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EDUCAÇÃO FÍSICA

Apostila 6

Valências Físicas

A importância das valências físicas inerentes às atividades


físicas realizadas
Nesta unidade será abordado as atividades físicas como forma de
manutenção da saúde, sem o comprometimento competitivo, se torna
importante a cada dia, mediante uma sociedade cada dia mais estressada
pelo cotidiano.
Será compreendido o que é treinamento físico e todas as variações
existentes em função das valências físicas trabalhadas.
A diferença entre as capacidades físicas condicionais e
capacidades físicas coordenativas serão mostradas através do estudo de
suas utilizações nas diversas atividades físicas trabalhas em nossas aulas
de educação física e nas atividades diárias em academias.
Treinamento Físico
O treinamento físico engloba todas as atividades que posteriormente
serão tratadas. Os programas de atividade física sem finalidade competitiva
compreendem todas as práticas físico-desportivas que, sem buscar o
máximo de rendimento das qualidades trabalhadas, contribuem para a
criação de hábitos de vida saudáveis (modificação da dieta, redução ou
abandono de hábitos tóxicos) que tendem a melhorar a saúde.
Já para os atletas, o treinamento físico é a base para o
treinamento, é através dele que os atletas condicionam seu
corpo para a prática esportiva, aumentando força e massa
muscular, diminuindo o percentual de gordura, aumentando a
flexibilidade, melhorando as capacidades aeróbica e anaeróbica,
enfim melhorando seu condicionamento físico geral.

Valências Físicas
Valências físicas, também chamadas de qualidades físicas, capacidades motoras, capacidades
físicas entre outras denominações, são aptidões potenciais físicas de uma pessoa, definindo os
pressupostos dos movimentos desde os mais simples aos mais complexos. Conceituadas como todo
atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas
motoras passíveis de treinamento, comumente classificadas em diversos tipos: força, resistência,
velocidade, agilidade, coordenação, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio.
As valências físicas são determinadas geneticamente, todos os seres humanos nascem aptos a
desenvolver estas capacidades (por isso aptidões em potencial), algumas com maior potencial que
outras para os limites desse desenvolvimento. Portanto, todos nascem com uma capacidade de gerar
força, resistência, por exemplo. Mas as habilidades motoras são movimentos aprendidos que
dependem do treinamento, ninguém nasce sabendo jogar vôlei ou basquete.
São divididas em dois grupos:
 Capacidades condicionais
 Capacidades coordenativas
As capacidades físicas condicionais são a força, flexibilidade, velocidade e resistência e têm
aspectos fisiológicos fundamentalmente dentro do metabolismo energético, determinadas pelos
processos que conduzem à obtenção e transformação de energia.
Capacidades coordenativas são capacidades determinadas, essencialmente, por componentes
onde predominam os processos de condução nervosa, isto é, elas possuem a capacidade de organizar e
regular o movimento, constituindo-se, portanto, na base para o aprendizado, execução e domínio dos
gestos técnicos. Aquilo que se denomina técnica no esporte apoia-se e é determinado,
preponderantemente, pelas capacidades coordenativas. Estas podem ser classificadas de diversas
formas, mas para facilitar nosso entendimento vamos nos prender nas mais conhecidas que são as
capacidades de equilíbrio, ritmo e coordenação motora.

Capacidades Físicas Condicionais


 Resistência Geral: É um dos componentes básicos do rendimento desportivo, podemos
definir como a capacidade que permite: Resistir psíquica e fisicamente à instalação da fadiga,
diminuindo assim o risco de lesões, já que muitas estão associadas à fadiga, recuperar
rapidamente dos efeitos do treino ou competição, realizar esforços de intensidade diversa, sob
fadiga, suportar o ritmo de jogo até ao final, mantendo um nível de execução técnica elevado
durante todo o jogo.
 Resistência Aeróbia: É a capacidade do indivíduo em sustentar um exercício que
proporcione um ajuste
cardiorrespiratório e
hemodinâmico global ao
esforço, realizado com
intensidade e duração
aproximadamente longas,
onde a energia necessária para realização desse exercício provém, principalmente, do
metabolismo oxidativo - o sistema oxidativo impõe considerável demanda sobre a capacidade
do organismo de liberar oxigênio aos músculos ativos. A maratona (corrida de 42km) é a prova
máxima desta valência física. A melhoria da resistência aeróbia provoca os seguintes resultados
nos atletas:
 aumento do volume do coração;
 aumento do número de glóbulos vermelhos e da taxa de oxigênio transportado pelo
sangue;
 uma capilarização melhorada nos tecidos resultando numa melhor difusão de oxigênio;
 aperfeiçoamento dos mecanismos fisiológicos de defesa orgânica;
 redução da massa corporal; melhora da capacidade de absorção de oxigênio;
 redução da frequência cardíaca no repouso e no esforço;
 diminuição do tempo de recuperação;
 pré-disposição para um ótimo rendimento no treinamento de resistência anaeróbia;
 aumento na capacidade dos atletas para superar uma maior duração nas sessões de
treinamento.

 Resistência Anaeróbia: A qualidade


física que permite um atleta a sustentar o
maior tempo possível uma atividade física
numa situação de débito de oxigênio. É a
capacidade de realizar um trabalho de
intensidade máxima ou submáxima com
insuficiente quantidade de oxigênio, durante
um período de tempo inferior a três minutos.
O desenvolvimento da resistência anaeróbia
em atletas de alto nível possibilita o prolongamento dos esforços máximos mantendo a
velocidade e o ritmo do movimento, mesmo com o crescente débito de oxigênio, da
consequente fadiga muscular e o aparecimento de uma solicitação mental progressiva. As
provas de 50 e 100m rasos são exemplos dessa valência física. A melhoria da resistência
anaeróbia está correlacionada aos seguintes efeitos e características nos atletas:

 aumento das reservas alcalinas do sangue; aumento da massa corporal;


 melhoria da capacidade psicológica;
 aperfeiçoamento dos mecanismos fisiológicos de compensação;
 melhores possibilidades para os atletas apresentarem variações de ritmos durante as
performances.

 Resistência Muscular Local (RML): É a qualidade física


que permite o atleta realizar no maior tempo possível a
repetição de um determinado movimento com a mesma
eficiência. Sendo a capacidade do músculo em trabalhar contra
uma resistência moderada durante longos períodos de
tempo. Ela propicia uma adaptação anatômica primária nas estruturas musculares, visando o
trabalho de força que virá posteriormente. O treinamento da resistência muscular localizada
(RML) está condicionada por variáveis fisiológicas e psicológicas como:
 as condições favoráveis de circulação sanguínea local;
 uma grande concentração de mioglobina nos músculos locais o que permite o maior
armazenamento de sangue a nível muscular;
 a capacidade de consumo de oxigênio durante o esforço e a capacidade psicológica de
resistir a uma repetição de esforço no mesmo grupo muscular.

O desenvolvimento da RML apresenta alguns efeitos favoráveis:


 capacidade para execução de um número elevado de repetições dos gestos específicos
desportivos;
 melhor elasticidade dos vazos sanguíneos;
 melhor capilarização dos músculos treinados;
 melhor utilização de energia;
 acumulação mais lenta de metabólitos nos músculos;
 maiores possibilidades para um trabalho posterior de desenvolvimento de qualquer tipo
de força.

 Força: É a capacidade de exercer tensão contra uma resistência. Pode ser dividida em:

 Força Máxima: A força máxima (Fmáx.) é a maior tensão que pode ser executada,
voluntariamente, pelos músculos numa determinada posição, ou seja, é o valor mais
elevado de força que o sistema neuromuscular de um indivíduo consegue desenvolver
com uma contração máxima. É uma capacidade que serve de base ao desenvolvimento
das outras formas de manifestação de força, sendo calculada, através da quantidade
máxima de peso/força numa repetição única (1 repetição máxima – 1 RM).

 Força Dinâmica: É o tipo de qualidade na qual a força muscular se diferencia da


resistência produzindo movimento, ou seja, é a força em movimento. Na maioria dos
casos de treinamento esta qualidade física é desenvolvida nas fases de preparação física
geral. Pode ser chamada também como força isotônica. A força dinâmica pode dividir-
se em dois subtipos: Força absoluta, que é o valor máximo de força que uma pessoa pode
desenvolver num determinado movimento; Força relativa, que é o quociente entre força
absoluta e o peso corporal da pessoa. Contrações dinâmicas são aquelas em que o
comprimento dos músculos varia, onde os movimentos articulares são visíveis e são
definidas como isocinéticas, concêntricas e excêntricas.

 Força Estática: Ocorre quando a força muscular se iguala à resistência não havendo
movimento. É a força que explica o fato que ocorre a produção de calor, mas não
ocorrendo o movimento, é também conhecida como força isométrica. Se a resistência
não apresenta mudança articular, a contração dos músculos é estática também
classificada como isométrica. A força estática não está
evidente em muitos desportos e sim em situações especiais
das disputas onde ocorrem oposições para os gestos
específicos da modalidade.

 Força Explosiva: É a capacidade que o atleta tem de exercer o


máximo de
energia num ato
explosivo. Pode
ser chamado também de potência
muscular. A força explosiva deve ser
considerada em treinamento desportivo
como força de velocidade, exigindo assim
que os movimentos de força sejam feitos
com o máximo de velocidade. Aconselha-se à
força explosiva, um trabalho precedente de
coordenação de domínio do corpo, sendo que, após o mesmo, empregar pequenas cargas
com uso de medicinebol, sacos de areia, pesos leves, entre outros, pela necessidade de
não perder-se velocidade de movimentos, além do uso de pequenas cargas possibilitar
um maior número de repetições de exercícios.

 Velocidade: É uma capacidade inata de executar


movimentos cíclicos na mais alta velocidade individual
possível. Depende das conexões neurológicas e da
quantidade de fibras de contração rápida presentes na
musculatura. Estas qualidades são determinadas
geneticamente. Todos podem melhorar significativamente
a sua velocidade, porém, somente o indivíduo bem dotado
nesse sentido conseguirá obter resultados superiores. É,
por exemplo, de vital importância nos atacantes de
qualquer desporto.

 Velocidade de Reação: Rapidez com a qual


uma pessoa é capaz de responder a
um estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo
requerido para ser iniciada a resposta a um
estímulo recebido. A Reação a estímulos pode
ser de dois tipos: Reação Simples e Reação
Complexa. No futebol, a velocidade raramente
se apresenta na sua forma pura, mas sim
associada à força rápida, à resistência e às
capacidades coordenativas. Assume um papel decisivo na resposta às diversas
situações/ações técnico/táticas do jogo. Uma das características mais importantes na
apreciação individual de um jogador é a sua velocidade (capacidade para reagir, para
executar e se deslocar).

 Velocidade de Resistência: Resulta da combinação da


velocidade e da resistência e podemos defini-la como
capacidade de realizar ações frequentes e repetidas,
durante o jogo, à máxima velocidade. Objetivando
o aumento da capacidade para produzir energia através
do sistema anaeróbio de forma rápida e contínua e acelerando a recuperação após a
realização de exercícios de elevada intensidade.

 Velocidade de Deslocamento: É a forma


de manifestação da velocidade que
permite percorrer o máximo espaço na
unidade de tempo ou a capacidade
máxima de uma pessoa deslocar-se de um
ponto a outro. Depende em grande parte
do dinamismo dos processos nervosos
atuantes no sistema motor e que tem
como variáveis principais as fibras de
contração rápida. Pode-se considerar a
velocidade de movimentos dependendo
de três fatores: amplitude de movimentos, força dos grupos musculares como fatores
coadjuvantes, eficiência do sistema neuromotor como fator básico. Muitos autores citam
a velocidade como a capacidade motora mais importante no rendimento desportivo do
futebol atual. Por isto a velocidade é cada vez mais o indicador do nível do jogo.
 Flexibilidade: É uma qualidade física evidenciada pela amplitude dos movimentos das
diferentes partes do corpo num determinado sentido e que depende tanto da
mobilidade articular como da elasticidade muscular. É a capacidade de realizar
movimentos em certas articulações com
amplitude de movimento apropriada. Os
exercícios exigem um músculo estirado ou em
extensão, que deve ser máxima, desde sua origem
até o seu ponto de inserção. A musculação pode
limitar a flexibilidade, mas, se combinado com o
trabalho de força, esse prejuízo pode ser evitado,
já que sabe-se que não existe impedimentos para
a coexistência entre flexibilidade e hipertrofia
muscular nas mesmas zonas corporais. O calor
auxilia muito o trabalho de flexibilidade. O
treinamento da flexibilidade deve ter sessões
frequentes, sempre seguido de um aquecimento.
Quando for constatado o aparecimento de dores,
deve-se interromper as sessões para que não
ocorra qualquer tipo de lesão mais séria. O bom desenvolvimento da flexibilidade facilita
o aperfeiçoamento da técnica do desporto em treinamento, dá condições de melhora na
agilidade, força e velocidade, auxilia como fator preventivo contra lesões e contusões,
entre outros, e provoca um aumento na capacidade mecânica dos músculos e
articulações, ocorrendo assim, um aproveitamento econômico de energia durante o
esforço.
 Flexibilidade Estática: Ocorre quando se
mantém uma determinada posição durante um
certo tempo. Está relacionada com a amplitude
do movimento sem ênfase na velocidade (flexão
do tronco à frente, de forma lenta, tocando no
chão com a ponta dos dedos).
 Flexibilidade Dinâmica: Quando há uma mobilização, normalmente brusca dos
segmentos corporais e com retorno quase imediato à posição inicial. Relaciona-se com a
capacidade para conseguir uma determinada amplitude de movimento a uma certa
velocidade.

Capacidades Físicas Coordenativas


 Coordenação (destreza) Motora: São capacidades que permitem coordenar os gestos
motores mais complexos, utilizar racionalmente as habilidades motoras adquiridas e adaptá-
las rapidamente às novas situações, permitindo executar
movimentos de forma coordenada, eficaz e precisa, tanto em
situações previsíveis como imprevisíveis. As capacidades
coordenativas dizem respeito aos processos de organização,
controle e regulação do movimento, ajudando no domínio de
situações que exigem uma resposta rápida (reação motora) e
racional, constituem a base de uma boa capacidade de
aprendizagem, permitem identificar a posição do próprio
corpo, ou parte dele, numa relação espaço-temporal, possibilitando uma economia de
energia, já que, mais depressa e eficazmente poderão ser aprendidos movimentos novos ou
difíceis, aumentando o equilíbrio mesmo em situações complexas, possibilitando a execução
de gestos motores ou técnicos de acordo com ritmos pré-determinados.

 Agilidade: Habilidade que se tem para mover o corpo no espaço. Habilidade do


corpo inteiro, ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção,
rápida e precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas e embora
dependa da carga hereditária, pode ser bastante melhorada com o treinamento.

 Equilíbrio: É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com
o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade.

 Equilíbrio Estático: É o equilíbrio conseguido numa


determinada posição, e não deve ser treinado em
separado nas sessões de preparação física devendo fazer
parte dos treinos dos gestos técnicos específicos do
desporto visado;

 Equilíbrio Dinâmico: É o equilíbrio conseguido em


movimento e que depende do dinamismo dos processos
nervosos, e seu desenvolvimento é obtido pela aplicação
de exercícios técnicos do desporto em treinamento,
podendo ser trabalhado juntamente com os
fundamentos técnicos da modalidade;
 Equilíbrio Recuperado: É quando ocorre o
deslocamento do corpo, acompanhado de uma fase
aérea seguida da recuperação, ou seja, perde-se
momentaneamente o contato da base de apoio do solo
ou do aparelho. É uma valência física característica do
final dos saltos em distância e triplo (atletismo), saídas
da barra fixa, trave de equilíbrio, etc (ginástica artística)
e outros esportes, como o esqui, judô, voleibol...

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