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Os 10 passos para a segurança do paciente.

Desde 2004 a Aliança mundial de segurança do paciente trabalha com o


desenvolvimento de projetos que visem uma redução de danos e riscos a saúde do
paciente. A rede brasileira de enfermagem e segurança do paciente e o COREN
cientes do impacto que os procedimentos diários dos cuidados têm na saúde de
cada indivíduo, busca desenvolver atividades para conscientizar os enfermeiros
sobre pontos importantes que devem fazer parte da rotina de trabalho; e assim
elaboraram a cartilha de 10 passos para a segurança do paciente.

Primeiro passo: Identificação do paciente


Toda a equipe deve estar ciente sobre o paciente que está sendo atendido e sobre
quais procedimentos ele irá passar, para que não ocorram erros a identificação é
crucial. A verificação deve ser feita em todos os procedimentos, admissão,
administração de medicação, exames, transferência, procedimentos cirúrgicos,
transfusões, alta etc... para que uma ação incorreta não ocorra.
Medidas importantes auxiliam em um atendimento correto, conscientizar toda
equipe sobre a importância da identificação. Confirmações de segurança como
Nome e data de nascimento, no caso da pediatria o nome da mãe é uma forma de
identificação. Padronizar a identificação na instituição de saúde como pulseiras de
identificação, placas no leito, cor da pulseira conforme classificação de risco,
membro onde a pulseira se encontra. Desenvolver protocolos de identificação para
pacientes que estão sem documentos, em coma, sob efeito de medicações ou
confusos. Pacientes com o mesmo nome devem ser distinguidos com alguma forma
de verificação e identificação. Incentive a família a participar dos processos que o
paciente irá passar, para que todos fiquem cientes do que será feito. Identificação
de frascos e amostras, desde a coleta até o resultado de exames. Identificar
paciente, prescrição de medicamento e o rotulo do medicamento/Hemocomponente
antes da administração. Identificar rotineiramente os dados e procedimentos do
paciente, averiguando a autenticidade das informações coletadas. Desenvolver e
incentivar ações para identificação rotineira do paciente.
Não identificar o paciente apenas por idade, sexo, diagnostico e leito.
Verificar continuamente a integridade da pele onde a pulseira se encontra (previne
fraudes).
Caso o paciente não queira usar pulseira de identificação, a confirmação de dados
deve ser reforçada, se possível utilizar etiquetas de identificação nas roupas do
paciente.

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Segundo passo: Cuidado limpo e cuidado seguro.
A higienização das mãos previne que possíveis infecções ocorram, ela deve
acontecer antes e depois do contato com paciente, procedimentos efetuados no
contato com o indivíduo, manuseio de instrumentos, contato com materiais
biológicos, contato com ambiente externo
A higienização das mãos deve ser feita corretamente, com água e sabão ou
produtos à base de álcool, após a higienização com sabão é indicado o uso de
produtos à base de álcool para melhor higienização das mãos, o uso da luva não
descarta a necessidade de higienização. A família deve ser incentivada a participar
deste processo.
Terceiro passo: Cateteres e Sonda.
Todo os profissionais da enfermagem devem estar cientes sobre às conexões e uso
correto de cateteres, seringas e sonda, uma solução má administrada pode resultar
no óbito do paciente.
Algumas medidas são necessárias para que toda a equipe e a família do indivíduo
não gere nenhum agravante para a saúde do paciente, a família deve ser orientada
a não manusear os equipamentos e acessos, em caso de algum problema eles
devem recorrer a equipe hospitalar. Os cateteres devem ser identificados antes de
qualquer procedimento. Realizar higienização das mãos antes e após procedimento.
Realizar desinfecção de cateteres usando gases com solução antisséptica. Verificar
o dispositivo que será utilizado, antes, durante e após o uso. Posicionar os sistemas
de infusão em sentidos diferentes. Ao tocar turno fazer a checagem dos
dispositivos. Padronizar identificação e uso de seringas. Capacitar a equipe para o
uso de novos dispositivos. Priorizar sondas, seringas e cateteres que previnam uma
conexão incorreta. Incentivar a família a estar ciente sobre os procedimentos e
medicamentos a serem utilizados.

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Quarto passo: Cirurgia Segura.
Algumas ações preventivas são essenciais antes de uma cirurgia, a equipe deve
estar ciente sobre o paciente, procedimento e local onde ocorrerá a cirurgia. É
essencial que um checklist seja realizado antes de qualquer ação para que erros
não aconteçam.
Para que eventuais erros não aconteçam algumas ações são necessárias, toda a
equipe deve estar ciente dos procedimentos e materiais que serão utilizados.
Identificar o paciente e confirmar o local onde será realizada a cirurgia. Confirmar
paciente, se os exames são do próprio e se a anestesia já está planejada. Checar
os instrumentos cirúrgicos e se o carrinho de emergência contém todos os materiais
necessários. Desenvolver um checklist de todos os dados (paciente, sala,
equipamentos, anestesia, etc...). Fazer confirmações de segurança orientada pela
OMS imediatamente, antes da anestesia e após confirmações, como identificação
do paciente, checagem de exames SSVV envolvidos na cirurgia, carrinho de
emergência, checklist de instrumentos e medicamentos, marcação do local da
cirurgia, materiais para uma possível emergência durante a cirurgia, cada envolvido
será responsável por seus materiais, a checagem deve ser feita antes e após
cirurgia em voz alta.

Quinto passo: Sangue e Hemocomponentes.


A transfusão de sangue total e hemocomponentes deve ser acompanhada e
administrada corretamente, a verificação do doador e do receptor é de grande
importância. Deve ser verificado a pulseira de identificação do paciente duas vezes
antes do procedimento. Confirmar o consentimento do paciente sobre o
procedimento. Verificar se o sangue ou hemocomponente está verificado,
prevenindo patologias durante a transfusão. O sangue deve ficar em temperatura
ambiente em no máximo 30 minutos. Aquecer os componentes apenas com
mecanismo apropriado. Avaliar SSVV antes do procedimento. Realizar a infusão em
via exclusiva. Estar presente ao lado do paciente durante os primeiros 15 min após
procedimento para verificar se alguma situação adversa possa ocorrer. Em caso de

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situação adversa a transfusão deve ser interrompida, a bolsa deve ser verificada
pelo setor responsável, SSVV devem ser verificados, o médico deve ser
imediatamente avisado. A bolsa de sangue deve ser descartada corretamente
conforme exigido sobre a regulamentação de descarte de resíduos de serviço de
saúde.

Sexto passo: Paciente envolvido com sua segurança.


O paciente estará sempre envolvido em todos os processos durante o atendimento,
ele deve passar informações para que a equipe efetue um atendimento seguro,
inclusive o paciente deve confirmar informações constantemente para que eventuais
situações de risco não ocorram, a família também faz parte deste processo.
O paciente ou responsável deve participar do cuidado da saúde. Deve ser avaliado
por parte da equipe se o paciente tem condições legitimas sobre suas escolhas. O
estado de humor do paciente deve ser levado em consideração para evitar
possíveis desconfortos ou irritabilidade. O vínculo com a família reforça um
atendimento seguro. Todos os procedimentos e possíveis riscos devem ser
informados ao paciente.
Eventuais dificuldades na comunicação (por fala) do paciente com a equipe devem
ser resolvidas, se necessário com o apoio da família. As informações devem ser
passadas para o paciente através de uma linguagem mais compreensível do que
técnica. Em paciente com dificuldade de fala, visual, mobilidade devem ser usados
instrumentos que facilitem o atendimento. O paciente tem direito a verificar o
prontuário. Todas as perguntas e queixas devem ser levadas em consideração.
Reservar um tempo para ouvir eventuais queixas do paciente e família, e se
necessário realizar o processo de educar/informar.

Sétimo passo: Comunicação Efetiva.


A comunicação é um processo essencial e efetivo para um bom atendimento, a
comunicação de forma assertiva deve ser efetuada por toda a equipe de saúde, e
na relação com o paciente, seja ela comunicação verbal ou não verbal.
Ao passar plantão todas as informações têm que ficar claras para a próxima equipe
que ficará responsável, Informações como adversidades no tratamento, resultados
de exames, queixas do paciente, orientações de cuidado, procedimentos, evolução.
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No registro de prontuário verificar se o paciente está correto, nos registros de
informações devem conter data e hora e com letra legível, utilizar abreviaturas
corretas, seguir o roteiro de anotações da instituição e identificação do profissional.
Os registros do paciente e prontuário são restritos a ele e a equipe de saúde. A
equipe profissional deve realizar os registros necessários no prontuário referente a
ações efetuadas. As prescrições verbais ou telefônicas poderão ocorrer apenas em
situações de emergência, o profissional deve seguir o protocolo da instituição e as
leis na quais garantam sua segurança.

Oitavo passo: Prevenção de Queda.


A queda é definida como a uma situação que levou o paciente ao chão ou superfície
abaixo, os motivos são muitos e a equipe deve estar atenta a vários fatores que
podem se tornar um risco para o paciente, desenvolvendo estratégias preventivas.
Fatores de risco podem influenciar em uma possível queda, fatores como idade: até
5 ou maior que 65, agitação, distúrbios neurológicos, uso de sedativos, visão
afetada, sentidos afetados, dificuldade de marcha, hiperatividade, riscos ambientais
(iluminação, irregularidades no piso, piso escorregadio) calçados não apropriados,
bengalas, andadores etc...
Medidas sugeridas: pulseira de alerta para pacientes de risco, orientar aos cuidados
e a família sobre a importância da grade, orientar a família a solicitar apoio em caso
de alguma atividade de risco, No caso da pediatria orientar aos pais para não
dormirem com a criança no colo, orientar o acompanhante a avisar a equipe quando
for se ausentar, disponibilizar equipamentos de auxílio a marcha caso necessário, o
profissional deve criar um ambiente que evite riscos aos pacientes (corrimão, fitas
antiderrapantes, andadores, placa de informação) orientar o paciente a usar
calçados antiderrapante, realizar verificação de cama, grade onde o paciente se
encontra, qualquer atividade de prevenção deve ser anotada. O uso de mecanismo
de contenção de movimento em pacientes pode ser avaliado se necessário desde
que a família autorize. A equipe deve ser orientada a relatar possíveis danos ou
riscos de queda para que ações necessárias possam ser realizadas.

Nono passo: Prevenção de Ulcera por pressão.

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A ulcera por pressão acontece por pressão na pele ou tecidos subjacentes, em
regiões isoladas. A equipe deve estar atenta a todos os sinais que o paciente
apresenta, a ulcera por pressão pode ser evitada com procedimentos preventivos.
Alguns fatores podem ocasionar ulcera por pressão, fatores como grau de
mobilidade alterada, alterações no estado de consciência, continência urinaria/fecal,
estado nutricional afetado, doenças vasculares.
Algumas medidas preventivas podem ser feitas logo na admissão do paciente, com
o sinal de risco já se pode criar um alerta para a equipe tomar ações necessárias.
Excesso de umidade, ressecamento de pele. Manter os lençóis sempre em bom
estado. Utilizar equipamentos corretos para movimentação do paciente.
Em qualquer sinal de ulcera por pressão é necessário tomar medidas necessárias e
avaliar evolução utilizando uma escala onde se possa avaliar a melhora do paciente.

Décimo passo: Segurança na utilização de tecnologia.


Os dispositivos de tecnologia que visam a saúde são de extrema importância para a
equipe e o paciente, a equipe deve estar atenta a todos os dados referente a
qualquer dispositivo, dados como manuseio, data de vencimento, erros devem ser
informados a área de t.i. ou fornecedor, os aparelhos devem ser checados antes de
qualquer procedimento. O aparelho tem que estar em um local onde não corra risco
de queda, qualquer atualização ou novo dispositivo deve ser informado a equipe, e
a equipe deve ser orientada sobre o uso. O paciente deve ser orientado sobre quais
quer problemas e como solicitar ajuda. O paciente tem a opção de usar ou não
determinado aparelho, a equipe de atendimento deve sugerir outras alternativas
para os cuidados. Qualquer alergia a algum material deve ser relatada e levada em
consideração pois a saúde do cliente é de extrema importância.
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¹ referencia
Coren – Os 10 passos para a segurança do paciente.

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