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A obra de arte na era da sua

Reprodutibilidade Técnica
“ Walter Benjamin”
Por Priscila Souza
Frases - Introdução
• “Em todas as artes existe uma parte física que não pode
continuar a ser olhada nem tratada como outrora.”.

• “É de se esperar que tão grandes inovações modifiquem toda


a técnica das artes, agindo, desse modo, sobre a própria
invenção, chegando talvez mesmo a modificar a própria noção
de arte em termos mágicos.”.

• “[...] Marx empreendeu a análise de produção capitalista [...]


Ficou explícito que dele (capitalismo) seria de se esperar, não
só uma exploração crescentemente agravada do proletariado,
como também, a criação de condições que tornariam possível
a sua própria abolição.”.
Arte reprodutível
“Por princípio a obra de arte sempre foi reprodutível.”
Resumindo, a Pop Art
foi um movimento que
usava produtos do
mundo americano
para inspiração de
suas obras.
Movimento de crítica
satirizada e irônica
ao consumo da
sociedade, operando
com signos estéticos,
baseado na idéia da
mídia se aproveitar
de tudo e transformar
em objetos de
consumo, como ,por
exemplo,
celebridades.
Andy Warhol – Pop Art
Arte reprodutível
“Os Gregos conheciam apenas dois processos de reprodução
técnica de obras de arte: a fundição e a cunhagem.”.

Diana (Artemis-grego) era a deusa


da lua e da caça, filha de Júpiter
(Zeus) e de Latona (Leto-Ninfa), e € 2.00-O rapto de Europa
irmã mais velha de Apolo(Febo- por Zeus, sob a forma de touro.
Romano).

“Bronzes, terracotas e moedas eram as únicas obras de arte que podiam produzir em
massa.”.
Artes gráficas
“As artes gráficas foram reproduzidas pela primeira
vez com a xilogravura e passou longo tempo até que,
pela impressão, também a escrita fosse
reproduzida.”.
Xilogravura – arte de gravar
em madeira.

Gravura é a prática de se marcar


superfícies e usá-las para
reproduzir imagens.
Tipos de gravura:
Gravura em metal
Xilogravura
Litografia
Serigrafia
Artes gráficas
A tipografia é uma arte
reprodutível. A impressão é um
bom exemplo de
reprodutibilidade.

Tipografia (do grego Minotaure Magazine


typos — "forma“ou 1936 Henri Matisse
“cunho” — e graphein
— "escrita") é a arte e
o processo de criação
na composição de um
texto. Trabalho de
MR. AND MRS. AUBREY HAIR
composição
LOGOTIPO
A fotografia
“Mas poucas décadas após a invenção da litografia, as artes gráficas foram
ultrapassadas pela fotografia.”.
“[...] o olho aprende mais
depressa do que a mão
desenha[...].”.

Exemplo de Reprodução
Contínua.
Michael Snow.

“Pela primeira vez, com a fotografia, a


mão liberta-se das mais importantes
obrigações artísticas no processo de
reprodução de imagens foi tão
extraordinariamente acelerado [...].”.
A fotografia
“O aqui e agora do original constitui o conceito da sua autenticidade.”.
“[...] reprodução [...]
desvalorizam-lhe [...] o seu
aqui e agora.”.

“O que murcha na era da


reprodutibilidade da obra de A fotografia é uma arte, que possibilita meios de
arte é a sua aura.”. reprodução e pode servir para diversos fins.
A fotografia
“A obra de arte reproduzida, torna-se cada vez mais a reprodução de uma obra
de arte que assenta na reprodutibilidade.”.

As câmeras digitais são um bom exemplo sobre cópias, já que as fotografias são
transferidas digitalmente e o processo de cópia é extremamente fácil e rápido.

“A partir da chapa fotográfica, por exemplo, é possível fazer uma grande


quantidade de cópias, o que retira o sentido à questão da cópia autêntica.”
A obra de arte num contexto – A aura
“Uma estátua antiga de Vênus, por exemplo, situava-se num contexto
tradicional diferente, para os Gregos que a consideravam um objeto de
culto, e para os clérigos medievais que viam nela um ídolo nefasto. Mas o
que ambos enfrentavam da mesma forma, era a sua singularidade, por
outras palavras, a sua aura.”.

O nascimento de Vênus. Sandro Botticelli.


sin.gu.la.ri.zar
(singular+izar) 1 Distinguir(-se) de outros, fazer(-se), tornar(-se) singular
ou único na sua espécie. 2 Especificar, particularizar.
Estátua de Vênus – Museu do Louvre.
A obra de arte num contexto – A aura

As imagens de Hórus
Templo de Hórus. dentro de seu templo
pode ser vista como
um objeto de culto, já
as imagens de Hórus,
tiradas de seu
contexto tradicional, e
postas em um museu,
por exemplo, são
vistas como uma obra
de arte histórica.
Essa é a essência da
aura, a qual se faz
possível pelo contexto.
A obra de arte num contexto – A aura
Exemplos de reprodução:

Original Reprodução Reprodução Digital


moderna – Museu
do Cairo.

Reprodução para o mercado de consumo:


Recepção da Arte - O culto
“O alce representado pelo homem da idade da pedra, nas
paredes das suas cavernas, é um instrumento mágico. É certo
que ele o expõe perante os outros homens, mas é
principalmente dedicado aos espíritos.”.
A recepção da arte pode ser de duas maneiras: no valor de culto ou no valor de
exposição da obra de arte.
“A recepção na diversão [...] tem no cinema o seu verdadeiro instrumento de
exercício.”.
Recepção da Arte - ExposiçãoxCulto
Na fotografia, o valor de culto pode ser empregado no retrato: “O culto da
recordação dos entes queridos, ausentes [...]. ”

“Mas quando o homem se retira da fotografia, o valor de exposição


sobrepõe-se, pela primeira vez, ao valor de culto”.

Os diversos meios de reprodução técnica da obra de arte aumentam a sua


possibilidade de exposição, sua disponibilidade.
Filme
Sobre cinema, as “versões” de um mesmo roteiro
pode ser exemplo de reprodução.
Cinema – o ator
“ [...] no teatro o desempenho artístico do actor é
apresentado ao público pela sua própria pessoa; [...]
o desempenho do ator de cinema é apresentado ao
público por um equipamento [...].”.
No teatro, o ator envolve o público e se expõe, ele interpreta com sua imagem,
no cinema esse envolvimento com o público só acontece quando o ator quebra a
magia do cinema olhando para a câmera, como no exemplo abaixo, cena do
filme Sr. & Sra Smith:

“A identificação do público com o ator só sucede na medida em que aquele se


identifica com o equipamento.”.
Cinema
“ O cinema reage ao aniquilar da aura, com
uma construção artística da ‘personality’ fora
do estúdio.”
“O culto da “estrela”, promovido pelo capital cinematográfico [...].”.

“O que caracteriza o filme é não só a forma como o homem se apresenta


perante o equipamento de registro, mas também a forma como [...]
reproduz o seu meio ambiente.”.
Cinema – percepção
“[...] o cinema enriqueceu o nosso horizonte de
percepção [...].”.
“Assim se torna compreensível que a natureza da linguagem da câmara seja
diferente da do olho humano. Diferente, principalmente, porque em vez de um
espaço preenchido conscientemente pelo homem, surge um outro preenchido
inconscientemente.”. (Filmes que mexem com nosso inconsciente, valores morais e
etc, um exemplo e indicação o filme “Amor sem fronteiras”:

“ A câmara leva-nos ao inconsciente óptico, tal como a psicanálise ao


inconsciente das pulsões.”.
A arte da Arquitetura
“ Mas a necessidade humana de um abrigo é
duradoura. A arquitetura nunca parou. A sua história
é a mais antiga do que a de qualquer outra arte.”.

“A construção de edifícios tem uma recepção de dois tipos: através do uso ou


através da sua percepção.”.
Para finalizar a visão do cinema
por Duhamel
“Duhamel chama ao cinema um passatempo para a ralé,
uma diversão para criaturas iletradas, miseráveis, gastas pelo
trabalho e consumidas pelas preocupações... Um espectáculo
que não exige concentração nem pressupõe qualquer
capacidade de raciocínio..., que não ilumina nenhum coração e
que de forma alguma desperta qualquer esperança a não ser
a esperança ridícula de vir um dia a ser estrela em Los
Angeles. ”.

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