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em contexto

BOA VISTA – RR
2017
Introdução a Libras

Caro aluno,

Você está numa nova etapa, usará os conhecimentos adquiridos e aprimorará


com o aprendido agora. Esperamos que este conteudo o ajude a romper com a
barreira da comunicação que os diferentes idiomas impõem-nos. Claro que muito
dependerá de cada um, portanto ainda que a disciplina termine, não pare, sempre
busque novos horizontes e oportunidades de aprendizado, e sempre que houver
oportunidades, treine o idioma Libras, pois a mesma tem ganhado espaço na
sociedade por conta dos movimentos surdos em prol dos seus direitos.
Aproveite a disciplina, tire suas dúvidas, assim você não só se comunicará,
mas também terá uma participação efetiva na sociedade. Sucesso.

Patrícia Kersia de Araujo Barros


Professora de Libras
Introdução a Libras

Sumário

LEI DE LIBRAS .......................................................................................................... 4


LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 ................................................................. 4
DECRETO 5626/05 ..................................................................................................... 5
POSTURA E CONDUTA DO PROFISSIONAL FRENTE À PESSOA SURDA ........ 12
CURIOSIDADE DA ESCRITA DA LIBRAS .............................................................. 13
ALFABETO: ESCRITA DE SINAIS .......................................................................... 13
ALFABETO EM LIBRAS .......................................................................................... 14
NUMERAIS ............................................................................................................... 15
SEMANA ................................................................................................................... 16
MESES DO ANO ...................................................................................................... 17
PRONOMES ............................................................................................................. 19
ALGUNS TIPOS DE VERBOS EM LIBRAS ............................................................. 21
Verbos simples......................................................................................................................................... 21
Verbos com concordância .................................................................................................................. 22
Verbos espaciais ..................................................................................................................................... 22
SINAIS COMPOSTOS .............................................................................................. 23
SINAIS ICÔNICOS .................................................................................................... 30
CLASSIFICADORES EM LIBARS ........................................................................... 32
ESTRUTURA DA LÍNGUA DE SINAIS .................................................................... 35
OS PARÂMETROS PRIMÁRIOS SÃO: ................................................................... 36
Configurações das mãos, Ponto de Articulação, Movimento, disposição de mãos,
orientação de mãos , região de contato e expressão facial e/ ou corporal. ............... 36
PONTO DE ARTICULAÇÃO .................................................................................... 37
MOVIMENTO ............................................................................................................ 37
DISPOSIÇÃO DAS MÃOS........................................................................................ 38
ORIENTAÇÃO DA PALMA DAS MÃOS .................................................................. 39
REGIÃO DE CONTATO ........................................................................................... 39
OS PARÂMETROS SECUNDÁRIOS SÃO: ............................................................. 42
Disposição das Mãos ................................................................................................ 42
Orientação das Mãos ................................................................................................ 42
Introdução a Libras

Região de Contato .................................................................................................... 42


ALGUNS SINAIS POR TEMAS ESPECÍFICOS ....................................................... 44
Disciplinas e profissões ....................................................................................................................... 44
Animais ........................................................................................................................................................ 46
Palavras Relacionadas ........................................................................................................................ 58
Cores ............................................................................................................................................................ 59
Família.......................................................................................................................................................... 61
Condições climáticas ............................................................................................................................ 63
OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................ 64
VOCABULÁRIO EM LIBRAS ................................................................................... 71
ÍNDICE ...................................................................................................................... 90
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 93
Introdução a Libras

LEI DE LIBRAS

Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002

Dispõe sobre a LÍNGUA BRASILERA DE SINAIS - LIBRAS e dá outras


providências. Eu o presidente da república faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei.
Art. 1 - É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela
associados.
Parágrafo Único. Entende-se como LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -
LIBRAS a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de
natureza visual-motora. Com estrutura gramatical própria, constituem um sistema
linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas
surdas do Brasil.
Art. 2 - Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS como meio de comunicação
objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art 3 - As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços
públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado
aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4 - O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação
de educação especial, de fonoaudióloga e de magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da língua brasileira de sinais - libras, como parte integrante dos
parâmetros curriculares nacionais - PCNS. Conforme legislação vigente.
Parágrafo Único. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS não poderá
substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa.
Art. 5 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de abril de 2002; 1810 da Independência e 1140 da República.
Fernando Henrique Cardoso / Paulo Renato Souza
Texto Publicado no D.O.U. de 25.4.2002.

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Introdução a Libras

Decreto 5626/05

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Regulamenta a Lei no 10.436, de


24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Líbras, e o
art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.)

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de
abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o
art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter
perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências
visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais - Líbras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total,
de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
CAPÍTULO II

DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR


Art. 3o A Líbras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e
superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e
privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso
normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de

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Introdução a Libras

Educação Especial são considerados cursos de formação de


professores e profissionais da educação para o exercício do magistério.
§ 2o A Líbras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.

CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS
Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Líbras nas séries finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível
superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Líbras ou em
Letras: Líbras/Língua Portuguesa como segunda língua. Citado por 2
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação
previstos no caput.
Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Líbras na educação infantil e nos
anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou
curso normal superior, em que Líbras e Língua Portuguesa escrita tenham
constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe.
§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Líbras na
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em
nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no
caput.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 6o A formação de instrutor de Líbras, em nível médio, deve ser realizada por
meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por
secretarias de educação.
§ 1o A formação do instrutor de Líbras pode ser realizada também por organizações
da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja
convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
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Introdução a Libras

Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste


Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou de graduação
em Líbras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela
poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos
seguintes perfis:
I - professor de Líbras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou
com formação superior e certificado de proficiência em Líbras, obtido por meio
de exame promovido pelo Ministério da Educação;
II - instrutor de Líbras, usuário dessa língua com formação de nível médio e
com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Líbras,
promovido pelo Ministério da Educação;
III - professor ouvinte bilíngüe: Líbras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou
formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em
Líbras, promovido pelo Ministério da Educação.
§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para
ministrar a disciplina de Líbras.
§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições
de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor
de Líbras em seu quadro do magistério.
Art. 8o O exame de proficiência em Líbras, referido no art. 7o, deve avaliar a
fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa
língua. Citado por 1
§ 1o O exame de proficiência em Líbras deve ser promovido, anualmente, pelo
Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas
para essa finalidade.
§ 2o A certificação de proficiência em Líbras habilitará o instrutor ou o professor para
a função docente.
§ 3o O exame de proficiência em Líbras deve ser realizado por banca examinadora
de amplo conhecimento em Líbras, constituída por docentes surdos e lingüistas de
instituições de educação superior.
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que
oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as
instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de
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Introdução a Libras

formação de professores devem incluir Líbras como disciplina


curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição;
III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e
IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Líbras como disciplina curricular deve
iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras,
ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Líbras como objeto de
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a
educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e
Interpretação de Líbras - Língua Portuguesa.
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto,
programas específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos
iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Líbras - Língua
Portuguesa como segunda língua;
II - de licenciatura em Letras: Líbras ou em Letras: Líbras/Língua Portuguesa, como
segunda língua para surdos;
III - de formação em Tradução e Interpretação de Líbras - Língua Portuguesa.
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos
de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-
graduação para a formação de professores para o ensino de Líbras e sua
interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda
língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos
de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do
ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura
em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para
surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.

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Introdução a Libras

CAPÍTULO IV
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O
ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO
Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às
pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos
seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os
níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior.
§ 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no
caput, as instituições federais de ensino devem:
I - promover cursos de formação de professores para:
a) o ensino e uso da Líbras;
b) a tradução e interpretação de Líbras - Língua Portuguesa; e
c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Líbras e também
da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
III - prover as escolas com:
a) professor de Líbras ou instrutor de Líbras;
b) tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa;
c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para
pessoas surdas; e
d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística
manifestada pelos alunos surdos;
IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos
surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de
recursos, em turno contrário ao da escolarização;
V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Líbras entre professores,
alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de
cursos;
VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda
língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e
reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua
Portuguesa;
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Introdução a Libras

VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de


conhecimentos expressos em Líbras, desde que devidamente registrados em vídeo
ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;
VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e
comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos
surdos ou com deficiência auditiva.
§ 2o O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência
em tradução e interpretação de Líbras - Língua Portuguesa, pode exercer a função
de tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da
função de professor docente.
§ 3o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste
artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos
surdos ou com deficiência auditiva.
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Líbras
e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e
instrumental, como:
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos
iniciais do ensino fundamental; e
II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior.
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser
ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno
distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde
e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por
essa modalidade.
Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral
da Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para
atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que
possuam estas atribuições nas unidades federadas.

CAPÍTULO V
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Introdução a Libras

DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS -


LÍNGUA PORTUGUESA
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa deve
efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação
em Líbras - Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de
tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser
realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de extensão universitária; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e
instituições credenciadas por secretarias de educação.
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Líbras pode ser realizada
por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde
que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de
Líbras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em
seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Líbras para
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e
com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação,
para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior;
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Líbras para
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e
com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação,
para atuação no ensino fundamental;
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de
sinais de outros países para a Líbras, para atuação em cursos e eventos.
Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino
federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas
referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência
auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.
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Introdução a Libras

Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o
Ministério da Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para
essa finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em
tradução e interpretação de Líbras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Líbras -
Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo
conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores
e intérpretes de Líbras de instituições de educação superior.

POSTURA E CONDUTA DO PROFISSIONAL FRENTE À PESSOA SURDA

A forma mais adequada para estabelecer a comunicação com pessoas surdas


é por meio da língua de sinais, sua língua natural, que utiliza o canal gestual-visual,
o que facilita a interação. No entanto, quando isso não for possível, há algumas
dicas que podem ajudar esse processo:
Utilize diferentes formas de linguagem – gestos naturais, dramatização,
indicações, entre outros. Não é necessário gritar ou exagerar na articulação, seja
natural. Use as expressões faciais para demonstrar dúvidas, questionamento,
surpresa entre outros sentimentos e emoções. Tenha calma se você não entender o
que uma pessoa surda está querendo dizer, se necessário peça para ela repetir ou
escrever.
Ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu corpo para ter sua
atenção, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas. Fale sempre de
frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais sobre a mensagem
(gestos, apontamentos, etc.).
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não
falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não.
Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara,
pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a
não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Fale diretamente com a pessoa, não
de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou

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Introdução a Libras

segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar


bigode também atrapalha.
Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite
ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto. Se
você souber alguns sinais, tente usá-los. Se a pessoa surda tiver dificuldade em
entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para
compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita.
Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for
preciso para que sejam entendidas. Se for necessário, comuniquem-se através de
bilhetes, alguns surdos sabem ler e escrever. O importante é se comunicar. E
quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa
surda, não ao intérprete.

CURIOSIDADE DA ESCRITA DA LIBRAS

Alfabeto: escrita de sinais

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Introdução a Libras

Alfabeto em Libras

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Introdução a Libras

Numerais

As línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando


utilizados como cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou
mês, horas e valores monetários. Isso também acontece na Libras. Aqui, serão
apresentados os numerais em relação às situações mencionadas acima. É erro o
uso de uma determinada configuração de mão para o numeral cardinal sendo
utizada em um contexto onde o numeral é ordinal ou quantidade, por exemplo: o
numeral cardinal é diferente da quantidade 1, que é diferente do ordinal PRIMEIR@,
que é diferente de PRIMEIRO-GRAU, que é diferente de MÊS-1.

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Introdução a Libras

Semana

DOMINGO SEGUNDA

TERÇA QUARTA

QUINTA SEXTA

SÁBADO

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Introdução a Libras

Meses do ano

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

ABRIL MAIO JUNHO

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Introdução a Libras

JULHO AGOSTO SETEMBRO

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

HORA DO TREINO

Use os numerais corretos para:

Descrever sua data de nascimento (Dia / Mês / Ano).

Análise os objetos da sala de aula e descreva quantos existem de cada um.

Em dupla crie um diálogo treinando os sinais relembrados.

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Introdução a Libras

PRONOMES

Os pronomes são palavras distribuídas em várias categorias, essenciais para


manter uma boa comunicação, representam ou acompanham o substantivo,
podendo variar-se em número e pessoa. Seu uso em muitos casos é indispensável,
pois ajuda a localizar referentes presentes e ausentes no discurso. Os pronomes na
segunda e na terceira pessoa apresentam duas formas: uma com a mão fechada e o
dedo indicador esticado e a outra com a mão aberta, dedos unidos com a palma
virada para cima. Os pronomes pessoais são usados da mesma maneira que os
pronomes demonstrativos. A interpretação para a LP vai depender do contexto na
língua de sinais.
Os pronomes demonstrativos são regidos por regras bem simples na LP que
ressaltam a importância do uso adequado deles no nosso vocabulário. São
classificados como os de:
 1ª pessoa: este, esta, estes, estas, isto;
 2ª pessoa: esse, essa, esses, essas, isso;
 3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas.

Os pronomes demonstrativos de 1ª pessoa são utilizados quando o ser


(pessoa, objeto ou outro) está relativamente próximo da pessoa que fala. Exemplos:
Esta caneta em minhas mãos não escreve.
Este livro ao lado é meu.

Pronomes demonstrativos (1ª pessoa)

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Introdução a Libras

Os pronomes demonstrativos de 2ª pessoa são utilizados quando


o ser está relativamente próximo a quem se dirige a fala. Exemplos:
Esse livro aí é seu?

Pronomes demonstrativos (2ª pessoa)

Os pronomes demonstrativos de 3ª pessoa são utilizados quando o ser está


relativamente próximo à pessoa de quem se fala, ou distante de quem fala.
Exemplos:
Aquele cachorro vai morder ele.
Aquele ali é um homem.

Pronomes demonstrativos (3ª pessoa)

HORA DO TREINO
Utilize os objetos em seu entorno e use os pronemes de 1ª, 2ª e 3ª pessoa. Tente
fazer os sinais dos objetos que estão ao seu redor.

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Introdução a Libras

ALGUNS TIPOS DE VERBOS EM LIBRAS

Os verbos em LIBRAS são palavras que se flexionam em pessoa e número.


Podem exprimir um fato, seja ela uma ação, estado ou fenômeno da natureza. Para
estudá-los vamos conhecer as classes que estão inseridas. São chamados de:
verbos simples, verbos com concordância e verbos espaciais.

Verbos simples

Verbos simples: são verbos que não se flexionam em pessoa e número e não
incorporam afixos locativos. Alguns desses verbos apresentam flexão de aspecto.
Todos os verbos ancorados no corpo são verbos simples. Há também alguns que
são feitos no espaço neutro.
Exemplos: CONHECER, APRENDER, AMAR, SABER, INVENTAR, GOSTAR.

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Introdução a Libras

Verbos com concordância

Verbos com concordância: são verbos que se flexionam em pessoa, número e


aspecto, mas não incorporam afixos locativos. Os verbos com concordância
apresentam a direcionalidade e a orientação. A direcionalidade está associada às
relações semânticas. A orientação da mão voltada para o objeto da sentença está
associada à sintaxe marcando Caso.
Os verbos com concordância são sinais com movimentos direcionais que
concordam com o sujeito e/ou objeto e estão diretamente ligados a marcações não
manuais. Diferente dos verbos simples, que exigem argumentos manuais para
transmitir a mensagem, eles não dependem constantemente dos pronomes pessoais
e demonstrativos. Alguns desses verbos têm direcionalidade conforme seu uso nas
frases.

Vejamos alguns exemplos:


1s ENSINAR 2s 2s PERGUNTAR 1s 2s RESPONDER 3s

3s AJUDAR 1S 1s ENVIAR 2s 2s DIZER 3s

Verbos espaciais

Verbos espaciais são verbos que têm afixos locativos. Exemplos dessa classe
são COLOCAR, IR, CHEGAR.

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Introdução a Libras

Os verbos espaciais têm as mesmas características que os verbos com


concordância, são sinais de movimentos direcionais, flexionam-se em pessoa e,
além dos objetos, incorporam advérbios de lugar como afixos.

HORA DO TREINO

Divida a turma em 3 grupos, distribua os tipos de verbos, em seguidacrie um diálogo


com os sinais já aprendidos aplicando o tipo de verbo que o grupo recebeu.

SINAIS COMPOSTOS

Os sinais compostos fazem parte do amplo léxico da língua de sinais,


enriquecem o nosso vocabulário com palavras de significado equivalente na língua
portuguesa e nos permite entender a construção de algumas palavras.
Na língua portuguesa há várias palavras que são denominadas como
substantivos compostos, pois dentro de sua estrutura há mais de uma base para
formar um novo vocábulo. Na língua brasileira de sinais acontece algo parecido,
onde une-se dois ou mais sinais, todavia, além de formar apenas substantivos, estas
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Introdução a Libras

também podem formar adjetivos e verbos. Distribuindo os sinais em


algumas categorias semânticas, temos como exemplos; animais, lugares e pessoas.
Animais: zebra [cavalo ^ listras], onça [animal ^ pintas], tigre [animal ^ listras],
beija-flor [pássaro ^ flor], pelicano [pássaro ^ arco].

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Introdução a Libras

Lugares: escola [casa ^ estudar], padaria [casa ^ pão], igreja [casa ^ cruz],
posto de saúde [casa ^ saúde], praça [árvore ^ círculo].

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Introdução a Libras

Pessoas: jornaleiro [homem ^ jornal], pedreiro [homem ^ construir], padeiro [homem


^ pão], vendedor [homem ^ vender], pai [homem ^ benção], mãe [mulher ^ benção],
avô [homem ^ velho], avó [mulher ^ velho].

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Introdução a Libras

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Introdução a Libras

Fique sabendo

Os sinais escritos com hífen (o-que, por-que, não-saber...) são palavras que
representam apenas um sinal. Os escritos com o acento circunflexo como os
aprendidos acima representam os sinais compostos.
Veja figuras abaixo:

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Introdução a Libras

Observe as frases e suas interpretações:


 Frase em libras: Meu mulher ^ velha idade 90 ter / Interpretação: Minha avó
tem 90 anos.
 Frase em libras: Eu trabalhar lá casa ^ pão / Interpretação: Eu trabalho lá na
padaria.
 Frase em libras: Esse homem ^ construir habilidade / Interpretação: Esse
pedreiro é habilidoso.
 Frase em libras: Hoje eu ir lá casa ^ cruz rezar / Interpretação: Hoje eu vou à
igreja rezar.

HORA DO TREINO

Com os sinais compostos crie frases e faça em sinais para que os demais da truma
deem sua interpretação. A atividade pode ser realizada em dupla ou trio em forma
de diálogo.

Reconhecendo as frases sinalizadas


Enumere a frase que o professor sinalizar, colocando nos parênteses os números de
1-10.
( ) EU NASCER MÊS OUTUBRO
( ) EU TRABALHAR DE MANHÃ ATÉ A TARDE
( ) EU TENHO DUAS CANETAS
( ) ESTE LIVRO AQUI É MEU
( ) EU AMO LIBRAS
( ) VOCÊ ME ENSINAR, EU APRENDER
( ) EU IR POSTO DE SAÚDE, EXAMES FAZER
( ) VOCÊ ESTUDAR ESCOLA QUAL?
( ) B@M CONHECER VOCÊ
( ) FÉRIAS EM JULHO E DEZEMBRO

29
Introdução a Libras

SINAIS ICÔNICOS

Os sinais icônicos são mais fáceis de serem memorizados do que os que


contêm outras arbitrariedades. Isso se dá pelas características que o ajuda a
lembrar-se de algo concreto.
É incrível como a mente consegue transformar uma linha, dois pontos e um
círculo num rosto. A língua de sinais contém palavras que representam algo “pelos
traços mais característicos”.
Alguns desses sinais são: CASA, TELEFONE, ÁRVORE, AVIÃO,
BORBOLETA.

30
Introdução a Libras

HORA DO TREINO

Marque a questão que tem apenas sinais compostos.


( ) ÁRVORE, ZEBRA, BORBOLETA
( ) PADARIA, ESCOLA, ONÇA
( ) IGREJA, PAI, LIVRO
( ) MÃE, JORNALEIRO, CANETA

Marque a questão que tem apenas sinais icônicos.


( ) CASA, LIVRO, BOLA
( ) CARRO, CÉU, MOTO
( ) ÁRVORE, BORBOLETA, CASA
( ) CADEIRA, TELEVISÃO, BIBLIOTECA

Marque a questão que tem apenas sinais simples.


( ) CASA, GUARDA CHUVA, TRAVISSEIRO
( ) ONÇA, ESCOLA, CADEIRA
( ) TELEFONE, PEDREIRO, MESA
( ) LOUSA, PRAÇA, VENDEDOR

Das frases abaixo, qual apresenta sinais icônicos, simples e compostos


respectivamente.

( ) ÁRVORE, CASA, GUARDA CHUVA


( ) BORBOLETA, TELEVISÃO, PENDRIVE
( ) CASA, ESCOLA, COMPUTADOR
( ) AVIÃO, MESA, IGREJA

31
Introdução a Libras

CLASSIFICADORES EM LIBARS

McDonald (1982) demonstrou que, no sinal, encontram-se unidades definidas


semântica e estruturalmente. Segundo a autora, os sinais são multimorfêmicos, os
parâmetros são morfemas, as características dos parâmetros são unidades
fonológicas e as ações musculares ao realizar um sinal são os traços distintivos.
32
Introdução a Libras

Assim sendo, as CMs, que eram consideradas fonemas das línguas de


sinais, passaram a ser tido como morfemas, o que explicaria o fato de serem
usadas como afixo classificadores que se juntam ao verbo, para se representar
características das entidades às quais o nome que substituem se refere. Certas CMs
são usadas em línguas de sinais para representar forma e tamanho dos referentes,
assim como características dos movimentos dos seres em um evento, tendo, pois a
função de descrever o referente do nome (adjetivos), substituir referente do nome
(pronomes) ou localizar os referentes (locativos).
Os Cls são morfemas que existem em línguas orais e línguas de sinais. Entre
as primeiras, as línguas orientais são as que mais apresentam Cls. As línguas de
sinais, talvez por serem línguas espaço-visuais, fazem uso frequente de vários tipos
de Cls, explorando também morfologicamente o espaço multidimensional em que se
realizam os sinais. Segundo Allan (1977:288) “um classificador é concatenado
com um quantificador, demonstrativo ou predicado para formar um elo que
não pode ser interrompido por um nome que ele classifica”. Para ele, o Cl tem
significado, posto que denota características percebidas da entidade à qual o nome
associado se refere. Seus Cls podem funcionar como nome, adjetivo, advérbios de
modo ou locativo. Entretanto, é no verbo ou no adjetivo que eles se incorporam.

Na língua de sinais há os classificadores:


CL-D: Classificador Descritivo: Se refere ao tamanho e forma; utiliza para
descrever a aparência de um objeto, isto é, a forma, o tamanho, a textura ou o
desenho de um objeto. Usualmente produzido com ambas as mãos, para formas
simétricas ou assimétricas (Não descreve posição ou movimento).
Exemplificação: A forma e o desenho de um vaso; O desenho de papel de
parede; A altura e a largura de uma caixa; A descrição da roupa ou dos itens que
estão no corpo.
CL-E: Classificador que especifica o tamanho e a forma de uma parte do
corpo: A função é similar ao CL-D, mas é utilizado para descrever a forma, o
tamanho, e a textura de uma parte do corpo de pessoas ou animais.
Exemplificação: As orelhas de um elefante; Bicos de aves diversas; O nariz de
uma pessoa; O pêlo de um gato; O penteado de uma pessoa; Bochechas gordas de
um bebê.
33
Introdução a Libras

CL-P: Classificador de uma Parte do Corpo: Retrata uma parte específica do


corpo em uma posição determinada ou fazendo uma ação. A configuração da mão
retrata a forma de uma parte do corpo.
Exemplificação: a ação da boca de um hipopótamo; As orelhas de um cavalo
em movimento; Os olhos de alguém em movimento; A cabeça de alguém
repousando no seu ombro; Os dedos do pé sacudindo; A ação de pés andando na
lama; A posição das pernas de alguém sentada em uma cadeira.
CL-L: Classificador Locativo: Retrata um objeto como lugar determinado em
relacionamento a outro objeto. Configuração da mão pode retratar uma parte ou o
objeto como todo iconicamente.
Exemplificação: Uma prateleira onde estão copos ou livros; O chão onde caiu
um lápis; A cabeça de alguém batida por uma bola; O alvo onde voa uma flecha; O
gol onde entra uma bola.
CL-S: Classificador Semântico: Função similar ao CL-L por retratar um objeto
em um lugar específico (às vezes indicando movimento). A configuração da mão
retrata o objeto todo e o retrata abstratamente (muito pouco ou não se relaciona à
aparência do objeto). Exemplificação:
C copos na prateleira de um armário;
B veículos ou objetos planos;
I pessoas andando em uma direção determinada;
Y um avião ou objetos no lugar fixo;
V reta ou dobrada retratando a orientação do corpo ou das pernas de um
animal ou de uma pessoa e/ou suas ações.
CL-I: Classificador Instrumental: Esse classificador mostra como se usa
alguma coisa ou se manipula um objeto.
Exemplificação: Carregando um balde pela alça; Puxando uma gaveta;
Tocando a campainha da porta; Virando uma página; Limpando com um pano.
CL-C: Classificador do Corpo: A parte superior do corpo se torna o
classificador na qual a parte superior (do sinalizador) “desempenha” o verbo da
frase, especialmente os braços. CL-C é similar a CL-I, salvo CL-C não mostra nem a
manipulação nem o toque de objetos. Exemplificação: Acenando com a mão para
alguém; Atravessando os braços com o beiço espichado; Coçando a cabeça com
34
Introdução a Libras

perplexidade; Movendo os braços como em correr.


CL-P: Classificador do Plural: Indica o movimento ou a posição de um
número de objetos, pessoas ou animais. Pode ser um número determinado ou não
determinado.
Exemplificação: Três pessoas andando juntas (número determinado);
Pessoas sentadas na plateia (número não determinado); Uma fila comprida de
pessoas avançando lentamente; Muitos carros estacionados na rua; Dois gatos em
cima de um muro.
CL-Nº: Classificador de Número e CL-N: Classificador de nome - são
classificadores que utilizam as configurações das mãos do alfabeto manual ou os
números, mas são parte de uma descrição.
Exemplificação: Números e nome na camisa de futebol; Um título de um livro;
Insígnia em um boné; Uma sigla escrita na porta de um banco.

HORA DO TREINO
Criar diálogos ou uma frase que envolva um classificador exemplificando-o, em
seguida apresente o diálogo para a turma.

ESTRUTURA DA LÍNGUA DE SINAIS

A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída de parâmetros primários


e secundários que se combinam de forma sequencial ou simultânea. Os sinais são
formados a partir da combinação do movimento das mãos com um determinado
formato, em um determinado lugar, podendo este lugar ser uma parte do corpo ou
um espaço em frente ao corpo. Estas articulações das mãos, que podem ser
comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas, são chamadas parâmetros.
Segundo Brito (1995, p. 36 – 41)

35
Introdução a Libras

Os parâmetros primários são:


Configurações das mãos, Ponto de Articulação, Movimento, disposição de
mãos, orientação de mãos , região de contato e expressão facial e/ ou corporal.

Configurações das mãos: São as formas das mãos, que podem ser da
datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão
predominante, ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador.

36
Introdução a Libras

Os sinais APRENDER, ADORAR e LARANJA têm a mesma configuração de


mão. A combinação destes elementos formam as palavras e estas formam as frases
em um contexto. A partir da combinação destes parâmetros, tem-se o sinal.

Ponto de articulação: Que é o “espaço em frente ao corpo ou uma região do


próprio corpo, onde os sinais são articulados. Esses sinais articulados no espaço
são de dois tipos, os que articulam no espaço neutro diante do corpo e os que se
aproximam de uma determinada região do corpo, como a cabeça, a cintura e os
ombros”; (BRITO, 1995). Os sinais TRABALHAR, BRINCAR, CONSERTAR são
feitas no espaço neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER e PENSAR são feitos
na testa.

Movimento: Que é um “parâmetro complexo que pode envolver uma vasta


rede de formas e direções, desde os movimentos internos da mão, os movimentos
37
Introdução a Libras

do pulso, os movimentos direcionais no espaço até conjuntos de movimentos no


mesmo sinal. O movimento que as mãos descrevem no espaço ou sobre o corpo
pode ser em linhas retas, curvas, sinuosas ou circulares em várias direções e
posições”. (BRITO, 1995). Os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais
citados acima têm movimento, os sinais AJOELHAR, EM PÉ, não têm movimento.

Disposição das mãos: Em que as “articulações dos sinais podem ser feitas
apenas pela mão dominante ou pelas duas mãos. Neste último caso, as duas mãos
podem se movimentar para formar o sinal, ou então, apenas a mão dominante se
movimenta e a outra funciona como um ponto de articulação”. (BRITO, 1995).

38
Introdução a Libras

Orientação da palma das mãos: “É a direção da palma da mão durante o


sinal: voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a esquerda ou
para a direita. Pode haver mudança na orientação durante a execução do
movimento”. (BRITO, 1995).

Região de contato: Refere-se à parte da mão que entra em contato com o


corpo. “Esse contato pode-se dar de maneiras diferentes: através de um toque, de
um risco, de um deslizamento etc”. (BRITO, 1995).

Expressões faciais e/ou Corporais: “Muitos sinais, além dos parâmetros


mencionados acima, têm como elemento diferenciador também a expressão facial
e/ou corporal, traduzindo sentimentos e dando mais sentido ao enunciado e em

39
Introdução a Libras

muitos casos determina o significado do sinal” (SILVA, p. 55, 2002). Ou seja, podem
expressar as diferenças entre sentenças afirmativas, interrogativas, exclamativas e
negativas. Há sinais feitos somente com a bochecha, como LADRÃO e ATO-
SEXUAL.

HORA DO TREINO
Relembre os sinais que você já aprendeu e preencha as lacunas abaixo:

Ponto de Articulação Ponto de Articulação Com expressão


Movimento
sobre o corpo no espaço facial

40
Introdução a Libras

Treine as expressões faciais, deixe seus colegas descobrirem o que está


realziando.

SORRIDENTE ALEGRE

BRAVO TRISTE

MEDROSO
ASSUSTADA

GRITO DESCONFIADA

CHORONA
ZANGADO

Fique sabendo
Na Libras, é importante usar expressão facial e corporal. Ambas são
fundamentais para expressar sentimentos e dar vida aos sinais.
41
Introdução a Libras

OS PARÂMETROS SECUNDÁRIOS SÃO:


Disposição das mãos, Orientação das mãos, Região de contato

Disposição das mãos: A realização dos sinais na libras pode ser feito com a
mão dominante ou por ambas as mãos.
Ex.: BURRO, CALMA, DIFERENTE, SEMPRE, OBRIGADO.

Orientação das mãos: Direção da palma da mão durante a execução do sinal


da libras, para cima, para baixo, para o lado, para a frente, etc. Também pode
ocorrer a mudança de orientação durante a execução de um sinal.
Ex.: MONTANHA, BAIXO, FRITAR.

Região de contato: A mão entra em contato com o corpo, através do:


 Toque: MEDO, ÔNIBUS, CONHECER.
 Duplo toque: FAMÍLIA, SURDO, SAÚDE.
 Risco: OPERAR, PESSOA.
 Deslizamento: CURSO, EDUCADO, LIMPO, GALINHA.

HORA DO TREINO
Forme grupos, com auxílio do professor desenvolva diálogos com os sinais
aprendidos usando os parâmetros primários e secundários. Apresente o diálogo
para os demais colegas.
Em seguida realize a atividade abaixo.

42
Introdução a Libras

43
Introdução a Libras

ALGUNS SINAIS POR TEMAS ESPECÍFICOS

Disciplinas e profissões

44
Introdução a Libras

45
Introdução a Libras

Animais

ABELHA ÁGUIA

ALCE ARANHA

ARARA AVE

AVESTRUZ BALEIA

46
Introdução a Libras

BARATA BEIJA-FLOR

BESOURO BEZERRO

BICHO PREGUIÇA BODE

BORBOLETA BÚFALO

BURRO CABRA

47
Introdução a Libras

CACHORRO CAMARÃO

CAMELO CANGURU

CAPIVARA CORUJA

CARANGUEJO CARNEIRO

48
Introdução a Libras

CASCAVEL CASTOR

CAVALO CAVALO MARINHO

CIGARRA COBRA

COELHO DINOSSAURO

ESTRELA DO MAR ELEFANTE


49
Introdução a Libras

EMA ESCORPIÃO

ESQUILO FORMIGA

FALCÃO FOCA

GIRAFA GOLFINHO

GAIVOTA GALINHA
50
Introdução a Libras

GALO GAMBÁ

GANSO GATO

GAVIÃO HIENA

HIPOPÓTAMO INSETO

JAVALI JIBÓIA
51
Introdução a Libras

JACARÉ LOBO

LULA LAGARTIXA

LAGOSTA LEÃO

LESMA LHAMA

MICO MOSCA
52
Introdução a Libras

MACACO MORCEGO (1)

MORCEGO (2) ONÇA

OVELHA POMBO

PORCO ESPINHO PAPAGAIO

PATO PULGA
53
Introdução a Libras

PAVÃO PEIXE

PELICANO PERIQUITO

PERNILONGO PERU

PICA-PAU PINGUIM

54
Introdução a Libras

POLVO PORCO (1)

PORCO (2) RINOCERONTE

RÃ RAPOSA

RATO SIRI

55
Introdução a Libras

SAPO TUCANO

TAMANDUÁ TARTARUGA

TATU TIGRE

TUBARÃO URUBU

56
Introdução a Libras

URSO URSO PANDA

VEADO VACA

ZEBRA

57
Introdução a Libras

Palavras Relacionadas

CAUDA CHIFRE

CISCAR COURO

LATIR MORDER

MUGIR

58
Introdução a Libras

Cores

59
Introdução a Libras

60
Introdução a Libras

Família

FAMILIA

PRIMA PRIMO

TIO TIA

MÃE MENINA

MULHER FILHO
61
Introdução a Libras

IRMÃ IRMÃO

HOMEM JOVEM

PAI MENINO

BEBÊ FILHA

AVÔ AVÓ

CRIANÇA
62
Introdução a Libras

Condições climáticas

63
Introdução a Libras

OUTRAS ATIVIDADES

Cada aluno escolherá 3 sinais, e criará 3 frases com os mesmos, usando a


direcionalidade e os parâmetros aprendidos. A partir dessas três frases o professor
observará se eles estão produzindo a concordância de forma adequada, e os
próprios alunos vão perceber que quando muda a pessoa do discurso à direção do
verbo também muda. O professor pode colocar regras a cada aluno conforme os
sinais escolhidos, e orientá-los.

Desenvolvendo expressão corporal e facial

Coloque as carteiras ao redor da sala. No meio da sala, já vazia, distribua no chão,


fichas com os personagens separadamente. Oriente aos alunos que eles devem
caminhar pela sala. Quando o professor piscar as luzes da sala, cada aluno deve
escolher uma ficha, ler qual é o personagem e incorporá-lo. Devem usar de gestos,
expressões faciais e seguir um enredo que combine com os personagens. Pode se
repetir a dinâmica para que os alunos incorporem outros personagens ainda não
utilizados.

Obs.: Se dois alunos, A e B, se aproximam da mesma ficha (com dois lados)


um de frente para o outro, cada um assume o personagem escrito do seu lado,
como: Vovó de um lado e Lobo Mau do outro.

Sugestões de personagens para serem escritos nas fichas:

 Chapeuzinho X Lobo Mau;  Alice X Coelho;


 Polícia X Ladrão;  Rapunzel X Príncipe;
 Peter Pan X Sininho;  Cinderela X Madrasta;
 Branca de Neve X Velha Má;  João X Maria;
 Soldadinho de Chumbo X  Lobo Mau X Porquinho.
Bailarina;

64
Introdução a Libras

Atividade aplicando as Configurações de mãos

(FEIRA)
Os alunos deverão formar grupos de até 4 pessoas e elaborar um diálogo que
aconteça em uma feira, abordando as formas de compra, os tipos de produtos
vendidos, peso, cores. Durante a apresentação serão avaliadas as expressões
corporais, faciais e configurações de mãos.

(LOJA)
Os alunos deverão formar grupos de até 4 pessoas e elaborar um diálogo que
aconteça em uma loja, abordando as formas de compra, os tipos de produtos
vendidos, tamanho, cores. Durante a apresentação serão avaliadas as expressões
corporais, faciais e configurações de mãos.

(ZOOLÓGICO)
Os alunos deverão formar grupos de até 4 pessoas e elaborar um diálogo que
aconteça em um zoológico, onde eles irão mostrar tipos de animais, comportamento,
cores. Durante a apresentação serão avaliadas as expressões corporais, faciais e
configurações de mãos.

Diálogos em libras

a) OI! TUDO-BEM?
b) TUDO BEM!
a) VOCÊ SUMIR, POR QUÊ? VOCÊ FALTAR CURSO LIBRAS?
b) EU DOENTE, O QUE PROFESSORA ENSINAR AULA PASSADA?
a) PROFESSORA ENSINAR MUIT@ VERBOS
b) OK. OBRIGAD@. EU ESTUDAR.
a)/b) TCHAU!

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Introdução a Libras

a) OI, TUDO-BEM?
b) OI, TUDO BEM!
a) VOCÊ CONHECER EL@?
b) SIM, EL@ AMIG@.

a) QUANT@ PESSOA TER CASA? b) ______________


a) QUANT@ HOMEM, MULHER? b) ______________

Escreva as palavras sinalizadas abaixo

66
Introdução a Libras

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Introdução a Libras

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Introdução a Libras

 Caça palavras

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Introdução a Libras

70
Introdução a Libras

VOCABULÁRIO EM LIBRAS

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Introdução a Libras

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78
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Introdução a Libras

Índice

Palavra Número Chuva 141


Abraçar 108 Coisas 87
Acordar 17 Colher 35
Água 22 Comer 18
Alegre 123 Com 173
Alto 69 Conhecer 171
Andar 41 Conversar 107
Aprender 122 Copiar 172
Aranha 76 Copo 23
Avião 71 Coração 133
Baixo 70 Coragem 128
Banana 25 Correr 42
Bandeira 86 Cozinhar 48
Banheiro 10 Crescer 175
Beber 19 Cuidar 173
Beijar 109 Dançar 51
Bicicleta 72 Deitar 52
Bobo 131 Demorar 174
Bola 139 Desenhar 102
Bom 115 Desprezar 56
Bonito 63 Diferente 163
Brasil 149 Difícil 129
Brigar 187 Dinheiro 92
Brincar 43 Doce 29
Burro 77 Dormir 16
Cachorro 78 Em pé 39
Café 20 Ensinar 121
Cair 47 Errado 155
Calor 143 Escola 119
Cama 11 Escrever 103
Cantar 104 Esperar 177
Carne 32 Espírito 224
Carro 73 Estrela 145
Casa 9 Estudar 178
Cavalo 79 Eu 111
Certo 156 Faca 36
Chave 91 Fácil 130
Cheio 159 Falar 105
Chorar 125 Família 7
90
Introdução a Libras

Nadar 54
Fazer 49
Não gostar 58
Feijão 33
Não ouvir 168
Feio 64
Não ter 60
Fingir 180
Navio 75
Fogo 12
Neve 142
Frio 144
Nome 151
Fugir 179
Novo 118
Galinha 80
Obedecer 188
Garfo 37
Obrigado 186
Gato 81
Orgulho 165
Gordo 67
Ouvir 167
Gostar 57
Ovo 31
Grande 61
Paciência 166
Gritar 106
Pai 6
Homem 1
Palhaço 132
Idade 152
Papel 95
Igual 164
Pássaro 82
Junto 157
Pé 135
Lápis 93
Pedra 96
Laranja 26
Pegar 44
Ler 101
Peixe 83
Libras 170
Pequeno 62
Limpo 65
Pessoas 8
Livro 94
Piano 136
Lua 146
Planta 97
Maçã 27
Por favor 185
Mãe 5
Porco 84
Magro 68
Pouco 162
Mão 134
Prato 38
Mau 116
Prédio 88
Medo 127
Presente 98
Menina 4
Professor 120
Menino 3
Pular 45
Meu 113
Quebrar 46
Morrer 189
Queijo 34
Mostrar 53
Rádio 137
Moto 74
Raiva 124
Muito 161
Relógio 138
Mulher 2
Roubar 55
Mundo 150
Roupa 99
Nada 153
91
Introdução a Libras

Televisão 100
Rua 90
Ter 59
Sábado 216
Terra 148
Sal 30
Tomar 15
Sarar 193
Trabalhar 50
Saudades 182
Tudo 184
Sede 181
Uva 28
Sentar 40
Vaca 85
Separado 158
Varrer 14
Seu 114
Vazio 160
Sino 140
Velho 117
Só 154
Vergonha 126
Sol 147
Viver 190
Soletrar 110
Vizinho 89
Sujo 66
Você 112
Surdo 169
Xícara 24
Telefone 13

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Introdução a Libras

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi Duarte; MOREIRA, Patrícia. Atividades Ilustradas


em Sinais da libras. São Paulo, SP: Revinter, 2004.

CAPOVILLA Fernando Cesar, DUARTE Walkiria Raphael, MAURICIO Aline Cristina


Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue, 2ª ed. vol.01. Novo Deit-Libras: Ed.
Edusp – Universidade de São Paulo, 2012.

CAPOVILLA Fernando Cesar, DUARTE Walkiria Raphael, MAURICIO Aline Cristina


Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue, 2ª ed. vol.02. Novo Deit-Libras: Ed.
Edusp – Universidade de São Paulo, 2012.

CURSO BÁSICO DE LIBRAS. Disponível em:


<http://www.libras.com.br/downloads/libras/curso_basico_libras_apilms.pdf>. Acesso
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DICIONÁRIO DE LIBRAS. Disponível em: <http://www.dicionariolibras.com.br>.


Acesso em: 22 de Dez. de 2016.

FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do Estudante. . 6ª


ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.

LINGUAGEM DE SINAIS. 2ª ed. São Paulo, SP: Sociedade Torre de Vigia de


Bíblias e Tratados, 1992.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei


Nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12319.htm>. Acesso
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SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações


neurolinguísticas. São Paulo: Pleus, 2007.

STUMPF, Marianne. Escrita de Sinais II. Disponível em:


<http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/escritaDeSin
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