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1. Conceituação:
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DIREITOS FUNDAMENTAIS
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2. Concepções Filosóficas Justificadoras dos Direitos Fundamentais:
- 4 concepções filosóficas:
3. Titularidade:
Posição do STF: interpretação extensiva ao art. 5º, caput, CRFB/88 – entendeu que ele
também abrange os estrangeiros em trânsito no território nacional. Ou seja, o art. 5º se
dirige a todas as pessoas que estejam sob a autoridade da ordem jurídica
brasileira. A ideia de titularidade deve ser a mais ampla possível.
Contudo, alguns direitos fundamentais também são compatíveis com a pessoa jurídica.
Ex: propriedade, igualdade, inafastabilidade do controle jurisdicional; Art. 5º, XVIII
(não interferência estatal no funcionamento de associações), XIX (vedação à dissolução
compulsória de associações, exceto por decisão judicial), XXI (legitimidade das
entidades associativas para representarem seus associados em juízo).
Se for uma PJ de direito público, há um problema, pois, em tese, o Estado ocupa o polo
passivo, e não ativo, de tal relação jurídica. Assim, deve-se, em concreto, avaliar se o
direito fundamental é compatível com a condição de Pessoa Jurídica de direito público.
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Em um primeiro momento, a ordem jurídica afirma a existência de um direito.
Em um segundo momento, para a proteção desse direito, para assegurá-lo, a ordem
jurídica disponibiliza uma garantia. São os mecanismos jurídicos que dão estabilidade
ao ordenamento constitucional.
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c) Realização da Ponderação caso não exista reserva legal: quando não há reserva
legal, significa dizer que a solução foi delegada pelo constituinte ao intérprete.
- Ponderação: pode ser vista como princípio, critério ou método, a depender
do autor. Ela é o balanceamento, a equalização ou o sopesamento entre direitos
fundamentais com o escopo de se alcançar a melhor solução para o caso concreto.
- Realizada a ponderação, deve-se indagar: houve a abolição de algum direito
fundamental? Se sim, ela está equivocada. No resultado final, pode haver a restrição
de um ou de ambos os direitos em conflito, mas nunca a abolição de um deles.
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f) Relatividade: nenhum direito fundamental é absoluto; todo e qualquer direito
fundamental é relativo.
Há quem defenda exceções a essa regra, afirmando que há 3 direitos absolutos:
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Burguesas do séc. XVIII, sobretudo, após as Revoluções Norte-Americana e Francesa,
a partir do advento do Estado Nacional.
Obs 2: boa parte dos livros atrela o desenvolvimento do estudo das gerações de direitos
fundamentais a Norberto Bobbio. Na verdade, Bobbio quem divulgou essa ideia, mas
quem a criou foi um autor tcheco chamado Karel Vasak, em uma aula inaugural do
Curso do Instituto Internacional dos Direitos do Homem, em Estraburgo, proferida na
França, em 1978. Um ano depois, Bobbio começou a falar do tema em seu livro.
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1ª Geração: Foco no indivíduo visando diminuir a influência do Estado na vida
particular. Esta geração é representada pelo Estado Liberal.
- No final do séc. XIX e início do XX, o modelo do Estado Liberal entra em crise,
porque o capitalismo se desenvolveu gerando forte concentração de rendas e, no plano
das relações de emprego, cresceu e se evidenciou a disparidade entre empregador e
empregado.
2ª Geração: surge percepção de que o Estado deveria intervir na vida social para
regulá-la. Esta geração é representada pelo Estado Social e Democrático.
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São concebidos direitos prestacionais, direitos a prestações estatais positivas, a um
facere por parte do Estado.
Obs: autores que falam em 7ª e 8ª geração fazem mera redivisão das gerações
anteriores; não há efetiva inclusão de novos direitos nem é dada nova roupagem aos
direitos já existentes.
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4ª Geração: (na doutrina brasileira)
5ª Geração:
a) José Alcebíades de Oliveira Júnior: direito cibernético. Ex: internet, redes sociais.
b) Janusz Symonides (autor húngaro): direito à paz. Obs: na doutrina brasileira, Paulo
Bonavides se perfilha a essa ideia.
6ª Geração:
- Zulmar Fachin: direito de acesso à água potável (água que permita a vida).
a) Proteção Normativa: decorre de norma constitucional – art. 60, § 4º, IV, CRFB/88.
São limites materiais ao poder de reforma.
a) Quanto à Extensão:
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2ª Tese (Gilmar Mendes): somente os direitos relacionados às prestações
estatais negativas (proteção contra agressão de terceiros ou do Estado) seriam
cláusulas pétreas.
2ª) Posição majoritária (Nagib Slaibi Filho): não é possível subtração, mas é
possível a flexibilização, modificações pequenas, desde que respeitem o
núcleo essencial. É a posição do STF.
c) Proteção Processual: decorre das ações manejadas para a defesa dos direitos
fundamentais, tendo como maior exemplo os remédios constitucionais.
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O STF já reconheceu essa possibilidade: RE 201.819.
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
O Direito (ordenamento jurídico) é um sistema e isso pressupões ordem e
unidade, devendo as partes conviverem de maneira harmoniosa.
A quebra dessa harmonia sistêmica deflagra de mecanismos de correção para
restabelece-la. O controle de constitucionalidade é um desses mecanismos que prevê
medidas para restaurar a unidade ameaçada.
A declaração de inconstitucionalidade consiste no reconhecimento da
invalidade de uma norma e tem por fim paralisar sua eficácia.
Todo ato de concretização do direito estará envolvida, de forma direta ou
indireta, uma operação de controle de constitucionalidade. A razão é simples: quando
uma pretensão jurídica funda-se em uma norma que não integra a Constituição – ex: lei
ordinária – o intérprete, antes de aplica-la, deverá certificar-se de que ela é
constitucional. Aplicar uma norma inconstitucional significa deixar de aplicar a
constituição.
Duas premissas necessárias para a existência do controle de
constitucionalidade: supremacia e rigidez constitucional.
A supremacia da Constituição revela sua posição hierárquica mais elevada
dentro do sistema e é o fundamento de validade de todas as demais normas. Por força
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dessa supremacia, nenhuma lei ou ato normativo poderá subsistir validamente se estiver
em desconformidade com a Constituição.
A rigidez constitucional é igualmente pressuposto do controle. Para que possa
figurar como parâmetro, como paradigma de validade de outros atos normativos, a
norma constitucional precisa ter um processo de elaboração diverso e mais complexo
do que aquele apto a gerar normas infraconstitucionais.
ORIGENS HISTÓRICAS:
- Marbury vs. Madison.
Nas eleições realizadas no final de 1800, nos Estados Unidos, o Presidente John
Adams e seus aliados federalistas foram derrotados tanto para o Legislativo como para
o Executivo.
No apagar das luzes de seu governo, John Adams e o Congresso, no qual os
federalistas ainda detinham a maioria, articularam-se para conservar sua influência
política através do Poder Judiciário, aprovando uma lei de reorganização do judiciário
federal (the Circuit Court Act) e outra lei (the Organic Act of the District of Columbia),
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que autorizava a nomeação de 42 juízes de paz antes da posse do Presidente eleito,
Thomas Jefferson.
No entanto, nem todos foram empossados a tempo e Thomas Jefferson e seu
Secretário de Estado, James Madison, recusaram-se a entregar os atos de investidura
àqueles que não os haviam recebido até então.
Dentre os juízes nomeados e não empossados estava William Marbury.
Marbury, sentindo-se prejudicado, invocou uma lei que lhe permitia questionar esse ato
por meio de mandado de segurança junto à Suprema Corte.
Marbury v. Madison foi a primeira decisão da Suprema Corte dos Estados
Unidos que afirmou seu poder de exercer controle de constitucionalidade, negando a
aplicação a leis que, de acordo com sua interpretação, fossem inconstitucionais.
Convém ressaltar que a Constituição mão conferia a ela ou a qualquer outro órgão
judicial, de modo explícito, competência dessa natureza. Ao julgar o caso, a Corte
procurou demonstrar que a atribuição decorria logicamente do sistema.
Essa tese da inconstitucionalidade afirmada pela primeira vez na Suprema Corte
já fora prevista no Federalista 78, e decisões de cortes estaduais também já haviam
pronunciado inconstitucionalidade de atos normativos.
Ao expor suas razões, o Chief Justice John Marshall sustentou que:
“Todos aqueles que elaboram constituições escritas encaram-na como a lei
fundamental e suprema da nação”
"Um ato do poder legislativo contrário à constituição é nulo"
"O poder judiciário é o intérprete final da constituição"
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b) Validade: Qualidade da norma que é compatível com outra que lhe venha a
ser superior. Cuida-se de constatar se os elementos do ato preenchem atributos
(requisitos da lei): agente competente, forma prescrita (procedimento) e objeto (lícito e
possível).
c) Eficácia: é a aptidão do ato para atingir a finalidade para o qual foi gerado
(para a produção de efeitos, das consequências que lhe são próprias).
Obs: enquanto houver vacatio legis ou vacatio constitucionalis, tem-se uma norma
vigente, que tem presunção de validade, mas que não tem eficácia ainda. Ela passa a
ter eficácia após o término da vacatio.
Assim, uma lei que contrarie a Constituição, por vício formal ou material, não
é inexistente. Ela ingressou no mundo jurídico e, em muitos casos, terá tido aplicação
efetiva. A norma inconstitucional é norma inválida, por desconformidade com
regramento superior, por desatender os requisitos impostos pela norma maior.
A inconstitucionalidade é, portanto, vício aferido na validade. Reconhecida a
invalidade, tal fato se projeta para o plano seguinte, que é o da eficácia: norma
inconstitucional não deve ser aplicada
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Diferença entre perda de validade/eficácia e revogação: O reconhecimento da
inconstitucionalidade de uma norma não se confunde, quer em suas causas, quer em
seus efeitos, com sua revogação. A revogação consiste na retirada de uma norma do
mundo jurídico, operando-se, portanto, no mundo da existência dos atos jurídicos.
Como regra, decorrerá de nova manifestação de vontade do próprio órgão que a havia
editado (legislativo) e seus efeitos somente se produzem para o futuro, ex nunc.
Já a declaração de inconstitucionalidade é competência judicial e, de ordinário,
seus efeitos são retroativos, ex tunc.
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Nulidade retroage (ex tunc), todas as relações jurídicas devem retornar ao status
quo ante.
Exceções:
No Brasil, prevaleceu a tese da nulidade, com temperamento, admitindo
algumas exceções, em especial para a proteção de valores como boa-fé, justiça e
segurança jurídica
Ex¹: Para a proteção da coisa julgada, há consenso doutrinário em que a declaração de
inconstitucionalidade, com eficácia erga omnes não desconstitui automaticamente a
decisão baseada na lei que veio a ser invalidada e que transitou em julgado. É cabível
ação rescisória se ainda não decorrido o prazo legal. Caso se tenha operado a decadência
para a rescisão, já não será possível desfazer o julgado.
Ex²: Em nome da boa-fé de terceiros e da teoria da aparência, o STF deixou de invalidar
atos praticados por funcionário investido em cargo público com base em lei que veio a
ser declarada inconstitucional.
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
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01. FORMAL E MATERIAL
Atenção: não tem nada a ver como normas materialmente ou formalmente
inconstitucionais.
- Formal: ou orgânica: Inobservância da regra de competência para edição do
ato. Desobediência ao processo legislativo próprio: violação de competência,
adequação do tipo normativo, iniciativa, deliberação, votação, sanção ou veto,
promulgação e publicação.
Ex. vício de iniciativa das leis (é o mais comum);
Ex. adequação: lei complementar normas gerais de direito tributário.
A jurisprudência do STF não admite, como regra, o controle judicial sobre tramitação
de projetos de lei, salvo quando se tratar de proposta de emenda constitucional
violadora de cláusula pétrea.
- Material: Incompatibilidade de conteúdo entre a lei ou ato normativo e a
Constituição, seja regra ou princípio constitucional. O controle material de
constitucionalidade pode ter como parâmetro todas as categorias de normas
constitucionais: de organização, definidoras de direitos e programáticas.
Ex: Lei que restrinja ilegitimamente a participação de candidatos em concursos
públicos em razão de sexo ou idade
Pode haver ambos ao mesmo tempo, vícios distintos que podem estar
cumulativamente presentes. O efeito da declaração de inconstitucionalidade é o mesmo:
a invalidade da norma, cuja tendência será ter sua eficácia paralisada.
Há uma única situação em que o caráter formal ou material da
inconstitucionalidade acarretará efeitos diversos: quando a incompatibilidade se der
entre uma nova Constituição e norma infraconstitucional preexistente.
Fenômeno da recepção é diferente: sendo a inconstitucionalidade de natureza
material, não poderá subsistir (não recepção). As normas anteriores incompatíveis com
o novo tratamento constitucional da matéria ficam automaticamente revogadas.
Não é o que ocorre, porém, quando a incompatibilidade entre a lei anterior e a
norma constitucional nova é de natureza formal. Quando a inovação introduzida apenas
mudou a regra de competência ou espécie normativa apta a tratar da matéria. Nesse
caso, a norma preexistente, se for materialmente compatível com o novo ordenamento
constitucional será recepcionada.
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Ex. Código Tributário Nacional (lei ordinária e passou a desfrutar de status de Lei
Complementar a partir da CF 1988) e código de organização judiciária, que era editado
por resolução do TJ e passou a ser exigida lei com a CF 1988.
Outras classificações:
Total ou parcial: A depender se colhe a íntegra do diploma legal impugnado
ou apenas sobre um ou vários dispositivos da lei. Como regra, será total a
inconstitucionalidade por vício formal. A inconstitucionalidade material, por sua vez,
poderá macular a totalidade do ato normativo ou apenas parte dele.
Direta ou indireta: É direta quando há entre o ato impugnado e a Constituição
uma antinomia frontal, imediata. Será indireta quando o ato, antes de contrastar com a
Constituição, conflitar com uma lei. Não se admite controle de atos normativos
secundários (inaptos a criar direito novo), como regulamento, resolução, instrução
normativa e portaria.
Originária e superveniente. Será originária quando resultar de defeito
congênito da lei: no momento de seu ingresso no mundo jurídico ela era incompatível
com a Constituição em vigor, quer do ponto de vista formal, quer do ponto de vista
material. A superveniente ocorre quando resultar do conflito entre uma norma
constitucional e o texto constitucional, decorrente de uma Nova Constituição ou de uma
emenda. Como já assinalada, não há inconstitucionalidade formal superveniente, pois
a lei anterior subsistirá validamente e passará a ter status da espécie normativa
reservada pela nova norma constitucional para aquela matéria. Já a
inconstitucionalidade material superveniente resolve-se com revogação da norma
anterior, de acordo com orientação do STF.
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MODALIDADES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
A doutrina costuma identificar três grandes modelos de controle de
constitucionalidade no constitucionalismo moderno: o americano, o austríaco e o
francês. Dessas matrizes surgiram variações de maior ou menor grau sutileza, abrigadas
nos sistemas constitucionais de diferentes países. É possível sistematizar as
características de cada um levando em conta a seguinte classificação:
1) Quanto à natureza do órgão de controle: político e judicial
2) Quanto ao momento de exercício de controle: preventivo e repressivo
3) Quanto ao órgão judicial que o exerce: difuso e concentrado
4) Quanto à forma de controle: por via incidental ou por ação direta.
2) Quando ao momento:
Controle preventivo é aquele que ocorre anteriormente à conversão de um
projeto de lei em lei e visa impedir que um ato inconstitucional entre em vigor. O órgão
de controle, geralmente político, nesses casos não declara a nulidade da medida, mas
propõe a eliminação de eventuais inconstitucionalidades.
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Controle repressivo geralmente é judicial e é aquele realizado quando a lei já
está em vigor, tendo como objetivo a pausa da sua eficácia. No direito brasileiro, como
regra, esse controle é realizado pelo Poder Judiciário, por todos os seus órgãos, através
de procedimentos variados.
4) Quanto à forma:
Controle por via incidental segue a tradição americana e pressupõe a existência
de lide e partes, decisão em princípio é limitada às partes do processo. Tem-se a
fiscalização constitucional desempenhada por juízes e tribunais na apreciação de casos
concretos submetidos a sua jurisdição. Tecnicamente, a questão constitucional figura
como questão prejudicial, que precisa ser decidida como premissa necessária para a
resolução do litígio. Também conhecido como controle por via de exceção ou defesa.
Não se confunde controle incidental como difuso embora no Brasil eles se
superponham. Porém, ADPF seria uma hipótese de controle incidental concentrado.
Controle por via principal ou ação direta é decorrente do modelo instituído na
Europa com os tribunais constitucionais. Trata-se de controle exercido fora do caso
concreto, independente de disputa entre as partes, tendo por objeto a discussão acerca
da validade da lei em si. É um processo objetivo onde não há lide ou partes, o que se
discute é validade em si da lei, com eficácia erga omnes. Não se cuida de mecanismo
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de tutela de direitos subjetivos, mas de preservação da harmonia do sistema jurídico,
do qual deverá ser eliminada qualquer norma incompatível com a Constituição.
Poder Executivo:
1. Poder de veto de projeto de lei (art. 66, § 1º) - Simetria. veto não pode ser controlado
judicialmente.
2. Possibilidade de descumprimento de lei inconstitucional - Ex. anistia de multas de
trânsito. Somente chefe de executivo.
3. Possibilidade de propositura de ação direta – A faculdade do Chefe do Executivo
questionar por via principal e concentrada a validade de uma lei pode ser exercida até
mesmo quando ele tenha participado do processo legislativo, apondo sua sanção ao
projeto aprovado.
Poder Legislativo:
1. Pronunciamento da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
2. Rejeição ao veto do Chefe do Executivo (66, § 4º)
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3. Sustação de ato normativo do executivo exorbitante. (poder regulamentar ou
delegação legislativa)
4. Juízo prévio de medidas provisórias (EC 32/01), art. 62, § 1º
5. Aprovação de EC superadora de entendimento fixado pelo STF.
6. Propositura de propositura de ação direta por órgãos do Legislativo
7. Possibilidade de revogação de lei inconstitucional, mas não de declaração de
inconstitucionalidade.
SÚMULA VINVULANTE:
A Súmula Vinculante é um enunciado elaborado pelo STF que resume e
sintetiza a sua orientação normativa, obrigando que os demais órgãos do poder
judiciário e da administração pública possuam o mesmo entendimento do Supremo
Tribunal Federal.
Introduzida pela EC 45/2004 e regulamentada pela Lei 11.417.
REPERCUSSÃO GERAL
A Repercussão Geral é um requisito de admissibilidade, para análise do recurso
extraordinário perante o Supremo Tribunal Federal do Brasil. Foi incluído no
ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda Constitucional 45 de 2004. O instituto foi
regulamentado mediante alterações no Código de Processo Civil e no Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal.
O objetivo desta ferramenta é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal
selecione os Recursos Extraordinários que irá analisar, de acordo com critérios de
relevância jurídica, política, social ou econômica. Essa sistematização de informações
destina-se a auxiliar a padronização de procedimentos no âmbito do Supremo Tribunal
Federal e nos demais órgãos do Poder Judiciário.
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