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1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 2
2. OBJECTIVOS ................................................................................................................................. 3
2.1. Objectivo geral ......................................................................................................................... 3
2.2. Objetivos específicos................................................................................................................ 3
3. METODOLOGIA DE TRABALHO .............................................................................................. 4
4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................ 5
5. DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL (DTSs) ..................................................................... 6
5.1. Aspectos gerais......................................................................................................................... 6
5.2 Sintomas das DTSs ................................................................................................................... 6
6. DESCRIÇÃO DAS DTSs, SINTOMAS E TRATAMENTO ......................................................... 7
6.1. Cancro Mole ............................................................................................................................. 7
6.2. Clamídia e Gonorreia ............................................................................................................... 7
6.3. Condiloma Acuminado (HPV) ................................................................................................. 8
6.4. Doença Inflamatória Pélvica (DIP) .......................................................................................... 9
6.5. Donovanose ............................................................................................................................ 10
6.6. Hepatites Virais ...................................................................................................................... 10
6.7. Herpes .................................................................................................................................... 12
6.8. Infecção pelo Vírus T-linfotrópico Humano (HTLV) ............................................................ 12
6.9. Sífilis ...................................................................................................................................... 13
6.10. Sífilis Congênita ................................................................................................................... 14
6.11. Tricomoníase ........................................................................................................................ 15
7. PRINCÍPIOS PARA ADEQUADA ATENÇÃO ÀS DTSs.......................................................... 16
8. O MANEJO ADEQUADO DE CASOS DE DTS ........................................................................ 16
9. ESTRATÉGIAS PARA ADEQUADA ATENÇÃO ..................................................................... 17
9.1. Prevenção .............................................................................................................................. 17
10. DIAGNÓSTICO ......................................................................................................................... 18
11. TRATAMENTO IMEDIATO..................................................................................................... 19
12. CUIDADOS ................................................................................................................................ 19
13. CONVIVENDO .......................................................................................................................... 20
14. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 22
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 23
1. INTRODUÇÃO
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2. OBJECTIVOS
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3. METODOLOGIA DE TRABALHO
Este trabalho de pesquisa visa apresentar, através de dados obtidos em livros, normas,
publicações, artigos técnicos, estudos e situações reais de doenças de transmissão sexual
observadas e vivenciadas no nosso país como também no estrangeiro possibilitando
divulgação da informação e posterior contenção da epidemia.
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4. JUSTIFICATIVA
Na viragem dos séculos 20 para 21, as DTs representam ainda uma importante causa de
mortalidade no planeta, embora a sua importância relativa não esteja distribuída de forma
uniforme. Em África, por exemplo, as DTs causam mais de metade das mortes ocorridas
anualmente, enquanto na Europa causam cerca de 5% das mortes.
Dentro das DTs, à escala mundial, 28% das mortes são causadas por doenças respiratórias
(principalmente pneumonias, em crianças muito jovens e idosos). Seguem-se por ordem
decrescente de importância, o HIV/SIDA (19%), doenças diarreicas (cólera, salmonela,
amebiase, rotavirus, E. Coli, etc.) (16%), tuberculose (12%), malária (8%) e sarampo (6%)
(principalmente em menores de 4 anos de idade. Por ser um tema com impactos alarmantes
na sociedade torna-se indispensável a sua abordagem e que constitui um desafio para as
regiões do mundo inteiro, especialmente ao nosso continente e em particular o nosso país.
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5. DOENÇAS DE TRANSMISSÃO SEXUAL (DTSs)
Em primeiro lugar, fazer sexo sem camisinha significa estar vulnerável às DSTs, assim como
compartilhar seringas e adotar outros comportamentos de risco. Se tiver alguma atitude que
pode comprometer sua saúde, procure fazer exames e se cuidar. O diagnóstico precoce pode
fazer a diferença no tratamento de doenças.
O Ministério da Saúde elencou uma série de sintomas que podem estar relacionados a
diferentes DSTs. O diagnóstico correto, entretanto, somente poderá ser realizado por um
médico.
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6. DESCRIÇÃO DAS DTSs, SINTOMAS E TRATAMENTO
Sinais e sintomas
Os primeiros sintomas - dor de cabeça, febre e fraqueza - aparecem de dois a 15 dias após o
contágio. Depois, surgem pequenas e dolorosas feridas com pus nos órgãos genitais, que
aumentam progressivamente de tamanho e profundidade. A seguir, aparecem outras lesões
em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço
doloroso e avermelhado na virilha (íngua), que pode dificultar os movimentos da perna de
andar. Esse caroço pode drenar uma secreção purulenta esverdeada ou misturada com sangue.
Nos homens, as feridas aparecem na cabeça do pênis (glande). Na mulher, ficam na vagina
e/ou no ânus. Nem sempre a ferida é visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar.
Tratamento
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Sinais e Sintomas
Nas mulheres, pode haver dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), aumento de
corrimento, sangramento fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a
relação sexual. Entretanto, é muito comum estar doente e não ter sintoma algum. Por isso, é
recomendável procurar um serviço de saúde periodicamente, em especial se houve sexo sem
camisinha. Nos homens, normalmente há uma sensação de ardor e esquentamento ao urinar,
podendo causar corrimento ou pus, além de dor nos testículos. É possível que não haja
sintomas e o homem transmita a doença sem saber. Para evitar, é necessário o uso da
camisinha em todas as relações sexuais.
Tratamento
A principal forma de transmissão desse vírus é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a
pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de
transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede
a transmissão do vírus, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.
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Sinais e sintomas
A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais
comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns
surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer
na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus
sem apresentar sintomas.
Tratamento
Vacina: foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer
de colo do útero. Essa vacina, na verdade, previne contra a infecção por HPV. Mas o real
impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas.
Uma delas é dessas vacinas é quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: o
16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em
90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
Essa infeção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual
desprotegida. A maioria dos casos ocorre em mulheres que tem outra DST, principalmente
gonorreia e clamídia não tratadas. Entretanto também pode ocorrer após algum procedimento
médico local (inserção de DIU - Dispositivo Intra-Uterino, biópsia na parte interna do útero,
curetagem).
Sinais e sintomas
A DIP manifesta-se por dor na parte baixa do abdômen (no “pé da barriga” ou baixo ventre).
Também pode haver secreção vaginal (do colo do útero), dor durante a relação sexual, febre,
desconforto abdominal, fadiga, dor nas costas e vômitos. Pode haver evolução para forma
grave, com necessidade de internação hospitalar tratamento com antibióticos por via venosa.
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Tratamento
6.5. Donovanose
É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas
das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais
frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico.
Sinais e sintomas
Os sintomas incluem caroços e feridas vermelhas e sangramento fácil. Após a infecção, surge
uma lesão nos órgãos genitais que lentamente se transforma em úlcera ou caroço vermelho.
Essa ferida pode atingir grandes áreas, danificar a pele em volta e facilitar a infecção por
outras bactérias. Como as feridas não causam dor, a procura pelo tratamento pode ocorrer
tardiamente, aumentando o risco de complicações.
Tratamento
O tratamento, com o uso de antibióticos, deve ser prescrito pelo profissional de saúde após
avaliação cuidadosa. Deve haver retorno após término do tratamento para avaliação de cura
da infecção. É necessário evitar contato sexual até que os sintomas tenham desaparecidos e
o tratamento finalizado.
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ocorrência rara no Brasil e comum na Ásia e África, a hepatite do tipo E é uma doença
infecciosa viral causada pelo vírus VHE.
Sinais e Sintomas
Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a
necessidade de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários
tipos de hepatites. Mas, quando os sintomas aparecem, estes podem ser: Febre; Fraqueza;
Mal-estar; Dor abdominal; Enjôo/náuseas; Vômitos; Perda de apetite; Urina escura (cor de
café); Icterícia (olhos e pele amarelados); Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).
Tratamento
Atualmente, o Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite dos tipos A e B, nos
Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nos postos de saúde,
respectivamente. Não existe vacina contra a hepatite C, o que reforça a necessidade de um
controle adequado da cadeia de transmissão, bem como entre grupos vulneráveis, por meio
de políticas de redução de danos.
Vacina contra a hepatite B A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação
da criança e do adolescente e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde
(SUS). Todo recém-nascido deve receber a primeira dose da vacina logo após o nascimento,
preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o
recémnascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas
primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido
possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na
primeira visita à unidade pública de saúde. A oferta dessa vacina estende-se também a outros
grupos em situações de maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária.
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6.7. Herpes
É uma doença causada por um vírus que, apesar de não ter cura, tem tratamento. Seus
sintomas são geralmente pequenas bolhas agrupadas que se rompem e se transformam em
feridas. Depois que a pessoa teve contato com o vírus, os sintomas podem reaparecer
dependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol,
traumatismo, uso prolongado de antibióticos e menstruação. Em homens e mulheres, os
sintomas geralmente aparecem na região genital (pênis, ânus, vagina, colo do útero).
O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) sem
camisinha com uma pessoa infectada. Em mulheres, durante o parto, o vírus pode ser
transmitido para o bebê se a gestante apresentar lesões por herpes. Por ser muito contagiosa,
a primeira orientação dada a quem tem herpes é uma maior atenção aos cuidados de higiene:
lavar bem as mãos, evitar contato direto das bolhas e feridas com outras pessoas e não furar
as bolhas.
Sinais e sintomas
Essa doença é caracterizada pelo surgimento de pequenas bolhas na região genital, que se
rompem formando feridas e desaparecem espontaneamente. Antes do surgimento das bolhas,
pode haver sintomas como formigamento, ardor e coceira no local, além de febre e mal-estar.
As bolhas se localizam principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Após
algum tempo, porém, o herpes pode reaparecer no mesmo local, com os mesmos sintomas.
Tratamento
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A transmissão desse vírus se dá pelo sexo sem preservativo com uma pessoa infectada, uso
em comum de seringas e agulhas durante o uso de drogas e da mãe infectada para o recém-
nascido (principalmente pelo aleitamento materno). Por isso, é indicado usar camisinha
sempre. Mulheres grávidas também precisam fazer acompanhamento médico.
Sinais e Sintomas
Os sintomas mais comuns são dor nas pernas e na região lombar (parte inferior da coluna
lombar) e dificuldade para defecar ou urinar. Porém, 99% dos portadores do HTLV-I nunca
desenvolverão qualquer problema de saúde relacionado a esse vírus.
Tratamento
Como risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-I é muito baixo, não existe
indicação de tratamento nos casos assintomáticos. Na presença de qualquer sinal ou sintoma
de possível DTs, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico
correto e indicação do tratamento adequado.
6.9. Sífilis
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar
em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a
doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a
falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis,
principalmente as gestantes no 1º trimestre da gestação, pois a sífilis congênita pode causar
aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O cuidado também deve ser especial
durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.
A sífilis transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém
infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a
gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto
acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se
contra a sífilis.
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Sinais e sintomas
Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas
virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém
infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa
continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir
manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos. Após algum
tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de
melhora. A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem
complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos,
podendo, inclusive, levar à morte.
Tratamento
Recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto
e indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as
orientações médicas para curar a doença.
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Todos os bebês devem realizar exame para sífilis independente mente dos exames da mãe.
Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames antes
de receber alta.
Sinais e sintomas
A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros
dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já
nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo,
cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns
casos, a sífilis pode ser fatal. O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser
pedido no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é fazer o teste duas vezes durante
a gravidez e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve
realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as
mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.
Tratamento
Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e
iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados,
para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o
tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o
bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis
congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá
receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê.
6.11. Tricomoníase
É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo
do útero, a vagina e a uretra, e nos homens, o pênis.
A doença pode ser transmitida pelo sexo sem preservativo com uma pessoa infectada. Para
evitá-la, é necessário usar camisinha em todas as relações sexuais (vaginais, orais ou anais).
É a forma mais simples e eficaz de evitar uma doença sexualmente transmissível.
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Sinais e sintomas
Os sintomas mais comuns são dor durante a relação sexual, ardência e dificuldade para urinar,
coceira nos órgãos sexuais, porém a maioria das pessoas infectadas não sente alterações no
organismo.
Tratamento
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laboratoriais. A anamnese deve incluir a avaliação das vulnerabilidades (individual,
social e institucional). Nessa etapa, também se recomenda a vacinação contra
hepatite B para todos os portadores de DTSs com menos de 30 anos, exceto em zonas
endêmicas, onde só está indicada para os indivíduos suscetíveis identificados por
sorologia.
ACONSELHAMENTO: deve estar presente em todo o atendimento. Além de ouvir
as preocupações do cliente, o profissional de saúde deve facilitar a reflexão e a
superação de dificuldades, prover informação, apoio emocional e auxiliar nas
decisões para a adoção de medidas preventivas. É necessário que o profissional tenha
habilidade e sensibilidade para abordar de forma não preconceituosa questões da
intimidade, sobretudo a respeito da sexualidade e do uso de drogas, de forma a
identificar as práticas do usuário que o expõem a risco. O aconselhamento, a avaliação
de situações de risco e a educação para saúde das pessoas com DTSs e seus parceiros
são atividades nas quais vários profissionais podem atuar, além de médicos(as) e
enfermeiros(as).
COMUNICAÇÃO AOS PARCEIROS SEXUAIS: serão considerados parceiros,
para fins de comunicação ou convocação, os indivíduos com quem o paciente
relacionou-se sexualmente nos últimos 30 dias. O uso de cartões para comunicação
aos parceiros sexuais é desejável. De acordo com as possibilidades de cada serviço,
outras atividades poderão ser desenvolvidas. É fundamental que os parceiros de
gestantes com sífilis que não atenderem ao chamado para tratamento sejam objeto de
busca ativa.
9.1. Prevenção
A prevenção, estratégia básica para o controle da transmissão das DST e do HIV, dar-se-á
por meio da constante informação para a população geral e das atividades educativas que
priorizem: a percepção de risco, as mudanças no comportamento sexual e a promoção e
adoção de medidas preventivas com ênfase na utilização adequada do preservativo. As
atividades de aconselhamento das pessoas com DST e seus parceiros durante o atendimento
são fundamentais, no sentido de buscar que os indivíduos percebam a necessidade de maior
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cuidado, protegendo a si e a seus parceiros, prevenindo assim a ocorrência de novos
episódios. Deve-se sempre enfatizar a associação existente entre as DST e a infecção pelo
HIV. Deve-se, ainda, estimular a adesão ao tratamento, explicitando a existência de casos
assintomáticos ou pouco sintomáticos, também suscetíveis a graves complicações. A
promoção e disponibilização de preservativos deve ser função de todos os serviços, desta
forma, a assistência pode se constituir em um momento privilegiado de prevenção.
O método mais seguro para prevenir contra DSTs, é o uso correto do preservativo. A
camisinha masculina deve ser desenrolada totalmente sobre o pênis ereto, apertando-se
levemente a ponta entre os dedos para que não acumule ar. Já a feminina é introduzida até
oito horas antes da relação. Use apenas uma por vez, e desde o início do contato sexual. Leve
sempre preservativos com você, armazenando longe do calor.
10. DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico confiável das doenças transmissíveis sexualmente (DTSs) somente pode ser
feito depois da realização de exames específicos, prescritos pelo médico. Como as DSTs são
uma preocupação importante na vida das pessoas, pode ser uma tentação buscar na internet
a resposta para algum sintoma desconhecido que apareça. Entretanto, o excesso de
informações oferecidas na internet pode mais confundir que auxiliar você a entender o que
está acontecendo. Desse modo, procure sempre atendimento médico adequado antes de tirar
conclusões precipitadas.
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11. TRATAMENTO IMEDIATO
12. CUIDADOS
Sempre que desconfiar de alguma alteração na região vaginal, procure atendimento médico.
Os exames proporcionarão informações confiáveis ao profissional de saúde que cuidará de
você, indicando quais são os procedimentos necessários para restaurar seu bem-estar. Seja
um quadro mais corriqueiro de infecção ou uma doença que exija maiores cuidados, ter um
diagnóstico preciso em mãos é o primeiro passo para a recuperação.
Além disso, nesses momentos é importante também ter mais cautela nas relações sexuais.
Isso porque é preciso impedir também a cadeia de transmissão da doença. Use camisinha
para se proteger – e também proteger seu parceiro.
Os sintomas são sinais que podem indicar uma irregularidade no organismo. Entretanto,
depois do diagnóstico de uma doença, é preciso fazer o acompanhamento correto do
tratamento. Acreditar que o desaparecimento do sintoma significa a cura total da enfermidade
é um erro comum, que pode mascarar futuras complicações. A infecção pode evoluir para
formas crônicas graves, e manter-se a transmissão. Desse modo, siga inteiramente as
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instruções que foram passadas na consulta. Apenas um médico poderá dizer se você está
realmente curada, e quais os cuidados que deve tomar a partir do fim do tratamento.
Estabelecer uma relação de confiança com o médico responsável pelo seu atendimento é
fundamental para o cuidado da sua saúde sexual e reprodutiva. Enquanto existirem barreiras
entre você e o profissional que está atendendo, as orientações que ele dará podem não se
adequar a você. Assim, é preciso encontrar um médico que lhe faça sentir confortável em
falar sobre assuntos íntimos como vida sexual e afetiva, que farão diferença para entender
seus hábitos e preocupações mais importantes. Lembre-se que a tarefa do médico é orientar
claramente, com o objetivo de maximizar sua saúde e bem-estar – e nunca julgar as pacientes.
13. CONVIVENDO
É possível ter uma vida saudável e prazerosa depois da descoberta de uma doença
sexualmente transmissível (DST). Com informação e responsabilidade, as doenças podem
ser contidas. Além disso, muitas delas têm cura, e quanto mais precoce o diagnóstico, mais
facilitado fica o tratamento.
O diagnóstico de uma DTS pode trazer desconforto, baixa autoestima e ansiedade. Alguns
casais enfrentam, ainda, crises de confiança quando descobrem uma doença. Em uma
pesquisa feita no Ambulatório de Colposcopia da Santa Casa de São Paulo, 69% e 66% das
mulheres entrevistadas relataram sentir preocupação e medo, devido ao aparecimento de
verrugas genitais. Em seguida, apareceram os sentimentos de raiva (31%), tristeza (28%),
vergonha (24%), culpa (17%), surpresa (14%) e impotência (7%). Apenas 3% sentiram
indiferença. 41% delas tiveram alteração na atividade sexual por causa das verrugas, embora
menos da metade (49%) tenha dito que passou a usar preservativos em todas as relações
sexuais após o diagnóstico de contaminação pelo HPV. Uma em cada cinco mulheres relatou,
ainda, conflito com o parceiro, relacionando a doença com infidelidade.
Assim, podemos ver que não é fácil descobrir uma DTS. Nesses momentos delicados, é
importante ter calma e buscar o apoio de pessoas de confiança, que podem ajudar você a
enfrentar essa situação. É importante ter em mente que todas as pessoas estão sujeitas a pegar
uma DST, e essas chances aumentam muito com comportamento de risco – como transar sem
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camisinha. Abrir mão do preservativo, mesmo em uma relação estável, é estar suscetível ao
contágio por doenças que, às vezes, nem a outra pessoa sabe que tem. Previna-se.
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14. CONCLUSÃO
A qualidade da saúde publica tem sido um desafio para a nossa sociedade e para o mundo
fora visto que actualmente tem se registado alto índice na mortalidade prematura devido a
doenças transmissíveis. Há que dar uma atenção especial para o problema das DTSs
principalmente no nosso país pois tem se registado a cada ano, o aumento dos casos de
doenças de transmissão sexual (DTS).
Uso das formas de prevenção, como o preservativo masculino ou feminino deve ser
prioridade quando não se tem segurança em relação a saúde a paceira ou a pessoa com quem
vai se fazer as relações sexuais. A divulgação da informação através de palestras, cartazes ou
uso da TV e Radio devem ser indispensáveis para ajudar a salvaguardar a saúde publica na
nossa sociedade inerente a questão das doenças de transmissão sexual.
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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Hepatitis B virus: a comprehensive
strategy for eliminating transmission in the United State through childhood vacination.
Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices. A C.I.P. MMWR
42: 1-13, 1993.
GUTMAN, L. Gonococcal diseases in infants and children. In: Holmes et al., eds. Sexually
transmitted diseases. New York: McGraw-Hill Inc, 1999: 1146,Table 82-1.
HOLMES, KK. Azitromycin versus penicillin for early syphilis.N Engl J Med
2005;305(12):1291-3.
http://www.aids.gov.br/pagina/dst-1
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dts.pdf
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