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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA XXXª VARA

CÍVEL DO FORO XXX DA COMARCA DE XXX – SP

Autos nº XXX

NOME DO RÉU, já devidamente qualificado (a) nos autos da ação de número em epígrafe,
por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, com
fundamento no art. 336 do CPC/15 (Lei nº 13.105/2015), apresentar CONTESTAÇÃO em
face de AUTOR, também já qualificado, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.

I – BREVE SÍNTESE DA DEMANDA

XXX

II – DAS PRELIMINARES

O presente feito não pode prosperar, haja vista a existência de defeitos processuais que
acarretam sua irregularidade insanável, ensejando sua extinção sem julgamento de mérito,
conforme se verá a seguir.
XXX

III – DO MÉRITO

Apesar de todas as preliminares arguidas, em atenção ao princípio da eventualidade e da


impugnação especificada que regem a contestação, passa-se à argumentação de mérito.
XXX
IV – DA NECESSIDADE DE CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

O réu faz jus à concessão do benefício da gratuidade da justiça, nos termos dos arts. 98 e
seguintes do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), por ser pessoa pobre na
acepção jurídica do termo – já que não pode arcar com as custas e despesas processuais,
nem honorários advocatícios, sem prejuízo de seu sustento e/ou de sua família.
Para demonstrar sua hipossuficiência financeira, além da declaração de pobreza firmada
nos termos do art. 1º da Lei 7.115/83[1], o autor também junta a este processo declaração
de isenção de declaração (pois no ano-calendário 20XX, o réu foi isento da obrigação de
declarar o imposto de renda por ter auferido renda inferior ao mínimo tributável, o que,
por si só, já demonstra que ele é pobre na acepção jurídica do termo)[2] / sua última
declaração de imposto de renda.
Não obstante, ressalta-se que, de acordo com o § 3º do art. 98 do CPC/15, “presume-se
verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”,
somente podendo o Magistrado “indeferir o pedido se houver nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de
indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos”, conforme dita o § 2º do mesmo dispositivo legal.
Deste modo, requer sejam concedidos desde já ao réu os benefícios da justiça gratuita, por
subsunção à disposição de lei, primando também pelos princípios do acesso à justiça e da
inafastabilidade de jurisdição.
Subsidiariamente, caso Vossa Excelência entenda que o benefício não deva ser deferido em
sua totalidade, em análise à prova constante dos autos, requer seja concedida a gratuidade
somente com relação às custas iniciais do processo, bem como à preparo de recursos, por
força do que dita o § 5º do art. 98 do CPC/15, “in verbis”:

Art. 98, § 5º - A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos
processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário
tiver de adiantar no curso do procedimento.
Ainda, secundariamente ao requerimento subsidiário realizado acima, não sendo também o
entendimento deste Magistrado deferir a gratuidade com relação aos atos processuais
especificados anteriormente, requer seja concedido o parcelamento das despesas
processuais em XXX vezes, “ex vi” do § 6º do art. 98 do CPC/15, “verbis”:

Art. 98, § 6º - Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
V - DOS REQUERIMENTOS

Por todo o exposto, requer:


a) Sejam acolhidas as preliminares arguidas, extinguindo-se o processo sem resolução
do mérito, seja com base no inc. ??? do art. 485 do CPC/15;
b) Caso as preliminares não sejam acolhidas, requer sejam os pedidos julgados totalmente
improcedentes, em razão de todos os fundamentos expostos;
c) A condenação do (a) autor (a) ao pagamento de custas, despesas processuais e
honorários advocatícios a serem arbitrados por Vossa Excelência, em porcentagem justa,
nos termos do art. 82, § 2º do CPC/15;
d) A concessão da gratuidade processual, vez que o réu é pessoa pobre na acepção jurídica
do termo e não possui condições de arcar com as despesas processuais sem o
comprometimento do sustento próprio e de sua família, nos termos dos arts. 98 e seguintes
do CPC/15;
Informa que provará o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos.
Por fim, requer que todas as intimações e publicações sejam encaminhadas ao advogado
(Nome Completo), devidamente inscrito na OAB/XX sob nº XXX, com endereço profissional
situado na (endereço), sob pena de nulidade.

Termos em que,
Pede deferimento.

Local, data.

Nome do advogado
OAB/XX nº XXX

[1] Art. 1º - A declaração destinada a fazer prova de vida, residência, pobreza, dependência
econômica, homonímia ou bons antecedentes, quando firmada pelo próprio interesse ou por
procurador bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira.
[2] Como com a edição da Instrução Normativa RFB nº 864/2008, de 25 de julho de 2008,
deixou de existir a Declaração Anual de Isento a partir do ano de 2008, o réu declarou a
isenção por escrito, conforme previsto na Lei nº 7.115/83. A jurisprudência confirma o
direito do réu, que aqui se pleiteia, com base da declaração de isenção: “APELAÇÃO.
IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA. A concessão dos benefícios é cabível para aqueles
que recebem menos do que o limite de isenção mensal do imposto de renda na fonte
ou aproximadamente três salários mínimos, que a referência para atendimento pela
Defensoria Pública. Recurso não provido. (TJ-SP - APL: 91735200420078260000 SP
9173520-04.2007.8.26.0000, Relator: José Luiz Germano, Data de Julgamento:
30/09/2014, 1ª Câmara Extraordinária de Direito Público, Data de Publicação:
02/10/2014)”.

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