Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Tubo
de Substâncias Resultados
Ensaio
1 Água e Sulfato de Cobre Solúvel
2 Etanol e Sulfato de Cobre Insolúvel
3 Éter etílico e água Imiscíveis
4 Éter etílico e hexano Miscíveis
5 Benzeno (C6H6) e água (H2O) Imiscíveis
6 Benzeno e hexano Miscíveis
7 Água e etanol Miscíveis
8 Água e butanol Imiscíveis
9 Água e ácido acético Miscíveis
10 Água e ácido oleico Imiscíveis
10.1 Água, ácido oleico e detergente Miscíveis
11 Água e clorofórmio Imiscíveis
Iodo solúvel no
11.1 Água, clorofórmio e iodo sólido
clorofórmio
12 Água e acetona Miscíveis
12.1 Água, acetona e cloreto de sódio Insolubilidade
Nos tubos 3 e 4, observa-se que os compostos são imiscíveis no tubo 3, mas são
miscíveis no tubo 4.
No tubo 3 contendo éter etílico e água não houve miscibilização, pois ao observar a
estrutura do éter etílico, verifica-se que o mesmo só faz interações dipolo-dipolo
(carbono e oxigênio) e dispersão de London (entre carbonos), portanto, possui polos
fracos. Devido seu caráter mais apolar, ele não consegue interagir muito bem com a
água que é muito polar, logo, são imiscíveis. Observa-se também no tubo 3 que a
água se dispõe sob o éter etílico, isso se deve, pois, a densidade da água (1,0 g/mL)
é maior do que a do éter (0,71 g/mL). No tubo 4, continha éter etílico e hexano, o
hexano é um hidrocarboneto, então, só possui carbonos e hidrogênios em sua
estrutura e só faz interações de dispersão de London entre si, e o éter etílico
também faz dispersão de London, assim, são miscíveis.
No tubo 10, composto por ácido oleico e água, são imiscíveis, pois apesar do ácido
oleico ser um ácido carboxílico, ele possui uma longa cadeia carbônica (18
carbonos) que confere a ele hidrofobicidade, e assim como os álcoois, a solubilidade
decresce com o aumento da cadeia carbônica. Devido a densidade, é observado
que a água (1 g/mL) se deposita sob o ácido oléico (0,9 g/mL). E, ainda no tubo 10,
ao adicionar detergente e agitar, houve miscibilização, pois o detergente possui
caráter anfifílico, ou seja, sua estrutura possui uma parte hidrofílica (polar) e outra
parte lipofílica (apolar), logo, ela tende a interagir com o ácido oléico (apolar) por
dispersão de London e com a água (polar) por íon-dipolo.
No tubo 11, nota-se que a água e o clorofórmio são imiscíveis, pois apesar do
clorofórmio fazer dipolo-dipolo, ele não é suficientemente polar para romper as
ligações de hidrogênio entre as moléculas de água que são mais fortes. Como a
densidade do clorofórmio é maior do que a da água, o clorofórmio deposita-se
embaixo da água. E ao adicionar iodo sólido, a parte inferior do tubo (que contém o
clorofórmio) fica com a coloração roxa, indicando que houve interação entre o
clorofórmio e o iodo por dispersão de London, então, o iodo é solúvel no clorofórmio.
Porém, não houve interação do iodo na água pelo fato de realizarem interações
intermoleculares diferentes, logo, o iodo não é solúvel na água.
No tubo 12, observa-se que a água e a acetona são miscíveis, pois a acetona
possui um grupamento carbonila e faz interação dipolo-dipolo e a água faz ligação
de hidrogênio, como ambas são semelhantes e polares, há miscibilização, porém,
com a adição de cloreto de sódio, há insolubilidade, pois o cloreto de sódio interage
com a água por íon-dipolo mas não interage com a acetona.