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PAPEL DA EDUCAGAO NA HUMANIZACAQ~ Paulo Freire io 4 pode encarar @ educa ano ser como um quefizer hum ns Qatar prara get enp eno pn FF ‘ist resuka que a consderaso acerca 6 educago como um fond: meno humano nos evs era anlise, ands que sum, do home. “0 que ohomen, qual as poigle no mundo «slo pergunas qu tenos de Ser no memens im at que nos preoewpamos com edu. peck preocupago em implica nag efendas indagayGes(preneupagies ‘Ribena fund), vesposta qu a a demos encaminhar a eueapto pare ‘oma fla unanisa ou n30 ‘Nao pode exitir una tora pedagie, que implica em fins ¢ mos da ago eduetin,que eg feta de um conceto do homem e de mundo, ‘Rash, sess sonids, una elagio nema, Se, para as, o harem 6m se eadapingo 20 mundo Gomandoge o mundo no apenas em setdo natural McRral, strico-altural), sua ago eduatva, seus metodos, seus ‘Gojeon,sdoqunse-o a xen conapsdo Se, para outros, ohomem 6m st {Etransformagio do mundo, seu gucazerevaivo segue un otro canho X'Sncaramos como uma “esta, nossa agio edvativa se processa et SSisos mecamestan, do que nuts uma cada vez maior domestcagio do mem "Se 0 ecatamos somo pesca, nosso qufazer sri cada ez mais Nbetador. Por tudo isso, nests expsiges, para que resute lara a poiglo “etucniva que defandemos,abordamos~ ainda que repiament - ese porto {sco o orem como user n mundo com o undo ‘0 proprio homen, sua “posgio fundamental” como diz Mare, 6 8 de un son ntungio “situa fosado™ Um ser ariculad no tempo € 20 ‘Saya, que sua concn inenconada caps etrescende poms de ples veaidas uma confrncnvetifeads emt Mao de 1967 {at Sungn 2 poco. da OFA, do pvero do Chilo da Universi co Glu hatica FREIRE. Paulo. Ona edad por a lierdade 4 e Tex. (Chars 4 Prt: Dna, 1978p, lepradzigo com xno 1G Motor Moc aso, Drtor Geral IP Isao Poa Frese us Sn TAEEBA, Gla 7 po, 187 ® “Tio sommte ohomen,na verde, entre os sere completes, ier lo um tompo que 6 sc, topo de quizes, ¢capaz de aia © mu (dE capar de objatvar mundo, deter nese um do a” conetitrte Suc, o gual, por sua vez consti como mundo de sua consi. ‘A poribleade de admiraro mundo implica em estar do apenas rade, ae com le, enue em est aboro ao mundo, capo ecompreendé= To; 6 atar de cords com suas fslidades a fim de tansformalo. NGO € simplesmante responder 2 estimlos, porn alge mais ¢ responder 2 deaf, ‘As resporas do homer 20 deafos do mundo, saws das quis vai modi ‘ado ease mand, ipregnando-o com o ee “esinto™, mast o que un puro foe, so lor que conan iaeparaveliente ado elezo Porque admira 0 mundo , por ito, © abjiva, porque capa ¢com- proende a relidade ea transforma com sua ago feflex3,o home € un se {a pravis. Mais ainda: o horiem « praise, porque assim 6, nlo pode se toduir 9 um mero epesadar da relidado, nem tampouco a uns mera inci ‘ncn da ago condurora de outros homens que 9 transfor em “eas ‘Sun vocagao ontlégea, que le deve tomar existénca, 8a do syjsto que opera e ansforma 0 mundo. Submetido 2 condiies eneras que 0 trans femen em objeto, o homer ears sacriSeado et sua vocago fundamental ‘Mas, como fo tem su contra, 9 stagio conerda ne gual mascem oS homane-sbjeto tam gers os homens sues A gusto qb agora een: tumor consist e saber, na stuagao concreta em que miltares de homens tstgjam nas conligSes de bjs, se agueles que assim os transformam so {ealnnte stor Na moda om que or que eo proibidos 6 ser sb "sors ara outro” 0 que aim o pra 30 falsas “sete paras Por so, no ode er autos swetou. Ningiem 6, re proibe qu outros sean ssn uma exigini tadicl do home como um sr ncompeto: no poder ser ses otros tama no sto Come um encom econscen> de sua incompletcidade(o que no ocorre com ox “eres em, 0: Sis, também incomplete, como ox anime, a8 Arvores,nio se saben incomple- tos), mem ¢ um ser da busca permancrt, No podera aver harman sem. ‘busca, da meso modo cama nfo havera busca set mundo. Homem e mn- do: mo e omar, “eomp consi, eto em costae intra, impli- ‘cano-se migvamente.Tao-somere asim podese ver ambos, pose-se com Dpreendero horien eo mundo sm dstreeos Poe Bem: seo harem & ere ser da busca permanant, em vite da censciénsa que em de sun neompltcidade, eS busca implica em a) meqete 1) om pont de paride um objeto O sujeto da busca € opp home que raz. 1s sgitic, por ‘exemple quedo me é possi numa perspectia humanist, “ett” no st eran esposa para eliza © movi qe Ihe cabe ze. No posso Ihe provrever ab minias opines, Nio possofrusr-a em Seu dreto de ata, ho pesso manipula Case-mne com da, 0 2 compre num anmarnhn, ono te fose un objeto deadomo. Nio posto fazer cam que casa 0 que toe prec que devas Amo-a fa eae & asta incompltcdad, em su {hse em sun rosapio de sr, ou ono nfo 8 amo. Sea domino se me grad domino, se da ¢ dominad ese the agrada slo eno em nossas ‘Rayos no este acy, as sim patoogia de amor seismo em i, saan na. ‘Do msm moda « plas mesma 122s, ro poso esmagar meus fos, consier-os como cosas qu evo para cde me preya melhor. Meus files, come ex, so devenirSBo, camo es, buseas. Sic inquisagies de sr, tal como eu ‘Nic poss, igualate,cosicar meus alunos, cisifiar 0 povo ‘manipulais em nome de naa, Por vezes, ou quate sempre, para justifiat {ais tos indscuivelmatte desrespatovos da pesoa, buses dsarar seus ‘bjaiververdadsror com expiagies messiness. Eneeeséno, dae, sa ‘ar esas poles asia cogas day munis mals. E, com eta salvagio, Dee peenem os que ass tam e salvar ai mesmes, negando 0 povo odie prmondal de dase ua pasta Sublinhemos, todavia, un panto qu no se dev esquce, Ninguon pode busar sou, Tod busca no alamorto toda sca movida po ne esses pessonse de gripes, énceszarmnte uma busca contra ox demas Conseqoetenete, ma flea burea Tao somente em comuntdo a busca € Suanica Essa comti, contoo, no pode osote se alguns, ao buscar, {tansforman-se em crtrans alagness dos que proba que basque, © ‘Galogo etre anos se toma imporivl es Sluges qu os primes proc fam para amizar a ditania en que Se encrtram com rlaglo 205 Se fos naoulrapasam- nem jamais o podenam ~2esera do apsistndalismo. ‘No momento que sperasem ext aera orsohessem buscar em com nite Js ro stam anaginicr dos sgindos , portato 33 méo prbinam, {que esses buseasen, Tena ronnciado 3 desumanizg0 ta dos suns, Como de st memos (dado que tng pode humanists a0 desumanizt) € Ssernam 3 hams © porto de pata dasa busca esti no priprio home. Mas, cxme ‘oh homer sem mundo, porto de patida da busca se encnta no ho. ‘mem-mund, isto ¢, no hetan em se rlags com © mundo © com os or {aos No orem em su aque seu aga. Nao ae pode compresndr a busca fora dese intercimbio hamew-mustdo. Ninguém aims alsm, a no set artindo dag. A propria “ntnconalidade tracesentl” que implica ha ‘ansiéncia do alémvimt, so se explica na medida ett Que, para home, Seu context, seu aque sou agora, nia sgarnecelosfocadon em ue 56 fvcontre Mas, para superilos, &noceaino que exe nes dees sje ‘onset No posenatanscader sou aque stu agora eees no const ‘Sse © pont de partis dessa superagao. Nesse sentido, quanto mais concer, erticamants, a candies ca reas, obietivas. de sou aqui e de Seu agora, de sua realidad, mals poder realizar a busca, mediante 2 transformagio 6 reaidade, Present porque ‘a posigi fundameal&, rpeindo Nate, de “star em suaglo" 20 ddebrugare eflexivamante sore 3 "stuacionaldade” crhecendors cies mare, inserese nela. Quanto mais inserd, © no puramante adaptads 3 realidad cones, mais stomaa sujet dat modifcages, mats se armas ‘amo um se de ops esse fora, o objetivo bisico de sua busca, que 0 se mais, 2 hu ‘manizaio, apresenta-iethe come ur imperative qu deve ser existencilizae do, Exstncializar realizar 2 wosaglo que noe Tefenmes no comego Sst expougio Pris ban; se falamos da humaniaeio, do ser mais da home = bj tivo basic da sta busca permanente», eeonhecemoeo seu conan. a de. sumazagfo.o ser manos. Ambas, humansario ¢desimanizagio, #30 pos siblidads historias do home como um sr icomplt e conscience eu Incanplecctade. Tao somente a prima, comuda, const hun verdad vocapio. A segunda, plo contra, & a ditoreio da vocal, Se admitise- ‘mos que a desumanizago, como aige provavel conprovado na histo, Instourasse uma nova voeagao do honem, nada mas havens a fazer. mio fer assumir ura posigioeimca e deteserada, Esta duplaposibidade ada humanizagao ea da destrassa530-¢ um dos aspects qu exlicam exis ‘cia como um iso perma, Ris que o anal no corre, por nao Tet ‘anscincia de sua incomplete, dew ada «porno poser aimalzat ‘smundo, no se pode desanimaiar, de otro, O anna, ualquer sit ‘oem que se encore, no bosque ov mim 0016, conin sno um “Se fen 5". Msmo quando soffe coma miatangs de um lugar pars culo, seu foflimento nio afeta a sua snmaiiade, Nio & capes Ge 30 pereebet 2 te FAEEDA dy evi 807 “desaimalizado”. © homer, por sun ez, como um “ser para i” se dee smaniza quando ¢submai 3 condigbes conretas gue o ransformany nm ser para oto” (ra, uma elucapdo 56 voradeiramente humanist se, 20 ins do reforat os mates com 03 gus so pretende maner 0 homem desumsnzado, tsforga-se no seid da desocutagio da realdade, Desorlayao na qual © homem extenze sua real voeago" a de trnsfomar 9 readsde) Se 0 contro, a etcagioenfatza os mites edesenboca no casino da adapta ‘¥o do homem &realiddo, no pode ecanrseu carsterdesumanizadon Analisenos,sinds que brvemeate, ess duns posiges eluativas, ‘uma, que resptao omer como esse, ours, quo transforma omc Inciemos pela apresnagio cicada eens cancopo, et al- sans dos ses pressupostes. Dagui por dane ss iso chamaremos de concepgfo “banc” da luca, pos a faz do process edstivo um ato pernanare de depositar onteios, Ato no qual © épostante & 0 “educador” e o depostiio € 0 Seducando” ‘A cancapio banciria ~ ao ao superar 2 camadigho educador educanda, mas, pelo cota, 30 efatila, mio. pode serie sao “domesieagio” do homer, De no superacio dessa contac, deore 8) que educadr sempre quem educa; 0 alucando, 0 que é alucs & ) que oeducdoré quem dsepina; 0 edicando,odscipinado, ©) que oaducadoré que fala elucando, 0 que ecu, 4) que ocalacadorpesreve,oeducando segue a prescrigio, ©) que o edcadorexctheo cntsido dos programas, o ebucando 0 eoxbo na fora de deposit 4) quo educador ésanpre quo sabe ohcando, 0 que no sabe; 8) que alucador 60 sto do proceso: 0 advan eu yet ‘Segundo esa eoneepgio,oelucando & como se fase una “aia” ma ‘qual o“educador ai faa saus“dapésitos™ Una “ain” que £0 ve Chendo de "corhocimeos", como seo career fst o eta dat 30 pusive de veceber deagtes cu imposes utes ss fale concep de slucalo, que oma o educa passive e 0 adapta, repousa numa giant flsa conepyo do homer, Una deri concep des conscidncia, Para a concepedo "banca, 2 cansiéncia do omar lao espatalizads, asi, que va send presnduso com petagos de ‘mundo que se vo traneformando ent coosdos de enscidncin. Esa cones Glo mennicista da cnscnca impli necssanamente en que ela ese emmanantomane resbendo petagae de raiiade que panarem rela. Nic Tate, pr iso, ire eta na consigeiaeomar-se prevents 3 cnsc- roa A conscinia 46 vasa, advononos Sate, na moda mesma em que rio esta ade aud, Mas, separ a cancapsSo “banca” a ensidncia 6 essa cana que dove se proscinda, eee expago vano 4 eaprs do mundo, 2 eucaglo € ldo esse ato de depen fator,tformagiessemimortas, nos ehvcandos ‘A esses nada mais eta sano, paientement,reebcrem os eps tos, arguivilos, memonzilr, par depos repa-os. Na verdad, a cone (Go bareana termina por arquvar proprio bone, tanto © que faz 0 dep Te como que o ecebe, ors noha homem fora da buses ingusa. Fora ‘agi, da roenagz. Fora do rsco da aventura de erat ‘An snguitagio fandapntaldosafalsaconcepg0€ evar a ines fo. E fears inpacinea, E mtfear a realdade E ewtar a desoctagio ‘So mundo, Etado sso a fim de adapta harem ‘A claiicago da raidade, sua compreensio exis, a insr,l0 do mem sla tudo aso ¢ uma trea demeniacs, absurd, que a eoeepe80 ancien pode seporar ‘isso esta 0 sucandos inqietos, cadres erefatios 4 exs- cagio, agam sto por essa cocepeio desumanizante como inadapados, ‘denjustadas ou rebels, “A cones bari, por fm, nga = vealdade de deer Naga © ‘homer como sa ser busca constante Nga a sua voeago enlégca de fer mais Neza as relies hmenrnando, Fra dss qua no se compre far home nem o undo, Noga a chaividade do home, submeteno-o ‘equama gids de powsarseto. Nega seu poder de admirar 0 mundo, 2 ‘Shysivio, do qual resulta seu ato transformador. Nea home co wn Ser da rans, moblza 9 disimico,Transforma o que est seo no que 6 & fim mata s ida Desse todo, nfo pode esconder 2 sua esensiva marca ecrsfils “A cones humanist © hibertadora da educag, 20 conti, jn mais dicotrea’c homer do snundo, Em hogar de naar, fia e ve base a relidade penanenamerte tel, No $0 espa 8 vocagGo onto ‘So homem de ser mars. com so encaminia para esse abi. Esimula “ es FAEEDA Sant 7h So? ritividads humana, Tem do saber una Wisi crt; sabe qu tao saber Se eres submecdo a condioonameton stoieo-socalgicos. Sabe que ro hi eaber sr a busca ing, sem 2 aventura do isco de rar Reco hace uo home se faz home aa moiida em gue, no proceso desi homainizagio tea humarizaglo capar de admivar © mundo Ecapar de despremdandose dele, consrvar ae pele com de. e.obeivndo-, tans fexmile,Sabe que ¢precsanerte pour pode tansfonnar 9 mundo que © homem é0 ser da prais ou um se qe 6 pra. Recorheceo homem como Unser hstrco. Desmssfica + rede a6 por que no tome a sua de- callie. Em lugar do hamen-

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