Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Pá g. 11
1.1. Na ilustraç ão, podemos observar uma escola, onde se vê , junto a um bloco, um
conjunto de alunos de caneta e BI/cartã o do cidadã o na mã o a ouvir a chamada da
professora. Por uma janela, conseguimos perceber que os alunos estã o sentados por
filas e se preparam para fazer um exame. Vê -se um reló gio que marca as 08:45h.
Noutro bloco da escola está localizado o Serviç o de Psicologia e Orientaç ão. O edifício
apresenta diferentes cartazes, que identificam os diferentes cursos e á reas vocacionais,
que estã o a ser observados por alguns estudantes.
Pá g. 12
2.1. Ambas as personagens, trajando de escuro, se encontram numa ponte sobre um rio,
tendo como cená rio o pô r do sol alaranjado. A figura de Munch, de olhos arregalados,
emite um grito de angú stia, levando as mã os à cabeç a, para tapar os ouvidos. A
personagem da ilustraç ão revela serenidade e concentraç ão no que está a ouvir, um
audiobook d’Os Lusíadas. As mã os, de modo semelhante ao da pintura original, fixam-se
nos headphones, reforç ando a ideia de concentraç ão e abstraç ão. A personagem de
Munch encontra-se sozinha, apenas dois vultos se destacam mais longe. Em redor da
figura principal da ilustraç ão da capa, surgem personagens e elementos que integram os
textos do manual.
3.1. Pela ordem dos textos do manual: Semá foro: “A consequê ncia dos semá foros”, p.
38; Fantasma sem cabeç a: “O Fantasma de Canterville”, p. 49; Dió genes: “A Histó ria de
Listo Mercatore”, p. 58; Rapazito e laranjeira: “A flor e a escola”, p. 63; Ama com duas
crianç as: “A aia”, p. 82; Índio: “Os habitantes de Vera Cruz”, p. 93; Jú piter: “Consílio dos
deuses do Olimpo”, p. 131; Vasco da Gama: Os Lusíadas, pp. 151, 155, 164...; Camõ es:
“Luís, o poeta, salva a nado o poema”, “Camõ es dirige-se aos seus contemporâ neos”, pp.
193, 194; Campaná rio: “Ó Sino da minha aldeia”, p. 196; Personagens na barca: Auto da
Barca do Inferno: Anjo, Diabo: pp. 227-275; Fidalgo: p. 232, Onzeneiro: p. 240; Frade e
Moç a: p. 252; Judeu: p. 261; Enforcado: p. 270; Cavaleiro: p. 274.
No seu quadro mais famoso, O Grito [...], do qual existem cinquenta versõ es para alé m
do quadro de 1893, atualmente na Galeria Nacional de Oslo, observamos o medo e a
solidã o do Homem num cená rio natural que – longe de oferecer qualquer tipo de
consolaç ão – absorve o grito e o faz ecoar por detrá s da baía até aos vultos sangrentos
do cé u. A baía, os pequenos barcos à vela e a ponte com a balaustrada cortando
diagonalmente o quadro sugerem que o cená rio era Nordstrand.
O diá rio de Munch conté m uma passagem escrita em Nice durante um período da
doenç a, em 1892, e o qual faz lembrar esta cena: “Eu estava a passear cá fora com dois
amigos e o sol começ ava a pô r-se – de repente o cé u ficou vermelho, cor de sangue – Eu
parei, sentia-me exausto e apoiei-me a uma cerca – havia sangue e línguas de fogo por
cima do fiorde azul-escuro e da cidade – os meus amigos continuaram a andar e eu ali
fiquei, em pé , a tremer de medo – e senti um grito infindá vel a atravessar a Natureza.” In
Munch, Taschen (ed. Ulrich Bischoff), 1997 (com supressõ es)
Pá g. 13
Pá g. 14
Pá g. 17
GRUPO I
Parte A
1. C.; A.; E.; D.; G.; B.; F.
2.1. b.; 2.2. b.; 2.3. d.; 2.4. c. 3. “[d]os anjos-cupidos (putti)”.
Pá g. 19
PARTE B
4.1. Em primeiro lugar, o narrador remetia-se ao silê ncio diante dessas perguntas. Logo
que as visitas se iam embora, começ ava a conversar com um companheiro imaginado.
5. A â nsia que o narrador, enquanto filho ú nico, alimentava por um companheiro fixou-
se em Farrusco (um cã o de pano), criando com ele uma relaç ão de amizade. Mais que
um animal de estimaç ão, Farrusco era o amigo ou o irmã o de todas as horas, com quem
falava, se divertia, se ria, amuava, zangava...
6.1. O narrador, zangado com Farrusco, lanç ou-o para lá de um alto muro,
arrependendo-se de imediato. Surgiu, entretanto, um rapazito descalç o que, a troco de
um tostã o, dado pela mã e do narrador, foi recuperar o cã o de pano. Na mente do
narrador, tinha sido uma intervenç ão do Anjo da Guarda, que assumira forma de
menino pobre.
6.2. A imagem do majestoso Anjo da Guarda, “de asas enormes, vestindo de branco ou
de azul ou de cor-de-rosa” (ll. 13-14) contrasta com o “rapazito descalç o”, “muito sujo”
(l. 42) que o narrador interpretou como uma transformaç ão do grande Anjo.
7.1. O narrador declara que nã o é fá cil ser filho ú nico, como todo o leitor filho ú nico
reconhecerá , devido a uma certa solidã o vivenciada na infâ ncia. Ora, depois de referir os
seres que o ajudaram a ultrapassar a sua solidã o (Anjo da Guarda, Farrusco), o
narrador, ao deitar fora o cã o de pano, atribui esse ato a um capricho momentâ neo.
Deste modo se relaciona a solidã o da infâ ncia com o capricho irrefletido do narrador,
verificando-se, assim, coerê ncia ló gica entre as duas expressõ es.
PARTE C
8. Planificaç ão
Estrutura:
No verbete do Dicioná rio Terminoló gico dedicado à “tipologia textual” considera-se que
“um texto, sempre singular, está ligado pelo gé nero a uma família de textos”.
Corroborando esta perspetiva (que se encontra desenvolvida por Maria Antó nia
Coutinho, em Texto(s) e Competê ncia Textual, FCG/FCT, 2003), seguem-se as noç ões de
tipo de texto e gé nero de texto:
– Tipo de texto (ou de sequê ncia textual): conceç ão de texto (ou de sequê ncia textual)
como unidade composicional, culturalmente fixada e adquirida por cada indivíduo
(narrativa, descritiva, argumentativa, explicativa, dialogal/conversacional);
GRUPO II
1. e um tostã o foi-lhe oferecido pela mã e.
2.1.f.;2.e.;3.a.;4.d.;5.b.
3. O rapazito que vinha pelo passeio saltou o muro.
4. Preté rito mais-que-perfeito composto do indicativo, 3.a pessoa do singular. 5. a.
antonímia; b. hiperonímia/hiponímia.
6.1. a.
6.2. b.
(Para)Textos 9.° ano
GRUPO III
A. Tema/Assunto (há pessoas que funcionam, na vida diá ria, como anjos da guarda) e
gé nero textual [texto de opiniã o (com explicitaç ão de opiniã o, argumentaç ão e
exemplifi- caç ão); 3.a pessoa];
B. Coerê ncia e pertinê ncia da informaç ão (progressã o temá tica; organizaç ão –
introduç ão, desenvolvimento e conclusã o);
C. Estrutura e coesã o (mecanismos de coesã o textual; pontuaç ão);
D. Morfologia e sintaxe (estruturas sintá ticas; conexã o frá sica); E. Repertó rio vocabular;
F. Ortografia.
Por outro lado, na ilustraç ão destacam-se també m suportes e espaç os modernos,
nomeadamente: a leitura de ebooks em ebook readers, a leitura de jornais/revistas
online em cibercafé s, em tablets ou com recurso a smartphones e a escuta em
smartphones.
O mesmo ponto de vista é partilhado por Henrique Monteiro, que considera que os
jornais existirã o enquanto existirem leitores – com as novas tecnologias, aparecem
novos suportes de leitura, que convivem, lado a lado, com os já existentes.
Pá g. 24
1.1. 1. Cró nica; 2. Editorial; 3. Recensã o; 4. Araú jo; 5. Fazenda; 6. Cais; 7. Carvalho; 8.
Armando; 9. Miserá veis; 10. Lobo.
Pá g. 25
PRÉ -LEITURA
Materiais á udio e vídeo
Poema “Amor é um fogo que arde sem se ver” lido por Luís Gaspar e respetiva
transcriç ão textual disponíveis no CD de Recursos.
1.1. O verso significa que o amor provoca sentimentos intensos (“fogo”) e contraditó rios
(“que arde sem se ver”) em quem ama.
2. Neste título decalca-se o verso camoniano, com intenç ão satírica – o tema em causa já
nã o é o amor, mas os incê ndios florestais portugueses.
Pá g. 27
LEITURA
1.1. O autor usa o termo com um duplo sentido: mentira e representaç ão teatral.
1.2. Ricardo A. Pereira denuncia essa “farsa”, atravé s da redaç ão deste texto.
2. D. – pará grafo 2; C. – pará grafo 3; A. – pará grafos 4-10; B. – pará grafo 11.
3.1. A entrevista nã o é real (embora pareç a); a comprová -lo está a sua conclusã o, em
que o jornalista se despede do ministro com um “Adeus e até para o ano no mesmo sítio
e à mesma hora.” (ll. 85-87), isto é , mostrando que se trata de uma entrevista
estereotipada, feita todos os anos na é poca dos incê ndios.
3.3. A confusã o entre as duas palavras realç a o cará cter recorrente dos incê ndios e das
suas consequê ncias.
4.1. a. O pastiche está presente no título, em que se decalca um verso camoniano, mas
alterando a realidade em causa (“amor “ > “Portugal”), usando a palavra “fogo” deno-
tativamente (incê ndio florestal) e alterando o ú ltimo verbo (“ver” > “prever”). A
alteraç ão do verbo é deveras significativa, pois é usada com um duplo sentido (o fogo é
previsí- vel, mas aparentemente é encarado como se se tratasse de uma novidade). b. A
má xima Ter um filho, escrever um livro e plantar uma á rvore é parafraseada e alterada
subversivamente (“... um livro e queimar uma á rvore” – ll. 106-107), remetendo para a
quantidade de incendiá rios que existem em Portugal. c. No segundo pará grafo, recorre-
-se à ironia para, de forma paradoxal, realç ar a forma como os portugueses se admiram
com os fogos florestais – como se estes nã o fossem tradiç ão em Portugal. d. No ú ltimo
pará grafo, refere-se, recorrendo à hipé rbole, que “Portugal parece ser um país que tem
mais piró manos por metro quadrado do que á rvores” (ll. 97-99); critica-se, assim, quer
a ausê ncia de á rvores (gerada pelos sucessivos incê ndios) quer os há bitos piró manos
do povo portuguê s.
5.1. O texto de Ricardo A. Pereira é uma cró nica (de imprensa). Publicado na revista
Visã o, o texto refere-se a um facto quotidiano e atual (os incê ndios de verã o),
apresentando a perspetiva crítica do cronista face ao assunto.
Textos complementares
Verbete “Cró nica”, in Carlos Reis e Ana Cristina Macá rio Lopes, Dicioná rio de
Narratologia, disponível no CD de Recursos.
Pá g. 28
GRAMÁ TICA
1. a.oraç ão coordenada copulativa; b. oraç ão subordinada adjetiva relativa (restritiva);
c. oraç ão subordinada substantiva completiva; d. oraç ão subordinada adverbial final.
2. Resposta pessoal.
Exemplos de resposta: a. Há ali um incê ndio, que estou a ver fumo. b. É necessá rio
reconhecer que os incê ndios sã o um flagelo. c. Os fogos florestais sã o de tal forma
graves que é necessá rio erradicá -los definitivamente. d. O fogo que alastra naquele
monte reacendeu a noite passada.
ORALIDADE
Materiais á udio e vídeo
Cró nica radiofó nica “Morrer de pé ”, Pano para mangas – Antena 1 e respetiva
transcriç ão disponíveis no CD de Recursos. Pré -escuta
1.1. Esta expressã o poderá ser usada quando nos referimos a algo ou algué m que é , de
forma digna, persistente nas suas opiniõ es e posiç ões, inclusivamente até à morte.
Escuta
2. Um homem, para cumprir integralmente a sua funç ão no mundo, deverá ser pai,
escrever um livro e plantar uma á rvore. O simbolismo, respetivamente, é deixar
descendê ncia, deixar obra e deixar terra [a á rvore deverá ser plantada como
compensaç ão do papel gasto no livro].
2.1. O cronista nã o cumpriu na totalidade a má xima, na medida em que, embora tivesse
escrito e publicado um livro e plantado vá rias á rvores, nomeadamente um pinheiro
“familiar”, nã o teve filhos.
3. Este texto foi redigido devido a uma á rvore que deveria ser patrimó nio de todos os
lisboetas, o grande cipreste do Príncipe Real, e que, aos cento e quarenta anos de idade,
luta pela sobrevivê ncia.
Pó s-escuta
4. Os portugueses nã o valorizam o patrimó nio natural, muito pelo contrá rio – na
medida em que destroem as florestas propositadamente, provocando incê ndios
florestais (segundo Ricardo Araú jo Pereira) e destruindo/vandalizando e nã o cuidando
de á rvores que mereciam ser patrimó nio natural (segundo Gobern).
OUTROS TEXTOS
Artigo de divulgaç ão científica
1.2. O primeiro texto é um texto produzido na á rea jornalística pelo cartoonista Luís
Afonso. Articulando imagem e texto, o cartoonista recorre ao humor para veicular uma
crítica social (a previsibilidade da situaç ão calamitosa dos incê ndios florestais em
Portugal, na é poca de verã o). O segundo texto é produzido por especialistas na á rea da
meteorologia, que recorrem a uma linguagem té cnica e objetiva para transmitirem
informaç ões sobre os incê ndios florestais.
Pá g. 30
PRÉ -LEITURA
1.1. Na pintura, apresenta-se uma cena de anoitecer citadino. Ao fim do dia, a multidã o
movimenta-se numa rua/avenida de uma cidade; nã o há qualquer sinal de comunicaç ão
entre as personagens – cada qual ruma em direç ão a determinado destino, alheio à
multidã o, em isolamento total, silenciosamente e sem estabelecer contacto visual com
os outros. O olhar “esbugalhado” e a face distorcida e irreconhecível das personagens
sugere uma ideia de impessoalidade e de ausê ncia de individualidade.
(Nota: O ú nico indivíduo que se destaca desta massa humana será o pró prio Munch, o
vulto à direita, que ruma em sentido contrá rio à multidã o.)
Pá g. 31
1.2. A autora manifesta o seu ponto de vista em relaç ão ao que relata, comentando
subjetivamente os factos que vai narrando – “o olho má gico da carruagem” (l. 3);
“Tenho, de repente, saudades” (l. 14); “Nã o gosto.” (l. 20).
2.1. O recurso expressivo usado nas duas expressõ es é a metá fora; na primeira
expressã o, ao fazer referê ncia ao “olho má gico”, a autora sugere o fascínio provocado
pela evoluç ão das tecnologias; na segunda, ao associar o som do metropolitano ao som
do mar, realç a o ruído ensurdecedor e mecâ nico gerado pelo movimento do metro – em
oposiç ão ao silê ncio das pessoas que nele viajam.
2.1.2. Exemplo de resposta: A autora comenta, com alguma ironia, os factos narrados,
recorrendo ao discurso parenté tico (“(estamos na era do metal)”), ao diminutivo (“latas
e latinhas”, ll. 7-8), à personificaç ão e à repetição (“As má quinas sabem o que fazem. As
meninas das má quinas també m.”, l. 13) e realç ando a sua indignaç ão por meio da per-
gunta retó rica (“Verá sequer as caras que desfilam diante de si?”, ll. 10-11).
3.1. A autora tem vontade de reagir contra a passividade e a alienaç ão das pessoas com
quem se cruza/cruzará e de interagir/comunicar com elas.
4. A autora pretende refletir, em tom de crítica, sobre as consequê ncias do progresso –
nomeadamente, sobre a falta de comunicaç ão originada pelos avanç os tecnoló gicos. 4.1.
O título pode ser encarado como uma síntese das reflexõ es da autora – o quotidiano
atual das pessoas é marcado pela ausê ncia de comunicaç ão.
5. O texto de Maria Judite de Carvalho é uma cró nica, pois trata-se de um texto em que
se registam e comentam subjetivamente factos do quotidiano, refletindo sobre um
aspeto social: a ausê ncia de comunicaç ão numa sociedade massificada. Apesar de,
inicialmente, ser um texto de cará cter jornalístico (publicado no Diá rio de Lisboa em
1971), esta cró nica
temqualidadeesté ticaeestilística(visível,porexemplo,naformacomoaautorausaosrecurso
sexpressivos).Encontra-se també mpublicadanolivroEsteTempo–Cró nicas.
Nota: Pretende-se, com esta atividade de escrita, que os alunos iniciem a produç ão de
textos escritos com argumentaç ão contrá ria a outros e que mobilizem a reflexã o sobre
as especificidades da cró nica literá ria para escrever um texto pessoal, de forma
autó noma e fluente (cf. Metas Curriculares).
Pá g. 33
PRÉ -LEITURA
1.1. Ainda que o estudo refira que a evoluç ão das mã os do homem se ficou a dever a
questõ es de sobrevivê ncia, nomeadamente, de luta, a mã o tem outras funç ões que, por
um lado, lhe estã o associadas (como “ameaç ar, bater, matar”) mas que, por outro, se lhe
opõ em radicalmente, sendo, por isso, paradoxais (“permite fabricar e utilizar
ferramentas, criar arte e expressar emoç ões e intenç ões complexas”).
Pá g. 35
1. a. Permanê ncia da infâ ncia ao longo de toda a vida.; b. ll. 3-10; c. Apresentaç ão do
tema a abordar na cró nica (“mã os dadas”).; d. ll. 11-95; e. Apresentaç ão do contexto de
produç ão e publicaç ão do livro O Fogo e as Cinzas.; f. Reflexã o sobre as “mã os dadas”
como tema literá rio e como ato social.; g. Tentativa de relacionamento entre a infâ ncia
passada e o momento presente (escrita da cró nica).; h. ll. 96-98; i. Articulaç ão entre a
realidade e o assunto abordado na escrita.
2. A cró nica tem como ponto de partida o facto de um casal descer “a rua de mã os
dadas” (ll. 6-7).
2.1. Nã o se trata de um facto real, mas fictício/inventado – “Posso inventar histó rias
quase infinitas acerca deste casal, que també m inventei a descer a rua de mã os dadas,
como
3. O cronista utiliza a frase para introduzir uma nova temá tica – a recordaç ão da
infâ ncia motivada pela descriç ão de um espaç o físico (“uma paisagem perdida no
tempo, ou uma vila alentejana recuperada da infâ ncia”, ll. 19-21).
4. Segundo o autor, a infâ ncia está sempre presente ao longo da vida, aflorando em
certos momentos (por meio da recordaç ão).
5. O cronista tem já uma certa idade, pois dá a entender que se encontra “no outono” da
vida (l. 56).
5.1. A idade leva o autor a acrescentar episó dios inventados à s suas memó rias de
infâ ncia.
6. A incerteza domina o ú ltimo pará grafo, na medida em que o cronista duvida se será
ele que caminha na rua, de mã os dadas com algué m. A imaginaç ão e a recordaç ão do
passado sã o de tal forma nítidas que se misturam/confundem com a realidade.
6.1. A indefiniç ão (que resulta da articulaç ão entre a realidade e a imaginaç ão/ficç ão)
poderá ser associada à recordaç ão do passado, també m ela difusa e indefinida.
GRAMÁ TICA
1. a. Há -o mas sem evasivas; b. vasculharam-nos; c. para os quais Manuel da Fonseca os
escrevera; d. faz com que eu [...] lhes acrescente pequenos episó dios sem importâ ncia.
2.1. a. Nã o nos obrigam a desistir da infâ ncia; b. Nã o se acredite.
2.2. c. Sim, esqueç amo-lo!; d. Sim, diviso-lhes os rostos.
PRÉ -LEITURA
Materiais á udio e vídeo
1.1. As personagens sã o Jean Valjean, ex-presidiá rio, e um padre (Bispo de Digne).
1.2. Quando os guardas levam Valjean ao Bispo de Digne, acusado de roubar os seus
talheres de prata, este afirma-lhes que lhos deu, livrando-o de voltar para a prisã o.
Antes de Valjean partir, oferece-lhe també m os candelabros de prata (Nota: Os
candelabros sã o símbolo da luz, remetendo para uma caminhada que Valjean irá
percorrer).
1.2.1. A forma bondosa como o bispo trata Valjean poderá levá -lo a refletir sobre as
suas atitudes (como o roubo dos talheres) e, assim, a procurar o caminho do bem e da
redenç ão.
LEITURA
2.1. 1. b.; 2. a.; 3. b. Nas expressõ es 1. e 3. fazem-se comentá rios pessoais relativamente
ao livro Os Miserá veis – a prová -lo estã o os adjetivos qualificativos “Longo”, “com-
plexa” e “denso” (este ú ltimo no grau superlativo absoluto analítico) e a enumeraç ão
(no primeiro caso) ou os advé rbios “só ” e “mesmo” e a construç ão paralelística (no
segundo caso). Na expressã o 2. o tom expositivo é marcado, sobretudo, pela linguagem
objetiva/denotativa (visível na seleç ão vocabular).
4.1. A contra-argumentaç ão está presente na primeira frase do texto – nela a autora
apresenta os aspetos desfavorá veis do livro (extensã o, complexidade e densidade) –
sendo refutada logo na segunda frase (“Contudo”); a partir deste momento, apresentam-
se argumentos que evidenciam a qualidade do livro (escolha politicamente correta, pois
a obra aborda temas intemporais); de seguida, exemplifica-se a argumentaç ão anterior
com elementos da histó ria narrada (“Como Jean Valjean [...] suicidar-se no final”, ll. 14-
22) e, final- mente, apresenta-se uma citaç ão de Victor Hugo (argumento de
autoridade), reforç ando a argumentaç ão.
4.2. O teor da recensã o é , indiscutivelmente, favorá vel em relaç ão à obra em apreç o.
GRAMÁ TICA
1. encontro – nome comum contá vel; com – preposiç ão simples; cada – quantificador
universal; ativos – adjetivo qualificativo; objetivos – nome comum contá vel.
2. a. O bem e a igualdade devem ser promovidos pela lei para bem de todos. b. Os
Miserá veis e outras obras, como, por exemplo, O Corcunda de Notre-Dame, foram
escritas por Victor Hugo.
Pá g. 38
PRÉ -LEITURA
1.1. Resposta pessoal.
Sugestã o de resposta: O fotó grafo tinha, provavelmente, a intenç ão de retratar o bulício
e a movimentaç ão do trâ nsito de uma cidade que, mesmo à noite, é muito ativa.
1. O facto do quotidiano em que se baseia a cró nica é a existê ncia de semá foros.
1.1. O cronista sente aversã o relativamente aos semá foros e aos problemas quotidianos
por eles causados.
1.1.1. A aversã o é suscitada por duas razõ es: a possibilidade de provocar um acidente e
de ficar sem carro devido à s hesitaç ões do para-arranca, provocadas pela alteraç ão de
cor dos semá foros; a abordagem de que é alvo por parte de pedintes e vendedores
quando é retido num semá foro.
2.1. a. Conduç ão agressiva; impaciê ncia/má educaç ão; b. Curiosidade mó rbida; c.
Companhias de seguros; d. Taxistas; e. Venda de diversos produtos irrelevantes (pensos
rá pidos, jornais...); f. Pedintes de donativos; g. Mendigos; h. Burlõ es; i. Cidadã os com
deficiê ncia; j. Finalistas da faculdade; k. Toxicodependentes.
4.1. Por parar em tantos semá foros e por ser abordado por sucessivos pedintes, o
cronista dá tudo o que tem consigo (incluindo a roupa, os sapatos e o pró prio carro),
tornando- -se um assaltante de automó veis retidos nos semá foros. Para alé m disso,
deixa de ser pontual, sendo, por isso, criticado pelos amigos.
1. a. As aspas delimitam uma citaç ão.; b. Os dois pontos introduzem uma enumeraç ão; a
vírgula separa elementos de uma enumeraç ão.; c. Os parê nteses curvos delimitam uma
exemplificaç ão; o ponto final marca a presenç a de uma abreviatura (et caetera).; d. Os
dois pontos introduzem uma explicitaç ão/conclusã o.
2.1. Exemplo de resposta: a. apartamentos, estradas, tú neis, parques; b. cozinha, sala,
corredor, quarto; c. teclado, ecrã , rato, bateria.
2.2. Dos seguintes conjuntos, distingue os meró nimos dos hipó nimos:
a. Meró nimos: escamas, espinhas, guelras, boca; hipó nimos: carapau, salmã o, bacalhau;
b. Meró nimos: raiz, tronco, folhas, flores; hipó nimos: pinheiro, sobreiro, acá cia. c.
Meró nimos: lombada, capa, badanas, folhas; hipó nimos: juvenil, policial, de notas; d.
Meró nimos: casca, caroç o, polpa; hipó nimos: reineta, golden, starking, gala.