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Atividades de Intervenção nas hipóteses de escrita das crianças

NÍVEL PRÉ SILÁBICO

SABERES QUE ESSAS CRIANÇAS JÁ TÊM

 Conhecem muitas letras do alfabeto.


 Conhecem alguns números.
 Possuem repertório de signos aleatórios: sinais, desenhos, letras e/ou números
(escrita pictográfica).
 Avançam para o entendimento que na escrita usam-se letras e não mais desenhos.
 A escrita e a leitura relacionam-se ao objeto ou gravura próximos e seus atributos
(realismo nominal), ou seja, associam a escrita ao tamanho do objeto. Ex.: boi tem
mais letras que formiga.
 A organização da leitura e da escrita depende da intenção do leitor/escritor;
 Leitura global (contínua), não há distinção das sílabas nas palavras ou das palavras
no texto.
 Não há definição quanto à orientação espacial dos caracteres. A criança usa todo o
espaço da folha para a escrita não respeitando as convenções de cima para baixo e
da esquerda para direita.

O QUE ESSAS CRIANÇAS AINDA NÃO SABEM E PRECISAM SABER

 Necessitam compreender que a escrita é a representação da fala e a relação letra-


som (consciência fonológica).
 Distinguir as funções das letras e números na escrita de palavras.
 Vencer o realismo nominal.
 Discernir onde se lê e o que serve para ler para diferenciar desenho e escrita.
 Perceber as diferenças na topologia das letras.
 Diferenciar a quantidade e variedade de letras na escrita convencional, em contextos
significativos.

O QUE DEVE SER TRABALHADO:

 Presenciar frequentemente atos de leitura e escrita, observando onde se lê e como e


o que se pode escrever;
 Explorar e manusear as letras do alfabeto em diferentes formas, materiais e
contextos:
a. confecção de diversos tipos de crachás;
b. atividades diversificadas com rótulos para se perceber os diferentes tipos de letras;
c. textos de diversos tipos e gêneros;
d. bingos de letras, de palavras significativas, de rótulos, etc.
e. etiquetagens dos materiais de uso pessoal, do mobiliário da sala, etc;
f. legendas de fotos de gravuras, etc;
g. jogos: memória, lince, baralho alfabético, quarteto, etc.
h. colagens de letras e palavras a partir de pesquisas em jornais e revistas;
 Analisar a quantidade, variedade, posição de letras, comparando, seriando,
completando, e classificando palavras pela letra inicial/ final, em um contexto
significativo (ex: nomes próprios);
 Atividades com nomes próprios (dos alunos da turma e de outras turmas): caderno
de autógrafos, agenda da turma, separação de materiais individuais ou pela turma, etc;
 Listas: atividades da semana, cardápio do lanche, nome dos professores da escola,
títulos de livros lidos, etc;
 A relação grafema-fonema (letra-som) com alfabetos cantados, bingo de letras, de
rótulos, atividades com alfabeto vivo, atividades com o fichário dos nomes dos alunos
etc;
 Formar o “Tesouro da Classe” com palavras significativas que repertoriem as
crianças;
 Atividades com aspectos topológicos das letras: sacola surpresa, alfabeto corporal,
caminhando com as letras, agrupamentos por características semelhantes, dentre
outras;
Trabalho com letras móveis e agrupamentos produtivos
 Muitas atividades de escrita espontânea e não cópias.

Silábico

SABERES QUE ESSAS CRIANÇAS JÁ TÊM

 Entendem que a menor unidade da língua é a sílaba e usam uma letra (poderia usar
qualquer outro símbolo, caso não conhecesse as letras) para representar uma sílaba
na escrita de palavras e de frase.
 Antecipam progressiva e regularmente a quantidade de grafias.
 Relacionam a escrita à fala; alguns compreendem que letras são objetos substitutos
e conhecem a relação letra-som.
 Pensam que uma única letra não serve para ler ( geralmente não aceitam escrever
monossílabos).
 Focam a pauta sonora nas consoantes ou vogais.
 Vivenciam o conflito quanto à necessidade de variedade e número mínimo de letras.
 Geralmente pensam que só se escrevem nomes.

O QUE ESSAS CRIANÇAS AINDA NÃO SABEM E PRECISAM SABER


 Conhecer as estruturas da sílaba e descobrir que as sílabas podem ter 1,2 ,3 , 4 e 5
letras.
 Identificar todas as letras pelo nome; desenvolver a percepção da relação letra/som.
 Compatibilizar partes do escrito à partes do falado na palavra e na frase.
 Entender que escrevemos tudo que se fala, na ordem em que se fala e não apenas
nomes.

O QUE DEVE SER TRABALHADO:


 Presenciar atos de leitura e escrita e ser incentivado a ler e produzir escritas
silábicas para que o conflito em direção ao próximo nível aconteça;
 Atividades que reforcem a compreensão da relação grafema-fonema (letra-som) para
que entendam a constituição da sílaba como, por exemplo, alfabetos cantados, bingo
de letras, de rótulos, atividades com alfabeto vivo, atividades com o fichário dos nomes
dos alunos etc;
 Continuar explorando todo o alfabeto em jogos, cartões conflito, letras móveis, forcas,
bingos, , dominós, listas, ditados de letras, de palavras (com banco de palavras)
legendas em gravuras;
 Memorização de escrita de palavras significativas e exercícios de desmontar/montar
palavras, descobrir palavras escondidas, completar palavras, ligar, contar, classificar,
comparar, segundo nº de letras, iniciais, finais e pela ordem das letras;
 Atividades de desenvolvimento da oralidade com posterior produção escrita:
escrever/ordenar textos que se sabe de cor como músicas, poemas, adivinhas, listas e
histórias em sequência;
 Trabalhar o eixo qualitativo em rimas, acrósticos;
 Trabalhar com textos que se sabe de cor para induzir a vinculação do oral com o
escrito, explorando a formação das sílabas, da ordem das palavras nas frases, da
organização da escrita, da estruturação do texto;
 Leituras de histórias e demais narrativas com posterior reconto oral e escrito etc.
 Muitas atividades de escrita espontânea de palavras e não cópias.
Atividades de auditório
Letras móveis
Agrupamentos produtivos

Silábico alfabético

SABERES QUE ESSAS CRIANÇAS JÁ TÊM

 Já compreende que é necessário mais que uma letra para representar a sílaba,
porém ainda ora escreve uma letra apenas para representá-la, ora as duas letras;
 Relaciona a escrita a fala;
 Antecipam progressiva e regularmente a quantidade de letras, porém ainda com
omissão de algumas;
 Neste nível a criança utiliza a hipótese silábica e alfabética da escrita, ao mesmo
tempo - momento de transição: a criança não abandonou a hipótese anterior, mas já
ensaia novos avanços;
 Surge uma exigência interna da criança, fase de conflito da quantidade de letras e
quais usar;
 Reconhece os sons das letras;
 Atribui o valor do fonema em alguma letras: CABELO = KBLO;


O QUE ESSAS CRIANÇAS AINDA NÃO SABEM E PRECISAM SABER

 Caminhar em direção a compreensão efetiva das normas da escrita convencional;


 Oferecer acesso de informações às crianças através de formas fixas que permitam o
refinamento da aprendizagem do valor sonoro convencional das letras e das
oportunidades de comparar os diversos modos de interpretação da mesma escrita;
 Que na escrita convencional é necessário a utilização
 Como fazer a escrita dela ser lida por outras pessoas
 Como separar as palavras na escrita se isso não acontece na fala;

O QUE DEVE SER TRABALHADO:

 Presenciar atos de leitura e escrita e incentivado a escrever cada vez mais, visto que
está a um passo da base alfabética;
 Completar palavras com letras faltantes (lacunas);
 Completar textos diversos (cantigas, parlendas, etc.) com palavras;
 Ordenar textos com palavras , bem como em letras (desafio);
 Cruzadinhas e caça-palavras;
 Letras justas;
 Ler textos de seu nível;
 Muitas atividades de escrita espontânea de palavras e não cópias.
 Intervenções diárias;
 Separar as palavras de um texto memorizado
 Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: associar o
GA da palavra GABRIELA ao GA da palavra GAROTA, GAVETA;
 Ditado de palavras conhecidas;
 Produzir pequenos textos;
 -Reescrever histórias

 Atividades de auditório

Alfabético

SABERES QUE ESSAS CRIANÇAS JÁ TÊM


 Conhecem a relação letra-som, superam definitivamente o conflito silábico, fazendo
uma análise sonora da sílaba.
 Compreendem/produzem a escrita como transcrição da fala.
 Tudo que se diz pode ser escrito e tem um significado.
 Compreendem a palavra como uma unidade significativa, mas podem não segmentá-
la convencionalmente.
 Descobrem os marcadores textuais, mas ainda não dominam seu uso.
 Vocabulário em expansão.

O QUE ESSAS CRIANÇAS AINDA NÃO SABEM E PRECISAM SABER

 Caminhar em direção ao domínio das normas ortográficas (regularidades e


irregularidades), compreendendo o que ele precisa memorizar e sistematizar;
 Compreender a escrita como um sistema notacional que possui regras próprias,
diferentemente da fala.
 Entender a organização escrita do texto, a segmentação correta das palavras na
frase;
 Desenvolver a competência para revisar o próprio texto e de outras pessoas;
 Avançar no domínio das quatro práticas de alfabetização (prática de leitura e
interpretação, prática de produção textual oral e escrito, prática de análise linguística e
prática para sistematização do código).

O QUE DEVE SER TRABALHADO:

 Trabalho intenso de leitura de diferentes tipos e gêneros textuais: leitura


compartilhada, silenciosa, em capítulos, em diferentes ambientes, por diferentes
motivos, com dramatização, com interpretação oral, sugerindo mudanças, criando
versões, recriando finais, introduzindo elementos, mudando elementos, comparando
narrativas, notícias, enredos, propagandas, explorando rimas etc.
 Produzir textos: coletivamente, em grupos, em dupla, sozinho,
 Montar e explorar bancos de palavras e construir coletivamente as regras
ortográficas regulares; usar jogos de raciocínio para fixação dessas regras.
 Elaborar e explorar bancos de palavras com dificuldades ortográficas irregulares,
organizar jogos para memorização compreensivas das mesmas.
 Trabalhar análise e revisão de texto bem escrito.
 Trabalhar revisão de texto produzido escrito: coletivamente, em grupo, em dupla ou
individualmente.

► LEMBRETES IMPORTANTES:

 No trabalho de alfabetização, as atividades básicas são: leitura, escrita e oralidade.


Quando se trata de alunos adultos e crianças marcadas por uma experiência de
fracasso escolar, nem sempre é possível que entrem no jogo do escrever. Portanto, as
atividades de leitura são as que mais contribuem para que avancem no conhecimento
sobre o sistema alfabético.
 Vale ressaltar que entre os níveis silábico e o alfabético o aluno passa por um
momento de transição em que Emília Ferreiro denominou de silábico-alfabético. As
atividades podem ser planejadas tendo como foco a conscientização da formação dos
diferentes tipos de sílabas e correspondências múltiplas entre letras e sons.
 O planejamento de atividades de leitura e escrita deve considerar os diferentes níveis
de compreensão dos alunos e propor diferentes desafios para cada um.
 Uma atividade representa verdadeiro desafio para o aluno quando esse precisa
lançar mão do que já construiu para resolver os problemas propostos, trabalhando
com os conflitos próprios do nível em que se encontra.
 O professor precisa prever ajuda na medida certa para cada grupo, com o cuidado
de não “facilitar” nem “dificultar” demais, ou seja, trabalhar dentro da zona de
desenvolvimento proximal dos alunos. Deve-se trabalhar com atividades desafiadoras
e significativas, com desafios possíveis conforme o nível em que se encontram.
 O espaço reservado à leitura em voz alta, realizada pelo professor, precisa ser diário!
É ouvindo bons textos que os alunos aprenderão: as relações entre o que se fala e o
que se escreve, que a linguagem usada para escrever é diferente da linguagem falada,
que os textos escritos não são todos iguais, que textos com diferentes funções têm
características formais e procedimentos de leitura diferentes. Assim, eles constroem
gradativamente a ideia de que o escrito diz coisas e que pode ser prazeroso e
interessante conhecê-las, isto é, aprender a ler.

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