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MICHAELLA DEXHEIMER MARCOS

TAINÁ EMÍDIO SANTOS

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


ECA

Trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção de nota na disciplina de Escola e


Cultura Matemática do curso de Pedagogia, da Faculdade Capivari.

Capivari de Baixo, Junho de 2018.


Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei n.º 8.069) de 13 de Julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. É o conjunto de
normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral
da criança e do adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para o juiz. É o
marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
Entre os principais objetivos da lei está o detalhamento sobre direitos e deveres das
crianças e dos adolescentes, pais, gestores públicos, profissionais da saúde e conselhos tutelares.
Além de estabelecer punições para maus tratos, o ECA contém políticas de atendimento e
assistência e, inclui também, medidas de proteção e socioeducativas

Características do Estatuto da Criança e do Adolescente


O Estatuto divide-se em 2 livros: o primeiro trata da proteção dos direitos fundamentais
à pessoa em desenvolvimento e o segundo trata dos órgãos e procedimentos protetivos.
Encontram-se os procedimentos de adoção (Livro I, capítulo V), a aplicação de medidas
socioeducativas (Livro II, capítulo II), do Conselho Tutelar (Livro II, capítulo V), e dos crimes
cometidos contra crianças e adolescentes.
 Conceitos de criança e adolescente
Para o ECA é considerada criança a pessoa com idade inferior a doze anos e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade, culturalmente no Brasil se considera adolescente a
partir dos 13 anos. Outra diferença entre a lei e cultura é o Estatuto da Juventude, LEI Nº 12.852,
que considera jovem a pessoa até vinte nove anos de idade, mas que culturalmente no Brasil se
considera até vinte quatro anos de idade. Para a prática de todos os atos da vida civil, como a
assinatura de contratos, é considerado capaz o adolescente emancipado.
 Apreensão
O adolescente pode ser apreendido em flagrante em um roubo ou em outros atos
infracionais, assim como pode ser responsável pelos seus próprios atos.
 As Medidas Socioeducativas
As medidas socioeducativas são aplicadas apenas pelo Juiz e apenas aos adolescentes,
uma vez que, crianças apenas recebem medidas protetivas, de proteção. As medidas
socioeducativas são:
 Advertência, que é uma admoestação verbal;
 Obrigação de reparar o dano: medida aplicada quando à dano ao patrimônio, só é
aplicada quando o adolescente, tem condição de reparar o dano causado.
 Trabalhos Comunitários: tem tempo máximo de 6 meses, sendo 8 horas semanais, sem
atrapalhar estudos ou trabalhos, ficando seu cumprimento possível para feriados e finais
de semana.
 Liberdade Assistida, tem prazo mínimo de 6 meses, sendo que o adolescente é avaliado
a cada 6 meses.
 Semi liberdade: já é uma medida socioeducativa mais agravosa também tem prazo
mínimo de 6 meses.
 Internação: é regida por dois princípios: da brevidade e da excepcionalidade.
Brevidade, porque não é decretada o tempo na sua sentença, embora tenha prazo mínimo
de 6 meses e máximo de 3 anos.
Excepcionalidade, porque é aplicada apenas em três casos:
a) quando a infração for estupro, furto seguido de agressão, roubo, homicídio;
b) quando o menor é reincidente;
c) quando do não cumprimento de medida socioeducativa sentenciada anteriormente, neste
caso excepcionalmente o prazo máximo é de 3 meses.
 Crimes e infrações cometidas por crianças e adolescentes
Pune o abuso do poder familiar, antigamente conhecido como pátrio poder, das
autoridades e dos responsáveis pelas crianças e adolescentes.

Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto
às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à


pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou
cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que
diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257,
de 2016)

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público


assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à


infância e à juventude.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige,
as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar
da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

Direitos Fundamentais

 Capítulo I: Direito à Vida e a Saúde.


 Capítulo II: Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade.
 Capítulo III: Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária.
 Capítulo IV: Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer.
 Capítulo V: Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho.

(Observação: Faltam esses 2 tópicos abaixo pra responder)

Setor da Educação

Seu Comentário (opinião sobre o ECA)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Fundac. Disponível em: <


http://www.fundac.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=20484&ACT=&PAGE=
&PARM=&LBL=Legisla%E7%E3o>. Acesso em: 30 de maio de 2018.

Pedagogia Concursos. ECA: Origem e Características. Disponível em: <


https://pedagogiaconcursos.com/eca-origem-e-caracteristicas/>. Acesso em: 30 de maio de
2018.

Planalto. Leis. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso


em: 30 de maio de 2018.

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