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OS LIVROS E SEUS SIGNIFICADOS

Os cinco primeiros livros da toráh – pentateuco em sua orig


inalidade
possuem nomes e significados diferentes
ORIGINALIDADE GREGA – de acordo com o assunto abordado
GÊNESIS - (do grego Génesis) quer dizer origem, criação, geração;
ÊXODO - (do latim exodus, pelo grego éxodos) quer dizer saída, partid
a ou
emigração;
LEVÍTICO - do grego Λευιτικόν, "Leuitikon“ é assim denominado p
elo fato de
conter as leis e os regulamentos concernentes aos Levitas, que eram des
cendentes
da tribo de Levi;
NÚMEROS - do grego Ἀριθμοί, "Arithmoi";recebeu esse nome por cau
sa dos dois
recenseamentos relatados no livro;
DEUTERONÔMIO - é um termo formado por dois elementos grego: d
euterós
(“segundo”) e nómos (“lei”), ou seja: deuteronômion: “Segunda Lei”
ORIGINALIDADE HEBRAICA. Referente ao inicio dos verso
s

GÊNESIS – no original hebraico é chamado Bereshit, ‫ תישארב‬que sign


ifica, ao pé
da letra: No início, No Começo, No Princípio.
ÊXODO – em hebraico é chamado Shemot, ‫ תומש‬literalmente, Nomes.
LEVÍTICO – é chamado de Vaiicrá, ‫ ארקיו‬que significa E chamou ou E
clamou.
NÚMEROS – em hebraico é chamado Bemidbar, ‫ רבדמב‬que quer dizer
“no
deserto”.
DEUTERONÔMIO – no original hebraico leva o nome de Devarim,
‫םירבד‬
literalmente, Palavras.
Curiosidade da originalidade hebraica:
Se juntarmos os significados dos títulos hebraicos temos uma revelação divina
maravilhosa.

“No príncipio estes são os nomes que Deus chamou ao deserto para revelar a su
a palavra”
Bereshit Shemot Vaiycrá Bemidbar
Devarim
GÊNESIS – GÉNESIS
BERESHIT - ‫תישארב‬

BOI, BEZERRO= SERVO SOFREDOR

 A JESUS
1 - Título: Gênesis, nome herdado da Sept
uaginta
(uma versão antiga grega do Antigo Testame
nto). Na
Bíblia Hebraica encontramos “No Princípio”.
2 – Local que se inicia a história é o “Jardim d
o Éden”.
3 – Autor e Data

O livro de Gênesis não informa que o escreveu, mas nenhum e


studioso
sério contesta que tenha sido Moisés apesar do livro relatar f
atos que
ocorreram uns 300 anos antes do seu nascimento.

Os próprios autores do Novo Testamento tratam a Torah como os l


ivros de
Moisés (1 Cor 9:9; Mc 12:26 sobre o livro de Êxodo).

Também traz robustez a esse argumento o fato da instrução rece


bida por
Moisés como príncipe do Egito.
4 – Data da escrita
Aproximadamente 1445 a 1405 aC.

5 – Cenário e contexto
O tempo do início de Gênesis é a “Eternidade passada”, ou seja, a
ntes do tempo
existir.
Três são os cenários a Mesopotâmia (Cap 1-11); a Terra Prometida (C
ap 12-36) e o
Egito (Cap 37-50).

6 – Os principais personagens

Adão e Eva – os primeiros seres humanos Noé – o fiel construtor da arc


a
Abraão e Sara – os pais do povo escolhido de Deus
Isaque e Rebeca – Os primeiros membros de uma nova nação Jacó –
o pai das doze
tribos
José – O preservador de Israel
Narra os eventos que abrangem um período de 2369
anos.
- Da criação ao Dilúvio - 1656 anos
- Do Dilúvio à chamada de Abraão - 428 anos
- O resto da vida de Abraão - 100 anos
- Da morte de Abraão à de Isaque - 105 anos
- Da morte de Isaque à de Jacó - 27 anos
- Da morte de Jacó à de José - 54 anos
DE ADÃO ÀS DOZE TRIBOS DE ISRAEL
AS DIVISÕES DO GÊNESIS
Os caps. 1 a 11fornecem uma visão geral, partindo de Adão até Abraão,
e concentra-
se em cinco eventos memoráveis.

A Criação: Deus criou todas as coisas, inclusive Adão e Eva, os quais E


le colocou no
Jardim do Éden (1 e 2).
A Queda: Adão e Eva, pela sua transgressão, introduziram na história h
umana a
maldição do pecado e da morte (cap. 3).
Caim e Abel: Esta tragédia colocou em movimento as duas correntes bá
sicas da
história: a civilização humanista e um remanescente redentor ( 4 e 5).
Dilúvio: O mundo antigo se tornara tão iníquo até os tempos da geração
de Noé, que
Deus o destruiu por meio de um dilúvio universal, e poupou somente o
justo Noé e
sua família, como remanescentes (6 a 10).
A Torre de Babel: Quando o mundo pós-diluviano unificou-se em torno
da idolatria e
da rebelião, Deus o dispersou, ao confundir seu idioma e cultura, e ao e
spalhar a raça
humana por toda a terra (cap. 11).
B) Os caps. 12 a 50 registram os começos do povo hebreu e focaliza
mo
contínuo propósito divino da redenção, através da vida dos quatro gra
ndes
patriarcas de Israel — Abraão, Isaque, Jacó e José. A chamada de Abr
aão por
Deus (cap. 12) e o relacionamento pactual de Deus com ele e com se
us
descendentes, formam o começo de fato da realização do propósito di
vino
concernente ao Redentor e à redenção, na história humana. Gênesis te
rmina
com a morte de José e a iminente escravidão de Israel no Egito.

Ao todo o Gênesis registra cinco Patriarcas:


1. Abraão
2. Isaque
3. Jacó
4. José
5. Jó
Êxodo
A grandelibertação

O título descritivo “Êxodo” foi dado ao segundo livro de Moisés


pelos antigos
tradutores doAT grego. Esse título é simplesmente
a expressão
grega para
“uma saída”, que nos mostra os grandes atos de Deus em favor de se
u povo
escolhido. A saída de Israel do Egito é o fato
histórico dominante do livro
de Êxodo. NaBíblia hebraica, as palavras de abertura “E estes são os
nomes” serviram como título do livro e sugerem que
Êxododeveria ser
aceito como a sequência óbvia de Gênesis, o primeiro livro de
Moisés.
Hebreus 11:22 menciona a fé de José, que, em seu
leito de morte (por
volta de 1804 a.C.), falou de “partida” ou “saída” dos
israelitas, antecipando
mais de 350 anos o êxodo (aproximadamente 1445 a.C.).
AUTOR E DATA
O livro de Êxodo foi escrito em
torno de 1445 a 1405 a.C.,
e há
pouca dúvida de que Moisés tenha sido o autor. Ele
seguiu as
instruções de Deus e “escreveu tudo o que
o SENHOR dissera”
(24:4), o que incluiu ao menos o registro
da batalha contra os
amalequitas (17:14), os Dez Mandamentos (34:4,27-29) e

o Livro da
Aliança – explicação dos dez mandamentos (20:22-23:33). Afi
rmações
semelhantes sobre a redação mosaica ocorrem em outros
lugares do
Pentateuco (os cincoprimeiro livros do
AT): Moisés é identificado
como aquele que registrou “as etapas da jornada deles”
(Nm 33:2) e
quem “escreveu esta lei” (Dt 31:9).
Visão Panorâmica
O livro de Êxodo começa com a descrição do sofrimento dos descend
entes de
Jacó no Egito, a saber: opressão, escravidão e infanticídio, e termina
com a
presença, o poder e a glória de Deus manifestos no Tabernáculo, no m
eio do seu
povo já liberto, no deserto.
Podemos dividir o livro de Êxodo divide-se em três partes principais.
Os caps. 1 a 14 revelam Israel no Egito, oprimido por um faraó que n
ão conhecia
José, e Deus então redimiu Israel "com braço estendido e com juízos
grandes"
(6.6). Entre os eventos portentosos dessa parte da história de Israel, es
tão:
o nascimento de Moisés, sua preservação e preparação (cap. 2);
a chamada de Moisés na sarça ardente (3 a 4);
as dez pragas (7 a 12);
a Páscoa (cap. 12) e
a travessia do mar Vermelho (13 e 14)
O êxodo de Israel para fora do Egito é declarado em todo o AT com
o a mais
grandiosa experiência de redenção do velho concerto.
Os caps. 16 a 18 descrevem Israel no Deserto, a caminho do monte
Sinai.
Deus guiou seu povo redimido por meio de uma nuvem e uma colu
na de fogo
e proveu maná, codornizes e água, exercitando assim seus redimid
os a andar
pela fé e pela obediência.
Os caps. 19 a 40 registram Israel no monte Sinai, recebendo de De
us a
revelação que abarcou
o concerto (cap. 19),
o decálogo (cap. 20) e
o Tabernáculo e o sacerdócio (25 a 31).
O livro termina com o Tabernáculo inaugurado e transbordante da
glória de
Deus (cap. 40).
Tabernáculo
Acampamento de Israel no deserto - distribuição das tribos
Recorte do Lugar Santo e Santo dos Santos

Distribuição dos utensílios no int


erior do tabernáculo
O que cada detalhe desse Santuário significava?

Primeiramente, o Santuário tinha três portas.


1ª Porta: da rua para o Pátio.
2ª Porta: do Pátio para o Lugar Santo.
3ª Porta: do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo.
Costumavam chamar essas portas pelos seguintes nomes:
a) da rua para o Pátio: O Caminho
b) do Pátio para o Lugar Santo: Verdade
c) do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo: Vida
Então, era comum falar: Caminho, Verdade e Vida.
Quando Jesus Cristo estava aqui na terra, Ele usou essas palavras referindo-se a Ele mes
mo. (Jo 14.6).
Veja, Jesus disse: Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida. Ou seja, Eu sou a porta. (Jo 10.
7-9).
Confirmando aí que as três portas do Santuário se aplicavam a Jesus.

Nas ilustrações ainda, veja:


No Pátio
O Altar de Sacrifício (Lv 1.9), era símbolo de Cristo, do sacrifício de Cristo (Ef 5.2).
Pia ou Bacia (Êx 30.18), era símbolo do Espírito Santo (Jo 7.37-39), era símbolo da Bíb
lia - a Palavra de
Deus (Ef 5.26) e era símbolo do Batismo (Jo 3.5).
No Lugar Santo
A- A mesa com 12 pães, simbolizando as 12 tribos de Israel. (Êx 25.30). E o pão sem fer
mento, simbolizava
Jesus - o Pão da Vida (Jo 6.48), lembrando que não tinha fermento porque o fermento era
símbolo do
pecado. E como Jesus nunca pecou, o pão tinha que ser sem fermento.
B- Castiçal (Menorah) com 7 lâmpadas (Êx 40.24), simbolizava as 7 igrejas do Apocalips
e (Ap 1.20).
C- Luz do Santuário que ficava acesa de dia e de noite, representava Jesus - A Luz do mu
ndo (Jo 8.12).
D -Altar de Incenso (Êx 40.26), representava a oração dos santos, o culto a Deus (Ap 5.3).

Lugar Santíssimo
Arca da Aliança (Êx 26.33) sobre o Propiciatório, era visível a Presença de Deus
Qual o significado dos objetos da Arca da Aliança?
O Maná
A Vara de Arão
As Tábuas da Lei
O Maná: representava o cuidado de Deus, que Deus proverá. Deus cuida de nós e provê o
necessário pra
você e eu vivermos.
A Vara de Arão: significava que Deus está no controle. É Deus quem dirige a Sua Igreja,
o Seu povo e a
nossa vida. É Deus que está no controle de tudo, até da sua vida.
As Tábuas da Lei: representava o amor e a justiça de Deus ou o Juízo Final.
Levítico
O plano para redenção
Esse título faz referência ao conteúdo do livro, que é um grande código
de leis, na sua
maioria referentes ao culto e ao sacerdócio. Todos sacerdotes judeus er
am da tribo de
Levi. Daí o nome do livro: levítico, isto é, da tribo de Levi, ou seja o
s sacerdotes e
levitas. Podemos dizer que o livro é um grande ritual, em que se
descrevem os
sacrifícios, as festas, as ofertas, a consagração dos sacerdotes, o com
portamento de
todo povo diante de seu Deus.
O livro está situado no coração do Pentateuco como se fosse o coração
da Lei. Todas
as leis nele recolhidas foram dadas por Deus no monte Sinai durante a
celebração da
Aliança. Mas uma análise mais profunda mostra que o livro cont
ém leis muito
posteriores, que foram reunidas e colocadas no contexto da aliança do Si
nai.
O livro pode ser dividido em duas grandes partes:
– Parte cultual, com leis referentes ao culto (Lv 1-16).
– Parte legal, contendo leis que abrangem toda a vida do povo (Lv 17
-26).

A primeira parte pode ser assim subdividida:


– Lv 1-7 – Leis sobre os sacrifícios: o holocausto, oblações, sac
rifícios de
comunhão, expiação e reparação.
– Lv 8-10 – Leis sobre os sacerdotes.
– Lv 11-16 – Leis sobre a pureza e impureza.

A segunda parte pode ser chamada de Código de Santidade. A santi


dade deve
abranger todos os níveis da vida do povo: social, cultual e temporal.
TEMA PRINCIPAL

O tema que ressalta como principal do Livro é a plena revel


ação de
Deus como Santo e a exigência de que o Seu povo também sej
a igual,
santo.

A forma de se adquirir essa santidade é seguir as instruções de


Deus e
não humanas. Deus diz o que o homem deve fazer para p
oder se
achegar a Ele. (Lv 11:44-45; 19:2; 20:7)
DOUTRINAS PRINCIPAIS

Sacrifício – Era fato que os homens eram pecadores desde o seu nasc
imento e para
se relacionarem com Deus havia necessidade de terem seus pecados e
xpiados e isso
somente era possível por meio dos sacríficos (Lv 1:3; 9-13; 16:3; 17:8;
19:5).

Santidade – Qualidade que norteia todos os demais atributos de Deus e


que é exigida
também de Israel (Lv 11:44-45; 19:2; 20:7, 26; 21:6-8).

Israel povo escolhido de Deus, nação formada para a vinda do Sen


hor Jesus (Lv.
26:42-46).

Ofertas como forma de adoração a Deus expressando um coraçã


o penitente e
agradecido (Lv 1:1-17; 2:1-16; 3:1-17; 4:1 a 5:13; 5:14 a 6:7).
Ao final de Levítico vemos que existe um povo, uma língua (heb
raico), um
poder soberano (Deus o Senhor), havia uma legislação de con
duta santa,
havia líderes (Moisés, Arão e os Sacerdotes), havia unidade de
propósito
(mostrar a glória de Deus às outras nações), havia um território
prometido
(Canaã). Enfim Israel é uma nação!
Números
Registro de uma jornada pelo deserto

Agora veremos o 4o. Livro de Moisés, Números. O nome, da mesma forma que
os 3 primeiros
livros, no hebraico segue o início do escrito, mas nesse caso, apenas a e
xpressão “...no
deserto…” encontrada no vs. 1 do Cap. 1, sem ignorar que alguns Pais da I
greja preferiam
adotar a expressão “e ele falou”.

Na Septuaginta o nome dado foi arithmoi, que encontramos por exemplo no te


xto de Atos 6:7
e que deu origem à nossa palavra aritmética (matemática). Na versão latina rece
beu o nome de
“numeri”, vindo então as versões portuguesas a assumirem o nome “Números”.
O nome “Números” foi dado bem provavelmente em razão das contagens (cens
o) do povo que
foram feitas na capítulos 1 a 4 e 26
DATA E AUTORIA

Não há nenhuma controvérsia no sentido de que foi Moisés que


escreveu o
livro de Números, o que o próprio livro reivindica no Cap. 33:2 e 36:13.
Acredita-se que o livro tenha sido escrito no último ano da vida d
e Moisés, o
qual morreu com 120 anos (Dt 34:7), o que apontaria para seus 118 ano
s de idade.
Isso teria sido por volta de 1405 a.C.

Em Dt 1:3 é dito que a narração tem início no 1o. dia, do 11o. mês do 4
0o. Ano.
Dessa forma a partir de Nm 20:1 até o seu final são fatos que ocorreram
no 40o. ano
depois do êxodo.
CENÁRIO E CONTEXTO

O cenário geográfico predominante é o deserto, aliás essa palavra surge no texto


por 48
vezes e indica um local ermo de vegetação escassa e com pouquíssimas chuvas.

1. Nm 1:1 a 10:10 – Acampados no deserto do Sinai;


2. Nm 10:11 a 12:16 – viagem do Sinai para Cades;
3.
Nm 13:1 – 20:13 – Cades e seus derredores (Deserto de Parã e Deserto de
Zim);
4. Nm 20:14 a 22:1 Viagem de Cades para as campinas de Moabe
5.
Nm 22:2 ao final – Acampado nas campinas ao norte de Moabe, uma área
plana e fértil
no deserto conforme descrito em Nm 21:20, 23:28 e 24:1.
Os últimos acontecimentos no monte Sinai antes da partida são o recenseame
nto dos homens
aptos para a guerra; a disposição das várias tribos no acampamento; uma série
de prescrições
sobre os levitas e outras leis; a celebração da páscoa; a apresentação da nuve
m que cobre o
tabernáculo. Logo depois, começa a marcha pelo deserto sob a direção do so
gro de Moisés,
que conhecia bem a região, pois era morador do Sinai.

A seguir, o livro apresenta as murmurações e lamentações do povo pelas


dificuldades da
viagem. Depois apresenta uma série de prescrições sobre as ofertas de alim
ento em alguns
sacrifícios e sobre a violação do Sábado. Nm 13

Em seguida narra a historia do adivinho Balaão que ao invés de amaldiçoar, be


ndiz o povo de
Israel; depois a idolatria dos israelitas provocada pelas mulheres de Moab e M
adian, o castigo
divino e o zelo de Finéias, neto de Aarão. É feito um novo recenseamento par
a dividir a terra
prometida. Depois narra a história de Josué, a vitória sobre os madianitas
, a divisão da
Transjordânia, a retrospectiva das etapas do caminho pelo deserto, divisão de
Canaã, termina
dando disposições sobre as cidades refúgios para os homicidas e sobre a heranç
a das mulheres
casadas. Nm 23;36
Deuteronômio
A grande revisão

O último livro do Pentateuco recebeu este nome que significa exatament


e segunda
(deuteros) lei (nomos).
Na realidade, não se trata de uma segunda Lei, mas de uma recapitulação da Le
i. A maior
parte do livro é formada por leis que repetem muitas vezes as apresentadas em
Ex e Lv.
Na Bíblia Hebraica, esse livro é denominado Palavras, com referência aos di
scursos de
Moisés nele contidos.
Sua colocação no final do Pentateuco se deve à sua geografia e cronologia. É
situado na
região de Moab, no último ano da peregrinação pelo deserto, pouco antes da
entrada na
terra prometida
O livro é formado por três discursos de Moisés, pronunciados em Moab po
uco antes de
sua morte. O objetivo dos discursos é confirmar a aliança do Sinai:

primeiro discurso de Moisés – Dt 1, 1-4, 40.


segundo discurso de Moisés (primeira parte) Dt 5;11:32.
segundo discurso de Moisés (segunda parte) Dt 26:16;28:69
terceiro discurso de Moisés – Dt 29:1; 30:20
apêndice histórico – Dt 31-34.
CENÁRIO E CONTEXTO

Como Levítico, Deuteronômio não avança historicamente;antes, os fatos


acontecem em um único local por um período de cerca de um mês (cf. Dt 1:3;
34:8; Js 5:6-
12). Israel estava acampado na greta central do vale, a leste do
Jordão (Dt 1:1). Em Números 36:13, essa localidade foi chamada de
“campinas de Moabe”, uma área ao norte do ribeiro do Arnom, defronte do
rio Jordão e Jericó. Haviam se passado quase 40 anos desde que
os Israelitas
tinham saído do Egito.
O livro de Deuteronômio se concentra nos acontecimentos sucedidosnas
últimas semanas da vida de Moisés, e o evento mais importante foi a
comunicação oral da revelação divina por Moisés ao povo de Israel (1:1—
30:20; 31:30—32:47; 33:1-29). Os outros acontecimentos relatados foram:
(1) Moisés registrando a lei em um livro e a nomeação de Josué como o
novo
líder (31:1-29);
(2) Moisés avistando a terra de Canaã do monte Nebo (32:48-52; 34:1-4); e
(3) a morte de Moisés (34:5-12).
PRINCIPAIS PERSONAGENS

Moisés — líder de Israel; instruiu o povo na lei de Deus, m


as Deus
não permitiu que ele entrasse na Terra Prometida (capítulos 1—5; 2
7;
29; 31—34).
Josué — sucessor de Moisés; conduziu Israel durante sua entrada n
a
Terra Prometida (1:37,38; 3:21-28; 31:3-23; 32:44; 34:9).
PRINCIPAIS DOUTRINAS

A Terra Prometida de Israel (1:8; 6:10; 9:5; 29:13; 30:20; 34:4; Gn 12:7; 15:5;
22:17; Êx 33:1;
Lv 18:24; Nm 14:23; 34:1-5; Js 24:13; Sl 105:44; Tt 3:5).

A fidelidade do Senhor em dar a Israel vitória sobre seus inimigos (2:24—3:11;


29:2,7,8; Nm
21:3,33,34; Js 1:7; 10:8-12; Jz 1:1-4; 1Rs 2:3; Sl 18:43; Rm 8:37; 1Co 15:54-57;
1Jo:4).

A rebeldia de Israel contra Deus (1:26-46; 9:7—10:11; Êx 14:11; Nm 14:1


-4; Ed 4:19; Sl
106:24; Jr 5:6; Ez 18:31; Dn 9:24; 2Ts 2:2; Jd 1:11,15).

A dispersão de Israel como castigo de Deus (4:25-31; 29:22— 30:10; 31:26


-29; Lv 26:33;
1Rs 14:15; Ne 1:8; Sl 106:25-27; Ec 3:5; Jr 9:15-16; Am 9:8).

A santidade de Deus e de seu povo — Deus declara Israel seu povo escolh
ido (7:6-11;
8:6,11,18; 10:12,16,17; 11:13; 13:3-4; 14:1-2; Êx 19:5-6; Pv 10:22; Am
3:2; Mq 6:8; Mt
22:37; Rm 12:1; 1Tm 1:5; 1Pe 2:9).

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