Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
NOSSOS ENDEREÇOS E HORÁRIOS DE REUNIÕES...................................................... 7
O QUE É UM GRUPO DE MADA? ................................................................................ 8
A PRIMEIRA VEZ ...................................................................................................... 9
ORAÇÃO DO GRUPO ............................................................................................... 12
MEU CONTRATO DE RECUPERAÇÃO ........................................................................ 13
OS DOZE PASSOS DE MADA .................................................................................... 14
PRIMEIRO PASSO ................................................................................................... 15
SEGUNDO PASSO ................................................................................................... 18
TERCEIRO PASSO ................................................................................................... 20
QUARTO PASSO ..................................................................................................... 22
QUINTO PASSO ...................................................................................................... 25
SEXTO PASSO ........................................................................................................ 27
SÉTIMO PASSO ...................................................................................................... 29
OITAVO PASSO ...................................................................................................... 30
NONO PASSO ......................................................................................................... 32
DÉCIMO PASSO ...................................................................................................... 34
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO ...................................................................................... 36
DÉCIMO SEGUNDO PASSO ...................................................................................... 38
OS PRINCÍPIOS QUE SOMOS ENCORAJADAS A PRATICAR EM CADA PASSO ............... 40
AS DOZE TRADIÇÕES DE MADA .............................................................................. 41
PRIMEIRA TRADIÇÃO ............................................................................................. 42
SEGUNDA TRADIÇÃO .............................................................................................. 45
TERCEIRA TRADIÇÃO ............................................................................................. 48
QUARTA TRADIÇÃO ................................................................................................ 50
QUINTA TRADIÇÃO ................................................................................................ 53
SEXTA TRADIÇÃO ................................................................................................... 56
SÉTIMA TRADIÇÃO ................................................................................................. 58
OITAVA TRADIÇÃO ................................................................................................. 61
NONA TRADIÇÃO ................................................................................................... 63
DÉCIMA TRADIÇÃO ................................................................................................ 65
DÉCIMA PRIMEIRA TRADIÇÃO ................................................................................ 67
DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO ................................................................................. 69
PRINCÍPIOS QUE SOMOS ENCORAJADAS A PRATICAR EM CADA TRADIÇÃO .............. 72
1º LEMA: FAZER PRIMEIRO AS COISAS PRIMEIRAS ................................................. 73
2º LEMA: DEVAGAR SE VAI AO LONGE .................................................................... 74
3º LEMA: VIVER E DEIXAR VIVER ............................................................................ 75
4º LEMA: VIVER NA GRAÇA DE DEUS ..................................................................... 76
5º LEMA: ESQUEÇA OS PREJUÍZOS ......................................................................... 77
6º LEMA: RECOMENDAR-SE A DEUS INCONDICIONALMENTE .................................... 78
7º LEMA: SÓ POR HOJE .......................................................................................... 81
CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE AMA DEMAIS ........................................... 83
CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE SE RECUPEROU DE AMAR DEMAIS ............ 84
A MOTIVAÇÃO EM MINHA RECUPERAÇÃO ................................................................ 85
OS INSTRUMENTOS DE RECUPERAÇÃO ................................................................... 87
RECOMENDAÇÕES DE RECUPERAÇÃO ...................................................................... 88
OS DEZ PASSOS DA RECUPERAÇÃO DE ROBIN NORWOOD ....................................... 89
POR QUE UM PERÍODO DE SOLIDÃO OU ABSTINÊNCIA (CELIBATO)? ........................ 90
A NEGAÇÃO E O CONTROLE .................................................................................... 92
MINHA AUTOESTIMA .............................................................................................. 94
CONDIÇÕES PARA MINHA AUTOESTIMA .................................................................. 96
AFIRMAÇÕES POSITIVAS ........................................................................................ 97
MEU CONTRATO DE RECUPERAÇÃO ...................................................................... 100
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS ......................................... 101
A necessidade de agradar .................................................................................................. 101
A atração entre a pessoa controladora e aquela que agrada ................................................. 103
O porque da atitude controladora ....................................................................................... 103
Questionário: Seu parceiro é controlador? ........................................................................... 104
Como os homens controlam as mulheres ............................................................................ 106
Minha resposta ao seu controle .......................................................................................... 107
O anticontrole ................................................................................................................... 107
Manobras de anticontrole ................................................................................................... 108
A viagem do êxtase à agonia .............................................................................................. 111
O medo subjacente ........................................................................................................... 114
O ponto de ruptura ............................................................................................................ 114
Etapas finais da recuperação .............................................................................................. 115
Falsas soluções para a "autofobia" ...................................................................................... 115
Encontrando a Solução Real ............................................................................................... 116
Enfrentando a si mesma .................................................................................................... 116
Aprendendo a amar ........................................................................................................... 118
VOCÊ É DONA DE SI MESMA? ............................................................................... 120
RECUPERAÇÃO ..................................................................................................... 125
LIMITES ............................................................................................................... 128
Auto-avaliação .................................................................................................................. 129
O PERDÃO E SEU PODER CURATIVO ..................................................................... 135
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE ................................................................. 138
Papéis com os quais nos envolvemos .................................................................................. 140
Como resgatar a espiritualidade? ........................................................................................ 141
VOLTA AO LAR ..................................................................................................... 143
VERGONHA E AUTOESTIMA .................................................................................. 144
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER ............................ 146
Uma mulher inteligente sabe que ser inteligente significa ..................................................... 146
Quais mulheres são particularmente vulneráveis as obsessões? ............................................ 147
As mulheres inteligentes conhecem a diferença entre........................................................... 147
As mulheres inteligentes sabem o que procurar em um relacionamento ................................ 148
As obsessões .................................................................................................................... 149
O retrato do relacionamento durante um jantar ................................................................... 150
Fantasias .......................................................................................................................... 151
As mulheres inteligentes sabem que é tempo de terminar um relacionamento quando: .......... 152
As mulheres inteligentes sabem que em um relacionamento: ............................................... 152
Uma mulher inteligente sabe como distinguir os bons dos maus tipos de homens: ................. 153
Uma mulher inteligente conhece as diferenças entre: ........................................................... 154
A diferença entre um marido em potencial e um potencial desastre: ..................................... 154
Uma mulher sabe que não é inteligente quando: ................................................................. 155
Após um rompimento ........................................................................................................ 156
SENHORA DE MIM MESMA .................................................................................... 158
TRATAMENTO DO MERECIMENTO ......................................................................... 160
VISUALIZAÇÃO PARA CONECTAR-SE COM A CRIANÇA INTERIOR E COM NOSSAS
FORÇAS INTERNAS ............................................................................................... 161
CARTA EXTRAÍDA DO LIVRO "MULHERES QUE AMAM DEMAIS" ............................... 163
EXERCÍCIO FÍSICO ............................................................................................... 166
Quais são as desculpas que uso para não fazer exercícios físicos? ........................................ 166
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO E RELAXAMENTO ............................................. 167
AS REUNIÕES ...................................................................................................... 168
ORAÇÃO DA SERENIDADE ..................................................................................... 169
ORAÇÃO DA UNIDADE .......................................................................................... 169
ORAÇÃO DA UNIDADE – INTEGRAL ....................................................................... 170
ORAÇÃO DO TERCEIRO PASSO ............................................................................. 171
LIVROS INDICADOS ............................................................................................. 172
Robin Norwood ................................................................................................................. 172
Melody Beattie .................................................................................................................. 172
Ana Beatriz Barbosa Silva ................................................................................................... 173
Susan Forward .................................................................................................................. 173
Barbara e Allan Pease ........................................................................................................ 173
Guy Corneau ..................................................................................................................... 174
Liz Tuccillo e Greg Behrendt ............................................................................................... 175
John Bradshaw .................................................................................................................. 175
M. Scott Peck .................................................................................................................... 175
Padre Haroldo J. Rahm ...................................................................................................... 176
Rita Ruschel ...................................................................................................................... 176
Sandra Maia ...................................................................................................................... 177
Mara Suassuna .................................................................................................................. 177
Rejane Freitas ................................................................................................................... 177
Mourão Cavalcanti ............................................................................................................. 177
Clarissa Pinkola Estes......................................................................................................... 178
Ricardo Peter .................................................................................................................... 178
Patrick Carnes ................................................................................................................... 178
Pia Melody ........................................................................................................................ 178
Mark R. Laaser .................................................................................................................. 178
Nathaniel Branden ............................................................................................................. 179
Joan Borysenko ................................................................................................................. 179
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A Primeira reunião do MADA no Brasil foi realizada em 16 de abril de 1994. Os membros
deste grupo compartilham com você o significado de participar de uma reunião deste
tipo pela primeira vez. Todas nós passamos por isto e compreendemos o que você
está sentindo.
Propormos que você dê ao grupo e a si mesma uma chance. Assista a pelo menos seis
reuniões que chamaremos de "Primeira Vez", mesmo tendo dúvidas sobre se este é o
lugar apropriado para você. Foi possível comprovar que seis vezes é o número
apropriado para que você possa decidir se há uma identificação com a problemática de
adicção a pessoas e se deseja trabalhar sua recuperação no grupo.
Você será recebida por diferentes coordenadoras nas primeiras reuniões e assim poderá
observar como trabalhamos.
Provavelmente alguém falará sobre uma situação que se assemelha à sua. A partir de
nossa experiência pessoal e sem dar conselhos ou fazer interpretações psicológicas,
oferecemos ajuda. Mesmo que não encontre ninguém nas mesmas condições que as
suas, você poderá se identificar com a forma com que muitas de nós sentem os efeitos
que a dependência de pessoas produz em nossas vidas.
Não. Se preferir você pode somente escutar. Você é livre para escolher, mas nossa
experiência indica que compartilhar com pessoas que entendem seu problema traz
muito alívio. Guardamos aqui o que nos serve e descartamos o resto.
5
INTRODUÇÃO
Não há mensalidades ou honorários a serem pagos para unir-se a este grupo. Nosso
sustento provém das nossas próprias contribuições, que fazemos de forma voluntária.
Usamos o dinheiro arrecadado para pagar o aluguel da sala, comprar livros referentes
ao tema e para manter os nossos próprios módulos de literatura.
Para nós tem sido útil assistir regularmente às reuniões do MADA, falar com alguém
antes e depois das reuniões, entrar em contato com as demais companheiras, telefonar
para elas entre uma reunião e outra, a compartilhar nossos problemas com o grupo que
nos entende, nos respeita e não nos julga. Oferecemos a você nossa compreensão e
nossa solidariedade. Se, após seis reuniões, você decidir a frequentar as nossas
reuniões estaremos esperando por você no grupo para podermos trabalhar juntas.
Os únicos requisitos para ser membro de MADA são: o desejo de deixar de ser adicta a
pessoas e o dever de manter o grupo no anonimato sendo que, caso não se respeite
estas exigências fica reservado ao grupo o direito de não admitir a associada que tenha
desrespeitado tal regra. Nos sustentamos economicamente com nossas próprias
contribuições.
6
NOSSOS ENDEREÇOS E HORÁRIOS DE REUNIÕES
7
O QUE É UM GRUPO DE MADA?
Em todas as suas atividades o Grupo deve orientar-se pelas Doze Tradições, a fim de
manter-se unido e fiel ao seu propósito primordial, agindo sempre em harmonia com os
princípios de MADA. Assim sendo, o estudo e observação das Doze Tradições são de
grande importância para todas as integrantes do Grupo.
8
A PRIMEIRA VEZ
A PRIMEIRA VEZ
É de costume colocarmos na mesa de coordenação das nossas reuniões um cartaz com
os seguintes dizeres:
Assim, quando encontro uma companheira e essa me pergunta quem estava na reunião,
ou do que se tratou na reunião, devo me manter calada.
"Sabe, sexta-feira, em uma reunião uma companheira foi extremamente feliz em seu
depoimento ao dizer que a tradição tal..."
Se alguém quer saber como ocorre uma reunião, devo dizer: "Vá a uma reunião,
amiga".
Não somos uma Irmandade Secreta, todos devem saber da existência dela, mas o que
falamos e o que se passa em sala de reuniões é ABSOLUTAMENTE CONFIDENCIAL,
dizendo respeito apenas a quem participou da reunião.
Claro que posso me identificar com o depoimento de alguém e, na saída, pedir para a
pessoa uns minutinhos para eu colocar a minha identificação (trata-se de feedback
saudável) ou pedindo que me esclareça melhor algo que não ficou bem aprendido; mas
não devo me chatear se a companheira não quiser tratar da questão. Por outro lado,
pode acontecer de nem sempre simpatizarmos, gostarmos ou concordarmos com as
pessoas a nossa volta, temos este direito. Temos o direito de escolher nossos gostos,
opiniões e com quem queremos ou não nos relacionar, como todas as pessoas o têm;
mas temos OBRIGAÇÃO de respeitar quem é, sente e pensa diferente de nós outros e
vice- versa. Por isso as companheiras mais antigas em MADA costumam dizer: "LEVE O
QUE GOSTOU E DEIXE O RESTO".
9
A PRIMEIRA VEZ
Responda sinceramente:
10
A PRIMEIRA VEZ
Se você respondeu afirmativamente a pelo menos três das doze perguntas, é uma
mulher dependente de pessoas.
Neste, que é seu primeiro dia no MADA, você não encontrará a solução do problema,
mas encontrará a ESPERANÇA, FÉ e o AMOR que as mulheres em recuperação
oferecerão, e que com a experiência própria irão ajudá-la para que você possa dizer:
"Não estou sozinha!"
11
ORAÇÃO DO GRUPO
ORAÇÃO DO GRUPO
Deus,
Me fortaleça hoje
Para que o amor em mim
Seja de crescimento e saúde
Êxito!
12
MEU CONTRATO DE RECUPERAÇÃO
Percebo que tenho uma forte necessidade de aprovação, e permito que, principalmente,
os homens e/ou outras pessoas com as quais me relaciono, seja por laços familiares,
por amizade ou por relações no ambiente de trabalho controlem minha vida. Percebo
também que isso não é bom para mim e que nunca encontrarei a felicidade ou o
verdadeiro amor enquanto permitir que isso aconteça. Quero me conhecer.
Faça uma revisão das suas relações, sejam elas amorosas ou de outro tipo:
13
OS DOZE PASSOS DE MADA
3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como nós
O concebíamos.
5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmas e perante outro ser humano, a
natureza exata de nossos defeitos.
14
PRIMEIRO PASSO
PRIMEIRO PASSO
Admitimos que éramos impotentes perante os relacionamentos e que
tínhamos perdido o controle de nossas vidas.
Admitir ser impotente pode ter um significado diferente para cada uma de nós, mas o
importante para que possamos praticar o Primeiro Passo é encarar a realidade
destrutiva na qual nossas vidas se encontravam antes de conhecermos MADA, e que
hoje temos o desejo profundo de mudar a nós mesmas, um dia de cada vez.
A dependência de relacionamentos é algo que age sobre nós de forma muito sutil. Um
comportamento inadequado, adotado em relação ao nosso parceiro, e que de início
fazemos parecer ser uma opção nossa, torna-se rapidamente uma obsessão,
especialmente quando nosso parceiro não corresponde às nossas necessidades. E
assim, ao invés de abandonarmos o relacionamento por ele não corresponder às nossas
expectativas, iniciamos uma luta conosco e com nosso parceiro, na tentativa de fazer
com que ele se modifique. Isso faz parte do comportamento obsessivo-compulsivo em
que nos encontramos nas diversas "lutas" para modificá-lo.
Na realidade, nossas escolhas não eram feitas conscientemente, pois não sabíamos
realmente o que queríamos de um relacionamento, nem tampouco quais eram os
nossos verdadeiros valores. Muitas de nós viviam "como um camaleão", adotando os
valores de outras pessoas como os valores mais importantes, numa tentativa de agradá-
las e assim sermos aceitas.
15
PRIMEIRO PASSO
O a que viemos buscar em MADA é a força e a esperança para que possamos nos livrar
de todos esses medos, para que possamos aprender a gostar de nós mesmas, e assim
ser possível desfrutar da companhia de pessoas saudáveis.
Em MADA, não existe um grau de sofrimento necessário para que você venha se
entregue e inicie o processo de recuperação. Cada uma de nós pode investigar a sua
própria vida e avaliar o sofrimento e a dor sentidos no passado.
Hoje, o importante é ter o desejo sincero de romper com esses padrões doentios de se
relacionar e iniciar o aprendizado de um novo processo de vida, onde possamos viver
bem com nós mesmas e com os outros.
Somente após admitir que nossos relacionamentos falharam e que fracassamos nessa
etapa de nossas vidas é que estaremos realmente prontas para iniciar a recuperação.
MADA oferece esse caminho de recuperação através dos Doze Passos.
Quais são os instrumentos que hoje você pode utilizar para praticar a recuperação?
16
PRIMEIRO PASSO
ACEITAÇÃO:
Aceitamos como você é agora, como foi e como será.
COMPREENSÃO:
Dos problemas que você enfrenta agora e que certamente compartilha com outras
mulheres no grupo.
COMUNICAÇÃO:
Visto que descobrirmos que nossa identificação umas com as outras, a comunicação se
torna algo natural, de nossa compreensão e aceitação.
ALÍVIO:
Tendo encontrado aceitação, compreensão e comunicação com outras mulheres,
encontramos alívio de nossa doença e ajuda para uma nova auto aceitação e auto
compreensão.
PODER:
Com a aceitação e compreensão de nós mesmas, a prática do programa de recuperação
de Doze Passos, a crença em um Poder Superior a nós mesmas, o apoio e
companheirismo do grupo, abre-se uma porta para um novo modo de vida.
17
SEGUNDO PASSO
SEGUNDO PASSO
Passamos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmas, poderia nos
devolver à sanidade.
Como podemos, então, modificar essa situação? Agora, precisamos de ajuda para que
possamos acreditar em nosso processo de recuperação. Muitas de nós, no isolamento de
nossos relacionamentos, tentamos modificar nosso comportamento, sem, contudo, obter
uma modificação profunda. Com o tempo, voltávamos a agir de forma doentia, o que
nos deixava profundamente frustradas e com uma crescente vergonha de nós mesmas.
O segundo passo sugere que encontremos uma força além de nós, que nos ajude a
acreditar que há uma saída para os nossos problemas e também que há uma maneira
na qual podemos praticar os passos da recuperação. O segundo passo nos diz: "um
Poder Superior", ao invés de "O Poder Superior". Isso significa que temos, em MADA, a
liberdade de escolher nosso Deus, segundo a concepção e vontade de cada uma.
Quem sabe agora, em MADA, a prática desse passo possa dar a chance de encontrar
uma nova concepção de Deus, uma concepção que seja mais adequada para nós. Um
Deus bondoso e amoroso, conforme nossa compreensão e necessidade pessoal. Aqui
em MADA, você não é obrigada a ter alguma crença para praticar a programação e
desenvolver sua espiritualidade. Talvez seja mais fácil para você, que está no início, a
compreensão desse Segundo Passo e de um Poder Superior, como sendo o seu próprio
grupo de apoio. Você pode ter em mente que o que você encontra aqui em MADA é
algo que lhe dá força e coragem, que é mais do que conseguiria usando somente a
própria força de vontade. E que esse Poder Superior pode se manifestar através dos
depoimentos de cada uma.
Isso já é um bom caminho para que possamos iniciar o processo de recuperação. Diz-se
que no Segundo Passo, poderemos achar a vida saudável que estamos procurando.
18
SEGUNDO PASSO
4. Hoje, o que você pode fazer na sua recuperação para praticar o Segundo
Passo?
19
TERCEIRO PASSO
TERCEIRO PASSO
Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como
nós O concebíamos.
No Primeiro Passo, admitimos que não tínhamos controle sobre nossos relacionamentos.
No Segundo Passo, vimos que precisávamos da ajuda de algum Poder Superior que nós,
para nos recuperar da nossa doença. No Terceiro Passo vamos exercitar nossa entrega
e aceitação. Vamos aprender a deixar o controle de nossas atitudes perante nossos
relacionamentos e nossas vidas, e confiá-los a esse Poder Superior. E como já vimos no
Segundo Passo, esse Poder é um Deus conforme nossa concepção pessoal.
Na realidade, nunca tivemos e nem teremos total controle sobre as coisas. Não temos o
poder de controlar a chuva, a vida ou a morte. Praticar o exercício de entregar nossa
vontade e nossa vida aos cuidados de Deus é um meio de aceitar a vida como ela nos
apresenta. Vejamos um exemplo: Imagine que você está em cima da hora para um
compromisso importante e se encontra num terrível engarrafamento. Não há como
mudar essa realidade. Você pode apresentar várias atitudes, como buzinar
incessantemente ou esbravejar, mas nada disso fará com que você mude essa situação.
Esse exemplo no trânsito é uma situação onde você se encontra impotente. Sua própria
vontade de nada adiantará. Quem sabe se aceitando os fatos do momento e entregando
o resultado a Deus, você possa encontrar uma forma de aproveitar esse tempo para ler
um pouco mais a literatura, meditar, ou fazer outra coisa que lhe seja útil.
Entregar não significa não fazer nada, ou deixar de tomar uma atitude necessária,
esperando que as coisas mudem por si só. Entregar nossa vontade e nossa vida a esse
Poder Superior é confiar que qualquer que seja o resultado obtido naquilo que nos
empenhamos, "Ele" está cuidando de nós, acreditando que "Ele" sabe o que
necessitamos e o que é melhor para nós a cada momento. Sentiremos então paz e
serenidade, pois não estaremos mais lutando com a vida, mas penas fazendo nossa
parte. Como o programa dos Doze Passos é uma prática e uma busca diária, muitas de
nós poderão encontrar-se tomando a decisão de entregar suas vidas aos cuidados de
Deus, aceitando a realidade, e flagrar-se, num outro momento, lutando para retomar
esse controle com pensamentos como estes: "Tenho que resolver essa situação hoje de
qualquer maneira". "Posso lidar com isso sozinha", "Se eu for boa e me empenhar o
suficiente, desta vez o relacionamento vai dar certo" e assim por diante. Não se
preocupe com essas recaídas.
20
TERCEIRO PASSO
2. O que você considera ser necessário entregar em sua vida nesse momento?
3. Que instrumentos você tem hoje para praticar esse terceiro passo?
A ORAÇÃO DA SERENIDADE
Senhor, concedei-me
SERENIDADE
Para aceitar as coisas que não posso modificar
CORAGEM
Para modificar aquelas que posso e
SABEDORIA
Para perceber a diferença.
SÓ POR HOJE!
21
QUARTO PASSO
QUARTO PASSO
Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmas.
Ao olharmos para nossas vidas no passado, vimos que nossas relações foram sempre
movidas por nossos impulsos dependentes. Quando dizíamos: "porque eu sempre acabo
me relacionando com esse tipo de pessoa?", achávamos que éramos vítimas das
situações em que encontrávamos que não tínhamos sorte, e que a vida estava contra
nós.
Pelo fato de termos recebido muito pouco em nossa infância, nossa autoestima tornou-
se muito baixa, acreditando que não merecíamos a felicidade. De início, talvez, você
possa achar que teve uma infância perfeita e que não tenha tido nada de errado com
sua vida, que você recebeu "tudo". Essa investigação de nossas vidas é apenas uma
forma de reconhecermos como nossos padrões de relacionamento foram formados, pois
hoje temos total responsabilidade sobre nossas vidas, cabendo somente a nós a
responsabilidade de alcançarmos uma vida feliz.
Se você veio de um lar onde o alcoolismo estava presente, é provável que você tenha
atração por parceiros com problemas com o álcool, e hoje tente "ajudar" seu parceiro da
mesma forma como sua mãe fazia com seu pai. Ou talvez você tenha necessidade de se
relacionar com homens que não conseguem se comprometer emocionalmente ou até
mesmo que precise manter vários relacionamentos. Ou sua doença faz com que se
relacione com pessoas irresponsáveis, de forma que você tenha que se responsabilizar
pela maior parte dos problemas, até mesmo financeiros.
Qualquer que seja seu padrão é importante que você identifique as características de
sua forma de relacionar e o que a leva a agir assim. No Quarto Passo, temos a
oportunidade de refletir e compreender o processo que nos levou a agir daquela
maneira.
22
QUARTO PASSO
Você terá que escrever bastante, empregando o tempo e a energia necessários para
executar esse trabalho. Pode ser que, para você, escrever não seja um meio de
expressão fácil, em que se sinta à vontade. Experimente, por exemplo, usar um
gravador, e vá contando para si mesma o que aconteceu.
É importante não esquecer nossas qualidades. Faça uma lista onde você possa estar
revelando as coisas boas que possui dentro de si mesma, não se importe com o que foi
dito no passado. O fato de termos defeitos não implica em sermos pessoas ruins. No
Quarto Passo estamos "limpando nossa casa" para deixar vir toda nossa essência
positiva. Fazer o Quarto Passo é algo que pode também ser feito periodicamente nas
várias fases do nosso processo de recuperação ou até mesmo utilizá-lo em um assunto
específico; fazendo o Quarto Passo do seu trabalho, de um relacionamento específico,
etc. Você pode guardá-lo em lugar seguro e compará-lo quando fizer o próximo.
Uma pessoa que já tenha feito o Quarto Passo, ou sua madrinha, pode orientá-la e
ajudando-a a criar seu próprio questionário conforme sua características e seu processo
de recuperação.
23
QUARTO PASSO
2. Seus familiares eram carinhosos e compreensivos com você? Eles lhe davam
amor incondicionalmente?
5. Descreva, de uma maneira geral, o que você achava que sua família pensava de
você durante sua infância, adolescência e ainda na fase adulta?
7. Que tipo de jogos você mantinha ou mantém nos seus relacionamentos, para
fazer com que as pessoas atendam às suas necessidades? Você se fazia de
vítima, acusava os outros, abandonava temporariamente o relacionamento para
que seu parceiro sentisse sua falta? Comprava presentes para agradá-los?
11. Porque você mantém, ou mantinha o relacionamento, mesmo sabendo que ele
era destrutivo? Que justificativas você usa ou usava para não sair desse
relacionamento?
12. Sente dificuldade em ficar só? Que sentimentos e preconceitos você tem quando
está sem um relacionamento?
13. Você acredita ter prejudicado outras pessoas em função de manter essas
relações doentias?
14. Quais são as qualidades que você possui, mas tem dificuldade em admitir?
24
QUINTO PASSO
QUINTO PASSO
Admitimos perante Deus, perante nós mesmas e perante outro ser humano, a
natureza exata de nossos defeitos.
Após termos feito uma investigação de nossas vidas, listando através de um inventário
escrito nossas características, nossos defeitos e qualidades, conversamos com alguém a
esse respeito.
Admitir nossas falhas diante de outro ser humano pode parecer embaraçoso, mas
devido a diversas razões é realmente necessário fazermos isso. Podemos pensar que
admitir a um Poder Superior seja o suficiente. Mas conversar com outro ser humano nos
ajudará a nos livrarmos da culpa, do isolamento e da vergonha em relação a nosso
comportamento no passado.
Talvez muitos dos fatos revelados no Quinto Passo tenham sido mantidos em absoluto
segredo. Muitas vezes nossa doença pode ter justificado nosso comportamento. Então, é
importante que alguém, que esteja num processo de recuperação, nos ajude a descobrir
a natureza exata de nossas falhas e o que nos levou ao nosso comportamento doentio,
tirando-nos da armadilha da negação e da nossa posição de vítima daquelas situações
nas quais nos encontrávamos. Dessa forma, descobriremos que a trama de nossas
ações de "amar demais" era, na verdade, movida pelo egoísmo, controle e pela nossa
incapacidade de amar e receber amor verdadeiro. Os papéis desempenhados por nós
em nossos relacionamentos tinham a função de resgatar os sentimentos enraizados na
nossa infância, como a raiva o medo e o abandono. Ser "boazinha" escondia nossa
necessidade de agradar e controlar as outras pessoas.
É importante que a pessoa que escolhemos para fazer esse Quinto Passo seja de nossa
inteira confiança, mantendo estrita confidência de nossas revelações e que ela possa ter
a compreensão de nossos problemas. Esse confidente pode ser uma companheira mais
experiente no programa do MADA, ou outra pessoa, mas é importante que conheça a
natureza da nossa doença. Poderá ser um terapeuta ou conselheiro espiritual. Mas não
faça de seu parceiro esse ouvinte.
25
QUINTO PASSO
2. É difícil para você confiar nas pessoas? Ou você se abre facilmente, mas com
pessoas inadequadas?
26
SEXTO PASSO
SEXTO PASSO
Nos prontificamos, inteiramente, a deixar que Deus removesse todos os
nossos defeitos de caráter.
Além disso, quando fazíamos esse pedido a Deus não éramos movidas pela consciência
da nossa necessidade de mudança e de uma predisposição interior para que Ele nos
ajudasse, mas sim, como uma necessidade de aliviar momentaneamente aquela
situação, até que as coisas se abrandassem. Deus, como nós O concebemos, pode
transformar nossas vidas e provocar essa mudança. Mas precisamos, além de acreditar
nisso, nos predispor e querer essa mudança.
Compreendemos que, antes de pedirmos a Deus que nos modifique, precisamos abrir
nossa mente para que essas mudanças possam ocorrer. É preciso querer que essas
mudanças ocorram. É necessário abrir mão de todos os hábitos que nos prejudicam e
aos outros. Precisamos estar prontas e aceitar essas mudanças. Você pode estar
pensando: "posso viver sem alguns comportamentos, mas de outros não estou disposta
a abrir mão, (não importa qual seja). Fazendo imposições jamais conseguirei mudar".
27
SEXTO PASSO
Lembre-se: a remoção dos nossos defeitos, nossa mudança, será feita pelo "Poder
Superior". Nós precisamos, apenas com consciência, sentir e dizer: "eu não quero mais
conviver com isso, estou aberta para enfrentar essa mudança". Não sou mais movida
pelo desespero do sofrimento, mas pelo desejo de obter uma melhora profunda.
Uma das características de uma mulher que ama demais é a falta de autoestima.
Acostumadas ao sofrimento, passamos pela vida acreditando que não merecíamos ser
felizes. Fazer o Sexto Passo é também acreditar que merecemos essa mudança e
merecemos uma vida feliz.
2. Você acredita realmente que uma modificação profunda possa ocorrer em sua
vida?
28
SÉTIMO PASSO
SÉTIMO PASSO
Humildemente, pedimos a Deus que nos livrasse de nossas imperfeições.
O sétimo passo é de ação. Chegou à hora de pedir ajuda e alívio ao Poder Superior.
Temos que compreender que a nossa maneira de pensar não é a única e que as outras
pessoas podem nos aconselhar. Quando alguém nos aponta um defeito, a nossa
primeira reação pode ser defensiva.
Temos que compreender que não somos perfeitos. Sempre haverá espaço para o
crescimento. Se quisermos realmente ser livres, ouviremos atentamente que os
companheiros têm a nos dizer. Se os defeitos que descobrirmos forem reais, e tivermos
a oportunidade de mudar, certamente experimentaremos uma sensação de bem- estar.
Esta é a nossa estrada para o crescimento espiritual. Mudamos todos os dias. Aos
poucos e com cuidado, saímos do isolamento e da solidão e entramos na corrente da
vida. Um dos perigos é sermos excessivamente duras conosco. Partilhar com os outros a
recuperação é uma maneira de não nos tornarmos extremamente críticas a nosso
respeito.
Aceitar os defeitos do outro pode nos ajudar a nos tornarmos humildes e abrir caminho
para que nossos próprios defeitos sejam removidos. Muitas vezes o Poder Superior se
manifesta, ajudando-nos a tomar conhecimento dos nossos defeitos.
Uma nova atitude nos tornará mais aceitáveis perante nós mesmos e aos demais.
Não terei expectativas muito grandes com relação a uma rápida recuperação
do meu caráter, preciso lembrar-me sempre de aceitar a ajuda do Poder
Superior em tudo que estou tentando fazer.
29
OITAVO PASSO
OITAVO PASSO
Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos
dispusemos a fazer reparações a todas elas.
"Será que estamos dispostas a fazer uma lista de todas as pessoas que prejudicamos?"
Faremos isso a fim de limpar o medo e a culpa que o passado ainda nos traz. Nossa
experiência já nos demonstra que precisamos sentir boa vontade para que esse possa
surtir qualquer efeito.
O Oitavo Passo não é fácil; exige um novo tipo de honestidade nas nossas relações com
os outros. O Oitavo Passo inicia o processo do perdão. Se perdoarmos os outros,
possivelmente seremos perdoadas e, finalmente, nós nos perdoaremos e aprenderemos
a viver no mundo. Quando atingimos este passo estamos prontas para compreender
mais do que ser compreendidas. Podemos viver e deixar viver mais facilmente, quando
conhecemos as áreas em que devemos reparações. Pode parecer difícil agora, mas
depois que o fizermos, perguntaremos por que não tínhamos feito isso há mais tempo.
É importante que se defina o que é "prejudicar". Uma definição de prejuízo é dano físico
ou mental. Outra definição de prejudicar é causar dor, sofrimento ou perda. O prejuízo
pode ser causado por algo que seja dito, feito ou que não tenha sido feito. Podemos ter
prejudicado com palavras ou ações, intencionais ou não. O grau de prejuízo pode ser
com palavras ou ações, intencionais ou não. O grau de prejuízo pode variar desde fazer
com que alguém se sinta mentalmente desconfortável até o dano físico ou mesmo a
morte.
O Oitavo Passo nos confronta com um problema. Muitas de nós têm dificuldade de
admitir que prejudicaram outras pessoas, pois se julgavam vítimas. Temos que separar
o que fizeram conosco daquilo que fizemos com outros. Deixamos de lado nossas
justificativas e a ideia de sermos vítimas.
Escrevendo a lista não poderemos mais negar, admitindo que prejudicamos outras
pessoas, direta ou indiretamente, através de alguma ação, mentira, promessa quebrada
ou negligência. Encaramos a lista com honestidade, com o objetivo de fazer reparações.
O mais importante é que este passo nos ajuda a criar uma consciência de que estamos
aos poucos, ganhando novas atitudes em relação aos outros.
30
OITAVO PASSO
O Oitavo Passo oferece uma grande mudança numa vida dominada pela culpa e pelo
remorso. Nosso futuro é modificado porque não temos que evitar as pessoas que
prejudicamos. Recebemos uma nova liberdade pondo fim ao isolamento.
Ao percebermos a necessidade de sermos perdoados, temos uma tendência maior para
o perdão. Sabemos que não estamos magoando os outros intencionalmente.
31
NONO PASSO
NONO PASSO
Fizemos reparações diretas a essas pessoas, sempre que possível, exceto
quando fazê-lo viesse a prejudicá-la ou a outras pessoas.
O importante é partirmos para a ação, e estarmos prontos para aceitar as reações das
pessoas que prejudicamos.
Fazermos o melhor que podemos para reparar quaisquer danos e, no momento certo
devemos fazer as reparações que se fazem oportunas. Em alguns casos, as reparações
podem estar além do nosso alcance. Nesse caso, a boa vontade pode substituir a ação.
Entretanto, não devemos deixar de entrar em contato com alguém porque nos sentimos
constrangidas, com medo ou por procrastinação. Ao livrar-nos da culpa, não devemos
fazê-lo às custas de outra pessoa.
Não temos nem o direito nem a necessidade de colocarmos outra pessoa em apuros.
Deve-se pedir orientação a outras pessoas sobre esses assuntos. Aprender a viver bem
é, em parte, aprender a saber quando precisamos de ajuda. Em alguns relacionamentos
antigos, ainda pode existir algum conflito mal resolvido.
Tente sempre se lembrar de que fazemos as reparações por nós mesmas. Em vez de
nos sentirmos culpadas ou com remorsos, nós nos sentimos aliviadas do nosso passado.
O nono passo nos ajuda com nossa culpa e ajuda o outro com a sua raiva. Às vezes, a
única reparação que podemos fazer é ficarmos "limpas", sem causar confusões por
causa da nossa doença.
Devemos isso àqueles que amamos e, principalmente, a nós mesmas. Neste processo,
somos devolvidas à sanidade, e parte da sanidade é, de fato, o relacionamento com os
outros. Com menos frequência encaramos os outros como uma ameaça a nossa
segurança.
32
NONO PASSO
A verdadeira segurança vai substituir a dor física e a confusão mental que vivemos no
passado.
Estamos nos libertando dos destroços do nosso passado. Vamos querer manter a nossa
casa em ordem, praticando o inventário pessoal num ritmo contínuo, no Décimo Passo.
33
DÉCIMO PASSO
DÉCIMO PASSO
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos erradas, nós
admitíamos prontamente.
O Décimo Passo nos liberta dos destroços do nosso presente. Se não continuarmos
atentas aos nossos defeitos, eles poderão nos levar a um beco sem saída. Se pudermos
evitar aquilo que nos provoca a dor, não a sentiremos com tanta intensidade. Continuar
a fazer o inventário pessoal significa que criamos o hábito de olhar regularmente para
nós mesmas, nossas ações, atitudes e relacionamentos.
O Décimo Passo pode nos ajudar a corrigir nossos problemas com a vida e a evitar que
eles se repitam. Examine as suas ações durante o dia. Alguns escrevem sobre seus
sentimentos, avaliando como se sentiram e qual foi à participação que tiveram nos
problemas que tenham ocorrido.
Prejudicamos alguém?
Quando essas coisas ficam pendentes, elas têm um jeito próprio de envenenar o
espírito.
Esse Passo pode ser uma defesa contra a velha insanidade. Podemos nos perguntar se
estamos nos envolvendo com velhos padrões de raiva, ressentimento e medo.
Sentimo-nos encurraladas?
34
DÉCIMO PASSO
O Décimo Passo pode ser uma válvula de escape. Trabalhamos este passo enquanto os
altos e baixos do dia ainda estão frescos na nossa mente. A primeira coisa a fazer é
parar! Damos um tempo, e nos permitimos o privilégio de pensar.
Examinamos as nossas ações, reações e motivos. Muitas vezes descobrimos que temos
nos saído bem. Isso nos permite verificar nossas ações e a reconhecer os nossos erros,
antes que as coisas piorem. Precisamos evitar as racionalizações, prontamente
admitindo o erro, não o justificando.
Temos o direito de nos sentirmos bem. Temos uma escolha. Precisamos lembrar que
todos cometem erros e que nunca seremos perfeitos. Mas podemos nos aceitar.
35
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO
Os primeiros dez passos de MADA preparam o terreno para melhorar o nosso contato
consciente com Deus, como o compreendemos. Eles nos dão a base para alcançarmos
as nossas metas positivas que há muito buscamos. Entrando nesta fase do nosso
programa espiritual, através da prática dos dez passos anteriores, a maioria de nós
acolhe de bom grado o exercício da prece e da meditação. Nosso estado espiritual é o
alicerce de uma recuperação bem sucedida, que oferece crescimento ilimitado.
Quando viemos para o programa pela primeira vez, recebemos a ajuda de um Poder
Superior; isto se deu com a nossa rendição ao programa. O objetivo do Décimo Primeiro
Passo é aumentar a nossa consciência deste poder e melhorar a nossa capacidade de
usá-lo como fonte de força em nossas novas vidas.
Quanto mais aprimoramos o nosso contato consciente com nosso Deus, através da
prece e meditação, mais fácil dizer: "À medida que crescemos espiritualmente e
encontramos um Poder Superior, nossas necessidades espirituais vão sendo satisfeitas e
nossos problemas existenciais vão sendo reduzidos". Assim, a vontade de Deus torna-se
para nós a nossa própria vontade.
36
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO
A maioria de nós só reza quando sente dor, aprendemos que se orarmos com mais
regularidade não sentiremos dor com tanta frequência ou com tanta intensidade.
Através da serenidade algumas coisas que não funcionavam para nós no passado,
poderão funcionar hoje. Temos um novo olhar a cada dia com a mente aberta.
Sabemos que se rogarmos a vontade de Deus, receberemos o que for melhor para nós.
Esse conhecimento é baseado na nossa crença e na nossa experiência em recuperação.
Rezamos para que Deus mostre a Sua vontade, e para que nos ajude a realizá-la. Sua
vontade e não a minha. Podemos pedir ajuda de Deus quando precisamos, e nossas
vidas melhoram. Em alguns casos a Sua vontade é tão óbvia que temos pouca
dificuldade em vê-la.
Então me perguntarei se tenho sido capaz de resolver os meus problemas sem ajuda.
À medida que os encaro, dia após dia, desejo reconhecer a necessidade da Sua
orientação. Não deixarei que este dia passe, nem qualquer outro dia daqui por diante,
sem que me torne sinceramente cônscia de Deus.
Deus está presente em todas as Suas criaturas, mas nem todas estão
igualmente cientes da Sua presença
37
DÉCIMO SEGUNDO PASSO
Viemos a MADA devido aos destroços do nosso passado. A última coisa que
esperávamos era o despertar do espírito. Queríamos apenas que a dor parasse.
Aquelas de nós que trabalharam estes passos o melhor que puderam, receberam muitos
benefícios. Os benefícios são resultado direto de quem vive este programa.
Esquecemos a agonia e a dor que conhecemos: nossa doença controlava a nossa vida.
Agora, estamos prontas para assumir o controle de nossas vidas, a maioria de nós
percebe que a melhor maneira de manter o que nos foi dado é partilhar aquilo que
aprendemos com quem ainda sofre.
Esse é o melhor seguro contra uma recaída. Chamamos isso de levar a mensagem,
praticamos os princípios espirituais de dar a mensagem para mantê-la. Até um membro
de um dia na Irmandade pode levar a mensagem de que o programa funciona.
A primeira maneira de levarmos a mensagem fala por si. As pessoas nos veem reviver
gradualmente e reparam que o medo esta deixando nossas faces. Uma vez encontrado
o caminho, o tédio e a complacência não têm lugar na nossa vida.
38
DÉCIMO SEGUNDO PASSO
Sentimos que nossas vidas estão valendo à pena. Espiritualmente revigorados, estamos
contentes por estarmos vivas. Ir às reuniões realmente funciona. A prática de princípios
espirituais no nosso dia a dia nos conduz a uma nova forma de tratar os outros de
maneira justa. Nossas decisões passam a serem temperadas com tolerância.
Aprendemos a nos respeitar.
39
OS PRINCÍPIOS QUE SOMOS ENCORAJADAS A PRATICAR EM CADA PASSO
9° passo: Aprendemos o princípio do AMOR, aprendendo a aceitar os outros como eles são, e
não como gostaríamos que eles fossem.
40
AS DOZE TRADIÇÕES DE MADA
4. Cada grupo MADA deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros
grupos ou a Irmandade como um todo.
9. MADA jamais deverá organizar-se como tal, mas poderá criar juntas ou comitês
de serviços diretamente responsáveis perante àqueles a quem serve.
10. MADA não opina sobre questões alheias à Irmandade; portanto, o nome de
MADA, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.
41
PRIMEIRA TRADIÇÃO
PRIMEIRA TRADIÇÃO
Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar. o progresso individual
depende da unidade de MADA.
Muitas de nós MADAs, vivem a maior parte de nossas vidas no isolamento, sendo este
considerado o núcleo da nossa doença.
Preferíamos ficar sozinhas, para podermos agir sem interferência na nossa obsessão
pelo outro. Era para nós muito difícil estarmos cercadas por outras pessoas, ou procurá-
las para pedir ajuda.
Nosso desejo de viver dessa obsessão nos forçou a mudar nossas atitudes. A
recuperação começou para muitas de nós quando ingressamos em um grupo de MADA,
e descobrimos que não estávamos mais sozinhas, que havia outras mulheres como nós,
e encontramos aceitação, identificação, sensação de pertencer a algum lugar e união
com outras MADAs.
Muitas de nós poderiam não estar vivas hoje se não tivéssemos ingressado em nossos
grupos MADA.
Se queremos continuar vivas e nos recuperando, precisamos ter o apoio contínuo dos
grupos e a inspiração que recebemos de nossas companheiras de MADA. Precisamos
também das oportunidades diárias para que possamos ser úteis a outras companheiras.
Sendo assim, a Primeira Tradição é uma questão de vida ou de morte para nós.
Entretanto, nem sempre é fácil manter a unidade. Membros de MADA trazem histórias
diferentes, e nas reuniões, encontramos mulheres diferentes de nós em seus modos de
buscar a recuperação. Nosso primeiro impulso é achar que elas estão fazendo tudo
errado.
O respeito pela unidade significa que o indivíduo mantém em mente as regras básicas
do grupo. Em MADA, somos orientadas a mantermos as necessidades do grupo inteiro
em mente, ao compartilharmos nossas experiências, força e esperança.
Geralmente, começamos a reunião seguindo um roteiro, com avisos tais como: "favor
desligar os celulares", "esta é uma reunião de não fumantes", "o silêncio faz parte do
tratamento", "não se deve dar conselhos" etc. Informamos assim a todos os presentes
qual é a consciência do grupo.
42
PRIMEIRA TRADIÇÃO
Quando chega a nossa vez de coordenarmos uma reunião de MADA, a Primeira Tradição
faz com que seja responsabilidade nossa, enquanto coordenadoras, carinhosamente
lembrarmos às companheiras as regras básicas do grupo, todas as vezes que a
consciência do grupo esteja sendo ignorada.
Isso não significa que todas as MADAs precisem concordar em todos os assuntos
relacionados ao funcionamento da Irmandade. Discordâncias em relação às atividades
do grupo surgem sempre, e temos de encontrar formas de resolvermos essas
discordâncias sem destruirmos a unidade da nossa Irmandade.
O que a Primeira Tradição sugere é que ouçamos com respeito às opiniões de outras
pessoas. Expressamos nossas próprias opiniões honestamente, sem depreciarmos
aqueles que talvez não concordem com elas. Ao ouvirmos e falarmos, mantemos nossas
mentes e corações abertos ao nosso Poder Superior em todos os assuntos.
Depois que a discussão acabou e o grupo tomou uma decisão, não permitimos que
nenhum sentimento de antagonismo, que ainda possamos sentir, divida o grupo. Em
MADA resolvemos nossas diferenças de opiniões pensando no bem estar do grupo como
um todo.
4. Desencorajamos a fofoca?
43
PRIMEIRA TRADIÇÃO
7. Somos gentis, mesmo com aquelas pessoas de quem não gostamos? Ou falamos
sobre o amor do grupo de MADA e continuamos agindo com hostilidade em
relação a algumas pessoas?
12. Depreciamos outros membros que tenham uma forma diferente de trabalhar o
programa?
13. Apoiamos atividades que coloquem em contato com outros grupos? Nos damos
ao trabalho de aprender sobre MADA como um todo?
44
SEGUNDA TRADIÇÃO
SEGUNDA TRADIÇÃO
Para nosso propósito de grupo, há somente uma autoridade: um Deus
amantíssimo que se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossas líderes
são apenas servidoras de confiança, não têm poderes para governar.
Quando nos deparamos com uma dificuldade ou desafio, pedimos orientação a Deus
para que nos mostre o melhor caminho para o grupo como um todo. O assunto deve ser
discutido cuidadosamente: votamos as alternativas propostas e acreditamos que a
decisão a que chegamos juntas é a vontade do nosso Poder Superior.
Nos grupos de MADA, as companheiras são escolhidas para executar serviços, tais
como: abrir o grupo, fazer café, encontrar pessoas para partilhar temas específicos,
frequentar as reuniões do intergrupo, reabastecer o estoque de literatura.
Os grupos de MADA, em geral, gastam muito pouco tempo regular da reunião com
assuntos de serviço. Se algum membro deseja fazer alguma mudança na maneira como
o grupo está operando, isto é traduzido para discussão em uma reunião administrativa
com todos os membros que o frequentam regularmente. Alguns grupos fazem tais
reuniões junto com a reunião normal e outros as fazem separadamente. A consciência
de grupo, informada, decide que ação deverá ser tomada, e as companheiras
responsáveis agem implementando a decisão do grupo.
Consciência de grupo não é a mesma coisa que regra da maioria. Essa consciência é
uma expressão da unidade do grupo de que fala a Primeira Tradição: um elo comum
que cresce entre nós à medida que cada uma abandona a vontade própria.
Para que possamos alcançar uma consciência de grupo bem informada, afirmamos o
direito de todas as companheiras do grupo de participarem das discussões e o nosso
dever de ouvir atentamente a todas com a mente aberta. O propósito de nossas
discussões é assegurar que a decisão a que o grupo chegar leve em conta todas as
informações pertinentes. Se queremos chegar a uma decisão consciente, o grupo
precisará considerar as necessidades e ideias de todas. Por essa razão, grupos de MADA
dão completa atenção a todos os pontos de vista, mesmo o das minorias. Nenhuma
companheira que se considere membro do grupo é impedida de falar ou de votar.
Como, de acordo com a Terceira Tradição, "para ser membro de MADA o único requisito
é o desejo de evitar relacionamentos destrutivos", nos grupos de MADA não se exige
abstinência de relacionamentos ou outros requisitos para se ter direito a voto. Algumas
perguntarão como podemos confiar no voto de companheiras que podem não estar com
a mente sã. Certamente isso constitui um risco, mas deve-se levar em conta a
necessidade de manter MADA aberto a todas as mulheres que desejam o que a nossa
Irmandade tem a oferecer.
45
SEGUNDA TRADIÇÃO
Não permitir que algumas votem em tomar decisões no grupo significa nega-lhes sua
condição de membro do grupo, condição essa essencial para a recuperação da "doença
do isolamento". Aquelas companheiras que têm longa experiência em MADA e
conhecimento das tradições têm responsabilidade de compartilhar o que aprenderam.
Portanto, para que atuemos sabiamente sob a autoridade de um Deus amoroso, é
necessário o conhecimento das Tradições de MADA e a experiência de outros grupos.
Uma vez que todos os pontos de vista tenham sido carinhosamente ouvidos, o voto da
consciência do grupo é dado. Cada companheira baseia seu voto no que acredita ser
melhor para o grupo, e não nas personalidades que estão defendendo um determinado
ponto de vista, nem no que suas amigas mais próximas acreditam. Pela Segunda
Tradição não há perdedor em uma votação da consciência de grupo em MADA.
Entretanto, nem todas as decisões tomadas nos grupos são sábias ou práticas. Como
seres humanos, cometemos erros, e devemos procurar melhores soluções para o
problema. Processa-se uma nova votação de consciência do grupo a fim de corrigir a
situação. Assim como acontece com cada uma de nós, os grupos de MADA também
aprendem com seus erros. Nosso Poder Superior geralmente nos guia por intermédio
dos nossos erros.
Membros antigos que já passaram tais experiências podem pensar que suas opiniões
devem prevalecer, apesar da Segunda Tradição. Entretanto, quando elas tentam
controlar ao invés de servir as outras companheiras, geralmente as coisas dão errado.
Ao iniciar um novo grupo de MADA, algumas companheiras poderão ter que tomar
decisões no início, mas logo a consciência do grupo assumirá a função de liderança. O
conselho das mais antigas continua a ser valioso, mas não é bom para o grupo que uma
pessoa se mantenha em um serviço por muito tempo.
Uma parte vital do nosso crescimento pessoal em MADA é prestar serviço, mas também
é vital praticar a humildade e abrir mão do serviço após um período de tempo
específico, de maneira que outra companheira possa ter a mesma experiência. Temos
uma rotatividade na prestação de serviço em MADA, mesmo quando a pessoa que está
exercendo a função faz um bom trabalho ou deseja continuar.
Devemos logo aprender que não são "elas" e sim "nós", pois todas as companheiras de
MADA partilham a responsabilidade pelo funcionamento do grupo.
Tudo que temos a fazer é o trabalho de base, e podemos confiar os resultados ao nosso
amoroso Poder Superior, que nos fornece todos os recursos de que necessitamos.
Reflexões da Segunda Tradição:
46
SEGUNDA TRADIÇÃO
7. Fazemos com que as pessoas que prestam serviços sejam responsáveis perante
o grupo de forma que se possa confiar nelas e contar com elas?
10. A maioria de nós chega a MADA com muita dificuldade em lidar com suas
famílias, seus amigos, seus companheiros, seus relacionamentos de trabalho.
Fundamentalmente esses relacionamentos têm por base o poder, o controle e a
manipulação. Ao constatar que podemos utilizar também a Segunda Tradição
nas nossas vidas lá fora, nos sentimos encorajadas?
13. Temos disposição para aderir a qualquer decisão que leve em conta as
necessidades de todas?
47
TERCEIRA TRADIÇÃO
TERCEIRA TRADIÇÃO
Para ser membro de MADA, o único requisito é o desejo de evitar
relacionamentos destrutivos.
Nenhuma mulher que tenha o desejo de evitar relacionamentos destrutivos pode ser
barrada em qualquer grupo de MADA. As companheiras de MADA são de origens, raças
e religiões muito diferentes. Podemos ter, e de fato temos, diferenças quanto a
opiniões, posição política, valores, estilo de vida, idade, orientação sexual e posição
econômica.
Não existem pré-requisitos para ser membro de MADA. Não é um pré-requisito termos
experiências semelhantes. Todas aquelas que já experimentaram a dor de viver um
relacionamento destrutivo são bem-vindas às nossas reuniões.
Em MADA encontramos uma enorme gama de opiniões sobre o programa em si, sobre
os Doze Passos, as Doze Tradições e como aplicá-los melhor. Ninguém é expulsa de
MADA por não trabalhar os Passos, não ter uma madrinha, não respeitar as Tradições
ou não adotar os instrumentos que a maioria emprega. Isso não quer dizer que os
Passos, as Tradições e os instrumentos não são importantes, mas isso que mostra como
praticamos os princípios da aceitação e do amor incondicional em MADA.
Duas ou mais MADAs que se unam com o objetivo de pôr em prática os Doze Passos e
as Doze Tradições são consideradas um grupo de MADA, desde que como grupo não
tenham outras filiações. Deve-se notar que, mesmo que a companheira esteja passando
por um relacionamento destrutivo, ela será sempre bem-vinda às reuniões de MADA. A
porta nunca se fecha para uma companheira que tenha recaído no programa.
Nossas reuniões de MADA não serão sempre perfeitas, mas nelas poderemos encontrar
a recuperação, apesar das imperfeições. Quando cada companheira é tratada com amor,
o grupo sobrevive e emerge de cada experiência mais forte do que nunca.
Qualquer companheira que nos diga que é um membro, é um membro. Damos as boas-
vindas a todos os membros de braços abertos. Não queremos excluir nenhuma de
nossas companheiras sofredoras ou criar barreiras à sua recuperação. Muitas de nós
chegam à Irmandade com a sensação de que o resto do mundo não nos entende, de
que não pertencemos a lugar algum, e ficamos surpresas a nos deparar com outras
mulheres que se sentem da mesma forma.
48
TERCEIRA TRADIÇÃO
3. Focalizamos nossas discussões nas coisas que temos em comum por sermos
MADAs ?
4. Permitimos que raça, idade, educação, religião (ou falta dela), crenças, políticas
ou linguagem determinem se iremos estender as mãos durante as reuniões de
MADA ou pelo telefone?
5. Será que nos deixamos impressionar por uma companheira que seja uma
celebridade?
6. Pelo seu status profissional? Pela sua experiência com outros programas de Doze
Passos? Ou o grupo consegue tratar cada recém-chegada da mesma forma?
Tal amizade está em toda parte a nossa volta, e tudo o que temos que fazer é abrir
nossos corações para recebê-la.
Bem-vindas ao lar!
49
QUARTA TRADIÇÃO
QUARTA TRADIÇÃO
Cada grupo MADA deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros
grupos ou a Irmandade como um todo.
"É proibido proibir". Esse lema em MADA quer dizer que não há nada obrigatório no
programa, que como indivíduos somos responsáveis por nós mesmas e livres para
trabalhar (ou não) o programa de Doze Passos da forma como quisermos. Isto também
se aplica aos Grupos MADA.
Existe apenas um limite na Quarta Tradição: os grupos não devem fazer nada que
prejudique a outros grupos ou à MADA como um todo.
A Quarta Tradição dá aos grupos a liberdade de fazer o que funciona melhor para eles.
Cada grupo escolhe seu próprio horário e local de reunião, assim como o roteiro e as
literaturas autorizadas a serem estudadas. Cada grupo de MADA toma suas próprias
decisões e comete seus próprios erros, sem interferência de nenhum órgão de governo
além da sua própria consciência de grupo.
Membros de MADA que visitam outros grupos podem se deparar com outras práticas
que possam lhes parecer estranhas, mas não devemos nos esquecer da autonomia do
grupo.
Entretanto, grupos de MADA por todo o país devem ser iguais em um aspecto: funcionar
em uma atmosfera que promova a recuperação, por intermédio dos Doze Passos e das
Doze Tradições.
Um tipo de problema que afetaria a Irmandade como um todo seria um grupo de MADA
que não se apoiasse nos Doze Passos e nas Doze Tradições. Ao se intitular MADA, mas
não oferecer aos seus membros os princípios de MADA, esse grupo estaria transmitindo
às companheiras uma ideia errada sobre o programa e prejudicando a Irmandade como
um todo.
Grupos que ignoram uma ou mais das Doze Tradições trazem discórdia para a
Irmandade. Não se deve permitir que discussões ocupem mais tempo do que as
partilhas sobre recuperação. Uma infração não resulta em explosão do grupo da
Irmandade.
Quando um grupo quebra uma Tradição, isso ocorre geralmente porque as pessoas não
estão bem informadas a respeito dela, e não porque tenham escolhido ignorá-la.
50
QUARTA TRADIÇÃO
Em casos externos, quando um grupo está afetando MADA como todo por causa da sua
persistente recusa em funcionar segundo os princípios da Irmandade, esse grupo pode
ser retirado das listas de reuniões. Entretanto, essa atitude só deve ser tomada depois
de muita reflexão.
Viver de acordo com a Quarta Tradição em MADA significa aprender a agir de forma
autônoma mesmo quando vivemos em harmonia com os outros. Aqui aceitamos a
responsabilidade por nós mesmas, por nossas ações e por suas consequências e pela
nossa recuperação.
51
QUARTA TRADIÇÃO
Paramos para pensar que as atitudes e ações de nosso grupo irão moldar muitas das
primeiras impressões das recém-chegadas sobre MADA como um todo?
Levamos em consideração que as ações do nosso grupo podem afetar a opinião pública
sobre MADA como um todo?
Essa Tradição nos desafia como indivíduos, como grupos de MADA e como
Irmandade a atingir um equilíbrio saudável entre nossa responsabilidade para
conosco e para com os outros, ao crescermos e trabalharmos juntas, como
companheiras em recuperação.
52
QUINTA TRADIÇÃO
QUINTA TRADIÇÃO
Cada grupo possui apenas um único propósito primordial: Transmitir a
mensagem à MADA que ainda sofre.
MADA é uma Irmandade que oferece um programa espiritual que traz recuperação para
muitas mulheres que haviam perdido a esperança.
Não podemos manter as dádivas preciosas da nossa própria recuperação a não ser que
passemos adiante, partilhando a mensagem de MADA. Isso nos remete ao Décimo
Segundo Passo.
Não importa quanta recuperação tenhamos, precisando ainda assim ouvir a mensagem
de MADA. Todas as vezes que oferecemos nossa experiência, nossa força e nossa
esperança à MADA que ainda sofre, retribuímos o que nos foi dado de graça e desse
modo, perpetuamos o fluxo de energia curadora que alimenta nossa própria
recuperação. Devemos nossa própria recuperação a outras companheiras de MADA.
Encontramos companheiras que tinham feito e sentido as mesmas coisas que nós.
Escutamos companheiras que tinham feito e sentido as mesmas coisas que nós.
Escutamos atentamente o que elas diziam, queríamos saber como elas estavam
melhorando.
A Quinta Tradição nos mostra que não basta somente discutir nossos problemas umas
com as outras. É na mensagem de MADA, nos nossos Passos e nas nossas Tradições
que encontramos soluções para nossos problemas. Viver por estes princípios salvou
nossas vidas.
53
QUINTA TRADIÇÃO
Ajudamos muito mais quando escutamos, evitamos dar conselhos e partilhamos nossas
experiências de viver pelos princípios de MADA.
MADA não é um clube social, embora façamos ótimas amizades em MADA e desejemos
vê-las nas reuniões. A Quinta Tradição nos lembra que os grupos de MADA geralmente
morrem se os seus membros fazem grupinhos ou continuamente ignoram as
necessidades das recém-chegadas.
A MADA que ainda sofre nem sempre é uma recém-chegada à MADA. Pode ser uma
companheira mais antiga que esteja passando por uma dificuldade.
Ver uma companheira recair ou enfrentar problemas pode ser assustador para nós.
Inicialmente ficamos tentadas a evitar o assunto, ou usamos o slogan "junte-se às
vencedoras" como uma racionalização para não falarmos com a pessoa em recaída nas
reuniões de MADA, ou para nunca telefonarmos para nossas companheiras que pararam
de ir às reuniões. Quando reagimos assim, estamos esquecendo o propósito primordial
do nosso grupo.
A Quinta Tradição também nos diz para irmos além dos nossos grupos, para
procurarmos mulheres que amam demais que nunca assistiram a uma reunião. Nosso
propósito primordial inclui a responsabilidade de atingir essas pessoas de todas as
maneiras possíveis.
Esta é uma das razões pela qual cada grupo de MADA gasta uma parte de seus fundos
sustentando Intergrupo ou uma linha telefônica. Esses corpos de serviço levam a
mensagem de uma forma que geralmente não está ao alcance dos grupos, nos serviços
de atendimento telefônico, organizando eventos especiais, fornecendo oradores, etc.
4. Será que tentamos com que a Irmandade de MADA seja conhecida por pessoas
de fora que necessitam de ajuda?
54
QUINTA TRADIÇÃO
10. Nos lembramos que as veteranas em MADA podem também ser MADAS que
ainda sofrem?
A Quinta Tradição nos ajuda a manter a simplicidade, tanto para grupos quanto para
membros de MADA individualmente. Quando focalizamos a atenção no propósito
primordial de serviço, podemos eliminar uma grande quantidade de preocupações
desnecessárias.
55
SEXTA TRADIÇÃO
SEXTA TRADIÇÃO
Nenhum Grupo de MADA jamais deverá endossar, financiar ou emprestar o
nome de MADA a qualquer sociedade ou empreendimento alheio à Irmandade
a fim de evitar que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos
desviem do nosso propósito primordial.
Esta Tradição adverte aos grupos para se manterem fiéis exclusivamente ao nosso
propósito primordial.
A pessoa que atende telefonemas para MADA ou que trabalha no Intergrupo ouve todo
tipo de propostas interessantes.
Devemos voltar a atenção dos grupos à única função de MADA, que é transmitir a
mensagem de recuperação dos Doze Passos às MADAs que ainda sofrem.
Empreendimentos alheios a MADA podem endossar MADA, porém MADA não endossa
nenhum empreendimento de fora.
56
SEXTA TRADIÇÃO
MADA também não é filiada a outros grupos de Doze Passos e Doze Tradições, embora
muitas de nós sejamos também membros desses grupos. MADA tem frequentemente
usado a sabedoria e a experiência de outros grupos de Doze Passos ao tomar decisões
para nossa Irmandade, mas não somos parte de nenhum deles, nem eles de nós.
Temos o nosso propósito a cumprir: oferecer uma Irmandade de Doze Passos e Doze
Tradições para as mulheres que amam demais.
A liberdade que possuímos por não termos ligação com qualquer empreendimento de
fora é maravilhosa. Operamos com um mínimo de preocupação em relação a dinheiro, a
problemas administrativos, a sucesso ou fracasso. Podemos nos concentrar na
recuperação em relação ao relacionamento destrutivo do que em outros problemas que
causam tantos conflitos no mundo à nossa volta.
2. Tomamos cuidado para nunca usarmos nossos contatos do grupo de MADA para
obtermos ganho financeiro pessoal?
57
SÉTIMA TRADIÇÃO
SÉTIMA TRADIÇÃO
Todo Grupo MADA deve ser autossustentável, recusando contribuições de
fora.
A Irmandade MADA nos proporciona uma nova maneira de nos relacionarmos, e o auto
sustento é a parte mais importante dessa nova maneira de viver.
Isso pode significar problemas, porque nossa autoridade é um Deus amoroso que pode
se manifestar em nossa consciência coletiva. Não podemos também permitir que um só
membro contribua com mais do que aquilo que lhe cabe. O preço pago por esse fato é a
desunião e a controvérsia.
Não devemos colocar nossa liberdade em risco. Para que a Irmandade MADA cumpra o
seu propósito primordial e se mantenha livre de influências externas, precisamos nos
manter livres da necessidade de contribuições externas.
Cada grupo tem suas despesas, como aluguel e literatura. Os grupos, ao se unirem
formando o intergrupo, aumentam as oportunidades de transmitir a mensagem de
MADA, mas as despesas também aumentam.
58
SÉTIMA TRADIÇÃO
No caso de um grupo estar ultrapassando uma fase difícil, com problemas financeiros, a
Irmandade como um todo, através do intergrupo, pode ajudar este frágil grupo durante
algum tempo. Mas a longo prazo este tipo de dependência torna-se nocivo.
Para muitas MADAs, nossa disposição em pagar por nosso progresso pessoal é um sinal
de que estamos amadurecendo e nos recuperando emocionalmente.
A Sétima Tradição não se aplica somente ao sustento financeiro. Para que os grupos de
MADA e as MADAs sejam autossuficientes, precisam assumir sua parte nos serviços a
serem prestados. Os grupos precisam estar com sua junta de serviços completa a fim de
não sobrecarregar um só membro e não manter o controle do grupo nas mãos do
mesmo.
Em última análise, os grupos MADA são autossuficientes quando contribuem com sua
parte para o trabalho de transmitir a mensagem de MADA na sua área. As MADAs são
totalmente autossuficientes quando fazem o que podem, dando de graça o que
receberam de graça ao chegarem a MADA.
Assim como deve haver um limite para a contribuição financeira, também deve haver
um limite saudável para a prestação de serviço. As juntas de serviço devem ser trocadas
periodicamente.
59
SÉTIMA TRADIÇÃO
Passamos a olhar para o nosso Poder Superior, e não para outras pessoas como sendo a
fonte de nossa felicidade e segurança.
Paradoxalmente, ser autossuficiente significa ser livre. Mas sob a visão da Sétima
Tradição podemos começar a compartilhar nossa vulnerabilidade com outras MADAs e
ver claramente quais são os nossos limites, não esperando que o outro assuma nossas
responsabilidades. À medida que o nosso Poder Superior nos ajuda a sermos
autossuficientes, começamos a abrir mão de nossas dependências doentias e podemos
desenvolver relacionamentos saudáveis com as pessoas com as quais compartilhamos
nossas vidas.
1. Será que contribuímos com tudo o que podemos para o sustento financeiro de
MADA ou simplesmente continuamos colocando apenas uns "trocados" na
sacola?
60
OITAVA TRADIÇÃO
OITAVA TRADIÇÃO
MADA deverá manter-se sempre não profissional, embora nossos centros de
serviço possam contratar funcionários especializados.
Como não existem membros profissionais em MADA, todas nós temos oportunidade
igual de compartilhar e de prestar serviços. Não precisamos de nenhum pré-requisito
para isso. Tudo o que precisamos é de boa-vontade e de um compromisso com os Doze
Passos e com as Doze Tradições de MADA.
A Oitava Tradição diz que "nossos centros de serviço podem contratar funcionários
especializados". Quando no Intergrupo ou no escritório de serviço, existirem serviços
que demandarem habilidades especiais para tratar dos negócios de MADA, faz-se
cumprir essa Tradição. Esses funcionários especializados podem ser membros ou não da
Irmandade.
Tais pessoas, entretanto, estão sendo pagas por seus trabalhos como profissionais, não
como MADAs profissionais.
As reuniões de MADA são frequentemente muito terapêuticas, mas elas não são a
mesma coisa que grupos de terapia.
Uma diferença significativa entre os grupos de MADA e os grupos de terapia pode ser
vista na Oitava Tradição: MADA não possui terapeutas profissionais com a
responsabilidade de orientar membros do grupo e trabalhar com eles. Embora a maioria
de nós se sinta livre para partilhar problemas nas reuniões de MADA, fornecer
psicoterapia não é o objetivo de MADA. Durante o processo de recuperação, alguns
membros podem precisar de ajuda de um profissional nesta área como complemento ao
grupo.
O grande bem que MADA proporciona às MADAs é feito não profissionalmente pelas
companheiras, que dão de volta o que lhes foi dado tão generosamente. Esse espírito
de doação e de partilha desinteressado é uma das grandes forças que temos a oferecer
como Irmandade, porque é acompanhado de um poder de cura especial. Não nos
esqueçamos que o programa de MADA é espiritual.
61
OITAVA TRADIÇÃO
Em MADA aprendemos a dar às outras nosso carinhoso apoio, sem dar conselhos ou
tentar modificar as outras, e sem esperamos que trabalhem nossa recuperação por nós.
Vivendo de acordo com o espírito dessa Tradição, podemos olhar a nossa companheira
ao lado e dizer de coração: "Coloco minhas mãos nas suas, porque eu me importo com
você". Em espírito de Irmandade.
Só por hoje!
2. Será que tentamos falar sobre recuperação nas reuniões como especialistas?
62
NONA TRADIÇÃO
NONA TRADIÇÃO
MADA jamais deverá organizar-se como tal, mas poderá criar juntas ou
comitês de serviços diretamente responsáveis perante àqueles a quem serve.
O que essa Tradição nos encoraja a fazer é permanecer o mais livre possível da
burocracia que tende a se formar em torno das organizações, que tende a adquirir vida
própria e obscurecer o verdadeiro propósito do grupo.
Tudo o que fazemos em MADA é voltado para o nosso propósito primordial de transmitir
a mensagem de recuperação baseada em Princípios Espirituais. Tomar conta dos
serviços do grupo é muito importante. Contudo, devemos usar o menor tempo possível
da reunião elegendo coordenadoras, votando, organizando eventos ou fazendo
relatórios. Em vez disso, devemos nos concentrar em compartilhar nossa fé, força,
experiência e esperança umas com as outras e em estudar os Passos e as Tradições.
Para cumprir essa Tradição, os grupos criam corpos de serviço como os Intergrupos,
encarregados de se reunirem e de conduzirem os serviços, coordenarem atividades
locais de informação pública, publicarem boletins e planejarem eventos especiais. Os
intergrupos possuem servidoras eleitas e estatutos. Os grupos de MADA que se
juntarem para formar o Intergrupo deverão enviar um representante para as reuniões
do Intergrupo a fim de ajudar no serviço, trocar informações sobre os problemas do
grupo e para relatar ao grupo o que o Intergrupo está fazendo.
Embora nossos órgãos de serviço precisem ser organizados, MADA é encorajada pela
Nona Tradição a manter ênfase na Irmandade e não na organização. Essa Tradição nos
ajuda a garantir que Deus, na forma que cada uma o concebe, será sempre nossa
última autoridade em MADA. Sem uma estrutura organizada de poder na qual operar,
nenhuma pessoa individualmente, ou grupo de pessoas, pode governar outras. Não se
pode estabelecer regras e punições, nem emitir ordens.
Essa Tradição de não organização pode ser muito curiosa para aquelas que anseiam por
reuniões "perfeitas". Algumas de nós sentem-se inseguras quando descobrem que não
existem regras, somente sugestões e Tradições, e que não há líder para impor essas
Tradições. Reuniões que estão longe de serem perfeitas, aos nossos olhos, oferecem-
nos o milagre da recuperação. Nossos grupos podem cometer erros, mas sobrevivem,
descobrindo que podem aprender a partir desses erros e se tornarem mais fortes.
63
NONA TRADIÇÃO
Viver pela Nona Tradição de MADA significa que não dependemos de nenhuma
autoridade ou estrutura de poder para impor as Tradições: todas nos responsabilizamos
por falar quando elas estão sendo ignoradas. Entretanto, os grupos de MADA devem
estabelecer normas de conduta em suas reuniões, como o roteiro de reunião, conversas
paralelas, etc. Os grupos fazem reuniões de consciência de grupo para estabelecer estas
normas de conduta, assim como em relação às Tradições, quando os indivíduos
ignorarem a consciência de grupo, cada membro tem o direto e a responsabilidade de
falar. Uma vez que tenhamos nos expressado, a Nona Tradição nos diz para relaxarmos
e deixarmos que nosso Poder Superior se encarregue da reunião. Em espírito de
Irmandade. Só por hoje!
7. Nosso grupo prioriza o estudo das Tradições e de como elas se aplicam a nós?
64
DÉCIMA TRADIÇÃO
DÉCIMA TRADIÇÃO
MADA não opina sobre questões alheias à Irmandade. Portanto, o nome de
MADA, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.
Nossos membros são provenientes de várias religiões e temos as mais diversas opiniões
sobre cada assunto. Se MADA tivesse que tomar partido, afastaríamos alguns dos
nossos membros, assim como muitas das nossas companheiras necessitadas não
chegariam à Irmandade.
Não podemos permitir que controvérsias sobre assuntos de fora afastem as pessoas que
precisam da recuperação que MADA tem a oferecer. Se ocorrer a quebra dessa
Tradição, estaremos dando um passo para trás em relação ao nosso propósito
primordial, que é transmitir a mensagem de MADA à MADA que ainda sofre.
Como indivíduos, somos livres para acreditar em qualquer causa que escolhamos e
trabalhar em prol dela. A Décima Tradição apenas nos pede que deixemos esses
assuntos de fora quando atravessarmos a porta de um grupo de MADA.
O programa de MADA é essencial para cada uma de nós: nossa sobrevivência depende
dele. Portanto, devemos ser cautelosas e resguardar nossa Irmandade de qualquer
conexão com assunto de fora. Quebras de Décima Tradição a princípio podem parecer
inocentes, mas podem ter consequências a longo prazo.
Não ter opinião sobre assuntos de fora também significa que não nos opomos de forma
alguma a tais causas. Não precisamos diminuir ou ridicularizar os outros para levar a
mensagem de recuperação que MADA tem a oferecer. Isso interferiria na atmosfera
positiva das reuniões de MADA. Portanto, percebemos a sabedoria de nos mantermos
em silêncio sobre assuntos externos em reuniões de MADA.
O que são assuntos externos? Muitas MADAS são também membros de outras
Irmandades. MADA, como um todo, não tem opinião sobre qualquer grupo ou
tratamento para qualquer desordem compulsiva, e achamos melhor não termos nossa
atenção desviada para isso durante as nossas reuniões, mantendo o foco de nossas
discussões na recuperação em relação à dependência emocional.
Para manter a Décima Tradição, a maioria dos grupos vende em suas reuniões apenas
literatura aprovada por MADA. A experiência de MADA pode ser encontrada em nossa
própria literatura.
Nós podemos aprender muito com a Décima Tradição para nos concentrarmos em nossa
mensagem e evitarmos a controvérsia. Isso está resumido no lema: "Viver e deixar
viver".
A Décima Tradição nos liberta para nos concentrarmos na recuperação no que diz
respeito à forma de nos relacionarmos, sem os conflitos que existem ao nosso redor.
Nenhum grupo ou pessoa pode viver completamente livre do conflito, mas em MADA
podemos viver e prosperar com um mínimo de conflito.
65
DÉCIMA TRADIÇÃO
3. No roteiro da reunião e nas práticas do grupo cuidamos para não parecer que
MADA tem alguma opinião sobre qualquer desses assuntos?
6. Será que temos medo de nos pronunciarmos em voz alta em defesa da Décima
Tradição quando vemos outras companheiras ligando MADA a assuntos
externos?
66
DÉCIMA PRIMEIRA TRADIÇÃO
Nessa divulgação, contudo, nós não promovemos o grupo através de apelos pessoais,
endosso de pessoas famosas ou outros meios de persuasão. O uso dos meios de
comunicação dessa maneira não profissional permite que MADA atraia para si aquelas
que estão prontas para se beneficiarem do que temos a oferecer.
A Décima Primeira Tradição afirma que todos os membros devem manter seu anonimato
pessoal quando falarem de sua participação em MADA em qualquer meio público de
comunicação. Para respeitar essa Tradição, aquelas de nós que escreverem livros ou
que forem entrevistadas em alguma reportagem têm duas opções.
A primeira é evitar ser chamadas de membros de MADA (mesmo que digam serem
mulheres que amam demais), e então ficam livres para usar seus nomes completos ou
mostrar seus rostos. Aqui a ênfase é na mulher como indivíduo, sem estar ligada
publicamente ao programa de MADA.
Não é por acaso que a palavra "Anônimas" é parte do nosso nome. O anonimato pessoal
em público mostra que levamos nossas Tradições a sério e que outras mulheres podem
se juntar a nós e sentirem-se seguras de que sua filiação será mantida em sigilo.
67
DÉCIMA PRIMEIRA TRADIÇÃO
A humildade é uma das qualidades que precisamos desenvolver para nos recuperarmos
desta doença. Manter nosso anonimato nos meios públicos de comunicação é uma
maneira de pôr em prática a humildade. É uma maneira de abandonarmos nossa
ambição pessoal para nos manter saudáveis espiritualmente. Aquelas que ignorarem
nossa Décima Primeira Tradição causarão prejuízos ao espírito da Irmandade de MADA.
1. De que maneira nosso grupo divulga o local e o horário de suas reuniões para as
mulheres que queiram frequentá-lo?
3. Será que nossa recuperação em MADA é atraente o bastante para atrair outras
companheiras para MADA?
68
DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO
Atrás de todas essas atitudes de auto-sacrifício está um único alicerce espiritual, tão
importante para nossa Irmandade que ele faz parte do nosso nome: o anonimato.
Sem um alicerce, nenhuma casa pode permanecer em pé. É essencial que todas nós
compreendamos e respeitemos o anonimato para que MADA sobreviva e nós
encontremos recuperação nele. Nossa experiência com o anonimato começa quando
adentramos um grupo como recém-chegadas. Muitas de nós não querem que ninguém
saiba que estamos nos juntando ao MADA ou como realmente nos sentimos em relação
a nós mesmas. Em MADA encontramos um porto seguro, um lugar onde podemos
compartilhar nossos sentimentos e experiências com outras mulheres que também
sofrem da doença de amar demais.
Quando respeitamos o anonimato das outras, podemos confiar que ninguém de fora
desses grupos saberá que estamos frequentando MADA, a não ser que nós mesmas
digamos. Porque esse é um Programa de Princípios e não de personalidades, esperamos
que o que compartilhamos aqui não seja passado adiante ou julgado, seja dentro ou
fora de MADA.
69
DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO
Ser anônima significa ser uma no meio de muitas e aceitar-se como nem melhor e nem
pior do que as outras companheiras. Essa aceitação coloca-nos em estado de
humildade. Ela nos torna abertas para aprender. Passamos a ouvir atentamente pessoas
cujos sobrenomes desconhecemos. Elas podem ter origens completamente diferentes
das nossas. Escutamos porque nos identificamos com elas. Aprendemos simplesmente
que elas podem dizer alguma coisa que seja uma chave para nossa recuperação.
O anonimato não é a mesma coisa que sigilo. Ao mesmo tempo em que evitamos ao
máximo a maledicência, precisamos lembrar que "não é uma quebra de anonimato
recrutar ajuda de Décimo Segundo Passo para membros em dificuldade, desde que nos
abstenhamos de discutir quaisquer informações pessoais específicas".
Por exemplo: "Você tem falado com a Maria recentemente? Seria bom telefonar para
ela".
Aquelas que conheceram o caminho dos Doze Passos antes de nós, sabem da confiança
sagrada que nelas é depositada ao ouvirem inventários de Quarto Passo, bem como a
importância do anonimato.
Muitas de nós acham que a aceitação incondicional e a confiança que surge da prática
do anonimato nos abre umas para as outras de forma que nunca havíamos
experimentado antes.
Nunca sabemos quem nosso Poder Superior escolherá para nos dizer algo, portanto
ouvimos todas as companheiras da mesma forma. Em MADA aprendemos que nossa
recuperação nos chega por meio de Princípios do Programa, e não por intermédio das
personalidades. Um lema muito importante é ouvir a mensagem e não o mensageiro.
É mais fácil para cada um de nós ser simplesmente uma parte do grupo, e isso é
essencial para a recuperação da doença do isolamento. Significa apoiar e ser apoiada
por nossas companheiras de MADA, partilhando abertamente as alegrias e os desafios
de nossas vidas.
70
DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO
Dividamos o crédito com nosso Poder Superior e com nossas companheiras de MADA
que nos apoiaram e nos ensinaram tanto.
Nós também aceitamos a responsabilidade por nossas ações, olhando para nossas
próprias falhas, e não fazendo o inventário de ninguém, apenas o nosso.
3. Será que alguma vez confundimos os princípios de MADA com nossas opiniões
pessoais?
Sabemos que o apoio para nossa recuperação estará sempre aqui para nós,
desde que nos lembremos de colocar os princípios acima das personalidades,
respeitando essas Doze Tradições vitais que nos unem umas às outras na
Irmandade de MADA.
SÓ POR HOJE!
71
PRINCÍPIOS QUE SOMOS ENCORAJADAS A PRATICAR EM CADA TRADIÇÃO
72
OS LEMAS DE MADA: 1º LEMA
Às vezes, ficamos muito confusas quando deixamos de controlar outras pessoas, não
sabemos por onde devemos começar. É incrível notar como estávamos acostumadas a
aconselhar os outros, sabendo exatamente como eles deveriam agir. Agora, tendo que
direcionar isso para nós mesmas, descobrimos que não temos tanta habilidade em saber
quais são as nossas prioridades.
Você está em processo de recuperação, portanto, tente não se cobrar demais. Comece
pelas coisas mais simples. No dia a dia, procure listar o que é preciso ser feito. Faça a si
mesma a seguinte pergunta:
73
OS LEMAS DE MADA: 2º LEMA
É muito comum acharmos que, pelo fato de termos ingressado em MADA, nossos
problemas devem ser solucionados sem demora. Não há dúvidas de que encontraremos
solução para eles através da prática do programa, mas isso é algo que acontecerá aos
poucos.
74
OS LEMAS DE MADA: 3º LEMA
Dessa forma, passamos pela vida esquecendo de cuidar de nós mesmas, do nosso bem-
estar. Esse lema nos sugere que passemos a nos ocupar de nós mesmas, abandonando
a direção e o controle de outra pessoa.
Devemos procurar aceitar que nem sempre a forma com que resolvemos nossos
problemas é a ideal para todos. Se você der alguma sugestão e ela não for aceita, não
significa que sua opinião não tenha valor. Não busque sua autoestima na aprovação e
na opinião das pessoas. Quando as pessoas não aceitam nossas opiniões, muitas vezes
nos sentimos magoadas, iradas, com o sentimento de termos sido rejeitadas.
Sabemos que, deixando os outros viverem as suas vidas e procurando cuidar melhor da
nossa, podemos experimentar um grau maior de intimidade verdadeira com pessoas
mais saudáveis e com pessoas que possam permitir esse convívio.
A intromissão na vida dos outros, aos quais muitos de nós procuramos impor, embora
às vezes de forma inconsciente, a maneira pela qual achamos que devam agir, é mais
uma das manifestações da natureza egocêntrica e prepotente do comportamento
neurótico.
Esquecemo-nos facilmente que nossos semelhantes também têm, como nós, o direito
de decidir de sua própria vida. Igualmente nos esquecemos de que por mais que
queiramos, não conseguiremos modificar o modo de proceder de uma pessoa, a não ser
que ela mesma assim o deseje e decida fazer.
75
OS LEMAS DE MADA: 4º LEMA
Sabemos, por experiência própria, que nada podemos fazer contra a adicção a pessoas,
quando nos valemos da precária "força de vontade".
As forças que nos faltavam começam a surgir, não mais experimentamos a sensação de
estarmos sós e desamparadas, pois podemos perceber a presença reconfortante e
vivificadora do Poder Superior em nossas vidas, sentindo que sua força nos sustenta e
sua sabedoria nos guia na prática do nosso programa de recuperação.
É assim que passamos a viver na graça de Deus, o fator "x" determinante do milagre
das recuperações em nossa Irmandade, para o qual uma análise apenas científica de
MADA não consegue encontrar explicação.
Sua aplicação em nossa vida diária é a condição básica para podermos avançar cada vez
mais nosso processo de recuperação.
76
OS LEMAS DE MADA: 5º LEMA
Remoer nosso passado não vai fazer com que ele seja modificado. Isso pode nos fazer
entrar em um processo de auto piedade. Ficar se lamentando dessa forma - "Por que
isso aconteceu comigo?" "Ah, eu podia ter feito isso há mais tempo" não vai ajudar em
nada.
Lembre-se que nossas ações no passado foram guiadas pelo comportamento doentio.
Aceitar a nós mesmas como pessoas emocionalmente doentes nos livra dessa culpa.
Procure valorizar o fato de que estamos num programa de recuperação e que temos um
grupo para nos apoiar nesse crescimento.
77
OS LEMAS DE MADA: 6º LEMA
A observação deste lema também tornará mais eficaz a prática do Sétimo Passo, cuja
sugestão é a de humildemente rogarmos a Deus que nos livre de nossas imperfeições.
De fato, se nos recomendarmos a Ele, incondicionalmente, saberemos praticar esse
passo com a humildade que se faz necessária, certas de que iremos sentir a força e a
sabedoria de Deus a sustentar-nos e guiar-nos na tarefa de remoção das imperfeições
de caráter causadoras de nossa adicção a pessoas.
78
OS LEMAS DE MADA: 7º LEMA
O dia em que estamos vivendo, realmente, é o dia de hoje. O ontem vivemos quando
ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente. Isso não significa que
não devemos programar nosso futuro, mas que podemos deixar para sentir o resultado
das coisas do dia de amanhã quando ele chegar.
A prática desse lema torna bem mais fácil nossa caminhada através do processo de
recuperação. Às vezes, pode nos parecer impossível tomar atitudes que são necessárias
para melhorar nossas vidas. Mas talvez possamos nos comprometer a praticá-las só por
um dia; o dia de hoje.
É importante lembrar que qualquer atitude positiva de mudança que se consiga por um
dia ou momento deve ser brindada como uma dádiva. A meditação e a tentativa de
contato com um Poder Superior pode ajudar a nos orientar por esse dia. Se um dia
inteiro for demais, podemos nos comprometer só por algumas horas e depois, renovar
nossa proposta.
Agora, devemos procurar aceitar as mudanças, que virão devagar. Com o tempo,
através do autoconhecimento que a programação nos oferece, vamos alcançando,
lentamente, a mudança em nossos padrões de comportamento, um dia de cada vez. A
recuperação virá como consequência dessa prática.
Muitas coisas acontecem num só dia. Tanto positivas quanto negativas. Vivencie ambas
como sendo necessárias para seu processo de crescimento.
81
OS LEMAS DE MADA: 7º LEMA
Você pode criar suas próprias frases como prática desse lema. Por exemplo:
SÓ POR HOJE!
82
CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE AMA DEMAIS
83
CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE SE RECUPEROU DE AMAR DEMAIS
1. Ela se aceita completamente, mesmo quando quer modificar partes de si. Existe
uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que
devem ser alimentados.
2. Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer
suas necessidades.
3. Ela esta ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de
sua vida, inclusive sua sexualidade.
4. Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas
crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em
vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de autovalor.
5. Sua autoestima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia
de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como
são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.
6. Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de
ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre a
exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar.
7. Ela pergunta: “Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade
de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?“
8. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem
experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a
apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises.
9. Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o
caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde
e de seu bem-estar.
10. Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois
parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que
possuam ambos capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do
melhor que a vida tem a oferecer.
84
A MOTIVAÇÃO EM MINHA RECUPERAÇÃO
A motivação é a garra que se tem para fazer algo. Uma pessoa está realmente motivada
quando deseja chegar a sua recuperação. Está disposta a fazer todo o necessário para
conquistá-la, para mantê-la e ir melhorando dia a dia.
Se está convencida que sua recuperação é muito importante, seguramente estará mais
próxima de consegui-la,o que por sua vez, reforçará sua motivação.
Procure dedicar, em média, uma hora por semana para estar com o grupo.
Se você não assiste as reuniões do grupo, poderá estar pensando: "Eu, sozinha, vou
conseguir", e nega-se a aceitar a verdade. Você entra em negação e em segredo, ou
seja, na falta de sinceridade consigo mesma. Oculta a verdade das outras pessoas
porque essa verdade causa vergonha a você mesma.
Se você tem uma motivação maior, passa a desfrutar do bem-estar e da felicidade que
se consegue através da recuperação. Quanto mais avança por este caminho, mais bem-
estar e felicidade são obtidos. A ideia é a de não pensar mais que algum dia chegará a
ser feliz, mas que aos poucos você vai se tornando feliz.
Você deverá ter muita paciência com você mesma e também a constância necessária
para alcançar seus pequenos objetivos.
85
A MOTIVAÇÃO EM MINHA RECUPERAÇÃO
86
OS INSTRUMENTOS DE RECUPERAÇÃO
OS INSTRUMENTOS DE RECUPERAÇÃO
Amadrinhamento: uma companheira que você convida para ser sua madrinha, que vai
conversar com você mais diretamente sobres as suas dificuldades e vai lhe ajudar na
caminhada da recuperação.
Telefone: podemos e devemos ligar para as companheiras para conversar, para pedir
ajuda numa crise, sem restrições.
Plano de Vida: liberar a mente para pensar em outras coisas que não sejam
relacionamentos, simplifica a questão e coloca o relacionamento no lugar certo - ser
uma das escolhas na vida e não suprir algo emocional.
Estas são SUGESTÕES que junto com o estudo dos Passos e das Tradições façam com
que saiamos da situação de compulsão/obsessão para uma nova vida. Assim foi com as
que nos antecederam, e será conosco e com as que vierem depois de nós.
87
RECOMENDAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
RECOMENDAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
8. Não aconselhar.
88
OS DEZ PASSOS DA RECUPERAÇÃO DE ROBIN NORWOOD
1. Procure ajuda.
9. Torne-se egoísta.
89
POR QUE UM PERÍODO DE SOLIDÃO OU ABSTINÊNCIA (CELIBATO)?
Para aprender a preencher todo tempo livre me mantendo afastada das atividades
dependentes.
Para ficar um período de tempo sozinha, a fim de dar aos sentimentos uma
oportunidade de vir a superfície.
Para aprender que eu confundia sexo e intrigas amorosas com amor, e que era o amor
autêntico que eu estava procurando, em um nível mais profundo.
Para encontrar respostas para a minha necessidade de um significado real para a minha
vida.
Para aprender a me abrir aos demais, sem o medo de correr os riscos de me expor.
Para aprender a como renunciar, diariamente, a minha estratégia vital e obsessão pela
busca de sedução romântica e/ou sexual e de dependência emocional.
Para aprender a evitar situações que possam me colocar em perigo físico, moral,
psicológico e espiritual.
Para aprender a pedir por ajuda, me expondo e aprendendo a confiar e aceitar aos
demais.
90
POR QUE UM PERÍODO DE SOLIDÃO OU ABSTINÊNCIA (CELIBATO)?
Para aprender a como elevar minha escassa autoestima e eliminar o mal estar que se
deriva desta, assim como o medo do abandono e da responsabilidade, aprendendo a me
sentir bem comigo mesmo em solidão.
Para aprender a aceitar as minhas imperfeições e erros como algo próprio do ser
humano.
Para aprender a lidar com a minha vergonha, perfeccionismo e tratar de corrigir meus
defeitos de caráter.
Para aprender a ser sincero ao expressar quem sou, incorporando uma intimidade
autêntica aos meus relacionamentos comigo mesmo e com os demais.
Para aprender a lidar com a tensão, a culpa, a solidão, a ira, a vergonha e o medo sem
transformá-los em desejos sexuais e/ou afetivo.
Para aprender a deixar de utilizar o sexo e os enredos emocionais para controlar aos
demais.
91
A NEGAÇÃO E O CONTROLE
A NEGAÇÃO E O CONTROLE
Quando os esforços para ajudar vêm de pessoas com passado de sofrimento, ou que
estão vivenciando relacionamentos carregados de tensões, deve-se suspeitar da
necessidade de controle.
92
A NEGAÇÃO E O CONTROLE
Eu não posso
_________________________________________________________________
93
MINHA AUTOESTIMA
MINHA AUTOESTIMA
Outras desperdiçam toda uma vida esforçando-se para chegar a ser o que outras
pessoas esperam delas; portanto, estão lutando com todas as suas forças para ganhar
aprovação, o amor e a inveja dos outros. Caminham pela vida como "Sísifo", sem chegar
jamais a empurrar a pedra até lá em cima, sem aprender uma das lições mais
importantes da vida: que os outros nunca podem nos dar nossa autoestima.
Atitude positiva: ao repetir meus comportamentos positivos, estes passam a ser firmes e
fortes. Assim, acabo com meus sentimentos negativos que conduzem novamente ao
fracasso.
Quando estava inventando a luz elétrica, Thomas Edison fracassou 99 vezes antes de
triunfar. Mas a cada fracasso aprendia o que teria que modificar, e assim, chegou à
grande descoberta. Para continuar desenvolvendo nossa autoestima, podemos
responder por escrito as seguintes questões:
Comportamentos:
94
MINHA AUTOESTIMA
Melhorar me satisfaz?
_________________________________________________________________
Se quer ver todos os dias sua melhor amiga, não quebre seu espelho.
95
CONDIÇÕES PARA MINHA AUTOESTIMA
Chorar: chore por ver a beleza do Sol no novo dia ou pelas flores com seus espinhos ou
pela chuva na relva.
Magoar: magoe-se por não ter aprendido antes ou por já saber a lição e não ter
aprendido.
Sorrir: sorria primeiro para você, porque você merece, depois aos outros, sem
desprezar.
Agradar: agrade a você antes, pois nem sempre querem o teu agrado.
Viver: viva o dia de hoje, sempre um dia de cada vez. Respeite o amanhã que, apesar
de pertencer a Deus, será vivido por ti.
Depender: dependa dos seus pés para andar, dependa das suas ideias para prosseguir
pois você sabe melhor do que ninguém o que você quer.
96
AFIRMAÇÕES POSITIVAS
AFIRMAÇÕES POSITIVAS
Muitas dessas crenças negativas vêm da nossa infância. Muitas de nós cresceram num
ambiente onde os familiares não puderam dar apoio nem nos suprir emocionalmente
como necessitávamos. Nosso convívio em relações doentias alimentaram essa carência e
talvez hoje nossa autoestima esteja muito baixa e desenvolvemos em relação a nós
mesmas uma autocrítica negativa.
No livro "Mulheres Que Amam Demais" a autora, Robin Norwood, aconselha que
façamos afirmações positivas, duas vezes por dia. Durante três minutos, olhe-se no
espelho enquanto diz em voz alta: "(seu nome), amo você e te aceito exatamente como
você é".
Visto que uma pessoa não consegue pensar duas coisas ao mesmo tempo, fazer
afirmações positivas pode servir para substituir frases negativas que pensamos a nosso
respeito, trocando orações do tipo: "Sou mesmo uma boba nunca vou conseguir
mudar", por: "Às vezes, penso que sou uma boba, mas hoje estou acreditando que
meus sentimentos são reais e têm valor". Ou: "Mesmo que pareça difícil, estou me
tornando uma pessoa melhor a cada dia que passa". Mesmo que a negatividade venha
de muitos anos, fazer afirmações positivas podem nos ajudar a acabar com os
pensamentos e sentimentos destrutivos. Use-as também quando estiver no carro, no
ônibus, exercitando-se, enfim, sempre que for possível. Esse é um exercício que pode
ser feito em qualquer lugar, sob qualquer circunstância.
Crie também suas próprias declarações. À medida que vamos nos conhecendo e
tomamos consciência daqueles padrões negativos com os quais estamos habituados,
podemos ir criando afirmações adequadas para o nosso caso ou para um determinado
momento.
Fique alerta para que essas afirmações estejam dirigidas para o seu próprio crescimento
e não para alimentar a dependência do relacionamento. Não faça afirmações do tipo:
"Estou certa de que eu e "ele" vamos ficar juntos".
Se você acredita num Poder Superior, em Deus ou numa Força Maior, faça dele parte de
suas afirmações, como: "Deus está atuando em minha vida".
97
AFIRMAÇÕES POSITIVAS
A ORAÇÃO DA SERENIDADE
Senhor, Concedei-me
SERENIDADE
Para aceitar as coisas que não posso modificar
CORAGEM
Para modificar aquelas que posso e
SABEDORIA
Para perceber a diferença.
SÓ POR HOJE!
Nessa oração, bem simples, estão contidos princípios bem práticos da programação.
Muitas vezes, podemos fazê-la encaixando-a em uma situação especifica, um fato ou
pessoa.
Por exemplo: "Concedei-me Senhor, serenidade para aceitar as pessoas que eu não
posso modificar; coragem para modificar em mim o que eu posso; e sabedoria para
perceber essa diferença".
Podemos estar lutando internamente, não querendo aceitar uma realidade sobre a qual
não temos controle, sem forças para agirmos e modificar aquilo que é necessário. Ou
quem sabe, um tanto confusos por não sabermos que caminho ou atitude devemos
tomar. Fazemos, então, a oração pedindo por orientação, não importando qual seja sua
crença.
98
AFIRMAÇÕES POSITIVAS
• Estou disposta a criar ideias novas a respeito de mim mesma e de minha vida.
• A solução para cada problema vem agora. Estou livre e cheia de luz
Tente enumerar os pensamentos negativos que você tem a seu respeito e crie para
cada um deles uma afirmação positiva.
(Texto montado pelo grupo MADA, a partir do livro "Mulheres Que Amam Demais", de
Robin Norwood)
99
MEU CONTRATO DE RECUPERAÇÃO
Percebo que tenho uma forte necessidade de aprovação e permito que os homens e/ou
outras pessoas com as quais me relaciono, seja através de laços familiares, por amizade
ou por relações no ambiente de trabalho controlem minha vida. Percebo também que
isso não é bom para mim e que nunca encontrarei a felicidade ou o verdadeiro amor
enquanto permitir que isso aconteça.
Quero me conhecer.
Faça uma revisão das suas relações sejam elas amorosas ou de outro tipo:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Como as suas atitudes ajudam a manter vivo esse círculo vicioso e destrutivo?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
100
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
A necessidade de agradar
O ponto de ruptura
Aprendendo a amar
A necessidade de agradar
Num relacionamento com um alguém controlador, ele(a) age enquanto que você adota
uma postura passiva. Ele(a) impõe as regras e você as obedece, acreditando que quanto
mais o/a agradar mais amor receberá dele(a). Entretanto, agradar esse tipo de pessoa
leva inevitavelmente à rejeição, porque o que ela quer não é o amor mas o controle da
situação. Ao perceber que tem o poder de controlá-la, pois mesmo mudando as regras
do jogo ainda assim você continua a agradá-la, faz com que ela não a respeite mais, o
que consequentemente leva à rejeição.
Esse tipo de pessoa pode provocar um perigoso desajuste emocional. Ele(a) diz o que
quer e quando obtém aquilo que deseja, a deixa de lado. Você se culpa, pensando que
não o/a compreendeu bem e que deveria se esforçar mais.
O primeiro passo para se recuperar da "autofobia" é aceitar o fato de que agradar não
leva a nada. Não garante amor nem aprovação. Na verdade, provoca uma reação
oposta.
101
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Viver para agradar alguém controlador não lhe trará a felicidade e nem tão pouco lhe
dará segurança, porque:
Você não conseguirá sua aprovação real. Quando, finalmente, você tem uma
atitude positiva do "homem da sua vida", ou da pessoa a quem quer agradar, não é
você que ele(a) está admirando e sim sua capacidade de se transformar naquilo que
ele(a) quer. São palmas pela sua boa atuação. Tornar-se dependente da aprovação
dele(a) significa afastar-se cada vez mais de si própria e de suas necessidades.
Limita sua capacidade de aceitar o amor. Se a única coisa que lhe interessa é
agradar, provavelmente você não será capaz de perceber os esforços que alguém
poderá estar fazendo para agradá-la e satisfazer suas necessidades. Como você não o/a
estimula a esse tipo de conduta positiva, ele(a) finalmente deixará de tentar e utilizará o
recurso de ser ainda mais controlador(a).
Faz com que você perca o controle. Mesmo que seu objetivo maior seja o de
agradar, não pode evitar as emoções negativas, entre elas a raiva. Emoções que tem o
poder de assustá-la por achá-las perigosas. Por ter uma postura centrada na
necessidade de agradar não é capaz de entender que a raiva é um sentimento válido.
Você acredita que se algo não funciona a culpa é sua porque é provocado pela falta de
controle sobre estes sentimentos negativos. Por exemplo: diante dos abusos da pessoa,
você diz: "Tenho uma reação exagerada as coisas, o que acarreta problemas entre meu
essa pessoa e eu".
102
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
• Você concentra sua atenção cada vez mais nele e menos em si mesma.
• Você vive em constante ansiedade, sem saber qual será a próxima coisa que ele
achará que está errada.
Ele (ou ela) parece estável, pelo menos no início da relação. Você admira sua segurança
porque nem sempre se sente segura.
Ele (ou ela) emite sinais claros de que deseja que você se adapte, ou o/a agrade, e qual
a forma de fazê-lo. Isso a faz sentir-se segura pelo fato de saber que basta agradá-lo(a)
para obter seu amor.
Sob essa segurança aparente, essa pessoa esconde uma grande insegurança e o temor
de ser abandonado(a). O fato de poder dominar faz com que se sinta mais seguro(a).
Da mesma forma que você teme ser rejeitada caso tome uma atitude que irá
desagradar, a pessoa também teme perdê-la, a não ser que a faça sentir-se sem valor
algum caso não esteja com ele.
O homem controlador escolhe a mulher que tem a necessidade de agradar os outros (ou
num outro tipo qualquer de relação que não seja a amorosa, a pessoa controladora
escolhe outra pessoa que tem a necessidade de agradar) para se relacionar, porque
percebe que ela está disposta a assumir uma posição inferior, quer investir muito e
espera pouco.
A pessoa irá testar para ver até onde você pode ir para conseguir te dominar, porque
você não tem confiança em si própria. Ela percebe que você tem medo da rejeição e do
abandono. Isso a faz sentir-se salva, pois é ela quem está no controle da relação.
103
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
3. Você sabe ou suspeita que ele está se relacionando com outra mulher?
7. Fica zangado quando você não tem a mesma opinião que ele?
13. Faz ou diz coisas que você achou que jamais toleraria?
14. Deixa de falar com você ou de dar afeto quando quer conseguir alguma coisa?
16. Tem te pressionado para conseguir que você faça o que ele quer?
17. Não permite que você tenha suas próprias economias ou quer administrar o seu
dinheiro ou mesmo lhe dá dinheiro a "conta-gotas"?
19. Não se interessa pelas atividades que você realiza ao longo do dia?
21. Diz que é uma chata ou a acusa de outra coisa, toda vez que você quer falar
sobre os problemas da relação ou expressar sua opinião sobre algum projeto
comum?
22. Não a chama pelo seu nome verdadeiro, usando sempre um apelido pejorativo?
104
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
26. Fica incomodado quando você, por algum motivo, atrai as atenções das outras
pessoas?
31. Faz com que você sinta pena dele? Ele te amedronta com ameaças?
32. Acha defeitos nos seus amigos ou nas pessoas que lhe são próximas?
Perceba que quanto mais controlador ele for maior será a necessidade de agradá-lo.
Caso contrário, você acabaria com a relação.
105
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Um homem controlador pode usar muitas técnicas, algumas sutis e outras óbvias:
O abuso:
Começa aos poucos e vai aumentando com o tempo.
A sedução:
"Ninguém vai te amar como eu"
"Sem mim você não é nada"
"Sou o único que pode te dar o que você precisa"
Além de saber como seduzi-la, também sabe agradar as outras, de forma que você
precise estar constantemente alerta. Como todos aprovam seu comportamento e as
outras mulheres o acham um ótimo partido, fica difícil para você avaliar se a sua
conduta é ou não sadia. Por outro lado, o sedutor está muito ocupado em te manipular
e não presta atenção as suas reclamações.
A condescendência:
"Confie em mim. Eu sei o que é melhor para você. Eu te conheço melhor do que você
mesma". Representa o bom pai, aquele que "te ama" porque cuida de você.
O dinheiro:
"Eu trago o dinheiro para casa, portanto, posso ditar as regras".
As promessas vazias:
"Se você não fizesse isso ou aquilo, eu poderia ser.. ou fazer...". Você pede desculpas e
promete que aquilo não se repetirá. Você o agrada para que ele seja bonzinho e assim é
possível passar uma boa imagem para os outros.
A chantagem emocional:
"Toma cuidado ou você vai se arrepender"
"Está deixando de ser a mulher doce que eu conheci"
A chantagem normalmente ocorre quando você tenta ser firme e colocar um limite na
relação.
O tratamento do silêncio:
"Eu sei que você não suporta quando eu faço de conta que você não existe. Sei que fará
qualquer coisa para que eu volte a falar com você"
106
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Por que as táticas de controle fazem com que se sinta presa a um relacionamento?
Porque, por um lado, ele acena com a possibilidade de uma recompensa, que é tão
importante para você. Essa recompensa vem na forma de amor, felicidade, segurança e
êxito. Tudo isso será seu se o agradar. Por outro lado, existe a sombra permanente de
uma ameaça: "se você não me agradar, vou te abandonar. Você vai ficar sozinha, sem
saber o que quer. Você será um fracasso".
De acordo com o que o outro diz, tudo sempre depende de você e se as coisas não
funcionam, a culpa é toda sua. Como não vai se sentir na defensiva?
É simples perceber a facilidade com que se pode cair na armadilha de viver para agradar
o outro. É ele quem dita as regras e é você quem reage a elas. Ele toma a ofensiva e,
você, a defensiva. Duas pessoas muito amedrontadas; ele na posição superior e você na
inferior, se enterrando aos poucos e sem nenhuma esperança de intimidade emocional.
Enquanto ele está ocupado tentando manipulá-la, você está ocupada tentando proteger-
se dele.
O anticontrole
Pode ser que seja difícil para você admitir que também é uma pessoa controladora
numa relação.
107
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Manobras de anticontrole
Fuga da realidade:
Enquanto que, aparentemente, você se ocupa em agradá-lo, há um aspecto da sua vida
que é oculto, que você mantém em segredo.
Mantê-lo enganado:
Obtém o que quer e ao agradá-lo, mantém-se protegida. Usa o sexo, o humor, o bate-
papo vivaz para obter sua boa vontade e para poder manipulá-lo. Parece forte e cheia
de confiança em si mesma. Acredita que é a controladora na relação, esquecendo-se de
quão assustada costumava ficar com as manobras manipuladoras dele. Na verdade, é
ele quem continua a te controlar: você não fica exaurida pelo esforço (e pelo desafio) de
não poder não poder relaxar quando ele está perto?
Expressar cólera:
Pode ser que os amigos acreditem que você é a parte forte na relação, que você é quem
tem o controle da mesma. O período de espera entre um ataque e outro, por parte dele,
pode provocar em você tamanha ansiedade, que você pode chegar a ponto de precipitar
o próximo ataque de forma que o mau momento passe o quanto antes.
Ser do contra:
Adota esta atitude como uma reação a ele e não como produto das suas próprias
convicções ou desejos.
108
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Com a recuperação, começamos a nos relacionar com a outra pessoa ao mostrar nossa
essência interior e não porque queremos obter uma determinada resposta, criar um
efeito ou produzir uma modificação no comportamento do outro. Em vez disso, o que
temos para oferecer é o que na verdade somos quando não nos escondemos ou
calculamos, quando estamos sem máscaras e sem maquiagem.
O primeiro passo a ser dado é vencer nosso medo de rejeição, caso tornemos possível
que alguém nos veja como somos na realidade. Depois, devemos aprender a não entrar
em pânico quando todas as barreiras emocionais não estiverem mais no seu lugar para
nos proteger.
Na área sexual, este novo aspecto na relação exige que nós estejamos nuas e
vulneráveis física, emocional e espiritualmente.
Não é de se estranhar que este grau de conexão entre dois indivíduos seja tão pouco
frequente. O nosso terror está em não conseguir sobreviver sem essas barreiras. O que
faz com que o risco mereça ser enfrentado? Somente nos mostrando tal qual somos
poderemos ser amadas de verdade.
Se num relacionamento temos como base nossa essência, quem nos ama amará
também nossa essência. Porém, é bom lembrar que este tipo de comportamento só é
possível num clima de confiança, livre de medo. Não só devemos vencer nossos próprios
medos e ser autênticas, como também devemos evitar ter com os outros as atitudes e
tipos de conduta que nos atemorizam. Sempre haverá pessoas cuja hostilidade,
manifestada ou encoberta, inibirá nossa vontade de sermos honestas. Ser vulnerável
com elas é ser masoquista.
109
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
SIM, mas só com amigos, familiares, ou amantes com os quais mantemos uma relação
que é baseada no respeito e reverência mútua pelas nossas humanidades.
O que costuma, quando mudamos nossa forma de nos relacionar, também mudamos
nosso círculo de amizades e nossas relações íntimas. As amigas com as quais nos
relacionávamos anteriormente podem perder seu atrativo. A tristeza que era
compartilhada e usada como base para a amizade, é substituída por interesses mútuos,
mais gratificantes.
O que nos prende ao passado, com seus velhos padrões de relacionamento? Não é a
dor já que suportamos muita dor emocional, sem perspectivas de alívio. A não ser que
mudemos.
"A melhor forma que conheço de enfrentar e combater o medo é unir forças com as
outras que já estiveram onde você está, que estão se dirigindo ou já chegaram ao
destino que você está tentando alcançar. Procure ou crie um grupo de apoio para
percorrer o caminho rumo a uma nova forma de viver".
110
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Você se assusta com o fato de não conseguir resistir a um tipo de pessoa que o seu
coração insiste em continuar a ver, mesmo quando a cabeça adverte que o melhor é
manter-se distante dela? Veja a continuação, passo a passo, da evolução do processo
que leva você do êxtase a agonia:
A queda:
É o estado mental anterior ao momento em que escolhe seu par. Existe vulnerabilidade,
provocada pela frustração, pelo cansaço, pelo momento de mudanças, pelo sentimento
de solidão, pela insatisfação, pela crise vocacional, por problemas familiares, pela
doença, etc.
Sob essas circunstâncias, você se depara com uma pessoa que não é a mais adequada
para se envolver afetivamente, mas você não consegue rejeitá-la porque não se sente
plena, cheia de satisfações pessoais, equilibrada emocional e fisicamente. Isso diminui
sua capacidade (que já está diminuída pelo fato de ter crescido numa família
disfuncional) de ver os indícios de perigo e conseguir se deter a tempo.
Apaixonando-se:
Estratégias e negociação:
Tenta se trabalhar o relacionamento para evitar que ele se acabe.
111
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
O fim:
Chega-se a algum tipo de acordo ou a relação se acaba.
É provável que você tenha passado por estas etapas, repetidamente, e na mesma
relação.
Pergunte-se:
No momento em que começou a relação quais eram as pressões a que você estava
submetida?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________________________________
A relação é um meio que você utiliza para fugir dos seus medos?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________________________________
Está ganhando tempo? Analisar os prós e os contras durante anos a fio é excessivo.
112
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Se você está esperando por maiores evidências para poder agir, saiba que isto só tem a
ver com a sua autofobia.
Teme ouvir que está errada, que é exagerada, ressentida, louca, irresponsável, que não
é amada, que é egoísta, boba. Teme ter que defender sua posição?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________________________________
Deseja evitar "ser a responsável"? "Vou fazer tudo o que for possível; mesmo que a
relação acabe, ele não poderá jogar a culpa em mim".
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________________________________
Isso é uma ilusão, porque se você já está dominada pela culpa, é provável que quando
o relacionamento acabe, ele volte a jogar toda a culpa sobre você. E se você acreditar
nisso, então terá mais uma razão para retomar para a relação, fora o medo que sente
de si mesma, do fator econômico, social, etc.
Tem medo de sua própria raiva? Pode ser que você ache que a raiva é um sentimento
ruim, que te leva a sentir-se culpada, e que prefere deixá-la de lado ao menor sinal que
ele dê para te agradar. Nesses casos, você irá reprimir a raiva que sente, tratando de
superar esses sentimentos.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________________________________
Você tem medo do futuro? Como vai conseguir se virar, ficando sozinha? Você pratica
essa possibilidade mentalmente, mas nunca está pronta para fazer tal tentativa.
113
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________________________________
Você:
• Pesa os prós e os contras até a exaustão?
O medo subjacente
Por debaixo de todos os medos está o de ter que enfrentar a si mesma e ter que
desenvolver o seu "eu".
O ponto de ruptura
114
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
incidentes anteriores, pode ocasionar a ruptura definitiva; pode provocar sua tomada de
decisão.
Tomar consciência da sua tendência de buscar falsas soluções para seus problemas de
relacionamento e conseguir identificar as armadilhas que se apresentam.
• Mudar de par
• Achar que todos os homens são ruins
• Viver no passado, continuar acreditando que se conseguir transformar-se numa
pessoa ao gosto dele isso fará com que ele a ame
• Procurar uma autoridade
• Comportamentos compulsivos: compras, comida, exercício, trabalho, etc
115
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Conhecer a si mesma é algo que você tem que exercitar como parte da sua vida.
Enfrentando a si mesma
Escolha uma nova direção. Retroceda a algum momento da sua vida em que você se
encontrava numa encruzilhada:
116
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
• Transforme-se numa "novelista". Pense numa mulher parecida com você mas
que possui uma vida que você inveja. Coloque-se no lugar dela. Escreva as
diferenças e semelhanças entre a sua vida e a dela. Analise um aspecto da vida
dela que você inveja e escreva o que poderia fazer para incorporá-lo a sua vida.
• Crie um sonho. Imagine ter transformado em realidade um sonho que acreditava
ser impossível e que sempre quis realizar.
• Mantenha sua opinião.
• Faça algo novo. Observe o que as pessoas fazem e que você nunca fez. Tente
fazê-lo.
• Faça alguma coisa sozinha. Faça uma lista das coisas que quer fazer. Escreva
sobre a experiência e sobre as emoções que sentiu. Faça um registro dos êxitos.
• Escreva 10 palavras que a descrevam. Leia-as e reflita sobre as ideias pré-
concebidas que você tem sobre si própria. Procure a origem de cada qualidade.
Quais as características que gostaria de mudar?
• Imagine seu trunfo.
117
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
• Escreva cada problema que a preocupa na parte superior de uma folha de papel.
Sugira soluções para cada um dos problemas e anote-as. Agora, observe o que
poderia ser feito, sob o ponto de vista realista. Observe o quanto pode se
esconder atrás dos seus problemas, usando-os como desculpa para não andar na
vida.
• Controle o tempo de preocupação com os outros. Escreva durante 15 ou 20
minutos sobre suas preocupações com os outros. Faça a si mesma a promessa
de não voltar, em outro momento do dia, a se preocupar. Assim, você verá
quanto tempo você gasta preocupando-se com os outros e compreenderá como
isto interfere na sua recuperação da autofobia.
• Fortaleça seu físico. Estabeleça objetivos.
• Conheça seu o "eu" rejeitado. Faça uma lista dos aspectos da sua personalidade
que formam o seu "eu". Quais são as partes que possuem maiores possibilidades
de se expressar? Quais as que possuem menores chances de se expressar?
Escreva o nome desta sua parte rejeitada numa folha e deixe que fale por si
própria sobre como se sente e o que precisa. Tomar consciência dessas partes as
torna mais amigáveis e fará com que a prejudiquem menos. Estes aspectos
também sinalizam o que você mais rejeita no seu par. Você terá uma dica das
partes em você que são mais rejeitadas.
• Pondere cuidadosamente antes de assumir qualquer compromisso. Pense
primeiro, aja depois.
Aprendendo a amar
"Se posso satisfazer minhas próprias necessidades vou me fazer feliz. A única
relação verdadeiramente maravilhosa é aquela da qual posso prescindir. A
verdadeira segurança está dentro de mim mesma"
Por exemplo:
118
MULHERES QUE AGRADAM PESSOAS CONTROLADORAS
Minha relação
Ideal Aceitável Inaceitável
Este guia de limites será seu guia cotidiano para garantir que não volte a cair no
comportamento de mulher que agrada os outros, temerosa de ser quem é, de ser
rejeitada, de se expressar e com uma necessidade compulsiva de controlar os demais
sendo "boazinha", útil, necessária, etc.
"Sou livre e estou preparada para uma relação de seres maduros e conscientes"
"Quero e mereço uma relação de igualdade com meu parceiro e com minhas amizades"
119
VOCÊ É DONA DE SI MESMA?
Na verdade, são poucos os que são verdadeiramente donos de suas próprias vidas,
sendo essa a causa de muitas tristezas, depressões, insatisfações, ansiedades e
angústias.
Sentimos que nossa vida está em mãos alheias e que não a dirigimos como seu
verdadeiro dono deveria agir.
120
VOCÊ É DONA DE SI MESMA?
11. Acredita que os seus fracassos e tristezas são responsabilidade própria ou dos
demais?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
121
VOCÊ É DONA DE SI MESMA?
_______________________________________________________________________
_________________________________________
Ser dona da sua vida é tão importante e gratificante que bem que merece um esforço.
Se você:
Quanto mais nos tornamos donos de nossas vidas menor será a necessidade de nos
impor, dirigir ou controlar a dos outros.
Quando nos sentimos fortes e seguros, desejamos que os outros se sintam de igual
forma. Isso faz com que não haja necessidade de "palpitar" sobre a vida alheia, o que
torna nosso trato mais suave e compreensivo.
Assumindo o papel da pobre, submissa, fraca, seremos melhor aceitas e amadas pelos
outros.
122
VOCÊ É DONA DE SI MESMA?
Também pensamos que sendo donas de nossas vidas e gozando de verdadeira liberdade
interior, nos sentiremos sozinhas e ninguém nos ajudará.
Esquecemos que quanto mais nos apropriamos de nossas vidas, mais somos
capazes de dar e receber. Fazendo as coisas por nós mesmas e errando, é
claro que a culpa será inteiramente nossa. E com razão. Porém, se
acertarmos, a alegria será a maior de todas.
Muitas vezes podemos acreditar que não fazer o que os outros aconselham, atrairá sua
raiva ou rejeição e eles deixarão de contar com o nosso apoio. Podemos acabar
esquecendo que, mesmo que isso fosse verdade, começaríamos a contar com o melhor
dos apoios: o apoio próprio.
Você acha que está fazendo um grande favor e demonstrando grande estima pelo outro
quando afirma: "sem você minha vida é nada"; "sem o seu amor não sou nada".
Se isso for certo, o outro é o único que tem valor e você está oferecendo o que é: nada.
123
VOCÊ É DONA DE SI MESMA?
Comece a:
124
RECUPERAÇÃO
RECUPERAÇÃO
O crescimento é a essência de toda criatura vivente. Nossa vida é como uma árvore que
cresce. Vivemos quando nos dedicamos integralmente a um trabalho, quando há
pessoas formidáveis que nos convidam a compartilhar com elas suas vidas, quando
crescemos espiritualmente, quando nos renovamos ao lado delas, quando nos
transmitem uma onda de energia que nos impulsiona a seguir adiante, nos incentivando
a cultivar o que somos e o que podemos vir a ser. Elas podem converter uma situação
tediosa numa aventura, o trabalho excessivo em oportunidades e os estranhos em
amigos.
"Não podemos nos dar ao luxo de derramar lágrimas pelo que poderíamos ter sido.
Temos que converter lágrimas em suor, na medida em que avançamos para o que
podemos vir a ser".
Essa entrega entusiasmada e amorosa pela vida fará com que nosso olhar brilhe, nosso
andar seja garboso e fará com que as rugas de nossa alma se desfaçam.
Respeitar-se significa fixar normas próprias e não comparar-se com os demais. Não se
trata de ser melhor do que os outros. O respeito e a integridade exigem ser melhor do
que você mesmo pensava que poderia ser.
Se fracassar, não se recrimine. Continue a tentar: da próxima vez você se sairá melhor.
Faça as coisas com calma. Seguramente, isto lhe dará paz mental.
125
RECUPERAÇÃO
Reflexão
126
RECUPERAÇÃO
127
LIMITES
LIMITES
Colocar limites para se defender perante alguma coisa que a outra pessoa faz ou que diz
e que não me agrada. O importante é ficar de bem comigo mesma, e para isso é
necessário saber dizer não. Nos assuntos referentes a trabalho e dinheiro, devo agir da
forma mais conveniente aos meus interesses. Caso contrário, fico com raiva de mim
mesma.
O limite que coloco é a separação entre o que é o meu trabalho e o que é o trabalho do
outro. Preciso colocar limites para defender meus direitos e, dessa forma, ficar bem
comigo mesma. Caso contrário, terei ressentimento. Devo tentar me defender e fazer
respeitar meus direitos sendo objetiva e praticando isso pouco a pouco.
A raiva deve ser desviada e essa energia deve ser dirigida para outra direção. Se fico
zangada, fico ainda mais carregada.
• Caminhar
• Tomar um banho
• Bater num travesseiro
• Ver um filme
Se entro numa discussão, a coisa fica cada vez pior. Devo sair e parar de discutir.
Depois serenamente dizer a mesma coisa, sem agressão.
Sou eu quem deve escolher sempre: Trocar de trabalho ou ficar nele, trocar de parceiro
ou continuar com ele. Mas jamais conseguirei mudar a pessoa. Preciso me amar, me
cuidar, ser fiel a mim mesma, porque sou eu quem terá que me aturar pelo resto da
vida.
Tentarei usar os limites, sem agressão, para me sentir bem, para me valorizar e me
aceitar do jeito que sou.
128
LIMITES
Auto-avaliação
129
LIMITES
_______________________________________________________________________
_______________________________________________
130
LIMITES
O que a gente não percebe quando é dependente de pessoas é a questão dos limites.
Até quando e até onde devo dar amor ou ajuda? Até onde? Para que isso fique um
pouco mais claro, e para que cada uma aprenda a administrar esse "até quando",
montei um teste com dez itens. Cada uma deverá responder ao teste mentalmente ou
manualmente.
1. Você está numa festa e seu parceiro está alcoolizado. Você que ir embora,
mas ele insiste em dirigir o carro.
Opção 1 Opção 2
Você faz o possível para dirigir; procura Você aceita que ele dirija e passa por
um táxi, ou fica na festa. De qualquer momentos desagradáveis.
forma, se você se nega a entrar no carro
enquanto ele não deixar a direção.
Opção 1 Opção 2
Você deixa que o telefone continue Você sai do chuveiro, molhando o chão por
tocando e continua seu banho. onde passa e atende ao telefone.
Opção 1 Opção 2
131
LIMITES
4. Seu chefe pede que você fique trabalhando até mais tarde, mas você tem
um compromisso pessoal importante:
Opção 1 Opção 2
Você explica a seu chefe que naquele dia Para agradar ao seu chefe você desmarca
vai ser impossível mas que fará o trabalho seu compromisso e fica trabalhando.
no dia seguinte, no horário normal de
expediente.
Opção 1 Opção 2
Diz que tem muito trabalho e que nesse Você atende ao telefone, sentindo-se
momento não tem tempo. angustiada.
Opção 1 Opção 2
Você vai em frente com seus planos iniciais Você também muda seus planos e sofre
e não se deixa atingir pelo problema. os inconvenientes que isso lhe causa.
Opção 1 Opção 2
Você diz que não foi você, que não sabe Você se persegue, se transforma num
aonde o objeto está e continua cuidando detetive e dedica seu tempo a procura de
de suas coisas. uma coisa que você não perdeu e que não
lhe pertence.
132
LIMITES
8. Alguém que você não queria beijar aproxima o rosto esperando que você
responda ao gesto.
Opção 1 Opção 2
Você se nega a dar o beijo e estende a Você a beija, mas se sente violentada.
mão para cumprimentá-la.
Opção 1 Opção 2
Passa por cima dessa desatenção, Sente-se mal e lamenta ter feito um favor
lembrando que não fez esse favor a alguém tão mal agradecido.
esperando por retribuição.
10. Você não está afim de transar com seu parceiro, porque há uma hora
atrás, ele a tratou mal. Ele insiste. O que você faz?
Opção 1 Opção 2
Diz que quando é maltratada, não tem Você transa assim mesmo, e sente-se
vontade de transar. violentada.
133
LIMITES
Resultado:
9 negativos: As rédeas de sua vida têm fugido do seu controle. Você não está
estabelecendo seus próprios limites.
7 negativos: Você continua com a necessidade de agradar, a não ser em uma ou outra
situação.
5 negativos: A metade de sua vida depende da outra pessoa. Você não dirige sua
própria vida.
3 negativos: Você governa sua vida, mas ainda permite que os outros a manipulem.
1 negativo: Você está no controle de sua própria vida e quase nunca perde o controle.
134
O PERDÃO E SEU PODER CURATIVO
O ódio (nossa reação natural às ofensas graves e as injustiças) surge com a maior
facilidade.
Perdoar, para uma pessoa comum, não é fácil. É uma ação que nos parece quase
anormal, porque nosso sentido de justiça diz que os ofensores devem pagar pelo dano
que provocaram.
Não somos os únicos a reviver uma ofensa que ficou gravada na parte mais profunda da
nossa memória e de onde provêm nossa dores. Mas perdoar pode resultar em algo
milagroso, de cura e reconciliação.
O ódio, passivo ou agressivo, é como um câncer que se estende, corrói, rouba de nós a
alegria e ameaça nossa saúde. Prejudica mais a pessoa que o sente do que a pessoa
que é objeto dele. É preciso cortá-lo pela raiz, para o nosso próprio bem.
Ter raiva, encontrar-se irado, ressentido, sentir que o rancor se apoderou de nós é
como um veneno que fica ali, a espera de ser extirpado.
Perdoar rompe as grades da dor que encarceram a mente, e abre a porta para novas
possibilidades.
135
O PERDÃO E SEU PODER CURATIVO
Vamos separar o ofensor da ofensa: podemos sentir raiva contra a ofensa, não contra o
ofensor.
Não desista de perdoar: é difícil desligar-se do hábito de odiar. Teremos que tentá-lo
muitas vezes até conseguirmos fazê-lo definitivamente. Quanto maior a ofensa, maior
será o tempo necessário para perdoar, mas pouco a pouco, conseguiremos fazê-lo.
136
O PERDÃO E SEU PODER CURATIVO
_______________________________________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________
137
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
É mais forte do que podemos suportar no processo chamado reversão. Por exemplo,
quando o pai deixa a família e a mãe elege um dos filhos para suprir o papel do marido.
Esse filho entra neste papel e não sai mais, nem quando se casa, porque na verdade
casou com a mãe.
138
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Abusos Sexuais
O que caracteriza abuso é toda palavra, olhar ou intenção que traia a confiança da
criança. Não é só violência ou estupro, mas um olhar, gesto ou intenção, porque as
crianças os captam, devido a sua sensibilidade. Seus efeitos são graves, podendo fazer
estragos como:
Dissociação: nesse processo não sente nem percebe o mundo, como se estivesse fora.
Defende-se assim e de um certo ponto para frente, não sente mais aos outros, nem a si
mesma. Esses efeitos são os traumas e criam-se estruturas para defender-se da dor.
Abusos físicos
Na Idade Média, crianças que choravam e tinham ataques eram consideradas loucas ou
possuídas pelo demônio e por isso eram assassinadas. Quem mudou o curso disso foi
Rousseau.
Surras: até pouco tempo ainda existia punição por motivos muitas vezes banais. Por
conta desses traumas é que surge o falso "eu". Freud achava que esses abusos não
existiam, somente fantasias infantis. Esse conceito está ultrapassado.
Todos esses mencionados são co-dependentes ou os que abrem mão do "eu" para
defenderem-se dos abusos, maus tratos, fome, etc.
No alcoolismo, todo lar é violento, não existe um que não seja. Existe trauma, abandono
e medo nesses lares. A consequência é o falso eu, que surge por uma questão de
sobrevivência, criando mecanismos de defesa. Uma criança vê o pai batendo na mãe ou
nos irmãos e precisa desse falso eu, criando papéis ou máscaras.
Há quem diga que não sofreu abusos físicos ou sexuais, mas apenas emocionais. Este
último é tão importante quanto os outros, afinal, é abuso demais exigir que uma criança
seja uma dançarina quando sequer possui coordenação motora, ou então querer que os
filhos se casem com os parceiros idealizados pelos pais. Isso vai moldando o eu como
um sistema de crenças.
139
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Mártir: diz que tudo está certo, porque está cumprindo seu karma.
Características: dor, tristeza, confusão mental e emocional, vazio interior, não sabe se
faz isso ou aquilo, dor emocional, baixa autoestima etc. E assim, a criança divina se
sente ferida e sem referencial.
140
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
Não adianta só rezar. Cada dia que passa serve para aumentar a espiritualidade e ir
preenchendo o vazio.
Jung dizia que a solução é espírito x espírito (álcool nos EUA é spirit). Resgatar a si
mesmo, deixar de ser escravo dos papéis, das personagens ou máscaras, o que pode
parecer mais difícil do que largar cocaína. Se a pessoa chega ao fundo do poço, as
explosões começam e junto a autodestruição, a vontade de morrer ou matar.
Os profissionais que ajudarão precisam ser amorosos, para ajudar o ego ir rompendo
com as crenças e ir se despedindo dos papéis, porque a queixa básica é de sofrimento,
inadequação, mal estar e vazio.
• Identificar os papéis
• Aceitar
• Viver o luto
• Despedir-se
A aceitação carrega antes de si a raiva: como pude negligenciar isso? A vivência da raiva
vem com aceitação. Descobre que era assim e ficou sendo devido aos outros.
Desperdiçou a vida para ouvir alguém dizer que te ama de vez em quando, sente-se
vazio porque acreditou em algo que foi do outro, e daí vem a raiva.
Quanto ao luto, vivenciamos de verdade o vazio e vemos a proporção dele. Daí vem o
choro. As MADAS são assim, quando se retira a droga do amor. É preciso ter coragem
de ficar só, pois muitos deixarão de te amar, te acharão egoísta, ingrata, fria e mal
agradecida. O luto é o parar de acreditar que vai casar com o pai e fazer essa projeção
de papéis em outros homens. Por exemplo, aquelas mulheres que cuidam do pai por
trinta anos e quando ficam sós vão procurar outro. A procura deve ser a de conseguir se
preencher sem o pai, ser a sua própria família amorosa que nunca teve.
E, finalmente, despedir-se dos personagens, deixar a criança divina surgir. Deixar de ser
protetora e salvadora incomoda muito aos outros. Poucos te apoiarão para deixar o
papel de perdedora. Muitos maridos não querem, porque não terão a quem chamar de
incompetente. Poucos reforçarão sua despedida e te darão entusiasmo para o eu
141
CO-DEPENDÊNCIA E ESPIRITUALIDADE
verdadeiro começar a surgir. Difícil para uma mãe dizer para o filho crescer e viver, já
que ela tem um relacionamento emocional desequilibrado.
OUSAR é uma boa palavra, pois as crianças são assim, sem medo de errar. Quanto
mais falsos conosco formos, mais abusadores existirão.
142
VOLTA AO LAR
VOLTA AO LAR
Aprenda a amar a si mesma como mulher
Para amar a si mesma como mulher, a menina precisa ser amada por uma mulher. Isso
não tem nada a ver com orientação sexual. Tem a ver com a essência do seu ser. Muito
já foi escrito sobre mães fracassadas como mães. Esse fracasso tem maior impacto nas
meninas e é devido especialmente a falha na intimidade do casamento. Em razão dessa
falha, a mamãe é frustrada e solitária. Ela pode voltar-se para o filho e fazer dele seu
Homenzinho, rejeitando a filha.
Ou pode se voltar para a filha e usá-la para preencher seu vazio. Nessa situação
confusa, a filha não pode ser amada por si mesma. Ela adota o eu solitário e cheio de
vergonha da mãe, que só deseja o amor do marido. Quando a menina não tem o amor
saudável da mãe, ela cresce sem experimentar os aspectos cruciais da sua identidade
sexual. Por isso tantas mulheres têm o pensamento mágico de que só valem como
mulheres quando um homem as ama. Se esse é o seu caso, você precisa deixar que sua
criança ferida experimente o amor de uma mulher.
Encontre duas ou três mulheres dispostas a serem vulneráveis com você. Não tentem
fazer terapia uma com a outra, nem resolver os problemas. Apenas estejam todas ali,
apoiando umas as outras na procura do eu verdadeiro. As mulheres naturalmente se
unem tendo como base a vulnerabilidade. Geralmente o elo é a vitimização comum. Sua
menina interior precisa saber que tem você para ajudá-la a se tornar independente. Ela
precisa saber que pode conseguir isso com você e com seu grupo de apoio, que não
precisa de um homem para ser feliz. Ela pode querer um homem na sua vida, como
parte de sua tendência feminina natural para o sexo e para a união com um homem.
Mas terá maior probabilidade de conseguir isso se for autossuficiente e independente.
Seu grupo de apoio de mulheres estará ao seu lado enquanto você procura atingir seu
objetivo.
143
VERGONHA E AUTOESTIMA
VERGONHA E AUTOESTIMA
O psicólogo Nathamel Branden diz que a autoestima é a nossa reputação interior.
Quando vivemos a vida envergonhados e acreditamos que não temos valor, essa
reputação é baixa, e o resultado é a baixa autoestima. Nosso relacionamento com nós
mesmos é tenso e opressivo. No livro "Honoring the Self" Branden lembra:
Por exemplo: como nossa raiva muitas vezes é assustadora demais para ser admitida,
tendemos a projetá-la no exterior, e a enxergar os outros como zangados, ou como
críticos, agressivos, injustos, preconceituosos, controladores ou mesquinhos. Ao pensar
em nós como vítimas dos outros, podemos negar a realidade de sermos na verdade
vítimas de nós mesmos. Quanto mais insistimos em não ter essa consciência, mais
aprisionados ficamos.
Respeitar o eu é estar disposto a pensar com independência, viver pela própria cabeça,
e ter coragem de ter suas próprias percepções e juízos.
Respeitar o eu é estar disposto a conhecer não apenas o que pensamos, mas também o
que sentimos, queremos, precisamos, desejamos, o que nos faz sofrer o que nos
assusta ou nos enraivece – e aceitar o direito que temos de experimentar esses
sentimentos. O oposto dessa atitude é negação, renúncia, repressão – auto rejeição.
144
VERGONHA E AUTOESTIMA
(Trecho retirado do livro "Um livro para curar o coração e a alma" de Joan Borysenko)
145
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Há uma grande diferença entre obcecar-se e amar, entre viver ao redor de um homem e
ter identidade própria. Vincular-se, viver e amar com sabedoria é o tema do "O que
sabem as mulheres inteligentes" resumido abaixo.
Uma mulher pode ser brilhante e desinibida e não saber proteger-se em suas relações;
uma mulher pode ter uma carreira com muito êxito e sem impedimentos e não saber
como ser inteligente a nível emocional.
Por que? Porque ser inteligente na vida e no amor é muito diferente de ser inteligente
em física nuclear. Então, quais são as qualidades básicas que fazem uma mulher
verdadeiramente inteligente, que proporcionem as melhores possibilidades de felicidade
pessoal e emocional?
• Ser racional.
O mais importante: Uma mulher inteligente nunca, jamais duvida que é uma pessoa
completa, tenha ou não um homem em sua vida.
As obsessões não têm lugar na vida da mulher inteligente. Em algum momento, toda
mulher já esteve à mercê de uma paixão obsessiva.
146
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Qualquer uma que tenha expectativas pouco realistas no que diz respeito ao amor.
Neste item pode-se incluir aquelas mulheres com uma vida ativa de fantasia e um forte
sentido de drama e de romance, assim como aquelas que tem antecedentes de modelos
pouco sólidos em termos de dar e receber afeto e amor.
• Amor e melancolia
• Alegria e diversão
• Amor e obsessão
147
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Se descobrem que estão passando uma quantidade excessiva de tempo sós, recostadas
no sofá, fantasiando ou sonhando, não estão apaixonadas, estão obstinadas.
148
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
As obsessões
• Suas adicções.
• Suas aversões potenciais (a teus animais, teus gostos, teus amigos, tua religião)
• Seus valores.
• Suas neuroses.
149
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
A primeira noite lhe dará uma enorme quantidade de chaves do tipo de conduta que
poderá esperar deste homem na próxima semana, no ano que vem ou na década
seguinte, se a relação continuar. Uma mulher inteligente sabe que antes de começar a
fantasiar sobre a vida que levará em comum, deverá pensar duas vezes em relacionar
com um homem que:
• escolhe um bom restaurante e depois espera que divida a conta pela metade
• bebe demais
• presta mais atenção ao que passa nas mesas ao redor que em você
150
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Fantasias
O homem ideal nem sempre é o mais atraente. Existe homens maravilhosos que
caminham pelas ruas mas nem sempre se destacam entre a multidão. Isto não significa
que um bom homem tenha que ser impecável ou extraordinário. Só significa que você
necessita de tempo para descobrir seu modo de ser fascinante e especial.
Ás vezes, a única chave que você tem para saber se um homem é autentico e sincero, é
o fato de que ele não responde a tuas fantasias românticas, pois não precisa de:
Ele não diz o tipo de coisas românticas que você sonha em escutar, ou pelo menos
aquelas que você já conhece bem.
151
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
• Você diz estar se sentindo triste e deprimida, e ele não faz nada para mudar
esse sentimento.
• As diferenças se negociam.
152
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Uma mulher inteligente sabe como distinguir os bons dos maus tipos de
homens:
Um bom tipo de homem tem o estilo de vida realista. Tem um verdadeiro lugar, um
verdadeiro trabalho, verdadeiras contas, verdadeiros animais, uma verdadeira família e
uma verdadeira forma de tratar todas estas coisas e pessoas.
Um bom tipo de homem tem metas realistas. Este homem pode não querer conquistar o
mundo, mas desejará maximizar seu potencial e ser o melhor que pode.
Um bom tipo de homem quer como companheira uma mulher que possa compartilhar
tudo com ele. Este homem não quer uma relação na qual um dos dois seja
excessivamente dependente ou completamente dominador.
Um bom tipo de homem não manipula ou usa a mulher. Este homem não permitirá que
sua companheira se exponha para depois roubá-la o que tem. Como sua sedução não é
ensaiada, pode não ser muito bem armada, mas esse é o seu atrativo.
Um bom tipo de homem apoia a mulher sem controlá-la. Este homem quer que sua
companheira se sinta feliz e satisfeita e a ajuda alcançar as suas metas.
Um bom tipo de homem sabe escutar quando uma mulher fala. Este homem não é tão
egocêntrico que só seja capaz de concentrar-se em seus problemas e em seus pontos
de vista.
Um bom tipo de homem não tem limites irracionais. Este homem não te faz sentir mal te
excluindo de aspectos significativos de sua vida, não tem regras irracionais sobre os
caminhos que a relação terá e permitirá que você se aproxime dele emocionalmente.
Um bom tipo de homem é capaz de comprometer-se totalmente. Este homem quer ter
uma relação sólida e comprometida e tem um estilo de vida que reflete sua ampla
capacidade para criar vínculos permanentes.
153
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
• casadouro e casado
• intimidade e sedução
• alguém que vai abandonar a sua esposa e alguém que não fará isso.
E sabe que:
Uma semana no Havaí não compensa um só fim de semana imaginando o teu amante
com sua esposa e seus filhos enquanto você, espera em sua casa que o telefone toque.
Às vezes os homens casados usam a mulher solteira disponível que tem mais a mão,
para diminuir a dor de terminar um casamento; uma vez que o casamento está
terminado, o mesmo ocorrerá com a relação.
Quando um homem diz que fica num casamento por "propriedades, filhos e culpa",
significa, em geral, que depende totalmente de sua esposa.
• Nunca deixa de falar de sua ex-esposa ou sua ex-noiva a quem "em verdade
odeia".
154
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Se pensa que ele vai ser diferente com você, então não é inteligente. Todo homem que
"está buscando a si mesmo" não esta buscando uma aliança de casamento.
155
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Após um rompimento
• Umas férias.
• Todas as qualidades positivas que vai encontrar nos homens que vai conhecer no
futuro, qualidades que ele não tinha.
• Tua liberdade.
• Todas as coisas que tenha sacrificado por estar nesta relação: Os lugares que
desejou conhecer, as coisas que quis fazer.
Pedir que ele lhe dê uma explicação razoável sobre o rompimento do relacionamento é
perda de tempo. Nunca você estará satisfeita com o que ele lhe diga. O tipo de
relacionamento que quer recuperar é com frequência, o tipo de relacionamento que
nunca tiveram, e nem chegará a ter.
A dependência faz com que o homem perca o interesse, não o estimula, portanto:
Tem momentos em que a relação parece quase idílica, mas com mais frequência parece
um inferno. Sem importar o que faça, o que fale, o que sinta, a relação não esta indo a
parte alguma.
156
AS MULHERES INTELIGENTES DIZEM COMO AMAR SEM SOFRER
Nos filmes de Hollywood os homens "caem em si" e correm atrás da "boa mulher" que
os ama, e deixa a "má mulher". No mundo real, as coisas não funcionam assim.
Alguns homens mudam, mas quando o fazem, em geral trocam também de mulher. Se
um homem te diz que não sabe como o suportas, sabe o que está dizendo.
Uma mulher inteligente tem juízo suficiente para apreciar um homem que:
157
SENHORA DE MIM MESMA
Não quero que a casa me governe, mas quero governar minha casa.
Não quero vestidos para andar dentro de casa. Quero a segurança do nu.
158
SENHORA DE MIM MESMA
Não quero ser "senhora", e sim "senhora de". "Senhora de mim mesma".
159
TRATAMENTO DO MERECIMENTO
TRATAMENTO DO MERECIMENTO
Sou digna e merecedora de tudo o que é bom. Não somente de algo, de um pouquinho,
mas sim de tudo que é bom. Agora, estou superando todos os pensamentos negativos
que me limitam. Liberto-me das limitações impostas por meus pais. Eu os amo, mas
posso ir além do que eles foram. Não respondo às suas opiniões negativas, nem às suas
crenças restritivas. Não estou presa a nenhum medo e nem a nenhum preconceito da
sociedade em que vivo. Eu não me identifico com nenhum tipo de limitação.
Em minha mente, gozo de uma liberdade total. Penetro agora num novo espaço de
consciência, de onde estou disposta a me ver de uma maneira diferente. Estou disposta
a criar ideias novas a respeito de mim mesma e de minha vida. Minha nova maneira de
pensar se expressa em experiências novas.
Agora sei e afirmo que sou o mesmo que o Próspero Poder do Universo. Por isso, agora
prospero de múltiplas maneiras. A totalidade das possibilidades se abre diante de mim.
Mereço a vida; uma vida boa. Mereço o amor; a abundância de amor. Mereço ter boa
saúde. Mereço viver comodamente e prosperar. Mereço a liberdade de ser tudo aquilo
que sou capaz de ser. Mereço mais que isso: mereço tudo de bom.
O Universo está mais disposto a manifestar minhas novas crenças, e eu aceito esta
abundância de vida com júbilo, prazer e gratidão.
160
VISUALIZAÇÃO PARA CONECTAR-SE COM A CRIANÇA INTERIOR E COM NOSSAS
FORÇAS INTERNAS
Procure um lugar especialmente seguro para você e pense em uma pessoa confiável,
um "curador" que a ajudou em sua vida. Pode ser qualquer pessoa.
Coloque-se numa posição bem cômoda e relaxe totalmente. Feche os olhos. Se sentir
que há algum entrave emocional incomodando-a, trate de soltá-lo. Visualize uma caixa e
deposite seus entraves dentro da caixa, deixando-os ir embora.
Se tiver algum incômodo físico, solte-se para não se distrair. Vá tomando consciência
das batidas de seu coração, de sua respiração. A cada batida, a cada respiração,
estaremos participando das forças do Universo.
Agora, visualize seu lugar seguro, seu lugar especial. Observe-o em sua mente.
Como é? Que cores têm? Que odores? Que textura? O lugar especial para você. Veja a
si própria parada no meio desse lugar, seguro, seu paraíso privado.
Agora, gire para o leste, que representa os começos. Enfrente-os. Que começos existem
agora em sua vida? Quais são as coisas que você tem que começar?
Agora, dirija seu corpo para a face sul, que representa o crescimento. Que aspectos
precisa alimentar e continuar em sua vida?
Agora, olhe a face oeste. O que necessita ser solto? Há algo que você tenha a
necessidade de dizer adeus?
Olhe para o céu, que representa a criatividade. Quais são os talentos que necessitam
ser desenvolvidos?
Agora, olhe para a terra, para o solo. Quais são as forças que asseguram estabilidade
que você deseja?
Quando deixar estes pensamentos, chegará ao seu lugar sagrado o "curador". Dê-lhe as
boas-vindas. Pergunte o que é que você mais necessita. O que ele disse? Sente-se com
seu "curador" e tenha uma conversa objetiva sobre o que necessita em sua vida.
Enquanto fala com o seu "curador", ouça um barulho - vire-se e veja uma criança. A
criança é claramente você, aos 5 anos de idade.
Olhe, veja como era você quando tinha 5 anos. Estenda a mão para essa criança. Dê-lhe
as boas-vindas. Fale com ela, com essa menina. Pergunte a ela como vai, conte a ela
como você vai. Enquanto fala com ela, você a vê subir em seu colo.
161
VISUALIZAÇÃO PARA CONECTAR-SE COM A CRIANÇA INTERIOR E COM NOSSAS
FORÇAS INTERNAS
Agora, diga a essa menina como vai fazer para assegurar-lhe que a partir de agora ela
vai ser escutada e valorizada. Tenha uma conversa com essa menina. Ela está agora
sentada em seu colo.
Abrace-a, tranquilize-a. Dê-lhe amor. Fale com ela com amor. Encha-a de amor. Diga-
lhe que a ama. Enquanto conversa com a menina, o seu "curador" se aproxima de vocês
duas.
Agora, veja seu "curador" abraçando a você e a menina. O "curador" diz que vocês
estão fazendo as coisas muito bem. Estão fazendo tudo muito bem. Agora, veja a
menina sair do seu colo. Ela está parada ao seu lado.
O "curador" toma a menina pela mão. Você se une a eles. Os três juntos deixam o lugar
seguro e vão brincar juntos. O que estão fazendo?
Logo que visualizar isto, vá se preparando para "acordar" e volte para a realidade. Abra
os olhos lentamente.
162
CARTA EXTRAÍDA DO LIVRO "MULHERES QUE AMAM DEMAIS"
Meus pais têm problemas de alcoolismo e, apesar de eu não beber nem consumir
drogas, me dei conta que sou dependente dos homens autodestrutivos. Tentei dominar
os três homens com os quais vivi, mediante ameaças, subornos, elogios, sermões e todo
tipo de manipulações que eu acreditava que poderiam dar resultado.
Agora compreendo que sou tão autodestrutiva quanto eles, porque escolho somente
homens carentes e deficientes. Nunca mantenho interesse por aqueles que são
saudáveis e competentes.
Meu noivo atual acaba de me chamar à cadeia militar, onde está cumprindo sentença
por tráfico de drogas. Disse que está aprendendo sua lição e que não vai mais procurar
problemas. Eu disse a ele que ficava satisfeita em saber disso e que desejava que ele
tomasse conta de si mesmo. Entendo que só posso cuidar de mim mesma e daqui a dois
dias começarei assistir as reuniões de Alcoólicos Anônimos e de Filhos Adultos de
Alcoólicos.
Não sei se eu e ele voltaremos a ficar juntos, o que na realidade não importa, porque
agora estou aprendendo a ficar bem estando sozinha.
Britt J."
163
CARTA EXTRAÍDA DO LIVRO "MULHERES QUE AMAM DEMAIS"
Com uma atitude muito similar a dos jogadores compulsivos, que não podem deixar de
jogar porque já perderam, essas pessoas dependentes usam sua degradação para
justificar suas tentativas, cada vez mais desesperadas em dominar a outra pessoa e de
salvar a situação se deteriorando progressivamente.
E finalmente, a recuperação deve seguir sendo nossa prioridade de cada dia (assistindo
as reuniões com regularidade e mediante a oração e leitura diária).
Por mais difícil que seja, o início da recuperação é apenas um primeiro passo e não
garante que essa recuperação continuará. Há muitos, muitos mais alcoólatras que
decidem abandonar a bebida do que os que podem abandoná-la para sempre, e são
muitas, muitas mais, as dependentes de relacionamento que iniciam a recuperação do
que as que continuam.
Uma característica inexplicável de todo tipo de dependência é que ninguém pode prever,
por maior que seja a sua experiência ou habilidade, quem irá ou não se recuperar de
uma dependência. O que se pode observar, sem dúvida, é que a maioria dos
dependentes não se recupera. Sem dúvida, quem segue desejando diariamente sua
recuperação mais que nenhuma outra coisa e a coloca como prioridade principal, a
longo prazo, pouco a pouco, passo a passo com o apoio de outras que têm passado pela
mesma luta, a conseguem.
164
CARTA EXTRAÍDA DO LIVRO "MULHERES QUE AMAM DEMAIS"
Esse Poder Superior não precisa coincidir com as definições dos outros. Pode ser
chamado de Deus, pode não ter nome. Que se possa comunicar tanto em um grupo de
apoio como em uma igreja ou um templo. É um princípio muito pessoal formulado
individualmente de forma que, quando o invocamos, proporciona uma fonte inesgotável
de força e consolo".
165
EXERCÍCIO FÍSICO
EXERCÍCIO FÍSICO
• Diminuir a agressividade.
Quais são as desculpas que uso para não fazer exercícios físicos?
• É complicado.
166
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO E RELAXAMENTO
Na busca por uma vida nova e harmônica, seu corpo e seu espírito merecem serem bem
tratados, sobretudo, por você mesma. Para os prazeres, toda idade é boa. Aproveite a
sua!
Se você olha somente para trás, vai ser difícil caminhar para adiante. Olhe ao seu redor
com garra e seguramente encontrará algo de novo.
Não acredite que para você sempre haja apenas a rejeição dos outros. Talvez não a
compreendam. Faça-se entender.
167
AS REUNIÕES
AS REUNIÕES
A segunda parte da reunião é para dar e receber ajuda através dos depoimentos.
Quem quiser falar no grupo não deverá dar conselhos, nem fazer interpretações
psicológicas. Deverá se limitar a explicar as técnicas advindas da sua própria
experiência.
Não são permitidos comentários. Nos reunimos para ajuda a nós mesmas e as demais,
compartilhando nossas experiências, forças e esperança. Toda pessoa deve ter um lugar
seguro em que possa falar sem receber comentários, conselhos ou críticas.
Devemos evitar falar das pessoas que são a nossa obsessão e nos concentrar em nós
mesmas. Devemos também evitar culpar a nós mesmas, sentir ódio de nós mesmas ou
autocompaixão, porque isso atrasa nossa recuperação. Devemos evitar fazer críticas a
qualquer membro do grupo, dentro ou fora do mesmo.
Limite-se ao tema que está sendo tratado. Evite o debate e as ironias. Concentre-se no
seu próprio crescimento e recuperação. Respeite a reserva do grupo, o anonimato dos
membros e das pessoas as quais somos dependentes.
Quando receber ajuda não responda. Aceite aquilo que pode ajudá-la e descarte aquilo
que não serve.
Não se deve dar conselhos: todas são bem vindas a partilhar suas experiências e o que
as ajudou a se sentir melhor. O tratamento se baseia em espelhos e não em conselhos.
Procure falar sobre você e sua recuperação: estamos reunidas com a proposta de
falarmos sobre nossa forma de nos relacionar, interessadas no nosso próprio
crescimento, desenvolvendo novos instrumentos para lidar com velhos problemas.
168
ORAÇÃO DA UNIDADE
ORAÇÃO DA SERENIDADE
A ORAÇÃO DA SERENIDADE
Senhor, Concedei-me
SERENIDADE
Para aceitar as coisas que não posso modificar
CORAGEM
Para modificar aquelas que posso e
SABEDORIA
Para perceber a diferença.
SÓ POR HOJE!
Concedei-me Senhor,
A serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar;
Coragem para modificar aquelas que posso;
e Sabedoria para conhecer a diferença entre elas.
Vivendo um dia de cada vez;
Desfrutando um momento de cada vez;
Aceitando que as dificuldades constituem o caminho a paz;
Aceitando, como Ele aceitou, este mundo tal como é, e não como Ele queria
que fosse;
Confiando que Ele acertará tudo contanto que eu me entregue a Sua vontade;
Para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele
eternamente na próxima.
ORAÇÃO DA UNIDADE
169
ORAÇÃO DA UNIDADE
Eu coloco minhas mãos nas suas e uno meu coração ao seu e juntas
conseguimos o que jamais conseguiríamos sozinhas.
170
ORAÇÃO DO TERCEIRO PASSO
Deus, ofereço-me a Ti
Para que trabalhes em mim e faças comigo o que desejares
Liberta-me da escravidão do ego
Para que eu possa realizar melhor a Tua vontade
Remove minhas dificuldades
Para que a vitória sobre elas possa dar testemunho
Diante daqueles a quem ajudarei
De Teu Poder, De Teu Amor e
De Teu Modo de Vida.
Possa eu sempre realizar a Tua vontade!
171
LIVROS INDICADOS
LIVROS INDICADOS
Além de nossa literatura dos 12 Passos, das 12 Tradições, dos Lemas e dos Conceitos e
de participar das reuniões, nossa sugestão é você ler alguns livros que tratam da co-
dependência, que afeta as MULHERES QUE AMAM DEMAIS. Também é indicada toda a
literatura de grupos de anônimos, como Alcoólicos Anônimos, Neuróticos Anônimos, Co-
dependentes Anônimos, entre outros, normalmente vendidas nas próprias salas.
Robin Norwood
"Meditações Diárias para Mulheres que Amam Demais" - Após ter revolucionado
o modo de encarar o amor com "Mulheres que Amam Demais", a autora intensifica a
sabedoria pratica daquele livro com uma serie de meditações diárias que incentivam o
amor sadio e uma vida serena. Ed. Mandarim
"Por que Eu, Por que Isso, Por que Agora?" - A autora utiliza histórias verídicas
com a finalidade de esclarecer os motivos das adversidades nas etapas de nossa
evolução espiritual, tornando compreensíveis os princípios esotéricos e as leis espirituais
que regem a vida. Ed. ARX
Melody Beattie
"Co-dependência Nunca Mais" - Este livro vai ajudá-lo a perceber a sua mais
importante e provavelmente mais negligenciada responsabilidade: cuidar de si mesmo.
O livro apresenta dezenas de casos reais, reflexões pessoais, exercícios e testes. Ed.
Nova Era
"Pare de se Maltratar" - Neste trabalho a autora leva os leitores por uma viagem que
começa na África do Norte, onde ela ensina que esperança e coragem são fundamentais
para a recuperação do amor-próprio. Partindo de inúmeras analogias, Beattie ensina
como se livrar do medo e acreditar nos seus instintos. Ed. Record
172
LIVROS INDICADOS
Susan Forward
"Homens Que Odeiam Suas Mulheres & As Mulheres Que Os Amam" - A Dra.
Susan Forward se uniu à jornalista Joan Torres para estudar a misoginia, ou seja, o ódio
às mulheres. Com base nos depoimentos de suas próprias pacientes - ela é terapeuta de
grupo e responsável pela primeira clínica particular para atendimento a vítimas de
agressões sexuais da Califórnia -, esta psiquiatra começou a investigar que mulher é
aquela que ama o bruto e que bruto é aquele que também a ama/odeia. Analisando o
relacionamento homem-mulher em detalhes, Susan e Joan verificaram que em muitas
uniões a mulher é constantemente criticada, cerceada nas amizades e no trabalho,
vigiada, culpada por tudo o que acontece de errado. Apesar de tudo, ama o Príncipe
Encantado que a faz sofrer. Ed. Rocco
173
LIVROS INDICADOS
Guy Corneau
"Será que existe Amor Feliz? - Como as relações pais e filhos condicionam
nossos relacionamentos" - Todos queremos ser felizes no amor. Quem é que não
traz dentro de si a imagem mental do casal eternamente feliz e vê em si mesmo um dos
parceiros dessa felicidade? Mas o amor é qualquer coisa de eminentemente difícil,
representa um desafio constante. Os problemas do amor não são simples obra do
acaso! Muito pelo contrário, se devem a traumas e relacionamentos herdados da
infância, que marcam nosso comportamento. Na vida a dois, é comum sermos
dominados por sentimentos negativos como o medo, a dependência, a raiva, o receio de
sermos invadidos e o sermos rejeitados. Este livro claro e preciso nos ensina pura e
simplesmente que para amar outra pessoa temos de tomar consciência de nossos
traumas e sarar as feridas. Ed. Campos/Elsevier
"Pai Ausente, Filho Carente – O que Aconteceu com os Homens?" - Este livro
rompe o silêncio que durante séculos existiu entre pai e filho. Para o terapeuta
junguiano Guy Corneau a ausência física e afetiva do pai está na origem dos problemas
vividos pelo homem adulto. Ed. Brasiliense
174
LIVROS INDICADOS
John Bradshaw
"Volta ao Lar" - Na primeira parte do livro, o autor estuda o modo pelo qual a criança
interior deixou de se maravilhar com a vida e adquiriu ferimentos que continuam a
"contaminar" o adulto. Na parte seguinte, propõe uma viagem através de cada um dos
estágios do desenvolvimento. E na terceira etapa do livro, apresenta exercícios
específicos, pelos quais se aprende a ser o progenitor cuidadoso, atento e afetuoso, que
não se teve na infância. A última parte confere os resultados positivos desse trabalho de
busca, de amor a si mesmo e ao outro - que também traz oculta a sua criança -
retomando o estado de espírito maravilhado, feliz, que tínhamos quando criança, antes
de termos experimentado todas as dores psicológicas. Ed. Rocco
M. Scott Peck
"A Trilha Menos Percorrida" - Este livro encoraja o leitor a encarar a vida com
honestidade, a explorar seus relacionamentos e ter consciência das nuances que
envolvem as circunstâncias do dia-a-dia, como a compatibilidade entre as pessoas, a
diferença entre amor e dependência, a educação familiar, neuroses e desordens de
175
LIVROS INDICADOS
Rita Ruschel
"Rita, Ritinha Aprendendo a Amar" - A história de Rita é inusitada. Ser filha de ator
de cinema famoso e mãe intelectual, não acontece todos os dias. No entanto, a história
de Rita se parece com inúmeras outras, de mulheres filhas de pais alcoólicos e de
famílias disfuncionais por causa do álcool. Duas coisas tornaram a história de Rita
especial. Primeiro, que ela buscou persistentemente por saídas, tendo uma participação
intensa no grupo de apoio a famílias de alcoólicos, o Al-Anom. A segunda, é que Rita
Ruschel tem veia de escritora e este livro está aí para confirmar. Uma leitura indicada
para quem tem que lidar com a dificuldade de amar, seja porque motivo for. Ed. Agora
176
LIVROS INDICADOS
Sandra Maia
"Eu Faço Tudo Por Você" - A autora Sandra Maia aborda de uma forma transparente
seu caminho para sair do círculo dos viciados em relacionamentos com base em dor e
sofrimento e, no amar demais, um amor distorcido que separa e provoca muita dor.
Intercalando as histórias dos relacionamentos, a autora inclui uma série de conceitos e
informações - as descobertas - que irão permitir a cada leitor um caminho de reflexão e
de despertar para a autotransformação. O livro é dirigido para mulheres e homens que
amam demais, e nele o tema da co-dependência é analisado em profundidade. Ed.
Celebris
Mara Suassuna
Rejane Freitas
Mourão Cavalcanti
177
LIVROS INDICADOS
Ricardo Peter
Patrick Carnes
"Isto Não é Amor" - Um valioso instrumento para todos os que lidam com o problema
da compulsão sexual. Ed. Best Seller
Pia Melody
"O Vício de Amar" - Neste livro, a autora mostra como é possível perceber nossos
sintomas ocultos de carência, alterar comportamentos viciados e buscar relacionamentos
sadios e felizes. Ed. Círculo do Livro
Mark R. Laaser
"O Pecado Secreto" - Sem minimizar o caráter pecaminoso do vício sexual, o Dr.
Laaser traça as raízes do vício sexual na família e na cultura, mostra como o ele
envenena a vida das pessoas, traz um programa de doze passos completo, para
tratamento e recuperação do vício sexual.
178
LIVROS INDICADOS
Nathaniel Branden
"O Poder da Auto Estima" - A auto-estima é uma poderosa necessidade humana, que
contribui de maneira essencial para o processo da vida, sendo indispensável para o
desenvolvimento normal e saudável de todos nós.O autor, um dos pioneiros e o mais
renomado estudioso do assunto, mostra como a auto-estima é fundamental no
ambiente de trabalho e nas relações humanas, pois é o que pensamos e sentimos a
nosso próprio respeito e não o que os outros sentem e pensam de nós. Ed. Saraiva.
Joan Borysenko
"Um Livro para Curar o Coração e a Alma" - Neste livro, a Dra. Borysenko tece uma
tapeçaria intrincada de experiências pessoais e verdades enternecedoras com as mais
recentes descobertas científicas e um conhecimento espiritual profundamente sentido.
Seu livro é um ponto de referência sensível e emocionante. Ed. Cultrix
179