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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

PERFIL DAS PRINCIPAIS PARASITOSES INFANTIS

Amaraí Person (C68FDE2)

Dayane de Almeida Alves (C421014)

Gabriel Evangelista Fogaça (C512BH7)

Miguel de Souza Silva (C63BDF8)

Farmácia 4º Semestre (FM4P46)

Orientadora: Karin Maria Ludwig

Assis, 2016
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................3

2. OBJETIVO......................................................................................................................3

3. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................4

3.1. Ascaridíase...................................................................................................4

3.2. Enterobiose..................................................................................................5

3.3. Ancilostomíase............................................................................................6

3.4. Estrongiloidíase...........................................................................................7

3.5. Giardíase.....................................................................................................8

3.6. Larva Migrans vicerale...............................................................................9

3.7. Amebíase...................................................................................................10

4. CONCLUSÃO................................................................................................................12

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO

Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente


encontrados em seres humanos. Dentre os helmintos, os mais frequentes são os
nematelmintos Ascaris lumbrimcoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos
Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Dentre os protozoários destacam-se
Entamoeba histolytica e Giardia lamblia. Estima-se que cerca de 1 bilhão de indivíduos
em todo mundo alberguem Ascaris lumbricoides, sendo apenas pouco menor o
contigente infestado por Trichuris trichiura e pelos ancilostomídeos. Estima-se,
também, que 200 e 400 milhões de indivíduos, respectivamente, alberguem Giardia
duodenalis e Entamoeba histolytica.

Os danos que os enteroparasitas podem causar a seus portadores incluem,


entre outros agravos, a obstrução intestinal (Ascaris lumbricoides), a desnutrição
(Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), a anemia por deficiência de ferro
(ancilostomídeos) e quadros de diarreia e de má absorção (Entamoeba histolytica e
Giardia duodenalis), sendo que as manifestações clínicas são usualmente
proporcionais à carga parasitária albergada pelo indivíduo.

As infecções causadas por parasitas intestinais são voltadas para o período da


infância, pois há maior chance de crianças levarem dejetos, alimentos contaminados
entre outras fontes de parasitas à boca.

Infecções por parasitas intestinais representam um problema de saúde


pública mundial de difícil solução. A OMS estimulou em 1987, que mais de 900 milhões
de pessoas no mundo estavam parasitadas por Áscaris Lumbricóides. As verminoses
possuem alta prevalência em nosso país, principalmente na população pobre e em
crianças, devido as precárias condições de saneamento básico, habitação e educação.

2. OBJETIVO

Este trabalho tem como intenção apresentar as principais doenças


parasitarias possíveis de serem presentes em humanos durante a infância.
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3. DESENVOLVIMENTO

3.1. Ascaridíase

 Ascaris lumbricoides (lombriga), maior nematódeo intestinal do Homem.


 Vermes longos, robustos e cilíndricos com extremidades afiladas.
 Vivem no intestino delgado do Homem.
 Ciclo monoxênico onde o ovo fecundado é eliminado pelas fezes
humanas, estas ao entrarem em contato com alimentos ou água podem ser
ingeridas e dentro do corpo atravessam o estômago e se liberam no intestino,
seguem para a corrente sanguínea até coração, pulmões e traqueia onde
podem ser eliminadas com a saliva ou deglutidas. No segundo caso seguem
pelo esôfago, estomago e intestino onde se alimentam de conteúdo
semidigerido.
 Infecção ocorre maiormente através de ingestão de água, alimentos e
resíduos do solo poluídos (comum em crianças) contaminados com o ovo
contendo a larva.
 Em infestações leves ocorrem sintomas como distúrbios intestinais,
cólicas, perda de apetite, irritabilidade e emagrecimento. Em infestações
numéricas os sintomas são oclusão intestinal, asfixia, peritonite, lesões
pancreáticas e hepáticas, pneumonia, transtornos nervosos, perfuração do
tímpano e inflamação dos condutos lacrimais, todas estas consequências da
movimentação do grande número dos parasitas pelo corpo.
 O diagnóstico é feito pelo reconhecimento do parasito nas fezes ou no
vomito.
 Profilaxias contra o parasito são: educação sanitária, construção de
fossas sépticas, higiene antes de alimentar-se e proteção de alimentos contra
insetos.
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3.2. Enterobiose (Oxiurase)

 Enterobius (oxiúro) pequeno nematóide. Verminose intestinal, cuja


infecção costuma ser benigna, mas incômoda, pelo intenso prurido anal.
 Apresenta nítido dimorfismo sexual, cor branca e filiforme.
 Vivem na região cecal do intestino grosso e no apêndice cecal. Em
mulheres, às vezes, pode-se encontrar esse parasito na vagina, útero e bexiga.
 Monoxênico. As fêmeas, repletas de ovos se desprendem do ceco e
dirigem-se para o ânus, as fêmeas morrem ficam ressecadas e se rompem,
liberando os ovos. Assim que completa a evolução no meio externo, os ovos
tornam-se infectantes e, ao serem ingeridos, vão eclodir no intestino delgado
do novo hospedeiro.
 Transmissão ocorre por alimentos infectados com ovos, ao levar os ovos
da região perianal à boca, migração das larvas até o intestino grosso.
 Os sintomas são: prurido anal (noturno principalmente) ou observação
do verme nas fezes. Podendo ainda causar infecções maiores.
 Diagnóstico Clínico: prurido anal. Laboratorial: Exame de fezes. Melhor
método é o da fita adesiva ou método de Grahan.
 Trabamento: drogas como mebendazol, albendazole, sais piperazina,
pamoato de pirantel.
 Profilaxia: higiene adequada tanto do corpo como ambiente, cuidados
com alimentos e educação sanitária.
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3.3. Ancilostomíase ou Ancilostomose (amarelão)

 Duas espécies parasitam o Homem com frequência: Ancylostoma


duodenale e Necator americanus.
 Ambos possuem corpos cilíndricos e compridos, contudo o A. duodenale
possui dois pares de dentes na margem da boca e o N. americanus têm duas
lâminas semilunares na margem interna da boca.
 Usam de suas “presas” para invadir e se anexar as paredes intestinais
humanas.
 Quando os ovos estão presentes no intestino humano são eliminados
nas fezes, dentro deles as larvas se desenvolvem e quando eclodem dos ovos
são capazes de infectar novamente o Homem tanto por ingestão quanto
através da penetração da pele (transcutânea).
 Os sintomas vão desde lesões físicas devido ao movimento da criatura
pelo organismo e até mesmo hemorragias intestinais. Para detecção deve-se
notar náuseas, tosse, cansaço, cólicas, diarreia, emagrecimento, fraqueza,
vertigens, apatia, atraso físico e mental (principalmente nas crianças).
 Profilaxia: evitar poluição do solo com dejetos, contato direto com solo
poluído, deve-se tratar em massa populações contaminadas e adequar
educações sanitárias.
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3.4. Estrongiloidíase

 Strongyloides stercoralis (estrongiloidiase): Doença parasitária intestinal,


A migração da larva pode causar manifestações pulmonares, como tosse seca,
dispnéia ou broncoespasmo e edema pulmonar.
 Habitat: Estágio de parasita é a femea adulta que vivem na mucosa do
intestino delgado podendo causar autoinfecção.
 Ciclo: As larvas no solo penetram a pele humana e são transportados
aos pulmões, onde penetram nas cavidades alveolares; são então carreados
pela árvore bronquial até a faringe, onde são engolidas e alcançam o intestino
delgado. As larvas podem ser eliminadas nas fezes ou causar autoinfecção.
 Transmissão: As penetram através da pele, no homem, chegando aos
pulmões, traquéia, epiglote, atingindo o trato digestivo, via descendente,
onde desenvolve-se o verme adulto.
 Sintomas: Diarréia com sangue, dor abdominal, náuseas e vômitos,
problemas respiratórios, meningismo, petéquias, púrpura, febre e calafrios.
 Diagnóstico: Teste do cordão, aspiração duodenal, testes de
imunodiagnósticos, exames seriado de fezes.
 Tratamento: Ivermectina, Albendazol, Antibióticos de amplo espectro
para prevenir meningite bacteriana.
 Profilaxia: Educação ambiental, Higiene adequada e cuidados com locais
contaminados.
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3.5. Giardíase

 Agente infectante: Giardia lamblia.


 Um pequeno protozoário flagelado (mais comum em crianças abaixo de
10 anos) com forma de pera apresentando uma extremidade anterior dilatada
e a posterior afilada.
 O parasito pode ser encontrado em todo o intestino delgado se
aderindo em grande número causando problemas na absorção de gorduras e
vitaminas lipossolúveis.
 É um parasito monóxeno de ciclo biológico direto onde sua via de
infecção do Homem é a ingestão de cistos. Após ingestão eles “caminham”
pelo sistema digestório até o intestino.
 Transmissão: água e alimentos contaminados, contato direto de pessoa
a pessoa e através do sexo oral-anal.
 Os sintomas incluem, mas não se limitam a evacuações líquidas ou
pastosas, mal-estar, cólicas, fraqueza, perda de peso, diminuição do apetite,
náuseas, vômitos, flatulência, distensão abdominal, ligeira febre, cefaleia e
nervosismo. Em crianças há também diarreia crônica, muita dor abdominal,
anorexia e crescimento retardado.
 É possível diagnosticar a partir de 3 exames de fezes, sonda duodenal e
aquisição de suco duodenal.
 O tratamento com metronidazol, tinidazol, omidazol e secnidazol tem
sido os mais recomendados atualmente.
 Profilaxia: fervura da água para uso doméstico, saneamento básico,
educação sanitária, higiene pessoal e combate aos artrópodes (possíveis
transmissores do parasota).
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3.6. Larva Migrans viscerale

 Larva Migrans viscerale: É uma doença infecciosa por ingestão de ovos


dos vermes Toxocanis ou Toxocara cati que infestam cães e gatos.
 Biologia: As larvas adultas possuem boca provida de três lábios,
apresentam duas expansões cuticulares na região anterior denominadas asas
cefálicas.
 Habitat: As larvas penetram a parede intestinal e migram através dos
tecidos levando a alterações diversas, conseqüentes a uma resposta
inflamatória imune.
 Ciclo: Ovos, intestino tendo eclosão, larva, fígado, rins, pulmões,
coração, medula óssea, músculos estriados, olhos.
 Transmissão: Ingestão acidental de ovos no solo ou alimentos
contaminados com fazes de cães ou gatos.
 Sintomas: Infecções leves de eosinofilia persistente, febre,
hepatomegalia, sintomas respiratórios e eosinofilia crônica. Formação de
granulomas e comprometimento visual.
 Diagnóstico: Demonstração das larvas nos tecidos, pesquisa de
anticorpos ELISA e IFI, detecção de anticorpos no soro e no humor aquoso.
 Tratamento: Tiabendazol, Albendazol e corticosteroides.
 Profilaxia: Cuidados com os animais domésticos, higiene adequada,
educação sanitária e cuidado com os alimentos.
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3.7. Amebíase

 Entamoeba Hystolytica (Amoebiase) É causada pelo protozoário


Entamoeba Hystolytica que apresenta formas de cisto e trofozoíto. Ele pode
atuar como comensal ou provocar invasão de tecidos, originando, assim, as
formas intestinal e extra-intestinal da doença.
 Biologia: geralmente tem um só núcleo, apresenta emissão contínua e
rápida de pseudópodes, apresentam em seu citoplasma as substâncias
englobadas como: eritrócitos, bactérias, grãos de amido ou outros detritos,
aparecem raramente nas fezes.
 Habitat: Os trofozoíto vivem no intestino grosso, podendo penetrar na
mucosa e causar ulcerações. Ou em outras regiões como fígado, pulmão, rim
e mais raramente no cérebro. Atingem ainda, em certas circunstâncias, a pele
e a região anal ou vaginal.
 Ciclo: Do tipo monoxênico, passam por quatro estágios, trofozoíto, pré-
cisto, cistos e metacistos. No clico não-patogênico inicia-se pela ingestão dos
cistos maduros ao atingir a posição terminal do intestino delgado se dá o
desencistamento. Esses trofozoítos migram para o intestino grosso, onde
colonizam, crescendo e multiplicando-se aderidos à mucosa, arredondar-se e
transformar-se em pré-cistos, secretam a parede cística, dando origem aos
cistos, e depois tetranucleados, sendo eliminado juntamente com as fezes. O
clico patogênico invadem a mucosa intestinal, multiplicando-se ativamente no
interior da úlceras através da circulação porta, podem atingir outros órgãos
normais ou formadas. Na integridade dos tecidos,os trofozoítos são muito
ativos e hematófagos, não formando cistos.
 Transmissão: Aguá e alimentos contaminados com os cistos, falta de
higiene domiciliar e portadores assintomáticos.
 Sintomas: Diarréia, fezes moles ou pastosas as vezes com muco ou
sangue, pode apresentar desconfortos abdominais, raramente frebre,
tenesmo e tremores de frio.
 Diagnóstico: Presença de trofozoítos ou cistos do parasito encontrados
nas fezes.
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 Tratamento: Metronidazol
 Profilaxia: Educação sanitária, higiene adequada, cuidados com os
alimentos, observar a origem dos alimentos.
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4. CONCLUSÃO

O presente estudo apontou algumas das parasitoses mais comuns e


prejudiciais que ainda estão presentes no nosso dia-a-dia, entre elas, a grande maioria
poderia ser evitada em grande quantidade apenas com uma boa prática de higiene e
conscientização, contudo, ainda é muito presente o descaso para com estas ameaças
invisíveis até que os sintomas apareçam. Durante a infância as crianças devem sim ter
contato com o meio ambiente e não serem distanciadas da natureza, porém para
muitas famílias com ausência de conhecimento ou consciência acabam permitindo que
esse contato com a água da chuva, poças de lama e demais fontes de parasitas seja
muito frequente. O estudo, além de técnico, tem também intenções de informar
melhor quanto aos perfis mais comuns de parasitoses para que assim possamos
melhorar a qualidade de vida das pessoas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, J. A. R., FILHO, E. S., Parasitoses intestinais da infância, Santos – SP, 2008.

LUDWIG, K. M., Doenças Parasitárias Causadas por Helmintos, UNIVERSIDADE


PAULISTA – UNIP.

LUDWIG, K. M., Doenças Parasitárias Causadas por Protozoários, UNIVERSIDADE


PAULISTA – UNIP.

QUADROS, R. M.; MARQUES, S.; ARRUDA, A. A. R.; DELFES, P. S. W. R.; MEDEIROS, Í. A.


A; Parasitas intestinais em centros de educação infantil municipal de Lages, SC, Brasil;
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2004.

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