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Prevenção do Câncer

Ginecológico
ATENÇÃO À SAÚDE
DA MULHER
• PLANEJAMENTO
FAMILIAR E
REPRODUTIVO
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
- Fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos
- Ações clínicas, educativas e preventivas
- Garantia de direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da
prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal (Lei 9263 de
12/01/1996)
- Garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e
técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade (Lei 9263 de
12/01/1996)

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Planejamento Reprodutivo
RECEITA DE
ANTICONCEPCIONAL ORAL
• RECEITUÁRIO

• Nome: Joana da Silva

• USO ORAL

1) Etinilestradiol 0,03mg e -------------------------- 01 caixa


• Levonorgestrel 0,15mg

• Tomar 1 comprimido ao dia, sempre no mesmo


horário, por 21 dias. Fazer pausa de 7 dias. Iniciar a
próxima cartela.

• Havana, 11/02/2017 Teresa


Rodriguez
• CRM
52784563
PRESCREVENDO
RECEITUÁRIO

Nome: Cristina Abreu

USO ORAL

1) Noretisterona 0,35 mg --------------- 01 caixa


Tomar 01 comprimido ao dia, sem intervalo entre
as cartelas

Havana, 11/02/2017 Teresa Rodriguez


CRM 52784563
RECEITA DE TRIMESTRAL
RECEITUÁRIO

Nome: Joana da Silva

USO INJETÁVEL

1) Acetato de medroxiprogesterona 150mg --- 01 ampola


Aplicar 01 ampola, intramuscular, a cada 90 dias

PRIMEIRA APLICAÇÃO: 11/02/2017


PRÓXIMA APLICAÇÃO: 11/05/2017

Havana, 11/02/2017 Teresa Rodriguez


CRM 52784563

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Anticoncepção Hormonal de
Emergência
• RECEITUÁRIO ATENÇÃO!!
• Nome: Cristina Abreu
• USO ORAL • Caso haja vômitos

1) Levonorgestrel 0,75mg ------ 2 comprimidos na primeira hora,
• Tomar 2 comprimidos em dose única, agora. repetir a dose.

• Usar de preferência
nas primeiras 72h.
• Havana, 11/02/2017 Teresa

Rodriguez
CRM
• Limite de uso: 5
52784563
dias.
Planejamento Reprodutivo
Qual método usar?

- Jovem nulípara?
- Puérpera amamentando (2 meses)?
- Mulher com mais de 40 anos?
- Mulher fumante?
- Portadora de IST?

•ATENÇÃO: doenças prévias e interação


medicamentosa.
Qual método usar preferencialmente?

- Jovem nulípara? ACO combinado, ou anticoncepcional


injetável mensal / trimestral /DIU
- Puérpera amamentando (6 semanas)? Minipílula,
Progestágeno, DIU (após 4 semanas do parto)
- Mulher com mais de 40 anos? Minipílula e DIU.
- Mulher fumante? Menor que 35 anos: progestágeno
trimestral, minipílula e DIU de cobre.
Maior de 35 anos – Não usar ACO combinado.
- Portadora de IST? Não usar DIU.
- Em tratamento de Tuberculose: Rifampicina diminui a
concentração de ACO
QUAL MÉTODO USAR?

• INCENTIVAR USO DE
PRESERVATIVO SEMPRE!!!
risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto,
testemunhado em relatório escrito e assinado por dois
médicos.

Esterilização
Na vigência de
sociedade conjugal, a
esterilização depende
do consentimento
expresso de ambos os
cônjuges.

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Qual método usar?
ESTERILIZAÇÃO - CRITÉRIOS DE USO:
HOMEM OU MULHER COM CAPACIDADE CIVIL PLENA
IDADE MAIOR QUE 25 ANOS OU PELO MENOS DOIS FILHOS VIVOS
RISCO À VIDA OU À SAÚDE DA MULHER OU DO FUTURO CONCEPTO,
testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
Aguardar prazo de 60 dias
Acolhimento
Orientar não reversibilidade
Orientar outros métodos
Documento de expressão da
vontade
Encaminhar referência

Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização


depende do consentimento expresso de ambos os
cônjuges. 16
•ATENÇÃO À
SAÚDE DA
GESTANTE
Rede Cegonha

Cuidados que assegura:


▪ Às mulheres: o direito ao planejamento


reprodutivo, à atenção humanizada à
gravidez, parto, abortamento e puerpério;

▪ Às crianças: direito ao nascimento seguro,


crescimento e desenvolvimento saudáveis;
A gestante e a USF

•Acolhimento
•Captação precoce
•Organização dos atendimentos
•O pré-natal
•Rodas de gestantes
•Puerpério
Organização dos Atendimentos
• O dia do Pré-natal (?)
• Importância de uma Agenda Flexível

Distribuição semanal de consultas, de preferência em


dias e horários variados.
• Orientações sobre: consultas de urgência
• (acesso livre à UBS e SAMU)
• Visitas Domiciliares
• Encaminhamentos (outras Redes de Atenção) e
Interface com a Maternidade.
Quem cuida das gestantes?

Recepção
ACS

Médico Dentista
FAMÍLIA
COMUNIDADE
Técnico de
Enfermagem
Vigilante
Enfermeiro
Atendimento
Pré-natal
Atendimento Pré-Natal
• Confirmação do diagnóstico de gravidez
• Cadastramento no SISPRENATAL
• Registro dos dados no prontuário e no cartão da
gestante
• Classificação do risco gestacional (encaminhamento,
quando necessário, ao pré-natal de alto risco ou
urgência/emergência obstétrica)
• Vinculação da gestante com a maternidade de
referência
Sobre o Parto Humanizado

“ Para mudar o
mundo,
primeiro é preciso
mudar a forma de
nascer”
Michel Odent
Sobre o Parto Humanizado

Movimento que visa reposicionar a mulher como


protagonista do momento do parto
Construção compartilhada do plano de parto
Crítica à procedimentos invasivos e sem evidência:
episiotomia, tricotomia, Kristeller, vitamina K no recém-
nascido, aspiração do recém-nascido…
Fortalecimentos das parteiras tradicionais e das doulas
Direito à presença de acompanhante
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Fatores de risco que permitem
acompanhamento na Atenção Básica

Idade menor do que 15 anos e maior do que 35 anos


Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez
Três ou mais cesarianas
Infecção urinária
Anemia (leve e moderada > 8)
Fatores de risco que indicam cuidado compartilhado
com pré-natal de alto risco

Diabetes Mellitus
Anemia Falciforme
Antecedente de trombose venosa profunda
Anemia grave (Hb < 8)
Polidramnia ou Oligodramnia
Síndromes hipertensivas
Consultas - Acompanhamento

• Mínimo: 6 consultas
• (1 consulta no 1º trimestre; 2 no 2º trim; 3 no 3º trim)
• Recomendado:
- Consultas mensais até 28 semanas
- Quinzenais de 28 a 36 semanas
- Semanais de 36 semanas até o parto
• Compartilhadas com a enfermagem
• Avaliar risco individual para encaminhar à maternidade
com 41 semanas
Anamnese
Exame físico

Manter o registro em Prontuário...


Altura Uterina
Exames 1°Trimestre
Hemograma
Tipagem sanguínea e Fator Rh
Coombs indireto (se Rh negativo)
Glicemia de jejum
Teste rápido de Sífilis e HIV (VDRL ou Anti-HIV)
Toxoplasmose IgM e IgG
Sorologia Hepatite B (HbsAg)
Urocultura e Urina tipo 1
Ultrassonografia obstétrica
Citopatológico de colo uterino se indicado
Exames 2°Trimestre

TTG 75g se glicemia de jejum acima de 85mg/dl ou se


houver fator de risco
(realizar preferencialmente entre 24ª e 28ª semanas)
Coombs indireto (se Rh negativo)
Exames 3° Trimestre

Hemograma
Coombs indireto (se Rh negativo)
Glicemia de jejum
VDRL e Anti-HIV
Toxoplasmose IgM e IgG (se IgG não reagente)
Sorologia Hepatite B (HbsAg)
Urocultura e Urina tipo 1
Bacterioscopia de secreção vaginal para pesquisa de
Spreptococcus B, na 37ª semana
Pré-Natal – Condutas Gerais
• Prescrição profilática de ácido fólico (5mg / dia via
oral, nos 3 primeiros meses de gestação)

• Prescrição profilática de sulfato ferroso: 40 mg de


ferro elementar/dia (200mg de sulfato ferroso)
Iniciar na concepção e manter no pós-parto e no
pós-aborto por 3 meses.

• Encaminhar para consulta odontológica.


Imunização: recomendações de
rotina no pré-natal
•DTPA a partir da 27ª semana
Queixas Comuns na Gestação

• Falta de ar e dificuldades para respirar


• Mastalgia (dor nas mamas)
• Lombalgia (dor lombar)
• Cefaléia (dor de cabeça)
• Sangramento nas gengivas
• Varizes
• Câimbras
• Cloasma gravídico (manchas escuras no rosto)
• Estrias
Síndromes
Hipertensivas
Síndromes Hipertensivas na Gestação

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a doença que


mais frequentemente complica a gravidez, sendo uma


das principais causas de morbimortalidade materna e
perinatal.

Diagnóstico:
PA > 140mmHg e/ou 90mmHg
em pelo menos três ocasiões
Síndromes Hipertensivas na Gestação

HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA - hipertensão


registrada antes da 20ª semana de gravidez

HIPERTENSÃO GESTACIONAL- hipertensão detectada


após a 20ª semana, sem proteinúria

PRÉ-ECLÂMPSIA - depois da 20ª semana de gravidez e proteinúria


(> 300mg/ urina em 24h ou fita reagente com uma + ou mais de proteína.)

Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica

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Síndromes Hipertensivas na Gestação

• Metildopa é a droga de 1ª escolha


• Não utilizar IECA e BRA
• Hidroclorotiazida somente se já fazia uso
previamente
Síndromes Hipertensivas na Gestação

• Proteinúria significativa:
• > 300mg/ urina em 24h
• Relação proteinúria/ creatinúria > 0,3
• Fita reagente com uma + ou mais de proteína

• Suspeita de ECLÂMPSIA: cefaléia persistente, visão


turva, dor abdominal, alterações laboratoriais
(plaquetopenia, ácido úrico > 6mg/dL, alteração das
enzimas hepáticas)

• HELLP
Diabetes
Gestacional
Diabetes Gestacional

• É o problema metabólico mais comum na gestação e


tem prevalência entre 3 e 25% das gestações.

• Muitas vezes, representa o aparecimento do diabetes


mellitus tipo 2 (DM2) durante a gravidez. A incidência
de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) está
aumentando em paralelo com o aumento do DM2 e
da obesidade feminina.
Fatores de Risco para Diabetes Gestacional

Solicitar TTGO independente do valor da glicemia em jejum

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DIABETES GESTACIONAL
Sífilis na
Gestação
Sífilis na Gestação

• A sífilis na gestação requer intervenção imediata, para


reduzir a possibilidade de transmissão vertical

• Em gestantes o VDRL é considerado positivo em


qualquer titulação

• Se teste rápido positivo = iniciar tratamento

• Realização de testes no mínimo duas vezes (1° e 3°


trimestre) na gestação e no momento da internação
hospitalar
Sífilis na Gestação

• É uma doença de noRficação compulsória


• Tratar parceiro
• Se parceria(s) com teste negativo:
• - Fazer dose profilática
• Penicilina Benzatina 2.400.000 UI dose única IM
• - Se teste positivo, tratar como Sífilis latente
• Penicilina Benzatina 2.400.000 UI, IM
• 1 vez por semana por 3 semanas
Sífilis na Gestação

Sífilis tardia (latente e terciária):


Penicilina Benzatina – 2,4 milhões UI, intramuscular,
uma vez por semana, por 3 semanas.
Sífilis na Gestação – Controle de Cura
• VDRL mensalmente em gestantes

- Ao término da gestação de 3/3meses no 1º ano.


- Depois, de 6/6 meses até a estabilização.

• Os títulos devem cair progressivamente, permanecendo


negativos ou inferiores a 1:8

• Se os títulos se mantiverem baixos e estáveis em 2


oportunidades, após 1 ano, pode ser dada alta.
SE A GESTANTE TIVER ALERGIA À
PENICILINA, ENCAMINHAR PARA CENTRO
DE REFERÊNCIA.

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Toxoplasmose na Gestação
• Agente: Toxoplasma gondii (protozoário)
• Forma de contágio: oocistos (excretados nas fezes dos gatos)
ou de cistos (presentes em músculos e vísceras de animais)
• Quadro Clínico: assintomático em indivíduos
imunocompetentes. Pode incluir hipertermia, mialgias,
erupção cutânea e linfadenopatia generalizada.
• Diagnóstico: Sorologia para Toxoplasmose IgG e IgM
• Pode provocar aborto, prematuridade e infecção congênita
com ou sem malformações;
• No feto: Anemia, trombocitopenia, pneumonia, icterícia,
coriorretinite, cegueira, encefalite, retardo mental,
hidrocefalia...
Evitar
ingestão de
carne
malcozida;
beber água
limpa;
proteger as
mãos ao lidar
no jardim;
lavar bem as
frutas e
verduras e
evitar
contato com
animais
(gatos).
Bacteriúria Assintomática – manejo

• Gestante assintomática que apresenta urocultura


positiva, com mais de 100 mil colônias por ml

• Se não tratada, poderá desenvolver sintomas e


progressão para pielonefrite e para trabalho de
parto prematuro

• Toda gestante com evidência de bacteriúria deve ser


tratada!
Bacteriúria Assintomática

• O rastreamento deve ser feito obrigatoriamente pela


urocultura, já que, em grande parte das vezes, o
sedimento urinário é normal.

• Este exame deve ser oferecido de rotina no primeiro e


no terceiro trimestres da gravidez;

• O tratamento deve ser guiado, sempre que possível,


pelo teste de sensibilidade do agente observado no
antibiograma, sendo semelhante ao tratamento da
cistite;
Escolha de anRbiótico para o tratamento
de infecções urinárias na gravidez
Aspectos Legais e Direitos
na Gestação:
Direitos Trabalhistas
Aspectos Legais e Direitos na Gestação:
Direitos Trabalhistas

• Licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias para


gestantes com carteira de trabalho assinada.

• A licença maternidade pode ser fornecida a partir da


36ª semana. (Acordar com a paciente de acordo com
o as necessidades individualizadas).

• Não pode ser demitida enquanto estiver grávida e até


cinco meses após o parto, a não ser por “justa causa”.
Aspectos Legais e Direitos na Gestação:
Direitos Trabalhistas
• Mudar de função ou setor no trabalho, caso apresente
riscos ou problemas para saúde da gestante ou do
bebê, sem prejuízo do salário e demais direitos; para
isso, deve-se apresentar à chefia um atestado médico,
comprovando a necessidade de mudar de função;
deve ser assegurada a retomada da função
anteriormente exercida, logo após o retorno ao
trabalho;

• É proibido exigir atestados de gravidez, esterilização e


outras práticas discriminatórias, para efeitos
admissionais ou de permanência da trabalhadora;
Aspectos Legais e Direitos na Gestação:
Direitos Trabalhistas
• Direito de receber DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO
sempre que for às consultas de pré-natal ou fizer algum
exame. Apresentando a declaração à chefia, terá a falta
justificada no trabalho;
• Até o bebê completar seis meses, a mulher tem o direito
de ser dispensada do trabalho todos os dias, por dois
períodos de meia hora ou um período de uma hora, para
amamentar. Deve combinar com o empregador o melhor
jeito de aproveitar esse tempo;
ASPECTOS LEGAIS E DIREITOS NA GESTAÇÃO:
DIREITOS SOCIAIS

Se a família é beneficiária do “Programa Bolsa


Família”, tem direito ao benefcio variável extra
na gravidez e durante a amamentação.
Aspectos Legais e Direitos na Gestação: a
gestante-estudante
• A Lei no 6.202/1975 garante à estudante grávida o
direito à licença-maternidade sem prejuízo do
período escolar;
• A partir do 8º mês de gestação, a gestante estudante
poderá cumprir os compromissos escolares em casa
– Decreto-Lei no 1.044/1969;
• O início e o fim do período de afastamento serão
determinados por atestado médico, a ser
apresentado à direção da escola;
• Em qualquer caso, é assegurado às estudantes
grávidas o direito à prestação dos exames finais.
Combate à violência
contra a mulher
Violência doméstica e sexual

Lei “Maria da Penha” – Lei nº 11.340/06:


Possibilita que agressores sejam presos em
flagrante, ou tenham prisão preventiva
decretada quando ameaçarem a integridade
física da mulher. Além disso, prevê medidas de
proteção para a mulher que corre risco de
morte, como o afastamento do agressor do
domicílio e a proibição de sua aproximação física
junto à mulher agredida.
Violência Sexual (Lei nº 12.845/13)
❑ Prevê atendimento integral às vítimas de
violência sexual em todos os serviços de
urgência e emergência do Sistema Único de
Saúde (SUS).
❑ O atendimento a vítimas de violência deve incluir
o diagnóstico e tratamento de lesões, a
realização de exames para detectar DSTs e
gravidez.
❑ A lei também prevê o uso da anticoncepção de
emergência (pílula do dia seguinte) em casos de
estupro.
Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de
Violência

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O atendimento imediato aos casos de violência sexual
recente permite oferecer medidas de proteção, como a
anticoncepção de emergência e as profilaxias das DSTs,
hepatite B e HIV 80
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Violência Sexual
PREVENÇÃO DAS IST NA VIOLÊNCIA
SEXUAL

•Hepatite B: Se vítima não vacinada, vacinar e fornecer


imunoglobulina hiperimune para Hepatite B
•HIV: Realizar teste rápido. TARV por 4 semanas, iniciando em
até 72h (idealmente com menos de 24h)
ABORTAMENTO PREVISTO EM LEI
artigo 128, inciso II do Código Penal brasileiro, o abortamento
é permitido quando a gravidez resulta de estupro/violência
sexual ou em caso de risco de vida para a mulher.

O Código Penal não exige qualquer documento – Boletim de Ocorrência Policial,


laudo do Instituto Médico Legal ou autorização judicial - para a prática do
abortamento no caso de estupro
Prevenção e detecção
precoce do câncer do colo
uterino
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE
COLO DO ÚTERO
• Exame citopatológico “Papanicolau”
• - Em mulheres com vida sexual ativa;
• - População alvo: faixa etária entre 25 a 60 anos (de
60 a 65 anos individualizar caso a caso).
A rotina preconizada é a realização do exame a cada 3 anos,
se os dois primeiros exames anuais forem normais.
• - Em pacientes imunodeprimidas, deve ser realizado após o início
da atividade sexual, com intervalos semestrais no primeiro ano e,
se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o
fator de imunossupressão.
• - Quem faz a coleta?
Quando encaminhar?

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Quando encaminhar?

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Diagnóstico precoce do
câncer de mama
Rastreamento para CA de mama
• Recomenda-se o rastreamento do CA de mama bianual
por meio de mamografia para mulheres entre 50 e 69
anos. (B)
• A decisão de começar o rastreamento bianual antes dos
50 anos deve ser uma decisão individualizada, levando-
se em consideração o contexto do paciente, os
benefícios e os malefícios (C).
• A evidencia atual é insuficiente em comprovar
benefícios adicionais no rastreamento em mulheres com
75 anos ou mais.
• Não se recomenda o auto exame das mama. (D)
Prevenção quaternária
Evita ações com benefícios incertos para a paciente e a
protege de ações potencialmente danosas

NÃO solicitando mamografia de rastreamento na


população menor de 50 anos e maior de 70 anos
ou com periodicidade menor de dois anos

fornecendo informações claras quanto aos realizar rastreamento de


benefícios e riscos da ação e compartilhando
forma individualizada
as decisões com a usuária

Das mulheres submetidas ao rastreamento menos têm


morte evitada por câncer de mama, enquanto mais
mulheres saudáveis serão tratadas
desnecessariamente e muitas experimentarão estresse
psicológico por conta de falsos positivos no exame
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Rastreamento para CA de mama
•A mamografia e o exame clínico das mamas são os
métodos preconizados.
INCA, BRASIL, 2004
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