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Antonio Vitor
A Mordomia da Família
Comentário da lição 04
O princípio da verdadeira felicidade, passa pelo um bom relacionamento familiar. Uma família
sem base, é uma família destruída, e consequentemente uma vida destruída, numa sociedade
destruída. Neste século envolto de vãs ideologias, ca evidenciada a grande importância da
mordomia da família cristã, e de seus princípios numa sociedade confusa.
O Objetivo deste comentário, é trazer um auxílio dentro do texto proposto em cada tópico,
seguindo os objetivos especí cos apresentados pela lição, com o intuito de contribuir para o
preparo de sua aula. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
Como primeira instituição formada na Bíblia temos a família. A nossa declaração de fé nos
escreve que: “cremos, professamos e ensinamos que a família é uma instituição criada por
Deus, imprescindível à existência, formação e realização integral do ser humano, sendo
composta de pai, mãe e lho (s)”1.
Devemos entender que a formação da família, construída no livro do Gênesis, se dá por meio
da criação do homem, e posteriormente da sua adjutora, a mulher, criando uma base para o
crescimento da prole e completude do casal.
Na sua original concepção, então, o casamento era a união de um homem e uma mulher, iguais
perante Deus, que se completavam por meio do respeito de um para com o outro,
comprometidos com a ajuda mútua2.
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CASAMENTO: [Do lat. Casamentum, terreno dotado de casa] Instituição que tem por
objetivo legalizar a união entre um homem e uma mulher. Sacramentado por Deus mesmo, é
indissolúvel. Somente a morte, ou a in delidade conjugal, podem romper-lhe os laços,
conforme ensina o Senhor Jesus (Mt 19.9)3.
Hoje em dia, até com animais pessoas realizam comparações com famílias, negando um dos
maiores princípios Bíblicos, e assim confundindo a mente de muitos. Mas o cristão deve
permanecer rme e constante naquilo que aprendeu.
A MORDOMIA DA FAMÍLIA
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3 – Indissolúvel: A Bíblia é clara no tocante a divórcio (Ml 2.14-16). Jesus em seus ensinos foi
enfático quando disse: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Contudo, a indissolubidade matrimonial, só é permitida nos casos de morte (Rm 7.2) e
prostituição (Mt 19.9), sendo que neste último, o cristão deve entender que a vontade inicial
de Deus não é a separação matrimonial, contudo, “Neste particular, Jesus cita uma exceção, a
saber, a ‘prostituição’ (gr. porneia), palavra esta que o original inclui adultério ou qualquer
outro tipo de imoralidade sexual. O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de
imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar”5.
PRIORIDADE DA FAMÍLIA:
A fórmula base de um bom convívio familiar, está na divisão correta de suas prioridades. Um
mau equilíbrio nisso, gerará um con ito de interesses, que poderá ndar numa desestruturação
familiar, e por m, na quebra de uma boa aliança na convivência.
Pais que põem o trabalho em primeiro lugar, seja ele na igreja ou na vida secular, colocam em
risco a saúde espiritual e psicológica dos seus lhos. Maridos que não amam as suas esposas, e
não entendem o papel dela diante dos lhos, desprezando-as, maltratando-as, e não dando o
real valor de sua convivência, certamente marcharão com seu matrimônio rumo ao abismo da
infelicidade.
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Devemos estar cônscios que Deus está acima de todas as coisas (Lc 10.27). Por´m,
posteriormente devemos colocar a nossa família como prioridade principal, sabendo que sem
uma boa base familiar, di cilmente estaremos bem, tendo em mente que a ordem correta neste
caso é primeiro o cônjuge e somente depois os lhos. E por m, teremos as demais coisas.
Devemos aprender com a palavra de Deus, sabendo que o marido deve amar a sua mulher,
como Cristo amou a igreja (Ef 5.24); a mulher deve sujeitar ao seu marido (Ef 5.22), e ser sua
adjutora (auxiliadora, Gn 2.18); ambos devem tem em mente o seu papel de: sustentar (Co
12.14), formar (Dt 6.7), educar (Hb 12.7,8) e encaminhar espiritualmente seus lhos (Pv
22.6); pois, somente fazendo assim, terão uma vida feliz e frutífera para com o Senhor e entre
sí.
No século em que vivemos, a apresentação midiática tem se dedicado a difundir uma distorção
da imagem familiar tradicional. Veículos de informação se engajam no combate a maior
instituição que foi criada por Deus, a família.
Seguindo os princípios de Karl Max, Shulamith Firestone, Judith Butler e a ns, temos visto
apresentações de modelos de famílias, baseadas em conceitos totalmente antibíblicos, que
tentam difundir a ideia de um novo modelo familiar, de um novo conceito de vida.
Assim, libertar as mulheres de sua biologia signi caria ameaçar a unidade social, que está
organizada em torno da reprodução biológica e da sujeição das mulheres ao seu destino
biológico, a família.6
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En m, somente é preciso olhar para a sociedade atual, para vermos que a tentativa de infusão
de “um novo conceito” familiar, permeia não somente em nossas casas, por meio de aparelhos
televisivos, como também temos escolas, universidades, e diversos outros exemplos.
Contudo, a base da família cristã está revelada na Bíblia, e não podemos nos abster de educar os
nossos lhos naquilo em que aprendemos. A saber:
A palavra de Deus revela que o homem foi criado macho e fêmea (Gn 1.27). Entre outros
propósitos divinos estava a união heterossexual entre um homem e uma mulher. Portanto, a
revelação divina contida na Bíblia Sagrada está acima da ideologia de gênero e transcende a
cultura pós-moderna relativizada de nossa época.8
Instituição criada por Deus, a família tem como objetivo básico a felicidade do homem e da
mulher. Sua tarefa imediata é povoar a terra e dominá-la culturalmente. Foi-lhe con ada
também a missão redentora: abrigar o Salvador da humanidade. A nal, Jesus não foi gerado
pela máquina do Estado, nem concebido pela engenharia social, mas dado à luz no seio de uma
família tipicamente judaica.9
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Iniciando-se com a união entre um homem e uma mulher, a família tem continuidade com os
lhos. Não é uma sociedade civil qualquer. Trata-se de uma união que, apesar de humana,
reclama foros divinos. Por isso, tem de ser protegida pelo Estado e amparada pela sociedade.9
Conservemos a família cristã. Seus valores bíblicos e tradicionais não podem ser mudados. Se
isto acontecer, até a Igreja será prejudicada, pois esta é formada por famílias.9
Referências:
7 - BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 10ª Ed. Rio
de Janeiro: Civilização brasileira, 2003;
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