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INFECTO-CONTAGIOSAS
NO BRASIL
Caso 1
Carolina, 23 anos, procura Unidade de Saúde no município de Alto Paraíso de Goiás com
queixa de febre alta de início há 2 dias, “dor em todo o corpo”, cefaléia e dor forte atrás dos
olhos.
Diz que pegou muita chuva na noite anterior e por isso está com uma "gripe forte", quer
atestado pois não sente-se disposta a ir trabalhar.
Dois dias depois, Carolina retorna com um exantema não pruriginoso em face, tronco e
membros. Diz que está sem febre desde a noite anterior, porém continua sentindo grande
cansaço e indisposição, além de náuseas. Quer outro analgésico “mais forte”, pois acha que o
Ibuprofeno “não deve estar funcionando”.
Nega outros sintomas.
Caso 1
1 - Qual é sua hipótese diagnóstica?
5
Caso 1
1. Dengue
2. Investigar sinais de alarme
Realizar prova do laço
3. Analgésicos + Hidratação
4. Orientar uso de repelente e mosquiteiro
Cuidados domiciliares
Orientar sinais de alarme
5. Hemograma (a critério médico)
Retorno em 48 horas
6
Dengue
Introdução
Fonte: Dengue : diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica
de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Introdução
A letalidade pela dengue permanece elevada no Brasil e o principal motivo é o
não seguimento dos protocolos:
Estudo realizado por Figueiro AC et al. (2011), a pedido do Ministério da Saúde
(MS), analisou o grau de implantação das ações e serviços de saúde, assim
como a qualidade técnico-científica da assistência aos pacientes que foram a
óbito por dengue na rede pública em dois municípios do nordeste brasileiro.
Fonte: Dengue : diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica
de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Introdução
Os autores concluíram: “o que parece influenciar diretamente a ocorrência do
óbito é o manejo clínico dos casos. Verificou-se que a assistência aos pacientes não
alcançou o nível de adequação esperada em nenhum dos serviços avaliados e que
as recomendações do Ministério da Saúde não estão sendo seguidas”.
Neste estudo verificou-se que: os sinais de alarme e choque para dengue não são
pesquisados rotineiramente; os profissionais não têm utilizado o estadiamento
clínico preconizado pelo MS.
Fonte: Dengue : diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica
de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Mapa probabilístico - Dengue
• Em 2015:
- 1.566.510 casos prováveis
- 63% no sudeste
- 18% no nordeste
- 2% no sul
- Em 2016: DEN-1 (93,7%)
DEN-4 (5,2%)
- 1.483.623 casos DEN-2 (0,7%)
prováveis DEN-3 (0,4%)
• Em 2017:
• 251.711 casos prováveis
Fonte: Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Volume 49 | Mar. 2018
Casos prováveis de dengue, por semana epidemiológica de início
de sintomas, Brasil, 2016, 2017 e 2018
Dengue – caso suspeito
Hidratação Oral
Htc >10% ou
- Crianças > 38%
- Mulheres > 44%
- Homens > 50%
Hidratação:
- Adultos:80ml/Kg/dia sendo 1/3 em 4h
- Crianças 50-100mL/Kg em 4 horas
Fonte: Opas. Dengue – Guías de Atención para Enfermos en la Región de las Américas.
La Paz, Bolívia, 2010.
Grupos C e D
Tratamento hospitalar
Fonte: Dengue : diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica
de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
ATENÇÃO!
Fonte: Dengue : diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica
de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Controle de vetores
Fonte: Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2015
Chikungunya
Fonte: Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2015
Chikungunya
Escala visual de dor
Fonte: Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2015
ATESTADO MÉDICO
Fonte: Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2015
Prevenção e controle
Controle do Vetor
Proteção cutânea – uso de repelentes, mangas compridas e calças
compridas, telas
Viajantes para áreas de risco
Zika
Introdução
Fonte: LOOS, S et al. Current Zika virus epidemiology and recent epidemics. Médecine et maladies infectieuses. 44 (2014) 302–307;
Introdução
• 2016 foram registrados 216.207 casos prováveis de febre pelo vírus Zika;
• Foram confirmados laboratorialmente 8 óbitos por vírus Zika – no Rio de Janeiro (4), no Espírito
Santo (2), no Maranhão (1) e na Paraíba (1);
• 2017, até a SE 35, foram registrados 15.586 casos prováveis de febre pelo vírus Zika;
• Taxa de incidência de 7,6 casos/100 mil hab.; destes, 6.679 (42,9%) foram confirmados;
• Regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas de incidência: 35,9 casos/100 mil hab.
e 13,9 casos/100 mil hab.;
• Entre as UFs, destacam-se Tocantins (62,0 casos/100 mil hab.), Mato Grosso (59,4 casos/100 mil
hab.) e Goiás (53,3 casos/100 mil hab.);
• Em relação às gestantes, foram registrados 2.105 casos prováveis, sendo 728 confirmados por
critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.
Fonte: Bole^m Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde. Volume 48 N° 29 - 2017
Zika Vírus x microcefalia
• Febre
• Hiperemia conjuntival sem
secreção ou prurido
• Poliartralgia
• Edema periarticular
Transmissão
• Evolução benigna
• Tratamento: sintomáticos
População de risco
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo de atenção à saúde e resposta à
ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika
Epidemiologia
Vírus amarílico
Arbovírus Gênero Flavivírus e família Flaviviridae
RNA vírus
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Período de transmissibilidade
Indivíduo com quadro febril agudo (até sete dias), de início súbito, acompanhado de
icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residente em (ou procedente de) área de
risco para febre amarela ou de locais com ocorrência de epizootia confirmada em
primatas não humanos (PNH) ou isolamento de vírus em mosquitos vetores, nos
últimos 15 dias, não vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Introdução
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Abordagem inicial – caso suspeito
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Abordagem inicial – caso suspeito
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Tratamento
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Condutas
continuação...
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Condutas – manejo ambulatorial
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Condutas – manejo ambulatorial
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Diagnóstico diferencial
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Medidas de prevenção e controle da
infecção
Febre amarela : guia para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2017
Esquema vacinal para febre amarela
Esquema vacinal para febre amarela
“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém
diz violentas as margens que o comprimem.” – Bertold Brecht
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