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SISTEMAS 1

A VAPOR PACOTE DE
ATIVIDADE DE
APRENDIZADO

INTRODUÇÃO AOS
SISTEMAS A VAPOR

1
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS A VAPOR

INTRODUÇÃO
Desde o início da Revolução Industrial, a tecnologia do vapor teve um papel
fundamental no avanço e na melhoria da qualidade de vida da humanidade. O
vapor, incluindo sua geração e o seu uso, permanece com uma importância
vital na indústria, e continuará a ser utilizado no futuro. Neste e nos próximos
conjuntos de atividade de aprendizado você será apresentado ao vapor e ao
seu emprego. Você também, se familiarizará com o efeito da temperatura e da
pressão quando são aplicados no vapor.

MATERIAL NECESSÁRIO

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ÍNDICE

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS A VAPOR 4


OBJETIVO 1 Definir vapor e explicar como é utilizado como fonte de energia
OBJETIVO 2 Descrever o funcionamento básico de um sistema a vapor
OBJETIVO 3 Descrever cinco aplicações de um sistema a vapor
OBJETIVO 4 Descrever dez regras de segurança a serem seguidas quando
trabalhar e torno de sistemas a vapor
Atividade 1 Funcionamento de um sistema a vapor
Atividade 2 Teste de segurança

CAPÍTULO 2 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA 15


OBJETIVO 5 Definir temperatura e fornecer suas unidades de medição
OBJETIVO 6 Listar quatro métodos de medição de temperatura
OBJETIVO 7 Descrever como converter unidades de temperatura
PRÁTICA 1 Conversão entre as escalas de temperatura Fahrenheit e Cesius
PRÁTICA 2 Conversão entre as escalas de temperatura Fahrenheit e
Rankine
PRÁTICA 3 Conversão entre as escalas de temperatura Celsius e Kelvin
OBJETIVO 8 Descrever o funcionamento de dois tipo de termômetros para
vapor
PRÁTICA 4 Medir a temperatura do vapor utilizando um termômetro

CAPÍTULO 3 MEDIÇÃO DE PRESSÃO 35


OBJETIVO 9 Definir pressão e fornecer suas unidades de medição
OBJETIVO 10 Apresentar a Lei de Pascal e fornecer uma aplicação
OBJETIVO 11 Descrever dois métodos de medição de pressão
OBJETIVO 12 Descrever o funcionamento de um medidor de pressão de vapor
PRÁTICA 5 Medir a pressão do vapor utilizando um medidor de pressão
OBJETIVO 13 Descrever como converter entre a pressão manométrica e a
pressão absoluta
PRÁTICA 6 Converter entre a pressão manométrica e a pressão absoluta
OBJETIVO 14 Descrever como converter entre inHg e psia
PRÁTICA 7 Converter entre in Hg e psia

CAPÍTULO 4 DILATAÇÃO TÉRMICA 57


OBJETIVO 15 Descrever o efeito que uma mudança de temperatura causa em
um material
OBJETIVO 16 Definir o coeficiente de dilatação térmica e explicar sua
importância
PRÁTICA 8 Calcular a alteração de comprimento de um material para uma
mudança de temperatura dada
OBJETIVO 17 Definir o coeficiente de dilatação volumétrica e explicar sua
importância
PRÁTICA 9 Calcular a alteração de volume de um material para uma
mudança de temperatura dada

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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS A VAPOR

OBJETIVO 1 DEFINIR VAPOR E EXPLICAR COMO É UTILIZADO COMO


FONTE DE ENERGIA

O vapor d’água consiste em água na forma de vapor puro. Este vapor não é
misturado com outros gases com o ar. O vapor industrial é produzido em
caldeiras pela adição de calor (energia) à água líquida. O vapor d’água é
produzido em diferentes pressões e temperaturas, dependendo da aplicação
para a qual é requerido.
É importante entender que o vapor industrial não se trata nem de um recurso
natural ou uma fonte de energia. Embora o vapor d’água seja produzido na
natureza pelo gêiser e por atividades vulcânicas, é praticamente impossível
controlá-lo e torna- se então praticamente sem uso industrial. Na indústria,
assim como na natureza, é necessário gastar energia para produzir o vapor
d’água. Esta energia pode surgir partir da combustão de carvão, óleo, ou gás
natural. O calor produzido pelas reações nucleares também é utilizado para
gerar vapor. A energia elétrica também pode ser utilizada para produzir vapor.
Embora menos utilizados, existem métodos de aproveitamento de energia solar
ou geotérmica para produção de vapor em desenvolvimento.
Como é necessário aportar energia para produzir vapor, então uma questão
sempre aparece: Porque então necessitamos do vapor? A resposta é que o
vapor nos fornece a capacidade de transferir energia de uma forma para outra.

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Considere, por exemplo, uma locomotiva a vapor, como mostrada na figura 1.
Os motores a vapor queimam carvão como combustível. Grandes quantidades
de energia são liberadas com a queima do carvão. Entretanto, o fato e
simplesmente queimar o carvão dentro de uma fornalha não faz com que as
rodas da locomotiva se movimentem. O calor da queima do carvão é usado
para produzir vapor sob pressão dentro de uma caldeira, ou mais precisamente
a energia é transferida do carvão para o vapor. Este vapor é então injetado no
motor a vapor e transfere sua energia ao pistão, que aciona as rodas e faz com
que o trem se movimente.

Figura 1. Locomotiva a vapor

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Pode- se observar que o vapor possui a capacidade de transferir energia de
uma forma para outra e transferi- La de um local para o outro. Isto torna os
sistemas a vapor praticamente imbatíveis na eficiência e na economia pela qual
eles fornecem a energia requerida para se executar uma variedade quase sem
fim de processos industriais. A transferência de energia utilizada para dar
potência à locomotiva é mostrada na figura 2.

Figura 2. Transferência de energia

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OBJETIVO 2
DESCREVER O FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM SISTEMA A VAPOR

O funcionamento de um sistema a vapor típico pode ser dividido nos estágios a


seguir:
· Estágio de geração
· Estágio de processamento
· Estágio de retorno

Estágio de geração

No estágio de geração, a água é transformada em vapor dentro da caldeira. O


calor proveniente da combustão ou de outros meios é necessário para que isto
aconteça. É durante este estágio que a energia é transferida para dentro do
sistema a vapor. Esta energia pode ser utilizada para vários tipos de processos.
Uma vez que o vapor foi produzido no estágio de geração, tubulações são
utilizadas para transportá-lo para o local onde será necessário.

Estágio de processamento

Neste estágio, o vapor é utilizado em várias aplicações. Este estágio é


freqüentemente conhecido como sendo o “processo”, que é o propósito para o
qual o vapor foi gerado. No exemplo da locomotiva a vapor, o vapor foi o de
locomoção. Note que no estágio de processamento do sistema a vapor, a
energia é transferida para fora do sistema a vapor.

Estágio de retorno

Após o vapor ter sido utilizado para o processo requerido, alguma energia foi
retirada do vapor e este então começa a retornar ao estado de água. Esta água
é usualmente coletada e qualquer vapor residual é resfriado para também se
liquefazer. Esta água é então transportada de volta para a caldeira para ser
aquecida e convertida novamente em vapor.

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É importante reconhecer que estes três estágios de um sistema a vapor típico
estão conectados entre si e formam um ciclo do vapor, mostrado na figura 3.

Figura 3. Ciclo do vapor

Da figura 3, pode- se observar como a água é aquecida para se transformar e


vapor. O vapor é utilizado no processo. Após o processo, o vapor é resfriado
para retornar ao estado líquido e esta água é transportada de volta para a
caldeira. Pode- se observar que a mesma água é utilizada seguidamente em
um sistema a vapor. É por esta razão que a água dentro do sistema é
freqüentemente referida como sendo o fluído de trabalho.

OBJETIVO 3
DESCREVER CINCO APLICAÇÕES DE UM SISTEMA A VAPOR

Embora o vapor possa ser utilizado em incontáveis formas, existem cinco


aplicações industriais principais que devem ser discutidas com mais detalhes:
· Propulsão
· Eletricidade
· Aquecimento
· Produção química
· Usinas de papel

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Propulsão

A propulsão (isto é, a força de acionamento) é uma aplicação típica do vapor. O


vapor. O vapor foi utilizado para acionar navios e trens muito antes do
desenvolvimento dos motores de combustão interna e dos motores a Diesel. A
propulsão baseada em vapor ainda é o principal método de propulsão em
submarinos nucleares e porta aviões, como pode ser visto no exemplo de um
navio acionado a vapor na figura 4. Como mencionado anteriormente, o calor
proveniente da reação nuclear gera vapor dentro de uma caldeira. Este vapor é
utilizado para acionar os propulsores.

Figura 4. Navios movidos a vapor

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Eletricidade

A indústria de geração de energia depende fortemente do vapor para a maior


parte da eletricidade gerada nos Estados Unidos e no restante do planeta. O
vapor é gerado em enormes caldeiras movidas a carvão ou a gás e é então
enviado para turbinas a vapor, como na usina mostrada na figura 5. Estas
turbinas são acopladas a geradores elétricos que, por sua vez, produzem
eletricidade.

Figura 5. Produção de energia

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Aquecimento

Um dos usos mais básicos dos sistemas a vapor é simplesmente para o


aquecimento. Este aquecimento pode ser residencial ou comercial. O vapor é
produzido em uma caldeira e é então distribuído a radiadores posicionados nos
cômodos dos edifícios, como mostrado na figura 6.

Figura 6. Radiadores para aquecimento

Produção química

Como o vapor é capaz de transferir energia, muitos processos químicos são


controlados por sistemas a vapor. A gaseificação do carvão é um exemplo.
Neste processo, o carvão é sujeitado ao vapor, o que faz com que o gás natural
seja liberado.

Usinas de papel

A energia armazenada no vapor é utilizada para dissolver a polpa de madeira


utilizada para fazer produtos de papel.

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OBJETIVO 4
DESCREVER DEZ REGRAS DE SEGURANÇA A SREM SEGUIDAS
QUANDO TRABALHAR E TORNO DE SISTEMAS A VAPOR

As dez regras de segurança a seguir devem ser seguidas quando se trabalha


em torno de sistemas a vapor:
· Nunca toque em tubulações expostas enquanto o sistema estiver em
depois de desligado. Use luvas e sapatos apropriados e também vista
roupas com mangas compridas se necessário. As queimaduras
causadas pelo contato com o vapor ou com a tubulação podem ser
severas.
· O equipamento de vapor funciona sob pressão e qualquer negligência
do operador pode causar falha ou explosão do equipamento. Todos os
medidores de pressão devem ser visualizados frequentemente para
monitoramento de qualquer situação de pressão excessiva durante o
funcionamento do sistema a vapor.
· Nunca abra ou feche uma válvula sem saber precisamente qual efeito
que esta ação causará no sistema. Todas as ações devem ser feitas de
forma consciente e não de forma aleatória para ver o que acontece.
· Certifique- se de estar completamente familiarizado com todos os
equipamentos de segurança do sistema a vapor. Isto inclui as válvulas
de segurança, válvulas de bloqueio de combustível, controles da
caldeira, etc. No caso de um mau funcionamento, uma reação rápida
pode ser a chave para se evitar a ocorrência de um desastre.
· Antes de dar partida no sistema, verifique- se o mesmo está pronto.
Certifique-se de que todas as válvulas estão nas suas posições de início
e que o nível de água da caldeira está correto.
· Durante a partida do sistema, verifique com bastante atenção todos os
medidores quanto à elevação de pressão dentro do sistema. Monitore o
nível de água da caldeira e ajuste-o se necessário.Quaisquer alterações
abruptas na pressão ou na temperatura podem ser um sinal de que algo
esta errado.
· Durante o desligamento, permita que a pressão diminua gradualmente.
Não alivie instantaneamente todo o vapor do sistema. Permita que o
sistema resfrie naturalmente. Não insira água gelada no sistema. Isto irá
inserir tensões prejudiciais no sistema.
· Seja atento quando estiver andando em uma planta de um sistema a
vapor. O vapor nem sempre é visível e uma queimadura pode ser
causada por simplesmente se passar por um vazamento de vapor.
· Não tente realizar reparos no sistema a vapor enquanto estiver em
funcionamento a menos que seja de extrema emergência.
· Desenvolva um senso de respeito com relação ao vapor a aos sistemas
que o produzem ou gerenciam.

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Atividade 1. Funcionamento De Um Sistema A Vapor

Descrição do procedimento
Nesta atividade, o seu instrutor irá demonstrar o funcionamento do sistema de
treinamento em sistemas a vapor.

1. Avise ao seu instrutor que você pronto para acompanhar a


demonstração do sistema de treinamento em sistemas a vapor 950-SH1.
2. Enquanto o seu instrutor estiver demonstrando o sistema de
treinamento, preste muita atenção. Logo você estará realizando todo
este procedimento sozinho.
3. Observe o funcionamento do sistema de treinamento e faça todas as
perguntas necessárias ao seu instrutor

Atividade 2. Teste De Segurança

Descrição do procedimento
Nesta atividade, você realizará um teste completo de segurança em sistema a
vapor.

1. Vá até o seu instrutor e solicite a ele o Teste de Segurança de Sistema a


Vapor.
2. Complete o teste de devolva-o ao instrutor.
3. Pegue uma cópia do Formulário de Segurança e assine-o.
O instrutor também deverá assinar o Formulário de Reconhecimento de
Instrução de Segurança.
Após você ter completado estes passos, você terá verificado todo o
sistema e poderá trabalhar com segurança com o sistema de
treinamento em sistemas a vapor de acordo com as normas de
segurança que você acabou de aprender e de demonstrar.

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CAPÍTULO 1
REVISÃO

1. O vapor permite que a energia seja ________________________ de


uma forma para outra.

2. O vapor d’água consiste em __________________________ na sua


forma de vapor.

3. Um sistema a vapor que reutiliza sua água seguidamente configura


um __________________________ a vapor.

4. No estágio de geração de um ciclo a vapor, a água é transformada em


vapor dentro de uma ____________________________________.

5. A aplicação para a qual o vapor tem o propósito de ter sido gerado é


conhecida como sendo o _________________________________.

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CAPÍTULO 2
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

OBJETIVO 5 DEFINIR TEMPERATURA E FORNECER SUAS UNIDADES DE


MEDIÇÃO

A temperatura consiste na medição de quão quente o frio está um sólido,


líquido ou gás.
Os termômetros são os dispositivos que medem a temperatura de acordo com
escalas definidas de temperatura. Estas escalas são divididas em frações
iguais de temperatura conhecidas como graus. Existem quatro escalas de
temperatura que são largamente utilizadas:
· Fahrenheit
· Rankine
· Celsius
· Kelvin

Fahrenheit

Esta escala posiciona o ponto de congelamento da água a 32 graus fahrenheit


(ou 32º F). O ponto de ebulição da água (evaporação) é posicionado a 212º F
por esta mesma escala, como mostrado na figura 7. A escala Fahrenheit foi
batizada como este nome em homenagem ao cientista Alemão Gabriel Daniel
Fahrenheit. Ele desenvolveu a escala de temperatura mais fria que ele foi
capaz de obter em seu laboratório, a qual ele considerou como sendo 0 grau.

Figura 7. Escala Fahrenheit

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Rankine

A escala Rankine compartilha o mesmo intervalo em graus utilizado na escala


Fahrenheit. Isto significa que a variação de um grau de temperatura na escala
Fahrenheit é igual à variação de um grau de temperatura na escala Rankine. A
característica particular desta escala é que ela é baseada na temperatura
absoluta. A temperatura absoluta refere-se à temperatura de um objeto relativa
à temperatura mais fria possível é chamada de zero absoluto e é o ponto no
qual os átomos ou moléculas de um material essencialmente param de se
movimentar. Esta temperatura é ajustada como sendo 0 na escala Rankine.
Esta escala apresenta o ponto de congelamento da água como sendo 491,67
graus Rankine (ou 491,67º R) e o ponto de ebulição da água como sendo
671,67º R, como mostrado na figura 8. A escala Rankine foi batizada com este
nome em homenagem ao cientista Escocês John Macquorn Rankine.

Figura 8. Escala Rankine

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Celsius

Esta escala é definida pelos pontos de congelamento e ebulição da água. Ela


posiciona o ponto de congelamento da água como sendo 0 grau Celsius (ou 0º
C) e o ponto de ebulição da água como sendo 100º C como pode ser visto na
figura 9. A escala Celsius (formalmente conhecida como centígrado) foi
batizada com este nome em homenagem ao cientista Anders Celsius.

Figura 9. Escala Celsius

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Kelvin

Esta escala compartilha os mesmos intervalos de temperatura da escala


Celsius. Em outras palavras, isto significa que a variação de um grau de
temperatura na escala Celsius é igual à variação de um grau de temperatira na
escala Kelvin. Assim como na escala Rankine, a escala Kelvin é baseada na
temperatura absoluta e posiciona o 0 como sendo o zero absoluto. O ponto de
congelamento da água é medido como sendo 273,15 K graus Kelvin (ou 273,15
K) e o ponto de ebulição é medido como sendo 373,15 K, como mostrado na
figura 10. Na escala Kelvin, o símbolo de grau (º) não é utilizado por tradição. A
escala Kelvin foi batizada com este nome em homenagem ao cientista Lorde
Kelvin (formalmente conhecido como Wiliam Thomson).

Figura 10. Escala Kelvin

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Todas as quatro escalas de temperatura que foram apresentadas são ilustradas
e comparadas na figura 11.

Figura 11. Comparação entre as escalas de temperatura

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OBJEITVO 6 LISTAR QUATRO MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE
TEMPERATURA

A temperatura por si só não é tangível. Ela não pode ser diretamente


observada, contida, ou comparada com uma amostra. Entretanto é possível
observar como a temperatura afeta as propriedades de certos materiais.
Observando- se estas alterações de propriedades, você pode determinar a
temperatura sendo medida. As mudanças nas propriedades dos materiais
devido a mudanças na temperatura consistem na base para a construção de
um termômetro. Existem quatro técnicas comuns utilizadas para medição da
temperatura:
· Alterações nas dimensões físicas
· Alterações na pressão de um gás
· Alterações nas propriedades elétricas
· Alterações na radiação térmica

Alterações nas dimensões físicas

Quando um material é aquecido, ele tende a se expandir, ou a aumentar o seu


volume. Esta propriedade é utilizada em dois tipos de termômetros: líquido em
gás e bimetálico.
Os termômetros de líquido em gás, como o que é mostrado na figura12, são
comumente utilizados em laboratórios, hospitais, e em casa para medição da
temperatura corporal.

Figura 12. Termômetro de líquido em gás

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Estes termômetros são construídos com um grande bulbo em uma das suas
extremidades, um tubo capilar com escala, e um líquido (que pode ser mercúrio
ou álcool) preenchendo o bulbo e uma parte do tubo capilar. Quando o
termômetro é colocado dentro de um material ou ambiente cuja temperatura é
maior que a sua própria, o mercúrio se aquece e começa a expandir. O
mercúrio que se expandiu é forçado para dentro do tubo capilar, se deslocando
até que atinja a mesma temperatura do material que está sendo medido,
quando então o mercúrio para de se expandir. A temperatura pode então ser
lida pela escala junto ao tubo capilar, como mostrado na figura 13.

Figura 13. Funcionamento do termômetro de líquido em gás

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Os termômetros bimetálicos são comumente encontrados em termostato de
sistemas de aquecimento residencial, como o mostrado na figura 14.

Figura 14. Termômetro bimetálico

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O termômetro bimetálico faz uso de que materiais diferentes se expandem em
quantidades diferentes quando submetidos a uma mesma variação de
temperatura. Dois metais diferentes são unidos por brasagem e são
conformados na forma de uma espiral. Quando o termômetro é exposto a uma
temperatura mais alta, os metais diferentes se expandem com suas próprias
taxas de expansão, fazendo então com que a espiral sofra uma deflexão. Esta
deflexão faz com que um ponteiro preso à espiral gire e indique a nova
temperatura sobre uma escala calibrada. A figura 15 mostra como este
termômetro funciona.

Figura 15. Funcionamento do termômetro bimetálico

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Alteração na pressão de um gás

Quando um gás é aquecido estando dentro de um espaço com volume fixo,


ocorre um aumento n sua pressão. Esta alteração na pressão pode ser
utilizada para deslocar um fluído, como mostrado na figura 16. Estes são os
elementos essenciais de um termômetro de gás com volume constante.

Figura 16. Termômetro básico de gás com volume constante

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O termômetro de pressão prático é baseado no mesmo princípio. À medida que
a temperatura aumenta, a pressão dentro do bulbo de volume constante
também aumenta. A pressão e transmitida através de um tubo até um elemento
sensor dentro do medidor. O acréscimo de pressão faz com que o elemento
sensor se deforme e então faz com que a agulha do medidor indique a
temperatura. A figura 17 mostra o seu funcionamento.

Figura 17. Funcionamento de um termômetro de pressão

Alterações nas propriedades elétricas

A temperatura causa efeitos nas propriedades físicas como volume e pressão.


Entretanto, a temperatura também causa efeitos nas propriedades elétricas da
maioria dos materiais. Os dois métodos utilizados na medição de temperatura
dos sistemas a vapor são os elementos termoresistivos e os termopares.
Os elementos termoresistivos caem em duas categorias: detectores de
temperatura por resistência (Reistence Temperature Detectors – RDT’S) e os
termistores. Um RDT utiliza que se considera os bons condutores de
eletricidade (níquel, prata, cobre, platina) para detectar alterações na
temperatura. Na medida em que a temperatura aumenta, a resistência elétrica
também aumenta. A combinação de um RTD com instrumentos apropriados
possibilita a obtenção de um termômetro com uma sensibilidade muito boa.

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Os termistores são construídos a partir de materiais semicondutores tipo
cerâmico. Diferentemente dos materiais do RTD, estes materiais sofrem uma
diminuição da sua resistência elétrica com o aumento de temepratura.
Os termopares fazem uso do fato de que existe uma tensão natural quando
dois metais homogêneos diferentes são colocados em contato. Esta tensão
varia na medida em que a temperatura varia. Combinados com os instrumentos
apropriados, os termopares fornecem um método muito sensível de medição
de temperatura. A figura 1 mostra uma aplicação típica dde um termopar.

Figura 18. Aplicação de um termopar

Alterações na radiação térmica

Quando um objeto é aquecido, ele emite forma de energia conhecida como


radiação térmica. Um bom exemplo de radiação térmica é o calor que a gente
pode sentir quando se aproxima de uma fogueira. Existem instrumentos
especiais conhecidos como pirômetros que são capazes de detectar a radiação
térmica e determinar a temperatura da sua fonte.

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OBJETIVO 7 DESCREVER COMO CONVERTER UNIDADES DE
TEMPERATURA

Na indústria, é necessário ser capaz de converter rapidamente os valores entre


as escalas de temperatura. Para se converter rapidamente os valores entre as
escalas de temperatura. Para se converter valores entre as escalas Fahrenheit
e Celsius, as equações a seguir são utilizadas:

EQUAÇÃO: CONVERSÃO ENTRE CELSIUS E FAHRENHEIT


Graus Fahrenheit = (9/5) x (Graus Celsius) + 32

EQUAÇÃO: CONVERSÃO ENTRE FAHRENHEIT E CELSIUS


Graus Celsius = [(Graus Fagrenheit) – 32]

A conversão entre as escalas Fahrenheit e Rankine é relativamente direta, já


que o intervalo de temperatura é o mesmo para ambas as escalas. As
equações a seguir são utilizadas para conversões entre estas duas escalas:

EQUAÇÃO: CONVERSÃO ENTRE FAHRENHEIT E RANKINE


Graus Rankine= (Graus Fahrenheit) + 459,67

EQUAÇÃO: CONVERSÃO ENTRE RANKINE E FAHRENHEIT


Graus Fahrenheit = (Graus Rankine) – 459,67

A conversão entre as escalas Celsius e Kelvin também é direta porque ela


também compartilham o mesmo intervalo de temperatura. As equações a
seguir são utilizadas para conversões entre estas duas escalas:

EQUAÇÃO: CONVERSÃO ENTRE CELSIUS E KELVIN


Kelvin = (Graus Celsius) + 273,15

EQUAÇÃO: CONVERSÃO ENTRE KELVIN E CELSIUS


Graus Celsius = (Kelvin) – 273,15

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PRÁTICA 1 CONVERSÃO ENTRE AS ESCALAS DE TEMPERATURA
FAHRENHEIT E CELSIUS

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você fará conversões entre a escala do Sistema Inglês
em graus Fahrenheit e a escala do Sistema Internacional em graus Celsius.

1. Converter 100 graus Celsius em graus Fahrenheit.

100ºC = ________________________________________ºF
Você deve ter calculado 212 ºF.

2. Converter 375 graus Celsius em graus Fahrenheit.

375 ºC = ________________________________________ºF
Você deve ter calculado 707 ºF

3. Converter 100 graus Fahrenheit em graus Celsius.

100 ºF = ________________________________________ºC
Você deve ter calculado 37,78 ºC

4. Converter 990 graus Fahrenheit em graus Celsius

990 ºF = ________________________________________ºC
Você deve ter calculado 532,22 ºC.

PRÁTICA 2 CONVERSÃO ENTRE AS ESCALAS DE TEMPERATURA


FAHRENHEIT E RANKINE

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você fará conversões entre a escala em graus
Fahrenheit e a escala em graus Rankine

1. Converter 606 graus Fahrenheit em graus Rankine.

606 ºF = ___________________________________________ ºR
Você deve ter calculado 1065,67 ºR.

2. Converter 32 graus Fahrenheit em graus Rankine.

32 ºR = ____________________________________________ ºR
Você deve ter calculado 491,67 ºR.

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3. Converter 57 graus Rankine em graus Fahrenheit.

57 ºR = ____________________________________________ ºF
Você deve ter calculado -402,66 ºF.

4. Converter 627 graus Rankine em graus Fahrenheit.

627 ºR = ___________________________________________ ºF
Você deve ter calculado 167,33 ºF

PRÁTICA 3 CONVERSÃO ENTRE AS ESCALAS DE TEMPERATURA


CELSIUS E KELVIN

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você fará conversões entre a escala em graus Celsius
e a escala Kelvin

1. Convertes 65 graus Celsius em Kelvin.

65ºC = ______________________________________ K
Você deve ter calculado 338,15 K.

2. Converter – 214 graus Celsius em Kelvin.

-214 ºC = ____________________________________ K
Você deve ter calculado 59,15 K.

3. Converter 1515 Kelvin em graus Celsius.

1515 K = _____________________________________ ºC
Você deve ter calculado 1241,85 ºC
4. Converter 315 Kelvin em graus Celsius.

315 K = ______________________________________ ºC
Você deve ter calculado 41,85 ºC.

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OBJETIVO 8 DESCREVER O FUNCIONAMENTO DE DOIS TIPOS DE
TERMÔMETROS PARA VAPOR

A medição da temperatura do vapor deve usualmente ser feita sem contato


físico com o vapor. Isto ocorre porque a maioria dos sistemas a vapor funciona
sob alta pressão. Uma solução para este problema é o uso de uma sonda,
também chamada de thermowell. A sonda consiste em um tubo que é soldado
ou rosqueado na linha de vapor. O tubo é fechado em uma extremidade e
permite que um termômetro seja inserido como mostrado na figura 19.

Figura 19. sonda para o termômetro

O vapor que passa pela linha de vapor aquece a sonda até a mesma
temperatura. O termômetro esta então medindo a temperatura do metal da
sonda. Como o termômetro fica selado na sonda, este método permite que seja
feita uma medida precisa da temperatura do vapor. A única limitação para a
sonda é a distância que ela deve ser projetada para dentro da linha de vapor.
Isto usualmente limita seu uso para linhas com diâmetro de 4 polegadas ou
tamanhos maiores.
Os dois tipos de termômetros geralmente utilizados nestas sondas são os
seguintes:
· Líquido em gás
· RTD

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Para linhas com diâmetro menor, termômetros bimetálicos e termopares são
utilizados. Termômetros bimetálicos são instalados em derivações da linha,
como mostrado na figura 20.

Figura 20. Termômetro bimetálico


Os termopares podem ser utilizados em uma sonda, mas também podem ser
fixados na parede externa da linha de vapor, como pode ser visto na figura 21.

Figura 21. Termopar de superfície

Existem duas limitações para a medição da temperatura do vapor desta forma.


A primeira consiste no intervalo de tempo necessário para que a linha de
vapor, que é de metal, se aqueça até a mesma temperatura do vapor. Pode
levar vários minutos até que as paredes do tubo atinjam finalmente a
temperatura do vapor. A segunda é a necessidade de pouca ou nenhuma
quantidade de vazão de ar sobre o termopar. Isto é necessário para evitar que
a parede externa da linha de vapor se resfrie abaixo da temperatura do vapor.

31
Isto forneceria uma leitura falsa por parte do termopar.
PRÁTICA 4 MEDIR A TEMPERATURA DO VAPOR UTILIZANDO UM
TERMÔMETRO

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você irá ganhar experiência na medição de
temperatura do vapor através da leitura de um medidor.

1. No Sistema de treinamento em Sistemas a Vapor 950-SH1, localize o


medidor na saída de vapor, como mostra a figura 22.

Figura 22. Medidor de temperatura da saída do vapor

2. Fique observando o medidor por um tempo. Leia a temperatura indicada


no medidor e anote a temperatura.

Temperatura ________________________________________ ºF

32
3. Segure um relógio na outra mão.
Você irá utilizar o cronômetro deste relógio para anotar a temperatura do
vapor em intervalos de um minuto.
4. Avise o seu instrutor que você está pronto, e que ele então pode ligar a
caldeira e permitir que o vapor seja vazado sob um ajuste prescrito.

NOTA
Você aprenderá como operar o sistema de treinamento em sistemas a
vapor em um módulo de aprendizado futuro.

5. Dispare o cronômetro do relógio no momento em que a caldeira é ligada.


6. Anote a temperatura a cada minuto.
Temperatura após 1 minuto: ___________________________ ºF
Temperatura após 2 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 3 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 4 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 5 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 6 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 7 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 8 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 9 minutos: __________________________ ºF
Temperatura após 10 minutos: __________________________ ºF
Note como as últimas medições começam a ficar parecidas na medida
em que a temperatura final do vapor é alcançada.
7. Quando você tiver terminado de anotar suas medições, peça ao instrutor
para que desligue o sistema de treinamento.

33
CAPÍTULO 2 REVISÃO

1. A escala para temperatura absoluta no Sistema Inglês é


chamada de escala ________________________.

2. A escala para temperatura absoluta no Sistema Internacional


é chamada de escala _______________________.

3. A escala Fahrenheit ajusta o ponto de ebulição da água a


_______ ºF e o ponto de congelamento a ______ºF.

4. A escala Celsius ajuda o ponto de ebulição da água a


_______ ºC e o ponto de congelamento a ______ ºC.

5. Uma ____________________ é utilizada para permitir a


Inserção de um termômetro dentro da linha de vapor

34
CAPÍTULO 3 MEDIÇÃO DE PRESSÃO

OBJETIVO 9 DEFINIR PRESSÃO E FORNECER SUAS UNIDADES DE


MEDIÇÃO

Você encontra a pressão no seu dia a dia. Você sabe por experiência que os
pneus dos automóveis estão sob pressão de ar e que a água no sistema de
tubulação hidráulica das casas também está sob pressão. Até mesmo o ar ao
nosso redor está sob uma pressão mensurável.
A pressão é uma força atuando sobre uma área. Na figura 23, uma força está
agindo sobre uma área arbitrária. Neste exemplo, o quadrado mostrado está
sob pressão.

Figura 23. definição de pressão

35
Como um exemplo mais prático, considere a escotilha do submarino mostrado
na figura 24, Na medida em que o submarino mergulha mais e mais fundo, a
força da água atuando contra o vidro, que possui uma área associada, fica
cada vez ais intensa. Desta forma, podemos dizer que a pressão está
aumentando sobre a escotilha (ou em qualquer outra parte do submarino.

Figura 24. Pressão agindo sobre uma escotilha

No sistema Inglês de unidades de medida, a unidade principal para


representação da pressão é em libras por polegada quadrada (pounds per
square inch ou psi). Esta é a pressão exercida por uma libra de força sobre
uma polegada quadrada de área, como mostrado na figura 25.

Figura 25. Definição de um psi

36
Outra unidade de pressão utilizada no Sistema Inglês é em “polegadas de
água” (algumas vezes também chamado de “coluna de H2O”). Ela é definida
como sendo a pressão exercida por uma coluna de água de uma polegada de
altura, como mostrado na figura 26. Note que a pressão na parte de baixo da
coluna de água da figura 26 não depende do seu diâmetro. O valor desta
unidade de pressão é pequeno comparado com o psi. De fato, 1,0 psi é igual a
27,7 polegadas de H2O, ou 27,7 in H2O.

Figura 26. Definição de Polegadas de água

37
Além destas, outra unidade de pressão no Sistema Inglês é em “polegadas de
mercúrio” (ou mais comumente “in Hg”). Esta unidade se refere à pressão
exercida por uma coluna de mercúrio de uma polegada de altura, como pode
ser visto na figura 27. Note que a pressão na parte de baixo da coluna de
mercúrio da figura 27 não depende do seu diâmetro. A pressão de uma
polegada de mercúrio é muito maior do que uma polegada de água 1,0 in Hg é
igual a 13,6 in H2O.

Figura 27. Definição de polegada de mercúrio

38
No sistema Internacional de unidades de medida, a unidade principal de
pressão é o Pascal (ou PA). O Pascal é definido como sendo um Newton de
força agindo sobre um metro quadrado de área, como mostrado na figura 28.

Figura 28. Definição de um Pascal

O Pascal é uma unidade muito pequena de pressão e é usualmente escrito


acompanhado de prefixos padronizados do Sistema Internacional. Um mil
Pascal pode ser expresso com 1 kPa (pronunciado como quilo Pascal) com o
prefixo “k”representado um mil. Um milhão de Pascal pode ser expresso como
1 MPa (pronunciado como mega Pascal) onde “M” é o prefixo do Sistema
Internacional para indicar a quantidade de um milhão.
Como uma Pascal é muito pequeno, uma unidade chamada “bar” foi
estabelecida. Um bar de pressão é igual a cem mil Pascal.

39
Outra unidade de pressão do Sistema Internacional é em milímetros de
mercúrio (ou mais comumente “mm Hg”). Esta unidade é definida como sendo
a pressão exercida por uma coluna de mercúrio de um milímetro de altura,
como mostra a figura 29. Um mm Hg é equivalente a 133,3 Pa.

Figura 29. Definição de milímetros de mercúrio

Uma unidade de pressão utilizada tanto no Sistema Inglês quanto no Sistema


Internacional é a atmosfera (escrita como “atm”). Ela é obtida como sendo a
pressão padrão da atmosfera ao nível do mar. A figura 30 mostra uma tabela
das conversões relacionadas ao valor de uma atmosfera convertida nas
unidades de pressão do Sistema Inglês e do Sistema Internacional.

UNIDADES DO UNIDADES DO
SISTEMA SISTEMA
INGLÊS INTERNACIONAL
1 atm = 14,70 psi
1 atm = 29,92 in Hg
1 atm = 407,19 in H2O
1 atm = 101,325 Pa
1 atm = 1,01 bar
1 atm = 760 mm Hg

Figura 30. Equivalentes da pressão atmosférica

40
OBJETIVO 10 APRESENTAR A LEI DE PASCAL E FORNECER UMA
APLICAÇÃO

Uma das coisas mais importantes a serem lembradas sobre a pressão é que
ela sempre atua com força igual sobre todas as superfícies. Por exemplo, a
pressão dentro de uma bola inflável age como está mostrando na figura 31.

Figura 31. Bola sob pressão

41
A partir da figura 31, podemos constatar que a pressão dentro da bola está
agindo com força igual em toda polegada quadrada da superfície interna da
mesma. Isto ocorre devido ao fato de que qualquer gás ou líquido irá sempre
preencher todo o volume dentro do qual está colocado. Também é bom lembrar
que a pressão irá atuar igualmente sobre todas as superfícies
independentemente da forma do recipiente. Considere o recipiente de formato
irregular sob pressão apresentado na figura 32.

Figura 32. Recipiente com formato irregular

Mesmo que o recipiente mostrado um formato todo irregular, a pressão interna


atua com uma força exatamente igual sobre cada polegada quadrada da sua
superfície interna.

42
Outro conceito muito importante de ser aprendido relacionado à pressão é
chamado de Príncípio de Pascal. Este princípio afirma que qualquer alteração
de pressão ocorrida em uma parte do recipiente será transmitida igualmente
para todas as demais partes daquele recipiente. Como exemplo, considere o
automóvel mostrado na figura 33.

Figura 33. Pneu do automóvel

A maioria dos fabricantes recomenda que os pneus devam ser preenchidos até
uma pressão de 35 psi. Como aprendemos, esta pressão atua com força igual
em toda a superfície interna do pneu. Considere agora que um pneu tenha sido
esvaziado até uma pressão de 15 psi, como mostrado na figura 34.

Figura 34. Pneu esvaziado

43
Mesmo que tenhamos deixado o ar escapar por um ponto do pneu (a válvula),
a pressão mais baixa continua atuando com força igual (embora a força seja
menor agora) em todas as superfícies internas do pneu. Em outras palavras
quando a pressão é aumentada ou diminuída em um vaso fechado, a força que
a pressão exerce sobre as superfícies sempre permanecerá equilibrada
instantaneamente.
Estes conceitos também se aplicam da mesma forma a sistemas a vapor. Se
nós possuímos um tambor de vapor sob pressão, que é utilizado para
armazenar o vapor, como visto na figura 35, nós só necessitamos de um
medidor de pressão para saber qual é a pressão dentro de todo o tambor.

Figura 35. Tambor de vapor sob pressão.

Se nós alteramos dentro do tambor, esta nova pressão será sentida por todas
as partes do tambor e não somente por um dos lados.

44
OBJETIVO 11 DESCREVER DOIS MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Agora que a pressão e as suas unidades foram aprendidas, a questão cai


sobre como se medir a pressão. Os dois métodos mais comuns de medição de
pressão utilizados na indústria são:
· Manômetros de coluna líquida
· Manômetro de Bourdon

Manômetros de coluna líquida

Um manômetro é um dispositivo único para a medição de uma larga faixa de


pressões. Os manômetros de coluna líquida indicam a pressão pelo nível de
fluido em um tubo. A figura 36 mostra um manômetro simples de coluna líquida.

Figura 36. Manômetro simples de coluna líquida

45
Na figura 36, um aumento da pressão dentro do vazo irá fazer com que o fluído
que está dentro do tubo em forma de U atinja um novo nível. Estes tipos de
manômetros são calibrados baseados na densidade do fluido, o comprimento e
diâmetro do tubo etc. A figura 37 mostra um exemplo de um manômetro
industrial prático de coluna líquida. Quando utilizados de forma apropriada, os
manômetros oferecem um alto grau de sensibilidade.

Figura 37. Manômetro de coluna líquida

46
Manômetro de Bourdon (burden)

O manômetro de Bourdon é simples em construção e em funcionamento, como


mostrado na figura 38. Estes tipos de medidores são largamente utilizados na
indústria. Eles também fornecem uma boa sensibilidade para medições gerais
de pressão.

Figura 38. Manômetro de Bourdon

47
OBJETIVO 12 DESCREVER O FUNCIONAMENTO DE UM MEDIDOR DE
PRESSÃO DE VAPOR

Para a medição da pressão do vapor, o manômetro de Bourdon é o método


mais largamente utilizado. O funcionamento do manômetro de Bourdon é
simples. Na figura 39, os componentes de um manômetro de Bourdon típico
são mostrados.

Figura 39. Manômetro de Bourdon

48
Quando a pressão é aplicada, o tubo de Bourdon (que possui uma secção
transversal elíptica) se deforma. Esta deformação faz com que o mecanismo de
alavanca e o setor de engrenagem movam a agulha, como mostrado na figura
40. A agulha é linda contra uma escala impressa calibrada que fornece a
pressão indicada.

Figura 40. Funcionamento do manômetro de Bourdon

49
PRÁTICA 5 MEDIR A PRESSÃO DO VAPOR UTILIZANDO UM MEDIDOR
DE PRESSÃO

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você ganhará experiência com a medição da pressão
do vapor através da leitura de um medidors.

1. No sistema de Treinamento em Sistemas a vapor 950-SH1, localize o


medidor de pressão da caldeira, como mostra a figura 41.

Figura 41. Medidor de pressão da caldeira

2. Fique observando o medidor por um tempo. Leia a pressão indicada no


medidor e anote a pressão.

Pressão: ________________________________________ psi


3. Segure um relógio na outra mão.
Você irá utilizar o cronômetro deste relógio para a notar a pressão do
vapor em intervalos de um minuto.
4. Avise o seu instrutor que você está pronto, e que ele então pode ligar o
sistema de treinamento. O instrutor irá ligar a caldeira e permitir que o
vapor seja vazado sob um ajuste prescrito.
5. Dispare o cronômetro do relógio no momento em que a caldeira é ligada.

50
6. Anote a pressão a cada minuto e escreva os resultados nos espaços
fornecidos.
Pressão após 1 minuto: ________________________________psi
Pressão após 4 minutos: ________________________________psi
Pressão após 5 minutos: ________________________________psi
Pressão após 6 minutos: ________________________________psi
Pressão após 7 minutos: ________________________________psi
Pressão após 8 minutos: ________________________________psi
Pressão após 9 minutos: ________________________________psi
7. Quando você tiver terminado de anotar suas medições, peça ao instrutor
para que desligue o sistema de treinamento.

51
OBJETIVO 13 DESCREVER COMO CONVERTER ENTRE A PRESSÃO
MANOMÉTRICA E A PRESSÃO ABSOLUTA

Quando estiver medindo pressão, existem duas formas nas quais a leitura pode
ser relatada: pressão manométrica (pressão relativa) e pressão absoluta. Para
discutir estes dois métodos, devemos começar com uma discussão sobre a
pressão atmosférica.
O planeta Terra é coberto por uma camada de ar que conhecemos como sendo
chamada de atmosfera. A gravidade da Terra mantém a atmosfera no local. O
peso deste ar é responsável pela pressão atmosférica (que também é chamada
de pressão barométrica). Ao nível do mar, esta pressão é de aproximadamente
14,7 psi (1,01 bar), como mostrado na figura 42.

Figura 42. Pressão atmosférica

Um medidor de pressão típico indica zero quando nenhuma pressão esta


sendo medida. Isto pode parecer confuso porque o medidor está sentindo a
pressão atmosférica. Quando a pressão é medida com um medidor de pressão,
o resultado apresentado no medidor diz respeito a “pressão manométrica” (ou
pressão relativa). Quando se representa a pressão manométrica, um “g” é
adicionado para indicar a pressão adicional. A pressão manométrica em psi é
escrita “psig” e a pressão manométrica em bar é escrita como “barg”,
entretanto nós não adicionamos um “g” à unidade Pa.

52
A pressão absoluta consiste em qualquer pressão acima da pressão zero (isto
é. Acima do vácuo total). Os relatórios de clima sempre fornecem a pressão
barométrica utilizando unidades absolutas. Tipicamente, a pressão atmosférica
é expressa em polegadas de mercúrio (1 atms = 29,92 in Hg). Quando se
expressa a pressão absoluta, um “a” é adicionado para indicar pressão
absoluta. A pressão absoluta em psi é escrita como “psia” e a pressão absoluta
em bar é escrita como “bara”, entretanto nós não adicionamos “a” em Pa. A
pressão absoluta é importante para trabalhos científicos e para determinação
das propriedades do vapor.
A figura 43 resume a pressão manométrica, a pressão absoluta, e o vácuo
parcial (isto é, a pressão abaixo da pressão atmosférica).

Figura 43. Relações entre as pressões

A conversão entre pressão manométrica para pressão absoluta é feita


utilizando- se a equação a seguir.

EQUAÇÃO: PRESSÃO ABSOLUTA


Pressão absoluta = Pressão manométrica + Pressão Atmosférica

É importante lembrar que a pressão atmosférica (ou 1 atm) não é um valor fixo.
Mesmo ao nível do mar, a pressão atmosférica pode sofrer alterações em uma
hora devido a efeitos climáticos. Também a pressão atmosférica no nível do
mar será maior do que em uma região de montanhas. Para realização de
cálculos básicos, um valor padrão para pressão atmosférica de 14,6959 psia
pode ser utilizado. Entretanto, quando a pressão absoluta deve ser conhecida
com precisão, a pressão manométrica r deve ser adicionada à leitura de
pressão atmosférica local no momento. Este valor pode ser obtido através do
seu serviço meteorológico local.

53
PRÁTICA 6 CONVERTER ENTRE A PRESSÃO MANOMÉTRICA E A
PRESSÃO ABSOLUTA

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você ganhará experiência na conversão entre a
pressão manométrica e a pressão absoluta.

NOTA
Para esta atividade prática, assuma que sua pressão atmosférica local é igual a
14,7 psi.

1. Você anotou uma pressão manométrica de 55 psig. Calcule a pressão


absoluta.
Pressão absoluta: __________________________________psia
Você deve ter calculado 69,7 psia.
2. Você anotou uma pressão manométrica de 225 psig. Calcule a pressão
absoluta.
Pressão absoluta: __________________________________psia
Você deve ter calculado 239,7 psia.
3. Foi lhe dito que um vaso está sob uma pressão absoluta de 76 psia.
Calcule a pressão manométrica
Pressão manométrica: _______________________________psig
Você deve ter calculado 61,3 psig.
4. Foi lhe dito que um vaso está sob uma pressão absoluta de 5 psia.
Calcule a pressão manométrica.
Pressão manométrica: _______________________________psig
Você deve ter calculado -9,7psig.

54
OBJETIVO 14 DESCREVER COMO CONVERTER ENTRE in Hg E
psia

Para determinar de forma precisa a pressão absoluta necessitamos de


conhecimento sobre a pressão atmosférica local. Esta informação está
usualmente disponível através do serviço meteorológico local. Os
meteorologistas, entretanto geralmente medem a pressão atmosférica
em polegadas de mercúrio em libras por polegada quadrada. Esta
conversão é direta e é definida pela equação a seguir:

EQUAÇÃO: CONVERSÃO DE in Hg PARA psia


Pressão (psia) = Pressão (in Hg) x 0,491

PRÁTICA 7 CONVERTER ENTRE in Hg E psia

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática você irá realizar as conversões requeridas entre
polegadas de mercúrio e libras por polegada quadrada.

1. Converter 29,921 in Hg para psia.


Pressão= _______________________________psia
Você deve ter calculado 14,69 psia.
2. Converter 27,9231 in Hg para psia.
Pressão= _______________________________psia
Você deve ter calculado 13,37 psia.
3. Converter 15,0 psia para in Hg.
Pressão= _______________________________in Hg
Você deve ter calculado 30,54 in Hg
4. Converter 25,0 psia para in Hg.
Pressão= _______________________________in Hg
Você deve ter calculado 50,90 in Hg

55
CAPÍTULO 3 REVISÃO

1. A unidade padrão para a pressão no Sistema Inglês de unidades


é__________________.

2. A unidade padrão para a pressão no Sistema Internacional de unidades


é__________________.

3. A unidade de pressão utilizada tanto para o Sistema Inglês quanto para


o Sistema Internacional de unidades é____________________.

4. Um___________________ mede a pressão através de uma alteração


no nível de fluído.

5. Um___________________ mede a pressão através da deformação de


um tubo elíptico.

56
CAPÍTULO 4 DILATAÇÃO TÉRMICA

OBJETIVO 15 DESCREVER P EFEITO QUE UMA MUDANÇA DE


TEMPERTURA CAUSA EM UM MATERIAL

Algumas alterações previsíveis ocorrem quando a maioria dos materiais sofre


uma mudança de temperatura. A alteração mais importante que afeta os
sistemas a vapor é a dilatação ou expansão térmica. A dilatação térmica faz
com que o material cresça sutilmente em tamanho, como pode ser visto na
figura 44. A dilatação térmica possui seu maior efeito no sistema de tubulação
do vapor.

Figura44. Dilatação térmica

57
A coisa mais importante a ser lembrada sobre a dilatação térmica (algumas
vezes chamada de crescimento térmico) é que ela não pode ser impedida e
deve ser prevista que aconteça durante o projeto do sistema. Se uma parte do
material é restringida e sujeitada a aumento de temperatura, forças tremendas
serão criadas dentro do material. A figura 45 mostra as duas conseqüências
possíveis para esta situação. Como pode ser visto na figura 45 ou as restrições
serão destruídas ou o próprio material irá falhar por fratura. A negligência em
não permitir espaço apropriado para que ocorra a dilatação térmoca dos
materiais tem sido responsável por um grande número de falhas em sistemas a
vapor.

Figura 45. Dilatação térmica restringida

58
OBJETIVO 16 DEFINIR O COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA E
EXPLICAR SUA IMPORTÂNCIA

As pesquisas sobre os materiais têm possibilitado que sejamos capazes de


prever a dilatação térmica da maioria dos materiais industriais. A equação
utilizada para calcular a dilatação térmica é expressa como segue:

EQUAÇÃO: DILATAÇÃO TÉRMICA

ΔL = (α) x (L0) x (ΔT)

Onde:
ΔL = a alteração no comprimento do material
α = o coeficiente de dilatação térmica
L0 = o comprimento original do material
ΔT = a diferença de temperatura. Ela é calculada como
sendo a temperatura final menos a temperatura
inicial (temperatura final – temperatura inicial )

O coeficiente de dilatação térmica é determinado experimentalmente e é


diferente para cada material. A figura 46 mostra o valor de alguns coeficientes
de dilatação térmica típicos.

MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
TÉRMICA
Aço e ferro: 0.00000667
Aço inoxidável: 0.00000876
Alumínio: 0.00001285
Cobre: 0.00000960
Bronze: 0.00000970

Figura 46. Coeficiente de dilatação térmica (somente para ºF)

Uma coisa importante a ser lembrada sobre a dilatação térmica é que ela não
depende da área de secção transversal do material. Isto significa que para a
mesma diferença de temperatura, um pedaço de tubo de aço irá expandir a
mesma quantidade de um pedaço de mesmo tamanho tarugo maciço.

59
PRÁTICA 8 CALCULAR A ALTERAÇÃO DE COMPRIMENTO DE UM
MATERIAL PARA UMA MUDANÇA DE TEMPERATURA DADA

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você ganhará experiência no cálculo da dilatação
térmica para uma dada mudança de temperatura.

1. Leia a situação a seguir e execute os cálculos necessários para calcular


a alteração no comprimento em um pedaço de material.
Situação: Um pedaço de tubo de 12 pés de comprimento é aquecido da
temperatura ambiente de 60ºF até uma temperatura final de 360 ºF. O
material do tubo é aço com um coeficiente de dilatação térmica de
0,00000876. Determine a alteração no comprimento deste tubo.
A. A partir desta situação preencha os dados fornecidos:
L0 = _____________________________________ft
Você deve ter determinado que o comprimento original é igual a
12 pés.
á = ______________________________________
Você deve ter determinado que o coeficiente de dilatação térmica
é igual a 0,00000876.
ΔT = _____________________________________ ºF
Você deve ter calculado a diferença de temperatura como sendo
de 360 ºF - 60 ºF = 300 ºF
B. Substitua os valores que você determinou na equação da
dilatação térmica:
Equação:
ΔL = (α) x (L0) x (ΔT).
Sua equação deve parecer como mostrada:
Equação:
ΔL = (0,00000876) x (12 pés) x (300 ºF)
C. Calcule os valores da equação e preencha a quantidade de
dilatação térmica resultante no espaço fornecido:
ΔL = ______________________________ft
Você deve ter determinado que a quantidade de dilatação térmica
é de 0,0315 ft (o que equivale a 3/8 de polegada).

60
2. Leia a situação a seguir e execute os cálculos necessários para calcular
a alteração no comprimento em um pedaço de material.
Situação: Um pedaço de barra de alumínio de 20 pés é aquecido da
temperatura ambiente de 60 ºF até uma temperatura final de 500 ºF.
Determine a alteração no comprimento desta barra.
A. A partir desta situação preencha os dados fornecidos:
L0 = ___________________________________ft
Você deve ter determinado que o comprimento original é igual a
20 pés.
ΔT = __________________________________ ºF
Você deve ter calculado a diferença de temperatura como sendo
de 500 ºF - 60 ºF= 440 ºF
B. Utilizando a lista da figura 47, selecione o coeficiente de dilatação
térmica apropriado:
α = ____________________________________
Você deve ter determinado que o coeficiente de dilatação térmica
apropriado é igual a 0,00001285.
MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
TÉRMICA
Aço e ferro: 0.00000667
Aço inoxidável: 0.00000876
Alumínio: 0.00001285
Cobre: 0.00000960
Bronze: 0.00000970

Figura 47. Coeficiente de dilatação térmica (somente para ºF)

C. Substitua os valores que você determinou na equação da


dilatação térmica:
ΔL = _________________________________________
Sua equação deve parecer como mostrada:?L = (0,00001285) x
(20 pés) x (440 ºF)
D. Calcule os valores da equação e preencha a quantidade de
dilatação térmica resultante no espaço fornecido:
Dilatação térmica = _____________________________ft
Você deve ter determinado que a quantidade de dilatação térmica
e de 0,1131 pés (o que equivale a 1 – 3/8 polegadas.

61
OBJETIVO 17 DEFINIR O COEFICIENTE DE DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
E EXPLICAR SUA IMPORTÂNCIA

A dilatação térmica não está limitada a alterações no comprimento. O volume


inteiro de um material se altera quando este é aquecido. A equação utilizada
para determinar a alteração no volume de material é a seguinte:

EQUAÇÃO: DILATAÇÃO TÉRMICA VOLUMÉTRICA


ΔV = (β) x (V0) x (ΔT)
Onde:
ΔV = a alteração no volume do material
β = o coeficiente de dilatação volumétrica
V0 = o volume original do material
ΔT = a diferença de temperatura. Ela é calculada como
sendo a temperatura final menos a temperatura
inicial (temperatura final – temperatura inicial

O coeficiente de dilatação volumétrica é determinado experimentalmente e é


diferente para cada material. A figura 48 mostra o valor de alguns coeficientes
de dilatação volumétrica típicos.

MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
VOLUMÉTRICA
Aço e ferro 0,00002000
Alumínio: 0,00003833
Cobre: 0,00002833
Bronze: 0,00003167
Água líquida: 0,00010000

Figura 48. Coeficiente de dilatação volumétrica (somente para ºF)

Note a partir da figura 48 que a dilatação volumétrica se aplica a materiais


líquidos assim como materiais sólidos. De fato a maioria dos líquidos possui
uma alteração de volume muito maior do que os sólidos para a mesma
mudança de temperatura.

62
PRÁTICA 9 A ALTERAÇÃO DE VOLUME DE UM MATERIAL PARA UMA
MUDANÇA DE TEMPERATURA DADA

Descrição do procedimento
Nesta atividade prática você ganhará experiência no cálculo da dilatação
volumétrica para uma dada mudança de temperatura.

1. Leia a situação a seguir e execute os cálculos necessários para calcular


a alteração no volume em um pedaço de material.
Situação: Um pé cúbico de aço é aquecido da temperatura ambiente de
60 ºF até uma temperatura final de 360 ºF. O coeficiente de dilatração
volumétrica do aço é 0,0000200. Determine a alteração no volume deste
material.
A. A partir desta situação preencha os dados fornecidos:
V0 = ______________________________________ft³
Você deve ter determinado que o volume original é igual a 1ft³.
Β = _______________________________________
Você deve ter determinado que o coeficiente de dilatação
volumétrica seja igual a 0,0000200.
ΔT = ______________________________________
Você deve ter calculado a diferença de temperatura como sendo
de 360 ºF - 60 ºF = 300 ºF.
B. Substitua os valores que você determinou na equação da
dilatação volumétrica:
Equação:
ΔV = ______________________________________
Sua equação deve parecer como mostrada: ΔV = (0,0000200) x
(1 ft³) x (300 ºF)
C. Calcule os valores da equação e preencha a quantidade de
dilatação volumétrica resultante no espaço fornecido:
Dilatação térmica = _____________________________ ft³
Você deve ter determinado que a quantidade de dilatação
volumétrica é de 0,006 ft³ (o que equivale a aproximadamente
10,4 polegadas cúbicas).

63
2. Leia a situação a seguir e execute os cálculos necessários para calcular
a alteração no volume de um líquido.
Situação: Um tanque de armazenamento de 5 ft³ está cheio de agia. A
água é aquecida da temperatura ambiente de 60 ºF até uma
temperatura final de 180 ºF. Determine a alteração no volume desta
água.
A. A partir desta situação preencha os dados fornecidos:
V0 = _______________________________________ ft³
Você deve ter determinado que o volume original seja igual a 5 ft³.
ΔT = _______________________________________ ºF
Você deve ter calculado a diferença de temperatura como sendo de
180 ºF - 60 ºF = 120 ºF
B. A partir da lista na figura 49, selecione o coeficiente apropriado de
dilatação volumétrica e preencha no espaço fornecido:
Β = _____________________________________
Você deve ter determinado que o coeficiente de dilatação
volumétrica é igual a 0,0001000
MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
VOLUMÉTRICA
Aço e ferro 0,00002000
Alumínio: 0,00003833
Cobre: 0,00002833
Bronze: 0,00003167
Água líquida: 0,00010000
Figura 49. Coeficiente de dilatação volumétrica (somente para ºF)

C. Substitua os valores que você determinou na equação da


dilatação volumétrica:
DV = _________________________________________
Sua equação deve parecer como mostrada:? V= (0,0001000) x
(5ft³) x (120ºF)
D. Calcule os valores da equação e preencha a quantidade de
dilatação volumétrica resultante no espaço fornecido:
Dilatação térmica = ______________________________ft³.
Você deve ter determinado que a quantidade de dilatação
volumétrica é de 0,06 ft³ (o que equivale a aproximadamente
1/200000000 galões).

64
CAPÍTULO 4 REVISÃO

1. A maioria dos materiais tende a se expandir ou dilatar


quando________________________.

2. A expansão térmica não pode ser _________________________, ela


deve ser livre.

3. O coeficiente de dilatação térmica é determinado


________________________ para cada material.

4. O coeficiente de dilatação térmica é _________________________ para


cada material.

5. Da mesma forma que os sólidos, os _________________________


podem sofrer uma alteração no volume quando também são aquecidos

65

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