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O Tipo I do Enneagrama tende a ser perfeccionista, focado em fazer a coisa certa e assumir responsabilidades. Ele é julgador consigo mesmo e com os outros, e reprimiu seus próprios desejos desde a infância para se adequar às expectativas dos outros. Isso gera ressentimento interno por não viver de acordo com seus desejos reais.
O Tipo I do Enneagrama tende a ser perfeccionista, focado em fazer a coisa certa e assumir responsabilidades. Ele é julgador consigo mesmo e com os outros, e reprimiu seus próprios desejos desde a infância para se adequar às expectativas dos outros. Isso gera ressentimento interno por não viver de acordo com seus desejos reais.
O Tipo I do Enneagrama tende a ser perfeccionista, focado em fazer a coisa certa e assumir responsabilidades. Ele é julgador consigo mesmo e com os outros, e reprimiu seus próprios desejos desde a infância para se adequar às expectativas dos outros. Isso gera ressentimento interno por não viver de acordo com seus desejos reais.
tenha aprendido a ser bonzinho, comportar-se de maneira adequada, a assumir responsabilidades e, acima de tudo, a ser correto aos olhos dos outros. Em função disto, é natural o fato de supor com grande naturalidade que todo o mundo compartilhe seu desejo de auto- aperfeiçoamento e, muitas vezes, ficando desapontado com aquilo que percebe como falha de caráter moral nos outros. Em geral, em função do seu perfeccionismo não percebe que se nega prazer. Está tão preocupado com o que "deveria" fazer e com "o que deve ser feito", que raramente se pergunta o que quer da vida. Seus desejos naturais foram proibidos quando ainda era novo, fazendo com que aprendesse a bloquear seus desejos, concentrando a atenção na coisa certa a ser feita, na obrigação, na responsabilidade racional do papel a ser cumprido. Sempre há espaço para o aperfeiçoamento, e no extremo da compulsividade pode usar grande parte de suas horas de lazer trabalhando para se tornar uma pessoa melhor, ao seu modo. E isto passa por embrulhar as sensações corporais prazerosas em embalagens bem racionais: Sentar no ônibus que os leva ao trabalho significa praticar uma série de exercícios posturais, almoçar é sinônimo de dez mastigações por bocado e hora de folga significa fazer algo construtivo e educativo. Há dentro de si um crítico interno muito forte que não lhe dá descanso. Normalmente, ouve uma voz julgadora como parte de seu próprio pensamento, e, embora saiba que essa voz tem origem dentro de si mesmo, ela pode parecer tão invasora, como se viesse de uma fonte externa. O crítico interno comumente julga qualquer pensamento ou ato e, lógico, raramente está satisfeito! Na medida em que procurar estar à altura da pressão gerada pela demanda de qualidade do crítico interno, se sentirá impelido a ser bom, ao mesmo tempo em que estará julgando intimamente aqueles que desobedecem às normas. Seu crítico interno está tão integrado ao seu modo de pensar, que só pode supor que todas as outras pessoas também vivam com uma torrente de pensamentos julgadores. Quando os outros optam pelo prazer em detrimento da correção, só lhe resta acreditar que estejam deliberadamente trapaceando. Sua a atenção está tão concentrada na questão do que é conveniente fazer, ou do que deve ser feito, que não sobra espaço mental para que brotem na consciência os seus próprios desejos. Portanto, é ressentido, palavra que descreve um sentimento crônico de irritação. O ressentimento poderia ser descrito como o grau de diferença entre desejos reais esquecidos ou preteridos e a compulsão de trabalhar duro para satisfazer às demandas do crítico mental. Adiar o prazer gera uma sensação de estar agindo corretamente. A recreação e o divertimento serão considerados após se ter colocado a vida no rumo certo e se ter cumprido plenamente as obrigações. Os horários são programados e fechados com todos os ingredientes necessários a uma vida perfeitamente equilibrada: a hora da música, o período de exercícios, a visita ao amigo doente, o bloco de tempo para o estudo. O tempo é controlado pelas ranhuras de uma agenda, uma relação em celas fechadas de primorosos "devo" e "preciso", que elimina efetivamente o tempo livre, em que poderiam emergir as necessidades reais. Sua visão de mundo se origina de uma suposição de que, afinal de contas, existe apenas uma solução, uma saída correta para cada circunstância. Consagra-se a esse caminho correto, como se ele fosse uma declaração de caráter, sem se importar com os muitos atrativos que outros caminhos possam ter. A noção de que pode haver múltiplos caminhos corretos, ou de que o correto para uma pessoa pode ser incorreto para outra, parece abrir as portas para o caos. “Se as pessoas tivessem permissão de fazer o que bem entendessem, o que impediria o mal de destruir tudo o que houvesse de bom?” Seus julgamentos se centram em geral na raiva e na sexualidade, porque esses impulsos foram punidos na infância. Normalmente, não sabe quando está com raiva, porque sua conotação é ruim, ao invés da expressão de “eu me senti invadido por isto” ou “não gostei disto”. Vendo a raiva como um sentimento ruim, só consegue admitir seu próprio ressentimento depois de ter absoluta certeza de estar com a razão. Há dessa forma um acúmulo de pressão interna muito grande que pode dar vazão a comportamentos complicados e normalmente fora do ambiente onde é mais conhecido, afinal, precisa manter a imagem de perfeição que desenvolveu na infância, a um custo emocional bastante grande.