Sei sulla pagina 1di 3

TEORIO DO CONHECIMENTO

Pensamentos / Emoções => Necessitam de significados => Realizado pelo vinculo K (Conhecimento)

ORIGEM DO CONHECIMENTO – DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

Conhecimento / Pensamento => Reação as experiências emocionais => Da falta do objeto.

Conhecer pode gerar frustrações, seu fujo desse conhecimento frustrado crio um mecanismo de
defesa que evita conhece-las, gerando angustias e impedindo as soluções, ou posso modificar essa
realidade através do pensar e conhecer. E os problemas que o ego não quer conhecer formam
estruturas falsas e mentirosas e são contraditórias como: amar o objeto proibido e odiar o objeto amado.

Frustrações da expectativas da preconcepção:


- Realização negativa: leva a formação de um pensamento;
- Realização positiva: leva a concepção, formando um vocabulário de linguagens verbais.

Esse desenvolvimento cognitivo será mais ou menos exitoso, dependendo de três fatores:
1. O modelo da mãe real: como ela utiliza o seu próprio pensar e conhecer e como contém as angústias
do filho;
2. A capacidade da criança quanto à formação de símbolos: que depende diretamente do ingresso na
posição depressiva;
3. Desejo de conhecer a respeito dos conteúdos mentais: como, estando intimamente conectado com
as emoções de amor e de ódio.

VINCULOS K –K E NÃOK

1 – Vinculo L: Amor VINCULOS


2 – Vinculo H: Ódio EMOCIONAIS
3 – Vinculo K: Desejo de compreensão (conhecer o objeto dele ou do outro)

Vinculo é uma experiência emocional que duas pessoas ou duas partes de uma mesma pessoa estão
relacionadas umas com a outra.

São vínculos inseparáveis que dependem do heredoconstitucional e a capacidade de REVIERE da


mãe.
Capacidade de Reviere: Quanto a mãe ou o analista consegue conter o paciente, pegar o que é caótico
e devolve-lo mais tranquilo. Para isso o bebe ou paciente precisa estar em processo de transformação.

1. Função K: Se a capacidade de rêverie da mãe for adequada e suficiente, a criança terá condições
de fazer uma aprendizagem com as experiências das realizações positivas e negativas impostas pelas
privações e frustrações. Desenvolve a função K, que possibilita enfrentar novos desafios em um círculo
benéfico de aprender com as experiências, à medida que introjeta a função K da mãe.

2. Impedimento da função K: Caso contrário, se a capacidade de rêverie da mãe para conter a angústia
da criança for insuficiente, as projeções que tenta depositar na mãe são obrigadas a retornar a ela sob
a forma de um “terror sem nome”, o qual gera mais angústia e mais ódio, que não consegue ser
depositado em um continente acolhedor e, assim, retorna à própria criança, estabelecendo- se um
círculo vicioso maligno que impede a introjeção de uma função K.
3. Vínculo –K: A mãe é reintrojetada pela criança como uma pessoa que a priva invejosamente dos
seus elementos valiosos e a obriga a ficar com os maus. Ou um “não-K” (nos casos mais extremos,
em que a mãe externa não contém e não dá significado, sentido e nome às identificações projetivas
do bebê). Esse bebê, em desespero progressivo, apela para um uso cada vez mais continuado e de
força crescente das identificações projetivas, as quais conduzem tanto a um esvaziamento progressivo
das capacidades do ego de perceber, pensar e conhecer, como se fragmentam em múltiplos pedaços
menores que são expulsos no ambiente exterior sob a forma de “objetos (ou fragmentos) bizarros”, os
quais o ameaçam de forma persecutória e se manifestam sob a forma de delírios ou de alucinações.
Esta última hipótese é prototípica das psicoses.

Quando não se tem a capacidade de Reviere une o caos da mãe com o caos do bebe, e se tem uma
fragmentação do ego. O ego para ser integrado precisa de um ambiente tranquilo para se desenvolver.
Nos casos em que não se desenvolve a função K, será substituída pela onipotência e onisciência
arrogantes, por uma curiosidade intrusiva e sádica, por uma estupidez e pela formação de um “super”
superego. A partir deste último, que o sujeito com -K cria e impõe aos outros a sua própria moral e
ética, ditando as leis, partindo da crença de que tudo sabe, tudo pode, tudo controla e tudo condena.
Em nome dessa falsa moral, são desfechados ataques contra a busca da verdade.

Função -K visa privar de significado uma relação, como pode ser a do vínculo analítico. Serve ou para
evitar a dor das verdades intoleráveis, ou para não enfrentar o medo do desconhecido, ou para não
transgredir as proibições. Nesses casos, em que o ego não quer conhecer, ele constrói estruturas
falsas, substitui a busca de K por uma onisciência (o saber de tudo), onipotência (o todo poderoso) e
prepotência (poderoso que abusa do seu poder), substitui o enfoque científico, e culturalmente aceito,
pelo de uma “moral” de seu “super” superego, que está acima de todos, não desenvolve a capacidade
de discriminação entre verdades, falsidades e mentiras e cria uma hipertrofia dos mecanismos
defensivos ligados à negação, como aparece com nitidez nas situações da prática psicanalítica.

Função K não é apenas o conhecimento é o enfrentamento do “nãosaber”, o saber resulte da difícil


tarefa do descobrimento e do aprendizado, as boas e, principalmente as más.
Função K está ligada a formação dos símbolos. Novos conhecimentos são um reconhecimento de
verdades e de fatos preexistentes e são os símbolos que permitem que um todo seja reconhecido nas
partes fragmentadas, e a partir de um todo descobre as partes. Para a formação de símbolo são
necessários dois para a formação de um terceiro, para benefício dos três, e isso é propiciado pela
função K”.

O símbolo é a unidade perdida e refeita, esse reencontro não deve se dar nos moldes originais mas
sim no reencontro de um mesmo com um diferente, simbolizar consiste em captar o sentido em um
outro nível, a partir de um outro vértice. A capacidade de formar símbolos depende da capacidade do
ego de suportar perdas e substituí-las por símbolos.
A capacidade da criança de suportar perdas, por sua vez, depende do fato de ter havido a passagem
da posição esquizoparanóide para a posição depressiva. Processo criativo consiste em um movimento
alternativo, para lá e para cá, entre as duas referidas posições, PS D. o ingresso na posição
depressiva está intimamente ligado à capacidade de sentir gratidão pelo outro, na restauração dos
vínculos afetivos que se torna possível a obtenção dos vínculos simbólicos.

NATUREZA E UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

A função conhecer e saber é ficar consciente da experiência emocional, aprende, abstrai um conceito
e cria formulas dessa experiência. Esse processo vem de uma pulsão epistemofilica (desejo pelo saber,
conhecimento) ao conhecimento das verdades realiza-se em três planos: intrapessoal, interpessoal e
transpessoal. Em todos os casos, há uma inter-relação entre o conhecimento e a verdade.
MITOS

Representam uma intersecção entre o imaginário e o real, o concreto e o abstrato, e, da mesma forma,
entre o conhecer e o não conhecer as verdades originais.
Mito do Édipo: O enfoque do conhecimento, mito édipo privado. A luz da categorização.
Mito do Éden: mesmo caso do Édipo sua curiosidade arrogante foi severamente punida.
Mito da Torre de Babel: Também a curiosidade ligada a arrogância foram punidos.
Mito funerais do Rei de Ur: O paciente, em uma tarefa comum com o seu analista, deve ter a
coragem de profanar o santuário sagrado do seu inconsciente e assim conhecer seus mistérios.
Mito da Morte de Palinuro: O psicanalista e o paciente correm riscos ao pilotarem uma embarcação
em uma viagem analítica por águas turbulentas e traiçoeiras que levam ao porto da verdade.

SITUAÇÃO PSICANALÍTICA

Objeto de conhecimento = Objeto psicanalítico = Descobrimento da realidade psíquica

Realidade original causadora da ansiedade não tem cor, cheiro, peso, manifestando-se unicamente
por fragmentos dessa verdade incognoscível, através dos efeitos corporais ou verbais. Foi
denominada como “realidade última” ou “O”, “coisa em si mesmo” ou “verdade absoluta”, significa que
a verdadeira origem dos fatos é desconhecida e nunca chegará a ser totalmente conhecida.

A tarefa do par psicanalista-analisando é chegar o mais próximo possível dessa “realidade última”, e
para desvelar é preciso:

– É necessário que haja atitude mental de “descobrimento” do paciente e, obviamente, do analista.

– O psicanalista deve evitar a saturação da sua mente por “memória, desejo e necessidade de
compreensão imediata”, para que a abolição parcial da sensorialidade dê lugar à intuição.

– Tanto o analista como o paciente têm os seus próprios “vértices” de observação dos fenômenos
psíquicos que estão ocorrendo. Cabe ao psicanalista propiciar ao paciente vértices alternativos, que
lhe estimulem novas indagações.

– Em meio a um possível caos associativo, é importante a descoberta do “fato selecionado” que


permite dar alguma ordem e coerência aos conhecimentos que ainda estão dispersos, sem forma e
sem nome. Da mesma forma, é uma imposição técnica que o psicanalista possa discriminar entre o
que é verdade, falsificação ou mentira.

– É de absoluta importância que se tenha bem clara a diferença que há entre o paciente querer
conhecer a verdade e pretender ter uma possessão absoluta da sua verdade. No primeiro caso, o
indivíduo chega ao conhecimento através de um enfrentamento doloroso, e a aquisição da verdade
lhe estimula novas descobertas; no segundo, ele a utiliza a serviço de -K. Esses aspectos têm uma
decisiva importância em relação tanto ao tipo e ao destino das interpretações e dos insights como a
algumas resistências que podem se manifestar no curso da análise.

– Entre essas resistências, Bion destaca particularmente a forma que ele denominou como “reversão
da perspectiva”, através da qual o paciente desvitaliza as interpretações do psicanalista, porquanto
ele as reverte para suas próprias perspectivas prévias. Uma outra forma importante de resistência ao
conhecimento das verdades intoleráveis consiste em um “ataque aos vínculos perceptivos” dele
próprio e de seu analista. Igualmente são formas de resistência os distintos modos de negação (graus
e formas de -K) e o uso de uma linguagem em que prevaleça confusão e ambiguidade.

Potrebbero piacerti anche