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A anorexia geralmente exige uma abordagem multidisciplinar em que a farmacoterapia

é usada em conjunto com abordagens psicológicas e nutricionais. Vários


medicamentos têm sido avaliados na anorexia nervosa, sendo que a maioria dos
estudos é realizada na fase aguda da doença e tem como foco principal o ganho de
peso.

Para que os sintomas evoluam até o estado de crise, várias circunstâncias podem
estar envolvidas, entre estas o aumento dos sintomas físicos, perturbação psicológica,
angústia interpessoal ou alguma combinação dessas áreas do funcionamento. Fatores
psiquiátricos, biológicos, familiares e socioculturais também estão envolvidos no
processo.

As alterações fisiológicas e psicológicas produzidas pela desnutrição e pelos


constantes episódios de compulsão alimentar e purgação tendem a perpetuar o
transtorno. Nas alterações fisiológicas, temos o estado de desnutrição que gera
alterações neuroendócrinas que podem contribuir para a manutenção de vários dos
sintomas.
Pacientes com anorexia nervosa demonstram valores séricos aumentados de cortisol,
bem como evidências indiretas do aumento da atividade do hormônio liberador de
corticotropina (CRH), aumentando a atividade motora e diminuindo a libido. Assim, a
hiperatividade causada pelo CRH pode contribuir para manter o círculo vicioso das
práticas relacionadas ao transtorno.

Em um dos estudos apresentados no artigo, a fluoxetina apresentou ganho de peso,


melhora na psicopatologia, no humor disfórico e nos pensamentos obsessivos,
sugerindo o uso da droga na prevenção de recaídas.

A fluoxetina tem rápida absorção no trato gastrintestinal e é amplamente distribuída


pelo organismo. Sua concentração plasmática chega a um nível máximo entre 6 e 8
horas. Início de ação entre uma a quatro semanas. Sofre biotransformação hepática a
norfluoxetina (cuja potencia e seletividade como bloqueador da captação da
serotonina são equivalentes ás da fluoxetina). A Meia-vida de eliminação da
fluoxetina, é de 2 a 3 dias e da norfluoxetina é de 7 a 9 dias. Nos pacientes com
insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação é prolongada para 6 a 12 dias.

A fluoxetina age inibindo os receptores serotoninérgicos pré-sinapticos aumentando


assim a concentração de serotonina na fenda sináptica e consequentemente
diminuindo a ansiedade e controle do apetite.

O cuidado deve ser rigoroso com pacientes deprimidos com tendências suicidas, não
permitindo que tenham acesso a grandes quantidades de fluoxetina. Deve ser usada
com cautela em pacientes debilitados ou em pacientes que tomam múltiplos
medicamentos ativos sobre o SNC, pacientes estes que podem ser mais susceptíveis
a convulsões induzidas pela fluoxetina.

A paciente em tratamento com a fluoxetina deve avisar imediatamente o médico caso


engravide ou pretenda engravidar. No período de lactação, assim como outras drogas,
a fluoxetina e seu metabólito, a norfluoxetina, são excretados no leite materno.

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