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LENDAS DO FOLCLORE
BRASILEIRO

REGIÃO AMAZÔNICA

As lendas amazônicas se originam, em sua maioria, da cultura indígena, tendo em


vista que, para os índios, todo o universo tem um significado: o sol, a lua, as
estrelas, o ar, as águas, as plantas, as aves e todos os animais.

É uma simbiose entre o natural e o sobrenatural, numa fusão que eleva o espírito e
cria uma atmosfera de sonho e realidade.

Mula sem cabeça Boto Cabloco D'Água

Uirapuru

Curupira Museu da Língua Portuguesa Boitatá Lobisomem

O BOTO

O boto é um peixe que vive às margens do grande rio. É o nosso golfinho, dócil e amigo, que gosta de
estar principalmente entre as mulheres e as crianças. Dizem que, em noite de lua cheia, ele costuma sair
das águas do grande rio, transformar-se em um rapaz bonito, de calças brancas e quepe, e sair à procura
de algum “baile”.

Como ele é encantado, todas as moças ficam apaixonadas por ele. Então ele escolhe uma, sempre a mais
bonita, e assim começa o namoro.

Depois de passarem a noite juntos, ele desaparece, vai para o fundo do rio novamente e a moça fica
chorando e procurando aquele “moço bonito”. Ele nunca mais aparece.

Porém, quando nasce uma criança cujo pai é desconhecido, a população diz: “É filho sagrado porque é
filho do boto”.

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UIRAPURU

É o fetiche da Amazônia, um pássaro que só canta em duas oportunidades: para chamar a fêmea
para o acasalamento ou quando encontra comida. Dizem que, quando o uirapuru canta, todas as
aves fazem silêncio.

Sua lenda é muito linda. Contam que um rapaz, designado para ser o cacique de sua tribo, deveria
se casar, mas ele gostava de duas meninas e, em sua tribo, não era permitida a bigamia.

Assim, ele procurou o pajé, a autoridade máxima de uma nação indígena. Depois de ouvir sua
história, o pajé decidiu que as moças passariam por uma competição; aquela que ganhasse levaria o
amor do índio.

A competição era de arco e flecha. Na data combinada, a primeira garota acertou, a segunda perdeu
a flecha. A questão com o rapaz, então, estava resolvida.

A moça que perdeu ficou muito triste e foi procurar o pajé, que, com muita pena, resolveu
transformá-la num pássaro. Deu a ela uma plumagem bonita e um canto encantador. E, assim, ela
foi embora... Mas o coração e o pensamento continuaram como os de um ser humano. Passado
algum tempo, ela começou a pensar, imaginando se o índio estava feliz com sua esposa. Então
resolveu voltar para a tribo e, quando chegou próximo à oca onde ele morava, ela cantou. O índio,
ouvindo aquele canto diferente, choroso e nostálgico, resolveu procurar pelo pássaro. Ela, com medo
de que ele a descobrisse, saiu voando. Dizem que, até hoje, ele não conseguiu pegar o uirapuru.

Por esse motivo, o pássaro virou fetiche, é difícil de ser visto e de ser caçado.

Mas quem tiver uma pena do uirapuru, terá todos os amores. Quem tiver um ninho, terá, além dos
amores, dinheiro. E para quem tiver um uirapuru embalsamado, será melhor do que ganhar na
Sena...

Museu da Língua Portuguesa

BOITATÁ

A lenda do Boitatá deve ser uma das mais antigas do Brasil. É a cobra de fogo ou o fogo da cobra,
chamada de “baetatá” pelo indígenas.

Deve ter sido criada pelos catequistas para controlar o assédio dos homens às mulheres alheias.

Criaram assim o compadrio: mulheres e homens, quando compadres, eram considerados irmãos de sangue
e não poderiam manter romances e traições. Aqueles que não seguissem esses preceitos, quando
morressem, virariam “cobra de fogo” ou boitatá e apareceriam no cemitério onde haviam sido enterrados.

Conta a lenda que as bolas de fogo surgem e vão subindo da terra; quando se encontram, formam várias
bolinhas. A quantidade de bolinhas significa quantas vezes estiveram juntos...

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CABOCLO D’ÁGUA

Aparece em muitos lugares do Brasil. No Rio São Francisco, é chamado de “minhocão” e, contam os
ribeirinhos, foi ele quem determinou o uso das carrancas nas proas das embarcações.

Figuras antropomorfas – meio gente, meio bicho – nas proas tinham a função de afugentar o
minhocão, que aparecia durante a noite quando os barcos estavam aportados.

Os homens saíam para beber ou banhar-se e as mulheres geralmente ficavam no barco. Nesse
momento, surgia o minhocão para abusar sexualmente das mulheres.

Para afugentá-los, dizem que as mulheres queimavam alho e arruda, e também deixavam em cima
da mesa uma faca pontiaguda...

No Rio Tietê, próximo às cidades de Igaraçu e Barra Bonita, contam que lá existe Caboclo d’Água.
Dizem que é moreno, de olhos esbugalhados, cabeleira qual juba de leão e se mostra apenas até o
pescoço. Até hoje, ninguém lhe viu o corpo. Por isso, não se sabe se tem corpo de peixe ou de
gente.

Ele aparece na época da piracema, quando os peixes estão se procriando, época em que os
pescadores não deviam estar pescando

LOBISOMEM Museu da Língua Portuguesa

Segundo a lenda, o sétimo filho homem de uma familia deve ser batizado pelo primeiro, senão vira
lobisomem...

É um mito universal, encontrado em vários paises do mundo. Sua sina é comer excrementos de
galinha, em noite de lua cheia.

Para que ele perca a sina, as pessoas que tenham coragem deverão tirar-lhe sangue, dando-lhe uma
pedrada ou atacando-o com um pedaço de pau.

Dizem também que é bom ter um revólver com bala de prata, não para matá-lo, mas para lhe tirar
sangue. Assim ele deixa de cumprir sina.

CURUPIRA

CURUPIRA

O Curupira é também um mito muito conhecido pelo Brasil afora...

Cabelos compridos, olhos vermelhos, pés virados para trás. É o grande amigo e defensor das matas e dos
animais.

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Quando os homens entram na mata para caçar por necessidade de alimentos, o Curupira não se importa,
mas quando caçadores sem piedade caçam pelo prazer de destruir o meio ambiente, então o Curupira
entra e faz tudo para enganar o caçador.

Produz sons ilocalizáveis, transforma animais em raízes e em tocos de árvores, derruba galhos, usa de
todas as estratégias para assustar o caçador, que, apavorado, vai embora, sem matar nenhum animal...

MULA SEM CABEÇA

Dizem que se transformar em mula sem cabeça é a sina da mulher que teve um romance com padre...

A mula sem cabeça aparece principalmente durante a Semana Santa, depois das solenidades das igrejas,
em pastos e nas ruas com encruzilhadas, relinchando muito e produzindo vários sons com os cascos,
pulando e soltando fogo pelas “ventas”.

Museu da Língua Portuguesa


Ela procura demonstrar, para as mulheres, a importância do celibato do clero.

Contam que ela percorre sete cidades numa noite só, cumprindo assim anualmente a sua sina.

Para que deixe de cumprir a sina, uma moça pura, de preferência virgem, deverá mandar rezar cem
missas.

Museu da Língua Portuguesa

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