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Maturidade Cristã e Estabilidade Emocional

Salmo 16.9
Não é possível livrar-se de más notícias, do imprevisível. Por mais que os manuais de autoajuda (argh!*)
digam o contrário ou que a teologia da prosperidade (blah!*) determine. É preciso ler a Bíblia toda, os
textos todos para encontrar, como Paulo, contentamento “em toda e qualquer situação” (Fp 4.12,13). É
uma escavação e não truque de mágica.
A estabilidade emocional é uma conquista, uma jornada persistente, um patrimônio sem medida. Esse
estado de espírito elimina a gangorra da tristeza e da alegria, do temor e da coragem, da depressão e da
euforia, da dúvida e da certeza. Diminui as desgastantes variações de ânimo. A genuína estabilidade
emocional não depende necessariamente de alguém ao nosso redor nem de circunstâncias favoráveis.
Ela suporta os imprevistos, a dor, o sofrimento e a distância. Ela se dá a despeito de tudo e de todos.
Doutra forma, não poderia ser chamada de estabilidade emocional.
O cristão que põe o Senhor à sua frente dia após dia, momento após momento, além de não ser
facilmente abalado, experimenta uma alegria preciosa e curiosa. Essa é a experiência do salmista:
“[Porque sempre tenho o Senhor diante de mim], o meu coração se alegra e no íntimo exulto” (Sl
16.9). Trata-se de uma alegria de águas profundas, nascida e preservada no âmago, no centro, na parte
mais íntima do ser, na alma. Uma alegria, digamos, espiritual. Uma alegria interior e não apenas facial,
tipo madeira de lei e não apenas aglomerado envernizado. É a tal alegria teimosa, que nunca vai embora,
que ninguém pode arrancar, que ladrão algum pode roubar, da qual falou Jesus (Jo 16.22). Mas tenha
cuidado, não confunda alegria com gargalhadas. A alegria é um estado emocional ligada ao
contentamento, enquanto a gargalhada pode ser fruto de insanidade ou até mesmo de desespero.
A mais famosa afirmação de estabilidade emocional foi feita pelo profeta Habacuque. Em tempos
absurdamente difíceis, ele declarou: “...Ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da
minha salvação” (Hb 3.18).
É muito pobre a alegria que, ao primeiro susto, bate as asas. O crente bem treinado e exercitado na
alegria pode fazer a mesma declaração que Paulo fez: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer
situação” (Fp 4.12). Podemos concluir então que a estabilidade emocional tem uma ligação intensa com
a maturidade cristã e não com o “coaxar” (*) dos modelos enlatados apresentados nas mídias sociais.
Boa semana cheia de saúde em Cristo Jesus.
Pr. Jeferson Torres
Amigo e pastor
(*) “argh!”; “blah!”= onomatopéias que indicam nojo; aversão.
(*) “coaxar”= provação minha, relacionando os conselhos dados pelos “coachings” encontrados as centenas nas
mídias sociais e o som emitido pelos sapos e rãs. Apenas barulho de frases de efeito.

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