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Proclamação da República no Brasil

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A Proclamação da República no Brasil ocorreu em 15 de novembro de 1889 por uma junta civil-
militar que derrubou o Império de Dom Pedro II.

A Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889, é um dos


acontecimentos mais emblemáticos da história brasileira, e não apenas por ter mudado o
sistema político do país, mas por ter provocado uma transformação na esfera psicológica
da população, que estava adaptada à figura do imperador e a uma estrutura de poder que
independia da participação direta do povo (ainda que fosse de modo arbitrário,
pelos coronéis, como ocorreria na fase da República Velha).
Historiadores como José Murilo de Carvalho têm analisado como a população recebeu o
fato da mudança do sistema de governo: geralmente, com espanto e sem saber direito o
que, de fato, estava ocorrendo.
Alegoria da República Brasileira, homenagem da Revista Illustrada
Já nas duas últimas décadas do Segundo Império (1870-1880), havia uma pressão muito
grande dos movimentos republicanos contra o governo de Pedro II. A república foi
instituída por meio de um golpe articulado entre o Exército, que durante muito tempo foi
fiel ao império, mas depois abraçou os pressupostos políticos dos republicanos e duas
alas principais da sociedade civil: uma de orientação liberal e outra de caráter federativo e
positivista. Esses três setores tinham um ponto em comum, que é apontado pelo
historiador Boris Fausto em sua obra “História do Brasil”:
“a República deveria ser dotada de um Poder Executivo forte, ou
passar por uma fase mais ou menos prolongada de ditadura. A
autonomia das províncias tinha um sentido suspeito, não só por
servir aos interesses dos grandes proprietários rurais como por
incorrer no risco de fragmentar o país. Lembremos que, durante a
Primeira República, só muito excepcionalmente os chefes militares
provinham das duas regiões de maior importância política: São
Paulo e Minas Gerais.” [1]
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A ideia de um poder executivo forte deriva diretamente do positivismo, e foi assim que se
seguiu nos seis primeiros anos da República, com os governos ditatoriais de Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto, ambos militares. Diz ainda Boris Fausto que:
Recebida com restrições na Inglaterra, a proclamação da República
brasileira foi saudada com entusiasmo na Argentina e aproximou o
Brasil dos Estados Unidos. A mudança de regime se deu quando
estava em curso, em Washington, a Conferência Internacional
Americana, convocada por iniciativa dos Estados Unidos. O
representante brasileiro à conferência foi substituído por Salvador de
Mendonça, republicano histórico, que se aproximou dos pontos de
vista norte-americanos. [2]
Essas diferentes recepções estavam relacionadas com a perspectiva da tradição política de
cada nação naquele contexto. A Inglaterra, por exemplo, repudiava um regime
presidencialista autoritário, pois possuía uma tradição parlamentarista e monárquica, por
isso, a sua relutância quanto à proclamação da República no Brasil.

NOTAS
[1] FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013. p. 212.
[2] Idem. p. 212.
Aproveite para conferir a nossa videoaula sobre o assunto:
Quadro pintado por Benedito Calixto, em 1893, retratando a Proclamação da República, que ocorreu em 15 de novembro de
1889.

Por Cláudio Fernandes

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