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A VAPOR PACOTE DE
ATIVIDADE DE
APRENDIZADO
INTRODUÇÃO AOS
SISTEMAS A VAPOR
1
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS A VAPOR
INTRODUÇÃO
Desde o início da Revolução Industrial, a tecnologia do vapor teve um papel
fundamental no avanço e na melhoria da qualidade de vida da humanidade. O
vapor, incluindo sua geração e o seu uso, permanece com uma importância
vital na indústria, e continuará a ser utilizado no futuro. Neste e nos próximos
conjuntos de atividade de aprendizado você será apresentado ao vapor e ao
seu emprego. Você também, se familiarizará com o efeito da temperatura e da
pressão quando são aplicados no vapor.
MATERIAL NECESSÁRIO
2
ÍNDICE
3
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS A VAPOR
O vapor d’água consiste em água na forma de vapor puro. Este vapor não é
misturado com outros gases com o ar. O vapor industrial é produzido em
caldeiras pela adição de calor (energia) à água líquida. O vapor d’água é
produzido em diferentes pressões e temperaturas, dependendo da aplicação
para a qual é requerido.
É importante entender que o vapor industrial não se trata nem de um recurso
natural ou uma fonte de energia. Embora o vapor d’água seja produzido na
natureza pelo gêiser e por atividades vulcânicas, é praticamente impossível
controlá-lo e torna- se então praticamente sem uso industrial. Na indústria,
assim como na natureza, é necessário gastar energia para produzir o vapor
d’água. Esta energia pode surgir partir da combustão de carvão, óleo, ou gás
natural. O calor produzido pelas reações nucleares também é utilizado para
gerar vapor. A energia elétrica também pode ser utilizada para produzir vapor.
Embora menos utilizados, existem métodos de aproveitamento de energia solar
ou geotérmica para produção de vapor em desenvolvimento.
Como é necessário aportar energia para produzir vapor, então uma questão
sempre aparece: Porque então necessitamos do vapor? A resposta é que o
vapor nos fornece a capacidade de transferir energia de uma forma para outra.
4
Considere, por exemplo, uma locomotiva a vapor, como mostrada na figura 1.
Os motores a vapor queimam carvão como combustível. Grandes quantidades
de energia são liberadas com a queima do carvão. Entretanto, o fato e
simplesmente queimar o carvão dentro de uma fornalha não faz com que as
rodas da locomotiva se movimentem. O calor da queima do carvão é usado
para produzir vapor sob pressão dentro de uma caldeira, ou mais precisamente
a energia é transferida do carvão para o vapor. Este vapor é então injetado no
motor a vapor e transfere sua energia ao pistão, que aciona as rodas e faz com
que o trem se movimente.
5
Pode- se observar que o vapor possui a capacidade de transferir energia de
uma forma para outra e transferi- La de um local para o outro. Isto torna os
sistemas a vapor praticamente imbatíveis na eficiência e na economia pela qual
eles fornecem a energia requerida para se executar uma variedade quase sem
fim de processos industriais. A transferência de energia utilizada para dar
potência à locomotiva é mostrada na figura 2.
6
OBJETIVO 2
DESCREVER O FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM SISTEMA A VAPOR
Estágio de geração
Estágio de processamento
Estágio de retorno
Após o vapor ter sido utilizado para o processo requerido, alguma energia foi
retirada do vapor e este então começa a retornar ao estado de água. Esta água
é usualmente coletada e qualquer vapor residual é resfriado para também se
liquefazer. Esta água é então transportada de volta para a caldeira para ser
aquecida e convertida novamente em vapor.
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É importante reconhecer que estes três estágios de um sistema a vapor típico
estão conectados entre si e formam um ciclo do vapor, mostrado na figura 3.
OBJETIVO 3
DESCREVER CINCO APLICAÇÕES DE UM SISTEMA A VAPOR
8
Propulsão
9
Eletricidade
10
Aquecimento
Produção química
Usinas de papel
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OBJETIVO 4
DESCREVER DEZ REGRAS DE SEGURANÇA A SREM SEGUIDAS
QUANDO TRABALHAR E TORNO DE SISTEMAS A VAPOR
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Atividade 1. Funcionamento De Um Sistema A Vapor
Descrição do procedimento
Nesta atividade, o seu instrutor irá demonstrar o funcionamento do sistema de
treinamento em sistemas a vapor.
Descrição do procedimento
Nesta atividade, você realizará um teste completo de segurança em sistema a
vapor.
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CAPÍTULO 1
REVISÃO
14
CAPÍTULO 2
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Fahrenheit
15
Rankine
16
Celsius
17
Kelvin
18
Todas as quatro escalas de temperatura que foram apresentadas são ilustradas
e comparadas na figura 11.
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OBJEITVO 6 LISTAR QUATRO MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE
TEMPERATURA
20
Estes termômetros são construídos com um grande bulbo em uma das suas
extremidades, um tubo capilar com escala, e um líquido (que pode ser mercúrio
ou álcool) preenchendo o bulbo e uma parte do tubo capilar. Quando o
termômetro é colocado dentro de um material ou ambiente cuja temperatura é
maior que a sua própria, o mercúrio se aquece e começa a expandir. O
mercúrio que se expandiu é forçado para dentro do tubo capilar, se deslocando
até que atinja a mesma temperatura do material que está sendo medido,
quando então o mercúrio para de se expandir. A temperatura pode então ser
lida pela escala junto ao tubo capilar, como mostrado na figura 13.
21
Os termômetros bimetálicos são comumente encontrados em termostato de
sistemas de aquecimento residencial, como o mostrado na figura 14.
22
O termômetro bimetálico faz uso de que materiais diferentes se expandem em
quantidades diferentes quando submetidos a uma mesma variação de
temperatura. Dois metais diferentes são unidos por brasagem e são
conformados na forma de uma espiral. Quando o termômetro é exposto a uma
temperatura mais alta, os metais diferentes se expandem com suas próprias
taxas de expansão, fazendo então com que a espiral sofra uma deflexão. Esta
deflexão faz com que um ponteiro preso à espiral gire e indique a nova
temperatura sobre uma escala calibrada. A figura 15 mostra como este
termômetro funciona.
23
Alteração na pressão de um gás
24
O termômetro de pressão prático é baseado no mesmo princípio. À medida que
a temperatura aumenta, a pressão dentro do bulbo de volume constante
também aumenta. A pressão e transmitida através de um tubo até um elemento
sensor dentro do medidor. O acréscimo de pressão faz com que o elemento
sensor se deforme e então faz com que a agulha do medidor indique a
temperatura. A figura 17 mostra o seu funcionamento.
25
Os termistores são construídos a partir de materiais semicondutores tipo
cerâmico. Diferentemente dos materiais do RTD, estes materiais sofrem uma
diminuição da sua resistência elétrica com o aumento de temepratura.
Os termopares fazem uso do fato de que existe uma tensão natural quando
dois metais homogêneos diferentes são colocados em contato. Esta tensão
varia na medida em que a temperatura varia. Combinados com os instrumentos
apropriados, os termopares fornecem um método muito sensível de medição
de temperatura. A figura 1 mostra uma aplicação típica dde um termopar.
26
OBJETIVO 7 DESCREVER COMO CONVERTER UNIDADES DE
TEMPERATURA
27
PRÁTICA 1 CONVERSÃO ENTRE AS ESCALAS DE TEMPERATURA
FAHRENHEIT E CELSIUS
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você fará conversões entre a escala do Sistema Inglês
em graus Fahrenheit e a escala do Sistema Internacional em graus Celsius.
100ºC = ________________________________________ºF
Você deve ter calculado 212 ºF.
375 ºC = ________________________________________ºF
Você deve ter calculado 707 ºF
100 ºF = ________________________________________ºC
Você deve ter calculado 37,78 ºC
990 ºF = ________________________________________ºC
Você deve ter calculado 532,22 ºC.
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você fará conversões entre a escala em graus
Fahrenheit e a escala em graus Rankine
606 ºF = ___________________________________________ ºR
Você deve ter calculado 1065,67 ºR.
32 ºR = ____________________________________________ ºR
Você deve ter calculado 491,67 ºR.
28
3. Converter 57 graus Rankine em graus Fahrenheit.
57 ºR = ____________________________________________ ºF
Você deve ter calculado -402,66 ºF.
627 ºR = ___________________________________________ ºF
Você deve ter calculado 167,33 ºF
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você fará conversões entre a escala em graus Celsius
e a escala Kelvin
65ºC = ______________________________________ K
Você deve ter calculado 338,15 K.
-214 ºC = ____________________________________ K
Você deve ter calculado 59,15 K.
1515 K = _____________________________________ ºC
Você deve ter calculado 1241,85 ºC
4. Converter 315 Kelvin em graus Celsius.
315 K = ______________________________________ ºC
Você deve ter calculado 41,85 ºC.
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OBJETIVO 8 DESCREVER O FUNCIONAMENTO DE DOIS TIPOS DE
TERMÔMETROS PARA VAPOR
O vapor que passa pela linha de vapor aquece a sonda até a mesma
temperatura. O termômetro esta então medindo a temperatura do metal da
sonda. Como o termômetro fica selado na sonda, este método permite que seja
feita uma medida precisa da temperatura do vapor. A única limitação para a
sonda é a distância que ela deve ser projetada para dentro da linha de vapor.
Isto usualmente limita seu uso para linhas com diâmetro de 4 polegadas ou
tamanhos maiores.
Os dois tipos de termômetros geralmente utilizados nestas sondas são os
seguintes:
· Líquido em gás
· RTD
30
Para linhas com diâmetro menor, termômetros bimetálicos e termopares são
utilizados. Termômetros bimetálicos são instalados em derivações da linha,
como mostrado na figura 20.
31
Isto forneceria uma leitura falsa por parte do termopar.
PRÁTICA 4 MEDIR A TEMPERATURA DO VAPOR UTILIZANDO UM
TERMÔMETRO
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você irá ganhar experiência na medição de
temperatura do vapor através da leitura de um medidor.
Temperatura ________________________________________ ºF
32
3. Segure um relógio na outra mão.
Você irá utilizar o cronômetro deste relógio para anotar a temperatura do
vapor em intervalos de um minuto.
4. Avise o seu instrutor que você está pronto, e que ele então pode ligar a
caldeira e permitir que o vapor seja vazado sob um ajuste prescrito.
NOTA
Você aprenderá como operar o sistema de treinamento em sistemas a
vapor em um módulo de aprendizado futuro.
33
CAPÍTULO 2 REVISÃO
34
CAPÍTULO 3 MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Você encontra a pressão no seu dia a dia. Você sabe por experiência que os
pneus dos automóveis estão sob pressão de ar e que a água no sistema de
tubulação hidráulica das casas também está sob pressão. Até mesmo o ar ao
nosso redor está sob uma pressão mensurável.
A pressão é uma força atuando sobre uma área. Na figura 23, uma força está
agindo sobre uma área arbitrária. Neste exemplo, o quadrado mostrado está
sob pressão.
35
Como um exemplo mais prático, considere a escotilha do submarino mostrado
na figura 24, Na medida em que o submarino mergulha mais e mais fundo, a
força da água atuando contra o vidro, que possui uma área associada, fica
cada vez ais intensa. Desta forma, podemos dizer que a pressão está
aumentando sobre a escotilha (ou em qualquer outra parte do submarino.
36
Outra unidade de pressão utilizada no Sistema Inglês é em “polegadas de
água” (algumas vezes também chamado de “coluna de H2O”). Ela é definida
como sendo a pressão exercida por uma coluna de água de uma polegada de
altura, como mostrado na figura 26. Note que a pressão na parte de baixo da
coluna de água da figura 26 não depende do seu diâmetro. O valor desta
unidade de pressão é pequeno comparado com o psi. De fato, 1,0 psi é igual a
27,7 polegadas de H2O, ou 27,7 in H2O.
37
Além destas, outra unidade de pressão no Sistema Inglês é em “polegadas de
mercúrio” (ou mais comumente “in Hg”). Esta unidade se refere à pressão
exercida por uma coluna de mercúrio de uma polegada de altura, como pode
ser visto na figura 27. Note que a pressão na parte de baixo da coluna de
mercúrio da figura 27 não depende do seu diâmetro. A pressão de uma
polegada de mercúrio é muito maior do que uma polegada de água 1,0 in Hg é
igual a 13,6 in H2O.
38
No sistema Internacional de unidades de medida, a unidade principal de
pressão é o Pascal (ou PA). O Pascal é definido como sendo um Newton de
força agindo sobre um metro quadrado de área, como mostrado na figura 28.
39
Outra unidade de pressão do Sistema Internacional é em milímetros de
mercúrio (ou mais comumente “mm Hg”). Esta unidade é definida como sendo
a pressão exercida por uma coluna de mercúrio de um milímetro de altura,
como mostra a figura 29. Um mm Hg é equivalente a 133,3 Pa.
UNIDADES DO UNIDADES DO
SISTEMA SISTEMA
INGLÊS INTERNACIONAL
1 atm = 14,70 psi
1 atm = 29,92 in Hg
1 atm = 407,19 in H2O
1 atm = 101,325 Pa
1 atm = 1,01 bar
1 atm = 760 mm Hg
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OBJETIVO 10 APRESENTAR A LEI DE PASCAL E FORNECER UMA
APLICAÇÃO
Uma das coisas mais importantes a serem lembradas sobre a pressão é que
ela sempre atua com força igual sobre todas as superfícies. Por exemplo, a
pressão dentro de uma bola inflável age como está mostrando na figura 31.
41
A partir da figura 31, podemos constatar que a pressão dentro da bola está
agindo com força igual em toda polegada quadrada da superfície interna da
mesma. Isto ocorre devido ao fato de que qualquer gás ou líquido irá sempre
preencher todo o volume dentro do qual está colocado. Também é bom lembrar
que a pressão irá atuar igualmente sobre todas as superfícies
independentemente da forma do recipiente. Considere o recipiente de formato
irregular sob pressão apresentado na figura 32.
42
Outro conceito muito importante de ser aprendido relacionado à pressão é
chamado de Príncípio de Pascal. Este princípio afirma que qualquer alteração
de pressão ocorrida em uma parte do recipiente será transmitida igualmente
para todas as demais partes daquele recipiente. Como exemplo, considere o
automóvel mostrado na figura 33.
A maioria dos fabricantes recomenda que os pneus devam ser preenchidos até
uma pressão de 35 psi. Como aprendemos, esta pressão atua com força igual
em toda a superfície interna do pneu. Considere agora que um pneu tenha sido
esvaziado até uma pressão de 15 psi, como mostrado na figura 34.
43
Mesmo que tenhamos deixado o ar escapar por um ponto do pneu (a válvula),
a pressão mais baixa continua atuando com força igual (embora a força seja
menor agora) em todas as superfícies internas do pneu. Em outras palavras
quando a pressão é aumentada ou diminuída em um vaso fechado, a força que
a pressão exerce sobre as superfícies sempre permanecerá equilibrada
instantaneamente.
Estes conceitos também se aplicam da mesma forma a sistemas a vapor. Se
nós possuímos um tambor de vapor sob pressão, que é utilizado para
armazenar o vapor, como visto na figura 35, nós só necessitamos de um
medidor de pressão para saber qual é a pressão dentro de todo o tambor.
Se nós alteramos dentro do tambor, esta nova pressão será sentida por todas
as partes do tambor e não somente por um dos lados.
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OBJETIVO 11 DESCREVER DOIS MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO
45
Na figura 36, um aumento da pressão dentro do vazo irá fazer com que o fluído
que está dentro do tubo em forma de U atinja um novo nível. Estes tipos de
manômetros são calibrados baseados na densidade do fluido, o comprimento e
diâmetro do tubo etc. A figura 37 mostra um exemplo de um manômetro
industrial prático de coluna líquida. Quando utilizados de forma apropriada, os
manômetros oferecem um alto grau de sensibilidade.
46
Manômetro de Bourdon (burden)
47
OBJETIVO 12 DESCREVER O FUNCIONAMENTO DE UM MEDIDOR DE
PRESSÃO DE VAPOR
48
Quando a pressão é aplicada, o tubo de Bourdon (que possui uma secção
transversal elíptica) se deforma. Esta deformação faz com que o mecanismo de
alavanca e o setor de engrenagem movam a agulha, como mostrado na figura
40. A agulha é linda contra uma escala impressa calibrada que fornece a
pressão indicada.
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PRÁTICA 5 MEDIR A PRESSÃO DO VAPOR UTILIZANDO UM MEDIDOR
DE PRESSÃO
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você ganhará experiência com a medição da pressão
do vapor através da leitura de um medidors.
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6. Anote a pressão a cada minuto e escreva os resultados nos espaços
fornecidos.
Pressão após 1 minuto: ________________________________psi
Pressão após 4 minutos: ________________________________psi
Pressão após 5 minutos: ________________________________psi
Pressão após 6 minutos: ________________________________psi
Pressão após 7 minutos: ________________________________psi
Pressão após 8 minutos: ________________________________psi
Pressão após 9 minutos: ________________________________psi
7. Quando você tiver terminado de anotar suas medições, peça ao instrutor
para que desligue o sistema de treinamento.
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OBJETIVO 13 DESCREVER COMO CONVERTER ENTRE A PRESSÃO
MANOMÉTRICA E A PRESSÃO ABSOLUTA
Quando estiver medindo pressão, existem duas formas nas quais a leitura pode
ser relatada: pressão manométrica (pressão relativa) e pressão absoluta. Para
discutir estes dois métodos, devemos começar com uma discussão sobre a
pressão atmosférica.
O planeta Terra é coberto por uma camada de ar que conhecemos como sendo
chamada de atmosfera. A gravidade da Terra mantém a atmosfera no local. O
peso deste ar é responsável pela pressão atmosférica (que também é chamada
de pressão barométrica). Ao nível do mar, esta pressão é de aproximadamente
14,7 psi (1,01 bar), como mostrado na figura 42.
52
A pressão absoluta consiste em qualquer pressão acima da pressão zero (isto
é. Acima do vácuo total). Os relatórios de clima sempre fornecem a pressão
barométrica utilizando unidades absolutas. Tipicamente, a pressão atmosférica
é expressa em polegadas de mercúrio (1 atms = 29,92 in Hg). Quando se
expressa a pressão absoluta, um “a” é adicionado para indicar pressão
absoluta. A pressão absoluta em psi é escrita como “psia” e a pressão absoluta
em bar é escrita como “bara”, entretanto nós não adicionamos “a” em Pa. A
pressão absoluta é importante para trabalhos científicos e para determinação
das propriedades do vapor.
A figura 43 resume a pressão manométrica, a pressão absoluta, e o vácuo
parcial (isto é, a pressão abaixo da pressão atmosférica).
É importante lembrar que a pressão atmosférica (ou 1 atm) não é um valor fixo.
Mesmo ao nível do mar, a pressão atmosférica pode sofrer alterações em uma
hora devido a efeitos climáticos. Também a pressão atmosférica no nível do
mar será maior do que em uma região de montanhas. Para realização de
cálculos básicos, um valor padrão para pressão atmosférica de 14,6959 psia
pode ser utilizado. Entretanto, quando a pressão absoluta deve ser conhecida
com precisão, a pressão manométrica r deve ser adicionada à leitura de
pressão atmosférica local no momento. Este valor pode ser obtido através do
seu serviço meteorológico local.
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PRÁTICA 6 CONVERTER ENTRE A PRESSÃO MANOMÉTRICA E A
PRESSÃO ABSOLUTA
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você ganhará experiência na conversão entre a
pressão manométrica e a pressão absoluta.
NOTA
Para esta atividade prática, assuma que sua pressão atmosférica local é igual a
14,7 psi.
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OBJETIVO 14 DESCREVER COMO CONVERTER ENTRE in Hg E
psia
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática você irá realizar as conversões requeridas entre
polegadas de mercúrio e libras por polegada quadrada.
55
CAPÍTULO 3 REVISÃO
56
CAPÍTULO 4 DILATAÇÃO TÉRMICA
57
A coisa mais importante a ser lembrada sobre a dilatação térmica (algumas
vezes chamada de crescimento térmico) é que ela não pode ser impedida e
deve ser prevista que aconteça durante o projeto do sistema. Se uma parte do
material é restringida e sujeitada a aumento de temperatura, forças tremendas
serão criadas dentro do material. A figura 45 mostra as duas conseqüências
possíveis para esta situação. Como pode ser visto na figura 45 ou as restrições
serão destruídas ou o próprio material irá falhar por fratura. A negligência em
não permitir espaço apropriado para que ocorra a dilatação térmoca dos
materiais tem sido responsável por um grande número de falhas em sistemas a
vapor.
58
OBJETIVO 16 DEFINIR O COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA E
EXPLICAR SUA IMPORTÂNCIA
Onde:
ΔL = a alteração no comprimento do material
α = o coeficiente de dilatação térmica
L0 = o comprimento original do material
ΔT = a diferença de temperatura. Ela é calculada como
sendo a temperatura final menos a temperatura
inicial (temperatura final – temperatura inicial )
MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
TÉRMICA
Aço e ferro: 0.00000667
Aço inoxidável: 0.00000876
Alumínio: 0.00001285
Cobre: 0.00000960
Bronze: 0.00000970
Uma coisa importante a ser lembrada sobre a dilatação térmica é que ela não
depende da área de secção transversal do material. Isto significa que para a
mesma diferença de temperatura, um pedaço de tubo de aço irá expandir a
mesma quantidade de um pedaço de mesmo tamanho tarugo maciço.
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PRÁTICA 8 CALCULAR A ALTERAÇÃO DE COMPRIMENTO DE UM
MATERIAL PARA UMA MUDANÇA DE TEMPERATURA DADA
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática, você ganhará experiência no cálculo da dilatação
térmica para uma dada mudança de temperatura.
60
2. Leia a situação a seguir e execute os cálculos necessários para calcular
a alteração no comprimento em um pedaço de material.
Situação: Um pedaço de barra de alumínio de 20 pés é aquecido da
temperatura ambiente de 60 ºF até uma temperatura final de 500 ºF.
Determine a alteração no comprimento desta barra.
A. A partir desta situação preencha os dados fornecidos:
L0 = ___________________________________ft
Você deve ter determinado que o comprimento original é igual a
20 pés.
ΔT = __________________________________ ºF
Você deve ter calculado a diferença de temperatura como sendo
de 500 ºF - 60 ºF= 440 ºF
B. Utilizando a lista da figura 47, selecione o coeficiente de dilatação
térmica apropriado:
α = ____________________________________
Você deve ter determinado que o coeficiente de dilatação térmica
apropriado é igual a 0,00001285.
MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
TÉRMICA
Aço e ferro: 0.00000667
Aço inoxidável: 0.00000876
Alumínio: 0.00001285
Cobre: 0.00000960
Bronze: 0.00000970
61
OBJETIVO 17 DEFINIR O COEFICIENTE DE DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
E EXPLICAR SUA IMPORTÂNCIA
MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
VOLUMÉTRICA
Aço e ferro 0,00002000
Alumínio: 0,00003833
Cobre: 0,00002833
Bronze: 0,00003167
Água líquida: 0,00010000
62
PRÁTICA 9 A ALTERAÇÃO DE VOLUME DE UM MATERIAL PARA UMA
MUDANÇA DE TEMPERATURA DADA
Descrição do procedimento
Nesta atividade prática você ganhará experiência no cálculo da dilatação
volumétrica para uma dada mudança de temperatura.
63
2. Leia a situação a seguir e execute os cálculos necessários para calcular
a alteração no volume de um líquido.
Situação: Um tanque de armazenamento de 5 ft³ está cheio de agia. A
água é aquecida da temperatura ambiente de 60 ºF até uma
temperatura final de 180 ºF. Determine a alteração no volume desta
água.
A. A partir desta situação preencha os dados fornecidos:
V0 = _______________________________________ ft³
Você deve ter determinado que o volume original seja igual a 5 ft³.
ΔT = _______________________________________ ºF
Você deve ter calculado a diferença de temperatura como sendo de
180 ºF - 60 ºF = 120 ºF
B. A partir da lista na figura 49, selecione o coeficiente apropriado de
dilatação volumétrica e preencha no espaço fornecido:
Β = _____________________________________
Você deve ter determinado que o coeficiente de dilatação
volumétrica é igual a 0,0001000
MATERIAL COEFICIENTE
DE DILATAÇÃO
VOLUMÉTRICA
Aço e ferro 0,00002000
Alumínio: 0,00003833
Cobre: 0,00002833
Bronze: 0,00003167
Água líquida: 0,00010000
Figura 49. Coeficiente de dilatação volumétrica (somente para ºF)
64
CAPÍTULO 4 REVISÃO
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