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FACULDADE CATÓLICA IMACULADA CONCEIÇÃO DO

RECIFE

CURSO DE DIREITO

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: PRINCÍPIO DA


DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E SUA RELATIVIZAÇÃO

RECIFE – PERNAMBUCO

NOVEMBRO DE 2019

RICARDO ANTONIO CORREIA DE ARAÚJO

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: PRINCÍPIO DA DIGNIDADE
DA PESSOA HUMANA E SUA RELATIVIZAÇÃO

Projeto de pré-pesquisa apresentado a Faculdade


Católica Imaculada Conceição do Recife –
Pernambuco, com o objetivo de aprovação na
disciplina de Iniciação à Pesquisa Científica. Sob a
orientação da Professor Jefferson Bruno.

RECIFE – PERNAMBUCO

NOVEMBRO DE 2019

SUMÁRIO

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1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................4

2.TEMA.....................................................................................................................................5

3.JUSTIFICATIVA........................................................................................................................6

4.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA...............................................................................................7

5.FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE..................................................................................................8

6. OBJETIVO..............................................................................................................................9

7. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................10

8. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA................................................................12

9. RELATIVIZAÇÃO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA......................................14

10. METODOLOGIA.................................................................................................................16

11. TÉCNICAS DE PESQUISA....................................................................................................16

12. CRONOGRAMA.................................................................................................................16

1. INTRODUÇÃO

Os princípios são as fontes basilares para qualquer ramo do direito, atuando tanto em
sua formação como em sua aplicação. Com relação ao princípio da Dignidade da
Pessoa Humana, este é alegado pelos lados rivais em controvérsias envolvendo
conflito de interesses, na defesa de posições diretamente opostas. Sucedeu-se, nos
debates travados no STF sobre pesquisas com células-tronco embrionárias e

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interrupção da gestação de fetos anencefálicos. É o que se dá também na discussão,
que ocorre em praticamente em todo o mundo, a respeito de temas controvertidos,
como eutanásia, aborto, prostituição, pornografia e legalização das drogas. Como
observou Luís Roberto Barroso:

“a dignidade, como conceito jurídico,


frequentemente funciona como um espelho,
no qual cada um projeta os seus próprios
valores”.

A Dignidade da Pessoa Humana tem sido invocada com grande frequência por diversas
cortes constitucionais estrangeiras e por tribunais internacionais, e se tornou um
parâmetro para a contestação jurídica, social e política da ação opressiva dos Estados,
de entidades internacionais e do poder privado.

No Brasil, dentre as conquistas da Constituição de 1988, considerada uma das mais


avançadas do mundo, em termos de direitos e garantias individuais, a Dignidade da
Pessoa Humana apresenta-se figurado como “Fundamento da República”, exposto no
artigo 1º, inciso III da Constituição Federal de 1988.

Essa relevância destinada à Dignidade da Pessoa Humana no Brasil e no


constitucionalismo universal deve ser ovacionada como demonstração de avanço de
caráter civilizatório.

2.TEMA
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Direito Constitucional

DELIMITAÇÃO DO TEMA

PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E SUA RELATIVIZAÇÃO

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3.JUSTIFICATIVA

Analisando o principio da Dignidade da Pessoa Humana: concede unidade aos direitos


e garantias fundamentais, sendo inerente às personalidades humanas, expressando seu
valor absoluto, sua dignidade não pode ser desconsiderada, mesmo cometendo as
ações mais indignas e infames.

Contudo, esse corolário inspirador de todo o ordenamento constitucional, não tem sido
suficiente para assegurar a eficácia social da dignidade humana. Entre o declarado nos
textos constitucionais e a vida concreta da população mais carente, intercala-se quase
sempre um abismo.

Pessoas continuam morrendo vitimadas pela fome ou por doenças facilmente evitáveis;
seres humanos são barbaramente torturados; presos são submetidos a condições de
encarceramento absolutamente degradantes; indivíduos são discriminados, humilhados
e até assassinados em razão de fatores como a sua raça, nacionalidade, gênero,
religião, deficiência ou orientação sexual; pessoas são impedidas de seguir seus
projetos de vida porque estes contrariam preceitos religiosos ou preconceitos
enraizados.

Em suma, o princípio da dignidade da pessoa humana, proclamado com pompa e


circunstância nos textos constitucionais e nos tratados internacionais sobre direitos
humanos, continua sendo denegado na vida cotidiana de legiões de pessoas,
especialmente dos excluídos. Infelizmente, é assim praticamente no mundo inteiro e
também no Brasil.

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4.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Em um Estado Democrático de Direito, como objetiva nossa Constituição Federal,


prioriza-se a realização do bem estar do ser humano e o respeito por sua dignidade,
sendo um dos fundamentos expressamente previstos. Nossa República rege-se, em
suas relações internacionais, pela prevalência dos direitos humanos, sendo que estes
também orientam, internamente, todo o ordenamento jurídico. Quase todas as
Constituições dos modernos Estados Democráticos de Direito, como a brasileira, partem
deste princípio: a dignidade humana. Em nações conduzidas por regimes autoritários
não há compromisso com a garantia dos Direitos Humanos. Em um meio social justo e
pacífico, a dignidade da pessoa humana é a viga mestra, sem sombra de dúvida. Na
verdade, se quisermos avaliar a evolução de uma sociedade, basta que pesquisemos o
quanto esta mesma sociedade protege a dignidade do homem. É neste aspecto que ela
mostra a sua alma.

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5.FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE
O Princípio da Dignidade Humana abarcado nos Princípios Fundamentais do nosso
ordenamento jurídico se trata de uma ficção constitucional necessária? E por ser
ficcional, a Dignidade da Pessoa Humana não tem importância? Haja vista, deveríamos
banir do texto constitucional esse instituto por não está cumprido de fato os seus
objetivos! Embora uma ficção, ao mesmo tempo ela se torna uma promessa e uma
efetivação normativa.

Mesmo que um sujeito precarizado, tenha uma agenda de direitos completamente


negada, ele ainda assim, pode afirmar: "AINDA TENHO DIREITOS", ou seja, ele ainda
pode reinvidicar esse direito, transformando-se em uma potência promissiva. A
igualdade e a realização de direitos não é uma condição natural, ela é uma
circunstância produzida.

Entretanto, estamos de fato diante de uma dicotomia, se podemos de fato relativizar


alguns Direitos e Garantias Fundamentais como a Dignidade da Pessoa Humana. - A
Dignidade da Pessoa Humana não pode ser relativizada porque são prerrogativas
mínimas que norteiam a existência humana. - No entanto, a Dignidade da Pessoa
Humana pode ser limitada de modo proporcional, se ela prejudica direitos e interesses
de terceiros ou metas coletivas..

6. OBJETIVO

OBJETIVO GERAL

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- Analisar os princípios constitucionais no que concerne o Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana e sua relativização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Relatar a aplicação do Principio da Dignidade da Pessoa Humana nos casos


concretos; e

- Pontuar a interpretação constitucional, em se tratando nos casos de conflitos onde se


aplica a ponderação e relativização nas decisões envolvendo o Princípio da Dignidade
da Pessoa Humana.

7. REFERENCIAL TEÓRICO

Até o final do século XVIII, a Dignidade da Pessoa Humana ainda não estava
relacionada com os Direitos Humanos. Isso se deu a partir da Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão em 1789, inspirando o lema - Liberdade, Igualdade e
Fraternidade, guiando o mundo na busca incessante dos respeitos as leis e na luta por

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uma sociedade melhor, tendo o seu texto inspirado outros ordenamentos
Constitucionais, como o texto in verbeis:

Os representantes do povo francês, reunidos em


Assembléia Nacional, tendo em vista que a ignorância,
o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem
são as únicas causas dos males públicos e da
corrupção dos Governos, resolveram declarar
solenemente os direitos naturais, inalienáveis e
sagrados do homem, a fim de que esta declaração,
sempre presente em todos os membros do corpo social,
lhes lembre permanentemente seus direitos e seus
deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do
Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento
comparados com a finalidade de toda a instituição
política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que
as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em
princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à
conservação da Constituição e à felicidade geral. Em
razão disto, a Assembléia Nacional reconhece e
declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os
seguintes direitos do homem e do cidadão.

Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em


direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se
na utilidade comum.

Conforme o professor Jorge Reis Novais de Direito Constitucional da Universidade de


Lisboa. Só em meados do século XX, com as Constituições do pós-guerra, a dimensão
jurídica da Dignidade da Pessoa Humana passou a ser reconhecida como princípio
constitucional.

Em um levantamento histórico recente a respeito da Dignidade da Pessoa Humana, o


iluminismo e o período imediatamente posterior ao fim da segunda guerra foi decisivo
para o delineamento da noção atual de Dignidade Humana: os horrores do nacional-
socialismo e do fascismo, e a reação que eles provocaram após o fim da Segunda
Guerra Mundial. Na reconstrução de um mundo moralmente devastado pelo
totalitarismo e pelo genocídio, a dignidade humana foi incorporada ao discurso político
dos vitoriosos como uma das bases para uma longamente aguardada era de paz,
democracia e proteção dos direitos humanos.

Depois da segunda guerra mundial, a Dignidade da Pessoa Humana foi incorporada a


importantes documentos internacionais, como a Carta das Nações Unidas (1945), a
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), recentemente na Carta Européia de
Direitos Fundamentais e nos fundamentos da Constituição da Europa (2004).
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8. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

É incabível afirma, com plena parcibilidade por mais coerente que seja, que um sujeito
tenha sua dignidade reconhecida, se não tiver o que comer ou o que vestir, se não tiver
oportunidade de ser alfabetizado, se não possuir de alguma forma de abrigo, o mínimo
(mínimo existencial), tenha sua Dignidade Humana respeitada.

“Passar fome, dormir ao relento, não conseguir


emprego são, por certo, situações ofensivas à
Dignidade da Pessoa Humana (ANA PAULA
BARCELLO, Normatividade dos Princípios e o Princípio
da Dignidade da Pessoa Humana na Constituição de
1988).”

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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:

(...)

III - a dignidade da pessoa humana;

Temos acompanho mundo afora, várias decisões nos tribunais com características
comuns entre elas, no qual se fez presente o alcançar do sentido de um dos princípios
basilares da nossa Carta Magna, à Dignidade da Pessoa Humana. Sendo invocada pelo
os dois lados em disputa, em matérias como o aborto, eutanásia, suicídio assistido, hate
speech como discurso de ódio, clonagem, cirurgias de mudança de sexo,
descriminalização das drogas, entre outros. Contudo, vale destacar, e justificar uma
ousada - e correta! - leitura do STF do art. 226, § 3o, da Constituição Federal, que diz:

A família, base da sociedade, tem especial proteção do


Estado.

§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a


união estável entre o homem e a mulher como entidade
familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento. (...)

Estendendo o mencionado instituto da união estável para casais formados por pessoas
do mesmo sexo. No qual o Ministro Ayres Britto registrou, que o silêncio da Constituição
sobre o tema é intencional.

"Tudo que não está juridicamente proibido, está


juridicamente permitido. A ausência de lei não é
ausência de direito, até porque o direito é maior do que
a lei".

O ministro Luiz Fux ressaltou que, se a homossexualidade é um traço da personalidade,


caracteriza a humanidade de determinadas pessoas. "Homossexualidade não é crime.
Então porque o homossexual não pode constituir uma família?", questionou Luiz Fux. O
próprio ministro respondeu a pergunta: "Por força de duas questões abominadas pela
Constituição Federal, que são a intolerância e o preconceito".

Segundo o próprio Luiz Fux, todos os homens são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza. Assim, "nada justifica que não se possa equiparar a união
homoafetiva à união estável entre homem e mulher" - "se o legislador não o fez,
compete ao tribunal suprir essa lacuna".

Mas de fato, o que é o princípio da Dignidade da Pessoa Humana? Este princípio


primordial consagra um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, podendo
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ser compreendido como uma reserva de justiça assegurada a todas as pessoas,
centrada no ser humano.

A razão de ser do estado Brasileiro não se constitui na propriedade, muito menos em


classes, em corporações, em organizações religiosas, tampouco no próprio Estado
(como ocorre nos regimes totalitários), mas sim, na Dignidade da Pessoa Humana.

9. RELATIVIZAÇÃO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Nos últimos tempos, o processo de interpretação Constitucional principalmente nas lides


envolvendo casos difíceis, em que não há soluções claras e acabadas no Direito
Positivo, a Dignidade da Pessoa Humana passou a fazer parte do exercício de uma
interpretação jurídica, invocada nas decisões onde a leitura meramente literal do texto
constitucional com base no contexto juspositivista, simplesmente não mais consegue se
adequar nos dias atuais, vistos nas ações (ADI 4277 e a ADPF 132, que reconheceram
a união estável para casais do mesmo sexo) transcrito anteriormente.

Conforme preleciona o professor Luís Roberto Barroso no roteiro de uma conferência


proferida na França, em que declara, "o modelo tradicional de interpretação seguindo
nos países de tradição romano-germânica (...) - especialmente no Brasil, começos a se
libertar de certos mitos do formalismo, da interpretação mecanicista e do positivismo.
No modelo tradicional, as normas jurídicas eram compreendidas apenas como regras,
vem sendo progressivamente superado."

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Abrangendo o tema, formulado no meu entendimento adquirido pala sábias palavras do
excelentíssimo Ministro Luís Roberto Barroso, "tais Direitos, não basta proteger o
indivíduo contra o abuso do poder por parte do Estado (seja comissivamente ou
omissivamente), é preciso também proteger contra os abusos por parte de outros
indivíduos, sobretudo por parte do poder econômico."

De acordo com Daniel Sarmento, o princípio da Dignidade da Pessoa Humana tem uma
dupla função: além de dar legitimidade ao Estado e à ordem jurídica, ao estabelecer que
eles existem em razão da pessoa humana (e não apenas na mera forma jurídica, como
se deu no holocausto), possui também uma função hermenêutica, interpretativa:
"permeando a interpretação e aplicação das normas constitucionais de todas as áreas,
como as que tratam da organização do Estado, disciplina da economia, tributação,
família e etc. Mais do que isso, a Dignidade deve se irradiar para todos os ramos da
ordem jurídica."

Esses casos normalmente ocorrem nas circunstâncias envolvendo lacunas, de


princípios fundamentais conflitantes, desacordo morais ou ambigüidades, nos quais, o
princípio constitucional reconhecido como força normativa, desempenha o papel central,
ou seja, a lei se liberta da vontade subjetiva que a criou, e passa a ter existência
objetiva autônoma, permitindo que ela se adapte a realidade, dentro do contexto
semântico do seu texto conforme o caso concreto.

Como regra geral, nenhum Direito é absoluto. Embora devemos razoavelmente afirmar
que a Dignidade da Pessoa Humana deva prevalecer, contudo, existem situações
inevitáveis que ele terá que ceder. Nos casos quando alguém é condenado e julgado
culpado após um trâmite legitimado no Devido Processo Legal:

Art. 5o, LIV, CF. LIV - ninguém será privado da


liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal.

Um componente da dignidade exercido por essa pessoa, representado, na liberdade de


ir e vir, é restringido (privado). Demonstrando nessa hipótese de maneira evidente, que
um dos Direito que compõe a esfera da Dignidade da Pessoa Humana, pode ser
suprimido em virtude de algum outro valor.

Destaque-se o caso de Gestantes de anencéfalos, em seu voto, o ministro Marco


Aurélio sustentou que na ADPF 54 não se discute a descriminalização do aborto, já que
existe uma clara distinção entre este e a antecipação de parto no caso de anencefalia.
“Aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida potencial. No caso do anencéfalo, repito,
não existe vida possível”, frisou. A anencefalia, que pressupõe a ausência parcial ou
total do cérebro, é doença congênita letal, para a qual não há cura e tampouco
possibilidade de desenvolvimento da massa encefálica em momento posterior. “O
anencéfalo jamais se tornará uma pessoa. Em síntese, não se cuida de vida em
potencial, mas de morte segura”, afirmou o ministro.

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Nesse sentido, no entendimento do relator, não há que se falar em direito à vida ou
garantias do indivíduo quando se trata de um ser natimorto, com possibilidade quase
nula de sobreviver por mais de 24 horas, principalmente quando do outro lado estão em
jogo os direitos da mulher. Dados apresentados na audiência pública demonstram que a
manutenção da gravidez nesses casos impõe graves riscos para a saúde da mãe, assim
como consequências psicológicas severas e irreparáveis para toda a família.

Portanto a Dignidade da Pessoa Humana refere-se a valores fundamentais, mas não


deve ser considerado imperioso. E como um Princípio Constitucional, em algumas
situações, a Dignidade da Pessoa Humana, pode precisar ser ponderada com outros
princípios ou metas coletivas.

Assim como os demais princípios constitucionais, a Dignidade da Pessoa Humana é


relativa. Inegavelmente, por ser um meta-princípio, ou seja, "o princípio dos princípios",
somente em caso excepcionalíssimos, quase inexistente, tal princípio poderá ser
relativizado. Caso fosse um princípio absoluto, pelo menos, metade dos presos
brasileiros, que vivem em situações degradantes, nos presídios nacionais deveria ser
imediatamente solta.

10. METODOLOGIA
O presente trabalho visa propor algumas considerações a respeito da Dignidade da
Pessoa Humana, principalmente na sua condição de princípio basilar ou direito
fundamental do nosso ordenamento jurídico, pode efetivamente ser tida como absoluta,
ou admite-se a sua relativização diante de circunstâncias.

11. TÉCNICAS DE PESQUISA


O meio a ser utilizado será a pesquisa bibliográfica e a pesquisa explicativa, extraindo
diversas opiniões de doutos doutrinadores de renome nacional com relação ao tema, e,
ao mesmo tempo, buscar identificar as causas ensejadoras da problemática
apresentada.
Tal afirmativa se corrobora no sentido de que o autor se valerá de obras doutrinárias de
peso no assunto, disciplinando diversos posicionamentos de grandes autores
renomados ao assunto, aduzindo a peculiaridade existente em todos os
posicionamentos.

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12. CRONOGRAMA

ETAPAS PERÍODOS

Entrega do pré-projeto Novembro de 2019

13. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Barroso, Luís Roberto, A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO DIREITO CONSTITUCIONAL


CONTEMPORÂNEO, 2014 , Editora Forum, Belo Horizonte-MG.

Alves Nunes Júnior, Flavio Martins, CURSOS DE DIREITO CONSTITUCIONAL, 2018, Editora
Revista dos Tribunais, São Paulo-SP.

Francês, Senado, https://www.senat.fr/lng/pt/declaration_droits_homme.html - acessado em


04/10/2019 as 22:00.

Paulo, Vicente, Alexandrino, Marcelo, DIREITO CONSITUCIONAL DESCOMPLICADO, 2014,


Editora Gen / Método, São Paulo-SP.

João Paulo Orsini Martinelli, PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E DIREITO À AMPLA DEFESA,


https://jus.com.br/artigos/163/presuncao-de-inocencia-e-direito-a-ampla-defesa - acessado em
21/10/2019 as 09:00.

O ATIVISMO JUDICIAL E A PRESUNÇÃO DE NÃO-CULPABILIDADE,


https://jus.com.br/artigos/74217/o-ativismo-judicial-e-a-presuncao-de-nao-culpabilidade/2 -
acessado em 10/10/2019 as 10:00.

Renan Lourenço da Silva, ANTECEDENTES HISTÓRICOS E LEGAIS DO PRINCÍPIO DA


PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA,
https://renanlourenco.jusbrasil.com.br/artigos/588811224/antecedentes-historicos-e-legais-do-
principio-da-presuncao-de-inocencia - acessado em 21/10/2019.

EXECUÇÃO DAS CONDENAÇÕES CRIMINAIS APÓS O 2º GRAU,


http://luisrobertobarroso.com.br/wp-content/uploads/2016/06/HC-126.292.pdf - acessado em
18/10/2019 as 09:00.

Miguel Reale, http://www.miguelreale.com.br/artigos/dirpers.htm - Acessado em 29/10/2019 as


11:50.

DIREITOS SOCIAIS - Nilton Carlos Coutinho - STF, https://www.google.com.br/search?ei=kdu-


XeijL8bA5OUPzPuc2A8&q=direitos+fundamentais+indisponibilidade%2C+inalienabilidade
%2C+intransmissibilidade&oq=direitos+fundamentais+indisponibilidade%2C+inalienabilidade

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%2C+intransmissibilidade&gs_l=psy-
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CAo&uact=5 - Acessado em 03/11/2019 as 11:00.

Notícias STF - http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=204680 -


Acessado em 09/11/2019

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