucção ...................................................................................................... 21

Altura manométrica de Recalque ................................................................................................... 22

Formula Geral da Altura Manométrica ........................................................................................... 22

CONSIDERAÇÕES DO PROJETO ............................................................................................... 23

Funcionamento do Sistema de distribuição de água fria ............................................................... 23

MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................................................................ 25

Definindo Características do Sistema de Abastecimento .............................................................. 25

Vazão ............................................................................................................................................. 27

Diâmetro Tubulação Aspiração ...................................................................................................... 27

Velocidade Econômica .................................................................................................................. 28

Número de Reynolds ..................................................................................................................... 29

Fator de Atrito ................................................................................................................................ 30

Instalações ..................................................................................................................................... 30

Na Aspiração – Tubulação de 50 mm ............................................................................................ 30

No Recalque – Tubulações de 40 mm ........................................................................................... 31

Método do Comprimento Equivalente. ........................................................................................... 31

Na Aspiração – Tubulação de 50 mm ............................................................................................ 32

No Recalque – Tubulações de 40 mm ........................................................................................... 33

Altura Manométrica ........................................................................................................................ 33

Cálculo de Potência e Seleção da Bomba ..................................................................................... 34

Velocidade Específica da Bomba .................................................................................................. 36

Cálculo do NPSH ........................................................................................................................... 37

Estimativa de Retorno (Consumo de Água) ................................................................................... 39

CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 40

Bibliografia. .................................................................................................................................... 41

2
Lista de Equações.
𝑉
𝑄= Vazão Volumétrica
∆𝑡
𝜋. 𝐷²
𝐴= Área Circunferência
4
4 𝑇
𝐷𝑟 = 1,3 𝑥 √ 𝑥 √𝑄 Diâmetro Recalque – Equação
24
de Forchheimer

4. 𝑄 Velocidade de escoamento do
𝑣=
𝜋. 𝐷𝑟² fluido
𝑣. 𝐷𝑟 𝜌 . 𝑣 . 𝐷𝑟
𝑅𝑒 = == Número de Reynolds
𝜗 𝜇
𝜀
𝜀𝑟𝑒𝑙 = Rugosidade Relativa
𝐷𝑟
𝐿𝑟𝑒𝑡𝑜 + 𝐿𝑒𝑞 𝑣 2
ℎ𝑓 = 𝑓 𝑥 Perda de Carga Equivalente
𝐷𝑟 2𝑔
𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ℎ𝑓 Altura Manométrica
𝑃 𝑣²
𝐶𝑇𝑍 = 𝑍 + + Teorema de Bernolli
𝛾 2𝑔
𝑃1 𝑣1² 𝑃2 𝑣2² Teorema de Bernolli Aplicado as
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ℎ𝑓t
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
alturas de sucção e recalque
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝑍𝑟 − 𝑍𝑠 + (ℎ𝑓𝑟 + ℎ𝑓𝑠) Altura Manométrica através do
Teorema de Bernolli P1 = P2
γ .Q .H
𝑃𝑚 = Potência Relativa
75 . η
η . √𝑄 Velocidade Específica da
η𝑠 = 6,5 4
√𝐻𝑎3 Bomba

𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝. = 𝐻𝑏 + 𝑍𝑠 − ℎ𝑣𝑝 − ℎ𝑓𝑠 NPSH Disponível


𝐶𝑑 = 𝐶 𝑥 𝑃 Consumo Diário de Água
𝑉𝑟 = (1 + 𝑁𝑑)𝐶𝑑 Volume Reserva
𝑣2
𝐸𝑐 = Energia Cinética
2. 𝑔
𝑃
𝐸𝑝 = Energia de Pressão
𝛾
Estimativa Valore Consumo de
𝐸 = 𝑇𝑥𝑉𝑥𝐷
Água

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APRESENTAÇÃO PROJETO
O presente projeto tem como objetivo dimensionar o Reservatório, o Sistema de Bombeamento e
Malha de distribuição de água, para atender a distribuição de água fria em um condomínio
residencial com 24 casas, classe B (Residencial de Médio Valor)

OBEJTIVOS
Objetivo Geral
• Estudar e dimensionar a capacidade de um reservatório do sistema de abastecimento de
água fria a ser implantado em um condomínio de Classe Média na cidade de Manaus –
Amazonas.
Objetivos Específicos
• Coleta de dados do uso da água pela população das residências conforme suas
necessidades;
• Fazer o dimensionamento da capacidade do reservatório direcionado a população do
condomínio;
• Estudar a melhor forma economicamente viável para a implantação do reservatório. (Escolha
do tipo de reservatório);
• Implantação do reservatório para compor o sistema de abastecimento.

ESTRUTURA PROJETO
O Projeto foi divido em X capítulos, detalhando todo conteúdo necessário para o dimensionamento
de uma estação elevatória de potável, afim de promover um melhor entendimento de conceitos
fundamentais para o correto dimensionamento do volume do reservatório bem como da seleção da
bomba centrífuga. A seguir o detalhamento dos temas abordados em cada capítulo.
Capítulo 1 – Introdução e Generalidades
Capítulo 2 – Destina-se a considerações iniciais do Projeto bem como definições
Capítulo 3 – Tipos de bomba centrífugas, aplicações e suas respectivas características.
Capítulo 4 – Principais conceitos e definições da mecânica dos fluidos bem como seus cálculos
Capítulo 5 – Reservado aos cálculos para definição de características para seleção da bomba
centrífuga.
Capítulo 7 – Detalha como foi feito a seleção da Bomba.
Capítulo 8 – Reservado para os cálculos de retorno financeiro do projeto.
Capítulo 9 – Destinado a considerações finais do Projeto

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INTRODUÇÃO
O dimensionamento de sistemas de distribuição de água fria requer em qualquer edifício
uma rede de distribuição que vise a minimizar os efeitos de perda de cargas no interior da
tubulação. É necessário também que o dimensionamento da estação elevatória atenda as
condições da NBR 5626/98 – Instalação Predial de Água-Fria, bem como a NBR 12214/92 – Projeto
de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento Público, NBR 13714 – Sistemas de
Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndios e NBR 7198/93 – Projeto e Execução de
Instalações de Água Quente.
Porém devido a subjetividade presente no dimensionamento de distribuição de água fria, as
soluções possíveis são plurais. Neste Projeto em específico, está presente a metodologia busca
otimizar o dimensionamento da estação elevatória, bem como do volume do Reservatório Superior,
que atenda a demanda de um condomínio de classe popular na Cidade de Manaus – AM.

GENERALIDADES
O correto dimensionamento do volume do reservatório bem como da estação elevatória
assegura a quantidade bem como a qualidade da do abastecimento eficiente dentro dos parâmetros
da edificação residencial em questão, afim de atender os parâmetros mínimos de higiene, qualidade
de vida e conforto. É sabido que o retorno financeiro é algo essencial para qualquer projeto de
engenharia, entretanto muitas vezes tal exigência ultrapassas os parâmetros mínimos de projeto,
devido a esse fenômeno o sistema de distribuição predial pode se encontrar em um estado de
ineficiência. (JUNIOR, 2006)
Outro fato conhecido é que reservatórios de alvenaria são muito mais custosos tanto
financeiramente quanto em tempo de trabalho. Visando isso o Projeto busca promover a economia
e capital através da implantação de um reservatório superior metálico. (SOUZA, 2014)
O principal objetivo no dimensionamento de um sistema de distribuição predial de água-fria
é a busca de soluções técnicas e economicamente viável afim de promover a redução de custo do
projeto. (JUNIOR, 20016).
As Normas Técnica NBR 5626 e NBR 12214 prevê um capítulo destinado somente a
economia de águia através das leis físicas de conservação de energia, ou seja, o projeto deve ser
elaborado da forma que promova o uso mais racional e eficiente da água e energia.

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BOMBAS: SEUS TIPOS, CARACATERÍSTICAS E APLICAÇÕES
As bombas centrífugas são mecanismos que sedem parte de sua energia mecânica para um
fluído, por este motivo elas são utilizadas para transporte de fluidos através de tubulações e das
leis de conservação de energia cinética. O que uma bomba centrifuga faz é converter parte de sua
energia mecânica em energia hídrica, a energia da bomba é fornecida através de um motor elétrico.
As bombas centrífugas fazem parte do subgrupo de turbo máquinas de absorção. O fluido é
admitido através de um bocal de sucção, que tende a promover uma pressão manométrica superior
ou inferior à atmosférica, o fluido é então conduzido através de uma tubulação para os rotores da
bomba, que tem a função de provocar as diferenças de pressão afim de promover o bombeamento
do fluido.(UETA, 2018)
Logo abaixo há a apresentação de um diagrama que representa os principais tipos de
bombas.

Figura 1: Tipos de bombas d'Águas: FONTE: SOUZA, 2014

Bombas Dinâmicas
São aquelas que promovem o deslocamento do fluído das forças desenvolvidas em seu
centro de massa. Elas são divididas em quatro tipos; bombas regenerativas, bombas de fluxo axial,
bombas de fluxo misto e bombas centrífugas, esta última sendo a mais utilizada devido ao seu
princípio de funcionamento simples. (GOUVEA 2008)
A bomba centrífuga promove o aumento de energia cinética no fluido através do propulsor
(rotor), que consequentemente é convertida em energia de pressão, que irá promover um aumento
da potência hidráulica, ocasionado assim o deslocamento do fluido através da tubulação.

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As bombas centrífugas são construídas em sua maioria com eixos verticais, entretanto
existam os mais variados tipos de construção atualmente no mercado. (GOUVEA, 2008)
Abaixo uma tabela que apresenta a aplicação de bomba conforme se tipo.

Tabela 1: Tipos e Aplicações de Bombas Dinâmicas. FONTE: Autor

Bombas Dinâmicas
Tipo Características Aplicação
Abastecimento de reservatórios, circuitos de
Fluxo Misto Pressão e Vazão moderados
água gelada e irrigação
Fluxo Axial Vazão alta e baixa Pressão Irrigação
Água limpa, sem sólidos – abastecimento de
Regenerativa Pressão alta e baixa Vazão
pequenos reservatórios
Industrias, sistemas de refrigeração de grande
Centrífugas Pressão e Vazão altas
porte, navios e grandes reservatórios

As bombas centrífugas são formadas fundamentalmente por três partes, são elas a Carcaça,
O Rotor ou Impelidor e o Eixo.
• A Carcaça, é o corpo da bomba, e também é através dela que haverá a conexão com o
motor elétrico
• O Rotor é o responsável ou Impelidor, é o responsável por impulsionar o fluido.
• O Eixo, Conecta a caraça e o rotor ao eixo do motor.

Figura 2: Vista em Corte de uma Bomba Centrífuga. FONTE: Potter & Wiggert, adaptado.

O princípio das bombas centrífugas consiste em criar duas zonas de pressão, um de baixa
pressão, para a aspiração e uma de alta pressão para o transporte do fluido através da tubulação.

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Ao se efetuar a partida é necessário que a carcaça bem como a tubulação estejam preenchidos
com o líquido no qual se deseja bombear, o nome para esse procedimento é “Escorva”. (GOUVEA,
2008)
O movimento rotativo do motor faz com que as partículas de águas sejam impulsionadas para
a extremidade da carcaça que tem o desenho em forma de “caracol” a fim de promover o movimento
iniciar do fluido pela tubulação, bem como provocar a diferença de pressão necessária pra o
deslocamento do fluido. (UETA, 2018).
Partes Principais de uma Instalação de Bombeamento.

Figura 3: Estação de Bombeamento de Água-Fria - FONTE: MELLO e YANAGI, 2015. Adaptado

1 – Casa de Bombas; RE – Redução Excêntrica;


M – Motor Elétrico (acionamento); CL – Curvas de 90°;
B – Bomba Centrífuga; 4 – Linha de Retenção;
2 – Poço; R – Registro;
3 – Linha de Aspiração/Sucção; C – Joelhos;
VPC – Válvula pé com crivo. 5 – Reservatório.

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CONSIDERAÇÕES
Quanto a Trajetória do Fluido
1. Bombas Radiais ou Centrífugas, trabalham com pequenas vazões e grandes alturas,
com auxílio da força centrífuga, são as mais utilizadas;
2. Bombas Axiais, trabalham com grandes vazões e baixas alturas;
3. Bombas Diagonais ou de Fluxo Misto, combinação de bom com as duas anteriores,
possui características de trabalhar com vazões e alturas médias.
Quanto ao posicionamento do eixo
1. Bombas de Eixo Vertical; utilizada em poços subterrâneos profundos
2. Bombas de Eixo Horizontal; é o tipo construtivo de maior aplicação e mais usado.

Quanto à posição do eixo da Bomba em relação ao Nível d’Água


1. Bomba de Aspiração/Sucção Positiva, quando o eixo da bomba se encontra acima do
nível do reservatório inferior;
2. Bomba de Aspiração/Sucção Negativa (“Afogada”), quando o eixo da bomba se
encontra abaixo do reservatório

Figura 4: Classificação do tipo de bomba em relação ao nível d'água. 1 - A Esquerda e 2 A Direita. FONTE: MELLO e YANAGI,
2015 Adaptado

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Bombas Centrífugas e a Mecânica dos Fluidos
A perfeita compreensão da mecânica dos fluidos é fundamental para o efetuar o
dimensionamento de estações de bombeamento de água, afim de promover a economia tanto de
água quanto de energia. (UETA, 2018)

Vazão do Sistema – 𝑸
Vazão é uma grandeza física na qual é representada de duas formas, a vazão volumétrica
e a vazão massiva. Conforme NBR 5626/98

A Vazão Volumétrica (Q) é definida em relação ao tempo de escoamento de um determinado


volume.

Onde:
𝑙 𝑉
𝑄 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 ( ) 𝑄= (1.0)
ℎ ∆𝑡
𝑉 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
∆𝑡 = 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜

A Vazão Massiva é definida em relação a razão de massa do fluido em variação do tempo, que
escoa através de uma seção.

Onde:
𝑘𝑔 𝑚
𝑄𝑚 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 ( ) 𝑄𝑚 = (1.1)
ℎ ∆𝑡
𝑉 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
∆𝑡 = 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜

Também é possível reescrever a Equação 1.0 em relação a velocidade de escoamento em a área


da seção transversal da tubulação por onde ocorre o escoamento. (SOUZA, 2008)

Onde:
𝑄̇ = 𝑚3 /𝑠 𝑄̇ = 𝑣. 𝐴 (1.2)
𝑉 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝐴 = Á𝑟𝑒𝑎

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Sendo A

Onde:
𝜋. 𝐷²
𝑄̇ = 𝑚3 /𝑠 𝐴= (1.3)
4
𝑉 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝐴 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑚²

A vazão é um elemento crítico para o correto dimensionamento da estação de


bombeamento, pois se por um acaso o sistema não atenda a demanda necessária, a rede, a água
fornecida através de uma cisterna de captação de água pública, irá escoar para a rede de
esgotamento, caso não ocorra o perfeito dimensionamento. Fenômeno esse que irá provocar
desperdício e poderá elevar o custo do projeto, visco que o consumo de água da concessionária
terá que ser maior para poder as necessidades do projeto sobre dimensionado. (SOUZA, 2014 e
GOUVEA, 2008)

Velocidade Econômica – 𝒗
A velocidade econômica, é a velocidade do fluido no interior da tubulação, ela é um
parâmetro que estabelece uma margem de velocidade que reduzem as perdas de carga através
do atrito, esse valor está compreendido entre 0,5 m/s a 2,0 m/s. ela também é responsável por
apontar a velocidade de escoamento do fluido. (SOUZA, 2008)

Onde;
𝑚
𝑣 − 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ( ) 4. 𝑄
𝑠 𝑣= (1.4)
𝜋. 𝐷𝑟²
𝑚3
𝑄 − 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 ( )
𝑠
𝐷𝑟 − 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎ç𝑎𝑜

Capacidade da Bomba
A capacidade de uma bomba trata-se da quantidade de fluido que esta poderá deslocar
através da rede de distribuição por unidade de tempo, ou seja, nada mais é do que a vazão do
fluido que a bomba fornece através da rede de tubulações. Alguns fatores influenciam a tomada de
decisões de para o dimensionamento da vazão, tais como a natureza do fluido a ser escoado, a
rotação do impelidor da bomba bem como seu diâmetro. (UETA, 2018)

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Os fabricantes de bombas costumam fornecer gráficos e ábacos que demonstram o
desempenho da bomba, dentre um dos gráficos apresentados é o de vazão máxima e mínima no
qual a bomba opera. (UETA, 2018)

Carga da Bomba e Curva head x vazão


Como já dito a definição de carga de uma bomba é através do fornecimento de unidade de
energia por unidade de peso do fluido a ser escoado, também denominada de “head”, se pode fazer
a analogia com a altura da coluna no qual a bomba consegue escoar o fluido. Metros por coluna
d’água (m.c.a). (SOUZA, 2008)
O mercado fornece uma série de bombas para atender os mais diversos tipos de serviço ou
atividade de escoamento, por este motivo é necessário conhecer as principais características para
efetuar a seleção da bomba de forma correta, bem como também é necessário conhecer as
principais características do projeto para que a vazão possa ser definida de forma correta para que
então possa seguir para a seleção da bomba. (SOUZA, 2008)
Caso qualquer um dos aspectos acima não sejam levados em consideração para o
dimensionamento da estação de bombeamento, o resultado não será satisfatório. Portanto é de
suma importância o entendimento do gráfica head x vazão.
É através do gráfico que se consegue extrair as demais informações para o correto
dimensionamento da bomba. Ele é constituído de uma das curvas características da bomba, onde
a relação entre a carga e a vazão da bomba é fornecida (SOUZA, 2008).
Abaixo um modelo de como é a curva head x vazão.

Figura 5: Gráfico Head x Vazão. FONTE: Souza 2008

É muito comum que o fabricante forneça a informação de vários tamanhos de rotores em um


único gráfico afim de promover uma seleção mais intuitiva, pois como foi apontado a capacidade
de uma bomba deslocar o fluido varia conforme o tamanho de seu rotor. (Manual de Curvas de
Bombas Centrífugas – KSB; 2014)

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Figura 6: Gráfico Head x Vazão. FONTE – Manual de Curva Bombas KSB 2014

Demais Curvas Características da Bomba


Existem ainda outras duas curvas caraterísticas de uma bomba. São as curvas de Potência
Consumida em relação a Vazão e Rendimento Total em relação a Vazão.
A curva de Potência x Vazão, relaciona a potência necessária para movimentar a bomba em
relação a vazão por ela fornecida. Esta curva é importante pois irá determinar a potência mínima
que o motor deve ter afim de cobrir todos os possíveis pontos de operação. (SOUZA, 2008; UETA
2018)
A curva de caraterística de potência em relação conflita a Potência necessária (eixo Y) e a
vazão fornecida pela bomba (eixo X).

Figura 7: Curva de Protencia x Vazão. FONTE: Manual de Curvas Bombas KSB, 2014.

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A potência consumida pela bomba é fornecida através da seguinte equação. (SOUZA, 2008)

γ .Q .H (2.0)
𝑃𝑚 =
Onde; 75 . η
𝑃𝑚 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = ?
𝑄 − 𝑚3 /𝑠
𝐻 −m
γ − Peso Específico Fluido
η = Coeficiente de Rendimento = %

Além da potência da bomba também temos a potência hidráulica, que é a potência cedida ao fluido.
Ela é fornecida através da seguinte equação. (SOUZA, 2008).

γ .Q .H (2.1)
𝑃𝐻 =
Onde; 75
𝑃𝐻 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐻𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑎
𝑄 − 𝑚3 /𝑠
𝐻 −m
γ − Peso Específico Fluido

Outra curva características é a do rendimento da bomba. Que é definida pela razão entre Potencia
Hidráulica e Potencia Consumida. (SOUZA, 2008)
𝑃ℎ (3.0)
η=
Onde; 𝑃𝑚
η = Rendimento

Figura 8: Rendimento Bomba em relação a Vazão; FONTE – SOUZA, 2008 Adaptado

Curvas de NPSHreq x Vazão.


É necessário que haja uma pressão no ponto de aspiração do fluido, para que a bomba
possa operar de forma satisfatória. Em teste de bancadas realizada pelos fabricantes de bombas

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é definido um valor de pressão líquida positiva para a sucção denominado de Net Positive Suction
Head – NPSH. O NPSHreq varia de acordo com o diâmetro do rotor da bomba e a vazão sendo
assim o NPSH requerido para uma bomba centrífuga é gerado através da equação (SCMITZ, 2012)

Onde;
𝑄 – 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑚³/𝑠 𝑛 2 3 𝑄 2
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟𝑒𝑞 = ( ) . √( )
𝑛 – 𝑟𝑝𝑚 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 100 𝑘𝐾 (4.0)
𝑘 – 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜
𝐾 – 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐵𝑜𝑚𝑏𝑎𝑠 𝑅𝑎𝑑𝑖𝑎𝑖𝑠

Figura 9: Curva de NPSHreq FONTE - Mamual de Curvas de Bombas KSB, 2014

O cálculo de NPSHdisponível se trata da pressão existente no flange de sucção da bomba, que


provoca uma força que empurra o fluido para as palhetas do rotor, que deve estar acima da pressão
de vapor do próprio líquido. O NPSHdisp é calculado através da seguinte expressão. (SMITH, 2012)

Onde; 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝. = 𝐻𝑏 + 𝑍𝑠 − ℎ𝑣𝑝 − ℎ𝑓𝑠 (5.0)


𝐻𝑎𝑡𝑚 = 92 𝑚 (𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠)
𝑘𝑔𝑓
𝐻𝑏 = 1,02
𝑐𝑚²
ℎ𝑓𝑠 = 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
ℎ𝑣𝑝𝐻2𝑂 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 de Vapor
d’Água
𝑍𝑠 = 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜

Diâmetro da Tubulação
Para definir o diâmetro da tubulação de recalque em uma bomba com regime de trabalho
não intermitente, isto é, com um regime de serviço inferior a 24 horas, utiliza-se o cálculo de
Forchheimer. (ZANONI, 2018)

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4 𝑇
Onde; 𝐷𝑟 = 1,3 𝑥 √ 𝑥 √𝑄
24 (6.0)
𝐷𝑟 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 (𝑚)
𝑇 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 (ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠)
𝑄 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑚³/𝑠

Perda de Cargas
Ao escoar qualquer fluido através de uma tubulação o atrito presente na parede da tubulação
é responsável por provocar uma perda da potência hidráulica, ele é divida em duas formas, através
da perda de carga da tubulação e a perda de carga distribuída, que é a perda de carga referente
aos acessórios da rede de tubulação. (ZANONI, 2018)

Ela é expressa através da seguinte equação.

Onde;
ℎ𝑓 – 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ℎ𝑓 = ℎ𝑓𝑟 = ℎ𝑓𝑙 (7.0)
ℎ𝑓𝑟 – 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑎
ℎ𝑓𝑙 – 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎
Entretanto para se definir a perda de carga é necessário saber qual será o tipo de
escoamento presente no interior da tubulação, se é laminar, turbulento ou transitório. (DE MATTOS,
DE FALCO, 1998).

O Número de Reynolds
O Número de Reynolds é um número adimensional usado na ciência da mecânica dos fluidos
que busca caracterizar o comportamento global do fluido através de seu valor. A partir dele é
possível determinar a natureza do escoamento, se é laminar, transitório ou turbulento, que ocorre
no interior da tubulação ou sobre uma superfície (FOX et.al, 2006; DE MATTOS, 1998)

Para o escoamento de tubos, o número de Reynolds, pode-se calcular de duas formas.

Onde; 𝑣. 𝐷𝑟 𝜌 . 𝑣 . 𝐷𝑟
𝑘𝑔
𝑅𝑒 = == (8.0)
𝜌 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 30°𝐶 ( ) 𝜗 𝜇
𝑚3
𝜇 = 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 30°𝐶 (𝑃𝑎. 𝑠)

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𝑚2
𝜗 = 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑛𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑎 ( )
𝑠
𝐷𝑟 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑇𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜 (𝑚)
𝑚3
𝑣 = 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑐𝑜𝑛ô𝑚𝑖𝑐𝑎 ( )
𝑠
Sendo que;
𝑅𝑒 ≤ 2.000 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟
2.000 ≤ 𝑅𝑒 ≥ 4.000 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡ó𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑒 > 4.000 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜
Fator de Atrito
O fator de atrito f é definido em função do Número de Reynolds e da rugosidade relativa de
uma tubulação, a equação da rugosidade relativa de uma tubulação é definida através da seguinte
equação. (ZANONI, 2018)

Onde;
𝜀 − 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝜀
𝜀𝑟𝑒𝑙 = (9.0)
𝜀𝑟𝑒𝑙 − 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝐷𝑟
𝐷𝑟 − 𝐷𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜

Segundo Kellner e colaboradores a rugosidade de tubulações de PVC e demais polímeros


plásticos é flutuante, que vão de 0,01 até 0,0015. Foi realizado um estudo onde os seguintes valores
foram determinados.

Figura 10: Rugosidade de Tubulações de PCV. FONTE: KELLNER et.al 2017

Após estabelecer os valores tanto para o número de Reynolds quanto para os Rugosidade
Relativa, é necessário utilizar o Ábaco de Moody para localizar o fator de atrito. O Ábaco de Moody
mostra as curvas características das perdas de cargas através de um plano cartesiano onde há o
conflito entre o número de Reynolds e a Rugosidade relativa afim de localizar o fator de atrito.
(SOUZA, 2008)

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Ábaco 1: Diagrama de Rouse-Moody

Cálculos para perda de carga.


Após localizarmos os valores do número de Reynolds, a Rugosidade Relativa e
consequentemente obtivermos o fator de atrito, é possível calcularmos a perda de cargas através
do método de comprimento equivalente, que é a metodologia mais precisa, embora a NBR 5626/94
estabeleça outras equações, que são oriundas da metodologia de perda de carga de comprimento
equivalente.
𝐿𝑟𝑒𝑡𝑜𝑆𝑢𝑐çã𝑜 + 𝐿𝑒𝑞𝑆𝑢𝑐çã𝑜 𝑉02 (10.1)
ℎ𝑓𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 = 𝑓 𝑥
𝐷𝑟 2𝑔
𝐿𝑟𝑒𝑡𝑜𝑆𝑢𝑐çã𝑜 + 𝐿𝑒𝑞𝑆𝑢𝑐çã𝑜 𝑉02 (10.2)
ℎ𝑓𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 𝑓 𝑥
𝐷𝑟 2𝑔

Altura Manométrica
É a altura definida como sendo a altura geométrica da instalação, mais os valores de perda
de carga ao longo do trajeto do fluxo do fluido. A Altura geométrica é a soma das alturas de sução
e recalque. Fisicamente, é a quantidade de energia hidráulica que a bomba deverá fornecer para
que o fluido seja deslocado até a descarga do fluido no reservatório superior, a altura manométrica
18
irá fornecer o valor em m.c.a que a bomba terá que vencer para recalcar o fluido, contando inclusive
com os valores de perda de carga. (MELLO e YANAGI,2015)
A altura manométrica pode ser descrita da seguinte forma.

Onde;
𝐻𝑚 – 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 (𝑚) 𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ℎ𝑓 (9.0)
𝐻𝑔 – 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐺𝑒𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑎 (𝑚)
𝐻𝑓 – 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑚)

Figura 11: Representação das alturas de Sucção e Recalque. FONTE: (MELLO e YANAGI 2015). Adaptado

Também possível calcular a Hm através do Teorema de Bernolli

O teorema de Bernolli representa o princípio de conservação de energia, expressado através


de um fluido ideal, a energia se conserva em relação ao percurso do fluido no interior da tubulação.
A energia total do um fluido é definido através da Energia de Pressão (Ep), a Energia Cinética (Ec)
e a Energia Potencial Gravitacional (Eg). (SOUZA, 2008)
A Energia de pressão por unidade de peso em um determinado ponto do fluido é definida através
da equação. (SOUZA, 2008)

19
Onde; 𝑃
𝐸𝑝 = (10.0)
𝑃 – 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝐹𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝛾
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜

A equação que define a Energia Cinética é (SOUZA, 2008)

Onde; 𝑣2
𝐸𝑐 = (11.0)
𝑃 – 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝐹𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 2. 𝑔
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜

E a Energia Potencial Gravitacional é definido em relação ao ponto Zsucção, ou seja, o ponto


de aspiração da bomba em relação ao ponto de referência.
Considerando-se um escoamento em regime permanente de um fluido ideal, a energia total
em qualquer ponto do fluido é constante e é dado pela soma de energias presente no fluido.
Lembrando que há qualquer recebimento ou fornecimento de energia extras no sistema, se tratando
assim de um sistema fechado. (SOUZA, 2008)

Aplicando os conceitos acima a equação do balanço de energia. (SOUZA, 2008)

Onde;
𝑍 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
𝑃 𝑣²
𝑃 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝐶𝑇𝑍 = 𝑍 + +
𝛾 2𝑔
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (12.0)
𝑣 − 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑔 − 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙

Pode-se ainda relacionar as alturas de sucção e de recalque. (SOUZA, 2008)

Onde;
𝑍 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
𝑃 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
𝑃1 𝑣1² 𝑃2 𝑣2²
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑍1 + + = 𝑍2 + +
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔 (13.0)
𝑣 − 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑔 − 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙

20
Entretanto para condições de fluido reais é necessário acrescentar um elemento extra, o
valor total de perda de carga das tubulações de aspiração e recalque (SOUZA, 2008)

Onde;
𝑍 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
𝑃 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
𝑃1 𝑣1² 𝑃2 𝑣2²
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ℎ𝑓t
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
(10.0)
𝑣 − 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑔 − 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝐺𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
ℎ𝑓𝑡 − 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙

Considerando ambos os reservatórios abertos para a atmosfera, podemos extrair o valor da


altura manométrica do sistema.

Altura Manométrica de Sucção


Para realizar o cálculo da altura manométrica de sucção podemos utilizar a equação de
Bernolli, mostrada previamente, a relação se dará entre um ponto da superfície do fluido no
reservatório de sucção e a flange da bomba. Considera-se a velocidade do fluido igual a 0 uma vez
que a variação é mínima. Portanto temos a seguinte expressão. (UEATA, 2018; SOUZA 2008)

Onde;
𝑍 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
𝑃𝑠
𝑃 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑍𝑠 + − ℎ𝑓𝑠 = ℎ𝑠
𝛾 (14.0)
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
ℎ𝑓𝑠 − 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆𝑢𝑐çã𝑜

É importante ressaltar que o valor de Zs é relativo de acordo com a posição, podendo assim
adotar tanto valores negativos quanto positivos, dependendo diretamente da forma como será
instalado.
É importante perceber que quanto maior forem as diferenças de altura do reservatório de sucção
ou a pressão existente nele, maior será a quantidade de energia necessária para deslocar o fluido
através das tubulações. (UETA, 2018)
Como queremos somente o valor de energia líquida do fluido, devemos então descontar os
valores de perda de carga do fluido através do percurso. (SOUZA, 2008)

21
Altura manométrica de Recalque
A altura manométrica de recalque é definida através da quantidade de energia por
unidade de peso específico do fluido que está sendo escoado, ao final da rede de tubulação. Aplica-
se novamente o Teorema de Bernoulli, porem para esse caso será aplicado entre a flange a bomba
e a superfície do Reservatório Superior. Obtemos a seguinte expressão.

Onde;
𝑍 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜
𝑃 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑃2
ℎ𝑑 = 𝑍𝑟 + + +ℎ𝑓𝑑
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝛾 (15.0)
ℎ𝑓𝑟 − 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑅𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒

Da mesma forma que Zs pode possuir valores negativos e positivos, Zr também pode possuir
valores positivos e negativos de acordo com o referencial adotado, dependendo apenas da
instalação. (MELLOS e YANAGI, 2015)
Essa expressão demonstra a quantidade de energia necessária para que o fluido consiga
ser recalcado até o reservatório superior, por esse motivo se acrescenta os valores da perda de
carga da tubulação de recalque (SOUZA, 2008).

Formula Geral da Altura Manométrica


Depois de todos os conceitos estarem claro a respeito do Teorema de Bernolli, podemos
substituir todos os valores afim descobrir a altura manométrica total, sabemos que 𝐻𝑚𝑎𝑛 =
𝐻𝑑 – 𝐻𝑠 portanto. (SOUZA, 2008)

Onde;
𝑍 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑃𝑠 𝑃2
𝐻𝑚𝑎𝑛 = (𝑍𝑠 + − ℎ𝑓𝑠) − (𝑍2 + + ℎ𝑓𝑟) (16.0)
𝑃 − 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝛾 𝛾
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜

𝑃𝑟 − 𝑃𝑠
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝑍𝑟 − 𝑍𝑠 + + (ℎ𝑓𝑟 + ℎ𝑓𝑠)
𝛾 (16.1)

Considerando 𝑃1 = 𝑃2 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝑍𝑟 − 𝑍𝑠 + (ℎ𝑓𝑟 + ℎ𝑓𝑠) (17.0)

22
CONSIDERAÇÕES DO PROJETO
Considerando, um condomínio de Classe Média – B, o presente projeto foi realizado para
atender as seguintes especificações técnicas, que estão presentes na Tabela 1.

Tabela 2: Considerações Projeto

Especificações Técnicas Valores


Número de Residências – Nr 24 Casas de Classe Média
Número de Habitantes por Residência – Nh 4 Habitantes por Residência
Consumo Médio por Residência (litros/dia)
150 l/d por habitante
Tabelado conforme NBR 5626/98
População Total Condomínio Pt = Nr x Nh 96 Habitantes
Altura Estática de Aspiração – há -3m
Funcionamento do Sistema de distribuição de água fria

O sistema do condomínio é composto por:


• Um alimentador com válvula boia
• Reservatório Inferior – Cisterna.
• Reservatório Superior
• Instalação de Elevação
• Rede de Distribuição
O Condomínio de Classe Média – B, contará com um reservatório que será localizado ao final
do condomínio (anexar fotos), tal reservatório contará com um sistema de alimentação válvula boia,
que irá controlar a entrada de água do reservatório conforme variação de nível pré-estabelecida.
Logo abaixo do Reservatório Superior está localizado a bomba, quer por se encontrar a uma altura
inferior do reservatório superior, está se encontra submergida (afogada) no Reservatório Inferior, a
uma altura de - 0,5 m em relação ao nível do solo. A bomba então irá bombear a água através do
encanamento até o Reservatório Superior.
Quando o Reservatório Superior estiver em seu nível máximo e a instalação se encontra
desligada ocorrerá então o início do ciclo de acionamento do sistema de abastecimento do
Reservatório Superior. Quando haver queda de nível do Reservatório Superior (nível mínimo de
água) a instalação elevatória irá ser acionada bombeado a água do Reservatório Inferior para o
Reservatório Superior, assim que o nível máximo de água for alcançado ocorre o desligamento do
sistema.

23
Desta forma, havendo consumo de água fria na rede de distribuição, o nível da água do
Reservatório Superior irá descer até alcançar o nível mínimo, acionando assim o sistema de
elevação de água fria, a qual será novamente desligado após a voltar do nível máximo de água fria,
encerrando assim o ciclo.
Paralelamente o Reservatório Inferior irá sempre se manter reabastecido uma vez que se trata
de um poço, não havendo assim a necessidade de dimensionamento de reguladores de nível, tais
como do Reservatório Superior.

24
MEMORIAL DE CÁLCULO
O presente material já foi todo fundamentado nas páginas anteriores não havendo assim a
necessidade de explicar novamente a fundamentação teórica dos cálculos. Este memoria segue
as exigências da NBR 5626/98 – Instalação Predial de Água Fria, a NBR 12214 Projeto de Sistema
de Bombeamento de Água para Abastecimento Público.
Definindo Características do Sistema de Abastecimento
Para se calcular a Vazão é necessário conhecer o Consumo Diário Total em litros/dia da
população do condomínio residencial. Usando como base a Tabela 3

Tabela 3:Consumo Médio de Água Fria per capita FONTE MANUAL SABESP 2009

Tabela 4:

Após identificado o consumo médio diário por habitante em relação a sua Classe Social,
podemos utilizar a Eq. 1 para descobrir o consumo médio diário da população do residencial.

25
Onde. 𝐶𝑑 = 𝐶 𝑥 𝑃
𝐶𝑑: 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐷𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠/𝐷𝑖𝑎)
𝐶: 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐷𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 (𝑙/𝑑)
𝑃: 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 (𝑃𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠).

Realizando as substituições na formula, e adotando o consumo médio diário de 150 l/dia “per capita”
– Residências Populares ou Rurais – em um total de Vinte e Quatros (24) residências, sendo que
cada habitação possui até Quatro (4) moradores totalizando uma população de 96 habitantes,
temos uma demanda diária de água de 14.400 l/d.

𝐶𝑑 = 𝐶 𝑥 𝑃
𝐶𝑑 = 96 𝑥 150
𝐶𝑑 = 14.400 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎

Para um sistema de abastecimento indireto com Reservatório Superior, é necessário acrescentar


uma reservar de água ao reservatório, que terá como função o suprir o abastecimento de água
quando ocorrer a falta de água de água do Reservatório Inferior devido a fatores externos. Para
identificar o volume útil do reservatório se utiliza a seguinte equação NBR 5626/94

𝑉𝑟 = (1 + 𝑁𝑑) 𝐶𝑑
Onde:
𝑉𝑟: 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 Ú𝑡𝑖𝑙 𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 (𝑚³)
𝑁𝑑: 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑢𝑝õ𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎.

Para reserva de combate a incêndio e outros, é necessário encontrar Vr, e então acrescentar um
sobre dimensionamento de 20% em relação a Vr. Sendo assim
𝑉𝑟 = (1 + 1) 𝑥 14.400
𝑉𝑟 = 28.800
Reserva de combate a Incêndio – 20% conforme NBR 13714 – Sistema de Hidrantes e de
Mangotinhos para Combate a Incêndio.
𝑉𝑟 ′ = 𝑉𝑟 𝑥 1,2
𝑉𝑟 ′ = 28.800 𝑥 1,2
𝑉𝑟 ′ = 34.500

Para fins práticos consideramos o volume do Reservatório Superior para 35.000 Litros

26
Vazão
Após dimensionarmos o reservatório podemos realizar o cálculo de Vazão através da
Equação 1.0

𝑣
𝑄=
𝛥𝑡

Onde:
𝑄 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 (𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 – 𝑙/𝑠)
𝑣 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟.
𝛥𝑡 = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Entretanto é necessário encontrar o intervalo de tempo que se deseja que o Reservatório
Superior seja preenchido. Foi devido o intervalo de tempo de oito (8) horas.

35.000
𝑄=
8

𝑙
𝑄𝑑 = 4.375
𝑑

𝑄ℎ = 4,5 𝑚3 /ℎ
𝑄𝑠 = 0,0013 𝑚3 /𝑠

Diâmetro Tubulação Aspiração


Após determinar a vazão é necessário determinar o Diâmetro Interno da tubulação de sucção
e de recalque, para isso iremos considerar que ambas as tubulações iguais, uma vez que a variação
entre elas é desprezível. É possível determinar o diâmetro interior através da Equação 6.0.

4 8
𝐷𝑟 = 1,3 𝑥 √ 𝑥 √𝑄
24
Onde
𝐷𝑟 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 (𝑚)
𝑇 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 (ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠)
𝑄 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑚³/𝑠

27
4 8
𝐷𝑟 = 1,3 𝑥 √ 𝑥 √0,0018
24

𝐷𝑟 = 0,035 𝑚

Como os diâmetros das tubulações são fabricados com base em padrões pré-estabelecidos
deve-se adotar o diâmetro superior ao calculado, portanto,

𝐷𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎çã𝑜 = 50 𝑚𝑚
𝐷𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 = 40 𝑚𝑚
Velocidade Econômica
Após o efetuar o cálculo dos diâmetros precisamos determinar a velocidade econômica que
que determina a velocidade do fluido dentro da tubulação.
A faixa econômica da velocidade é compreendida entre 0,5 𝑚/𝑠 ~ 4,0 𝑚/𝑠

Para determinar a Velocidade Econômica.

4𝑥𝑄
𝑣𝑒𝑐𝑜. =
𝜋 𝑥 𝐷𝑟 2

4 𝑥 0,0018
𝑣𝑒𝑐𝑜. =
𝜋 𝑥 0,0502

𝑣𝑒𝑐𝑜. ≅ 0,66 𝑚/𝑠

Pode-se verificar que a velocidade econômica está entre a faixa estabelecida, atendendo assim as
normas do projeto. Os diâmetros adotados foram localizados através do Catálogo de Água Fria
Predial da TIRGRE – S.A.

28
Figura 12: Vazões Máximas de Tubulações Soldáveis e Roscáveis em relação ao seu Diâmetro.

Número de Reynolds
Para verificar se o escoramento será laminar ou turbulento utilizamos a equação de
Reynolds, este será calculado primeiramente para definição do coeficiente de atrito da tubulação
de PVC que será usado na equação de perda de carga do sistema.
Para o cálculo do Número de Reynolds é necessário saber a temperatura na qual a água
será aspirada, considerando a temperatura média de 32°C, podemos estabelecer que a
temperatura de aspiração será de 30°C, sendo assim;

𝜌 = 995,5 𝑘𝑔/𝑚³
𝜇 = 0,798 𝑥 10−3 𝑃𝑎. 𝑠 𝑥
Para se determinar o tipo de escoamento, os seguintes critérios são adotados.
𝑅𝑒 < 2.000 – 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟
2.000 < 𝑅𝑒 < 4.000 – 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑖𝑡ó𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑒 > 4.000 – 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜
𝜌 𝑥 𝑣𝑒𝑐𝑜 𝑥 𝐷𝑟
𝑅𝑒𝑅𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 =
Onde 𝜇
𝑘𝑔
𝜌 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 30°𝐶 ( )
𝑚3
𝜇 = 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 30°𝐶 (𝑃𝑎. 𝑠)
𝐷𝑟 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 𝑇𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜 (𝑚)
𝑚3
𝑣𝑒𝑐𝑜 = 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑐𝑜𝑛ô𝑚𝑖𝑐𝑎 ( )
𝑠
995,7 𝑥 0,92 𝑥 0,050
𝑅𝑒 =
0,800 𝑥 10−6
𝑅𝑒 = 41.250 𝐴𝐷

29
Fator de Atrito
Para determinar o fator de atrito deve-se primeiro encontrar a Rugosidade Relativa.
𝜀𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎= 𝜀
𝐷𝑟
Onde;
𝜀𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑃𝑉𝐶=0,005
𝜀 0,015
𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎=
0,050

𝜀𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎= 0,3

O Fator de Atrito é encontrado através do Ábaco de Moody, com os valores da Rugosidade Relativa
e o Número de Reynolds podemos localizar o fator de atrito

Ábaco 2: Diagrama de Moody 0,056

Instalações
Abaixo estão listadas as cotas presentes na instalação, bem como também, seus acessórios.
Tanto a tubulação como seus acessórios são de PVC rígido.
Na Aspiração – Tubulação de 50 mm
• Ha = - 3 m
• la (comprimento desenvolvido) = 3 m
• 1 Válvula Pé e Crivo = 18,3
30
• 1 Joelhos de 90° (perdas de cargas localizadas) = 3,2
• 1 Saída Canalizada = 3,2

No Recalque – Tubulações de 40 mm
• hr = 6,5 m
• lr (comprimento desenvolvido) = 7 m
• 1 Registro Gaveta (perdas de cargas localizadas) = 0,4
• 1 Válvula de Retenção Leve = 4,9
• 4 Joelhos de 90° (perdas de cargas localizadas) = (2 x 3) = 6
• 1 Saída Canalizadas (perdas de cargas localizadas) = 1,4

Para determinar a altura efetiva he é necessário calcular através da Eq.5 a diferença entra hr
e ha.
𝐻 = 𝐻𝑎 + 𝐻𝑟

Método do Comprimento Equivalente.


Para realizar o cálculo da altura manométrica é necessário encontrar a perda de carga do
sistema. Será utilizado o Método do Comprimento Equivalente, para esse caso foi calculado a perca
de carga total do sistema através da seguinte equação.
𝐿𝑟𝑒𝑡𝑜𝑆𝑢𝑐çã𝑜 + 𝐿𝑒𝑞𝑆𝑢𝑐çã𝑜 𝑉02
ℎ𝑓𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑙ç𝑎𝑜 = 𝑓 𝑥
𝐷𝑟 2𝑔
𝐿𝑟𝑒𝑡𝑜𝑆𝑢𝑐çã𝑜 + 𝐿𝑒𝑞𝑆𝑢𝑐çã𝑜 𝑉02
ℎ𝑓𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 𝑓 𝑥
𝐷𝑟 2𝑔

Para facilitar a compreensão os valores de Ha e Hr serão calculados separadamente. A seguir


estão agrupadas as informações necessárias para o cálculo de Ha e Hr conforme as Tabelas 3 e 4,
entretanto é necessário saber a perda de carga de cada componente que irá ser utilizado para o
dimensionamento da tubulação, foi utilizada o Catálogo de Técnico Predial Água Fria: Tubos e
Conexões – TIGRE S.A para determinar os valores de perda de carga, conforme Figura 2

31
Figura 13: Perda de Cargas de Tubulações Soldáveis e Roscáveis em relação ao seu Diâmetro.

Determinando os valores de perde de cargas tanto para a aspiração quanto para a descarga.
Perde de carga aspiração
Somatório das perdas de cargas tubulação e acessórios.
Na Aspiração – Tubulação de 50 mm
• Ha = - 3 m
• la (comprimento desenvolvido) = 3 m
• 1 Válvula Pé e Crivo = 18,3
• 1 Joelhos de 90° (perdas de cargas localizadas) = 3,2
• 1 Saída Canalizada = 3,2
• Comprimento real (Soma das perdas de cargas + Comprimento da Instalação) =
(3 + 24,7 = 27,7)

𝐿𝑟𝑒𝑡𝑜𝑆𝑢𝑐çã𝑜 + 𝐿𝑒𝑞𝑆𝑢𝑐çã𝑜 𝑉 2
ℎ𝑓𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑙ç𝑎𝑜 = 𝑓 𝑥
𝐷𝑟 2𝑔

𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑉 2
ℎ𝑓𝑠 = 𝑓 𝑥
𝐷𝑟 2𝑔
21,5 0,962
ℎ𝑓𝑠 = 0,06 𝑥
0,040 2.9,81
ℎ𝑓𝑠 = 0,06 𝑥 542 𝑥 0,043
ℎ𝑓𝑠 ≅ 0,6

Para realizar o cálculo hfr será usado a mesma lógica, não havendo então a necessidade de
representa-lo assim como hfs.
Portanto para hfr temos

32
No Recalque – Tubulações de 40 mm
• hr = 6,5 m
• lr (comprimento desenvolvido) = 7 m
• 1 Registro Gaveta (perdas de cargas localizadas) = 0,4
• 1 Válvula de Retenção Leve = 4,9
• 3 Joelhos de 90° (perdas de cargas localizadas) = (2 x 3) = 6
• 1 Saída Canalizadas (perdas de cargas localizadas) = 1,4
• Comprimento real (Soma das perdas de cargas + Comprimento da Instalação) =
(7+ 12,7) = 19,4

ℎ𝑓𝑟 ≅ 0,53

Altura Manométrica
Com os valore de hfs e hfr é possível determinar a altura manométrica através da Equação

𝑃𝑠
𝐻𝑎 = (𝑍𝑠 + − ℎ𝑓𝑠𝑢𝑐çã𝑜)
Onde; 𝛾

𝑍𝑠 = 𝑅𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑆𝑢𝑐çã𝑜
𝑃𝑠 = 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑆𝑢𝑐çç𝑎𝑜
𝛾 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜

Para realizar o cálculo de Ha iremos considerar o referencial de Sucção de 3 metros e as


pressões no referencial de Sucção quanto de Recalque são iguais, podemos assim então
considera-la irrelevante para o cálculo, a equação para determinar Ha então é;

𝐻𝑠 = (𝑍𝑠 − ℎ𝑓𝑠𝑢𝑐çã𝑜)
𝐻𝑟 = (𝑍𝑟 + ℎ𝑓𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒)

Substituindo os valores de Zs e hfs obtidos anteriormente temos;


𝐻𝑠 = (𝑍𝑠 − ℎ𝑓𝑠𝑢𝑐çã𝑜)
𝐻𝑠 = (−3 − 0,6)
𝐻𝑠 = −3,6
Substituindo os valores de Zr e hfr obtidos anteriormente temos;
𝐻𝑟 = 7,5

33
Depois de realizar e encontrar os valores das incógnitas Hs e Hr podemos realizar o cálculo
da Altura Manométrica através da Eq.8
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝑍𝑟 − 𝑍𝑠 + (ℎ𝑓𝑟 + ℎ𝑓𝑠)

𝐻 = 7,5 + 1,2
𝐻 = 8,7 𝑚. 𝑐. 𝑎

Cálculo de Potência e Seleção da Bomba


Para realizar o cálculo de potência para o motor elétrico utilizaremos a

γ .Q .H
𝑃𝑚 =
Onde; 75 . η
𝑃𝑚 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = ?
𝑄 = 0,0018 𝑚3 /𝑠
𝐻 = 8 m. c. a
γ = 1.000 kg/m³
η = Coeficiente de Rendimento = 50%

1000 . 0,0018 . 13,4


𝑃𝑚 =
75 . 0,38
𝑃𝑚 = 0,49𝑐𝑣

É necessário considerar uma folga de 50% em coma da potência nominal, conforme Tabela
3, neste caso a Potência a ser considerada será de 0,74 cv. Ao verificar no Ábaco 5 a sugestão de
potência do motor elétrico é de 0,5 cv, confirmando o correto dimensionamento do sistema de
elevação como as bombas são pré-fabricadas as potências efetiva do motor deve ser sempre acima
da potência relativa.
A potência instalada foi de 0,75 cv

Tabela 5: Potencia em relação a Folga

34
Utilizando o catálogo KSB Bomba Centrífuga com corpo espiral divido radialmente 60Hz – 3500
e 1750 RPM pode-se encontrar a bomba ideal para os serviços é a 25 – 200 (D) que apresenta as
seguintes características.
• Bomba Centrífuga KSB MEGABLOC, com diâmetro de rotor de ᶲ 150, com rendimento de
38% e uma rotação de 1750 RPM.

Ábaco 3: Seleção Bomba FONTE: Catálogo Bombas Centrífuga KSB – 2013

35
Ábaco 4: Seleção do Diâmetro do Rotor da Bomba: Catálogo Bombas Centrífuga KSB – 2013

Velocidade Específica da Bomba


Para realização do cálculo da velocidade específica foi considerado que as alturas dinâmica
e manométrica são idênticas uma vez que ambas adotam o mesmo diâmetro de tubulação tanto
para admissão quanto para recalque. Para localizar a velocidade específica.
η . √𝑄
η𝑠 = 6,5 4
Onde; √𝐻𝑎3
η = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜
𝑚3
𝑄 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑒𝑚
𝑠
𝐻𝑎 = 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐷𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎
1750 . √0,0012
η𝑠 = 6,5 4
√10,53

η𝑠 = 67,58

Como η𝑠 < 90 então a bomba é de estágio único

36
Cálculo do NPSH
O NPSH (Net Positive Suction Head) representa as diferenças de pressões, absoluta e
estática bem como a tensão de vapor líquido. Tal parâmetro é necessário para evitar a formação
de cavitação, o que poderá ocasionar mal funcionamento do sistema de bombeamento. Caso a
pressão no sistema atinja valores inferiores de vapor líquido na condição de temperatura ao qual o
sistema esteja submetido, a água começará a vaporizar, criando assim bolsas de ar no interior do
sistema. A partir da velocidade alta do propulsor as bolhas são inseridas num campo de alta
pressão e condensam voltando ao estado líquido. Esse processo causa choques e alterações no
campo de velocidade e pressões que prejudicam o equipamento.
O NPSH é divido em dois tipos
• NPSHd (disponível) – Indica a disponibilidade de energia do líquido ao entrar na bomba.
• NPSHr (requerido) – Obtido através da curva fornecida pelo fabricante.
Equação 9 – Eq.9

Onde; 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝. = 𝐻𝑏 + 𝑍𝑠 − ℎ𝑣𝑝 − ℎ𝑓𝑠


𝐻𝑎𝑡𝑚 = 92 𝑚 (𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠)
𝑘𝑔𝑓
𝐻𝑏 = 1,02
𝑐𝑚²
ℎ𝑓𝑠 = 3 𝑚
ℎ𝑣𝑝𝐻2𝑂 30°𝐶 = 0,433
𝑍𝑠 = − 3

Para definir hvp foi estimado que o valor da temperatura de água será de 30°C, conforme Tabela 7

Tabela 6:Valor de hv em relação a temperatura (°C) FONTE: PROJETISTA DE MÁQUINAS – 1974

Conversão da Pressão Atmosférica para pressão m.c.a

1,02 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚−2


𝐻𝑏 = 10.000 ≅ 12,1 𝑚. 𝑐. 𝑎
998 𝑘𝑔𝑓. 𝑚−3

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𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷𝑖𝑠𝑝 𝑑𝑒 9,76 𝑚𝑐𝑎
Pelo catálogo da bomba KSB foi possível obter a curva de NPSH requerida, conforme Ábaco
4, e conforme observado a curva do NPSH requerido é satisfatória para o sistema.
Uma bomba para operar sem os riscos de cavitação necessita que o líquido possua uma
energia residual mínima, ou seja, a bomba deve ter seu NPSHrequerido seja inferior ao NPSHdisponível
pela instalação, para que opere em condições favoráveis de operação.
E comparando o valor calculado de NPSHdisponível e o valor de NPSHrequerido fornecido pelo
fabricante através da Figura 6, concluímos que:
𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷𝑖𝑠𝑝. ≥ 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑅𝑒𝑞 + 0,6
𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷𝑖𝑠𝑝. ≥ 1,5 + 0,6
𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷𝑖𝑠𝑝. ≥ 2,1

Assim o presente dimensionamento não apresenta riscos de cavitação.

Ábaco 5: NPSHrequerido = 1,5 Catálogo Bombas Centrífuga KSB – 2013

Ábaco 6: Seleção da Potência do Motor Elétrico = 0,5 CV: Catálogo Bombas Centrífuga KSB – 2013

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Estimativa de Retorno (Consumo de Água)
O projeto evita o desperdício excessivo de água bem como promove a sustentabilidade, o
consumo diário de água pelo condomínio não deverá ser superior a 14,4 m³/d, sabendo que a tarifa
média de consumo de água estipulada pela Concessionária Certificada é de 5,29 R$/m³, como o
consumo será diário, portanto o cálculo se dará anualmente.
𝐸 = 𝑇𝑥𝑉𝑥𝐷
Onde;
𝐸 = 𝐸𝑠𝑡. 𝐶𝑜𝑛𝑠. 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 (𝑅$)
𝑅$
𝑇 = 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑐. ( )
𝑚3
𝐷 = 𝑁° 𝐷𝑖𝑎𝑠 (365)
𝐸 = 5,29 𝑥 14,4 𝑥 365
𝐸 = 𝑅$ 27.804,24

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CONCLUSÃO
O presente projeto buscou viabilizar a instalação de uma estação elevatória bem como definir
o tipo de bomba e a potência do motor elétrico que será usado para impelir o rotor da bomba
centrífuga. O projeto encontra-se dentro da legislação vigente no país bem como atende as Normas
Técnicas Brasileiras tais como NBR 5626/98 e NBR 12214/94.
A bomba selecionada foi a BOMBA 25 – 200 D KSB, 1750 rpm, com um rotor de ᶲ 150 mm,
com uma vazão média de 4,5 m³/s. A potência do motor instalada foi de 0,75 cv W22 ER 2 0,75cv
4P 71 3F 220/380 V 60Hz IC411 – TFVE – BD14D
Com as seguintes características técnicas

Figura 14: Caracterisitcas Principais motor elétrico WEG - FONTE: Catálogo online (link) acessado em 23/06/19

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Bibliografia.
1. HENRIQUE A. I. SOUZA, Pedro: Apresentação dos Cálculos de Bomba para Sistema de
Reaproveitamento de Água de Poços Artesianos.
2. PROVENZA, Francesco; Projetista de Máquinas; Pro-tec; 79° Ed. 1990 Sc 3 – 37.
3. Catalogo Técnico; Orientações para instalação de Água Fria Predial – TIGRE S.A
4. Catalogo Técnico; Manual de Curvas Características / Bomba Centrífuga com corpo espiral
60Hz – 3500 e 1750 rpm.
5. CREMASCO AURÉLIO, Marco; Operações Unitárias em Sistemas Particulados e
Fluidodinâmicos.
6. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação
Predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998
7. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218 1994: Projeto
de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público.
8. KELLMER et al. Avaliação da Rugosidade Relativa dos Tubos de PVC com Vistas ao
Dimensionamento das Redes de Distribuição de Água
9. Catálogo Online WEG Acessado em 23/06/2019 -
https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores-El%C3%A9tricos/Trif%C3%A1sico---
Baixa-Tens%C3%A3o/Uso-Geral/W22/W22-IR2/W22-IR2-0-75-cv-4P-71-3F-220-380-V-60-
Hz-IC411---TFVE---B14D/p/11386226

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