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Escrito por:
Robert Brian Dilts
Publicado em:
seg, 10/12/2012
A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma
pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é "o
caráter psicológico que estimula um organismo a agir" ou "a razão para a ação." Portanto,
motivação se relaciona com o processo interno que "move, empurra, induz ou incita" a pessoa
a fazer as coisas que ela faz. É "a chamada para ação" que nos estimula a iniciar
comportamentos no mundo a nossa volta. "Necessidades, ímpetos e desejos" são citados
tipicamente como motivos internos para o nosso comportamento. "Incentivos, recompensas e
reforço" são considerados motivações derivadas de fontes externas.
Uma das mais antigas teorias sobre motivação foi apresentada pelo filósofo grego Aristóteles.
Aristóteles postulava que a motivação era o resultado de uma função do "apetite" que sempre
operava com relação a algum resultado ou finalidade. De acordo com Aristóteles, esse "fim" era
fornecido ou criado pelos processos do pensamento da percepção, da memória ou da
imaginação contínua.
Começando com o TOTS como sua base, a visão da motivação da PNL incorpora então, até
um certo grau, todas as outras perspectivas de motivação. A PNL também acrescenta a
influência de outros aspectos da nossa programação mental. De acordo com a PNL, por
exemplo, certas qualidades (submodalidades) da representaçãointerna de algum objeto ou
consequência comportamental (como sua cor, brilho, distância, etc.) irão influenciar como nós
percebemos isso: "positivo," "prazeroso" e "desejável," ou "negativo," "doloroso" ou
"assustador." Assim, o ajuste das qualidades de submodalidade da
nossa representação interna de algum resultado ou consequência esperada, irá alterar o seu
grau de atração, e portanto a intensidade da motivação que nós experimentaremos.
Em outro nível, a PNL percebe tanto os metaprogramas e a motivação como sendo conduzidos
basicamente pelos valores e pelas crenças, isto é, o nível dos processos relacionados ao
porquê nós pensamos e agimos de uma certa maneira. Os valores e as crenças modelam
como o indivíduo "valoriza" e dá "sentido" a sua percepção da situação. Isso, por sua vez,
determina que tipo de programas mentais e comportamentos a pessoa seleciona para abordar
esta situação. Assim, as nossas crenças e valores fornecem o reforço interno que suporta ou
inibe as capacidades e comportamentos particulares. Isso os torna uma importante influência
na motivação.
A "hierarquia" de "valores" ou "critérios" de uma pessoa, por exemplo, irá exercer grande
influência na maneira desta pessoa agir no mundo. A hierarquia de valores se relaciona com o
grau de importância ou significado que a pessoa incorpora a várias ações e experiências. Um
exemplo de ‘hierarquia de valores’ seria o de uma pessoa que dá mais valor aos
‘relacionamentos’ do que as ‘realizações.’ Tal pessoa tende a colocar seus relacionamentos
"em primeiro lugar." Ela provavelmente estrutura sua vida a fim de manter bons
relacionamentos mais do que completar tarefas e objetivos. Uma pessoa cuja hierarquia de
critérios coloca a ‘realização’ acima dos ‘relacionamentos’ age, de forma constante, com
prioridades diferentes. Ela pode sacrificar seus relacionamentos a fim de alcançar o sucesso.
Num nível prático, a PNL junta todas essas influências na motivação a fim de identificar e criar
as estratégias de motivação particulares que podem ser usadas para ajudar uma pessoa a se
inspirar ou se impulsionar mais efetivamente em direção a metas e objetivos particulares.
Estratégias de motivação
As estratégias de motivação são uma das sete categorias de estratégias básicas identificadas
pela PNL. As outras são: a memória, o aprendizado, a criatividade, a decisão, a realidade e a
crença (ou persuasão). As estratégias de motivação se relacionam com a sequência de etapas
e operações cognitivas que as pessoas passam a fim de que elas mesmas se inspirem para
fazer tudo que é necessário para conseguir o que elas querem.
As estratégias de motivação são similares aos processos envolvendo o ensaio mental, como o
Gerador de Novos Comportamentos e da Ponte ao Futuro, apesar deles diferirem em aspectos
importantes. Tanto o ensaio mental como as estratégias de motivação envolvem o uso da
imaginação e da visualização. O propósito principal do ensaio mental, entretanto, é preparar a
sua própria imaginação para reagir e se comportar da maneira que se quer em algumas
situações no futuro. As estratégias de motivação são maneiras para estimular ou impulsionar a
si próprio em direção a um sonho, uma meta ou objetivo. A motivação, por exemplo, pode ser
necessária para conseguir que alguém passe pelo ensaio mental de qualquer maneira.
Uma maneira da PNL tratar de tais conflitos entre as consequências de curto e de longo prazo
é através do uso das linhas do tempo e do "contexto como se", a fim de criar a "previsão
daquilo que está mais distante no tempo." Isso envolve o uso da visualização e da criação de
uma experiência do futuro associada.
Sucesso
Elogios
Reconhecimento
Amor e aceitação
Ter um objetivo para algo que eu quero (uma casa, educação, um corpo esbelto, um emprego,
uma causa)
Fazer uma diferença no mundo
Isso são exemplos de "critérios" ou "valores" que formam a base das estratégias de motivação
das pessoas. Lógico, a próxima pergunta a ser feita seria: "Como você sabe se
algum comportamento ou consequência se ajusta ao critério ou valor particular?"
A PNL chamaria essas condições de suas "equivalências de critérios" ou "evidências." Esses
são baseados tipicamente muito mais no sensorial do que em seus
próprios valores ou critérios, e podem ser influenciados pelas várias qualidades sensoriais de
uma experiência.
Considere os meios que as suas percepções sensoriais influenciam no seu grau de motivação.
Pense numa propaganda da televisão que, por exemplo, o fez querer possuir aquele produto
anunciado. O que tinha no anúncio que deu vontade de sair e comprar o produto? Foi a cor, o
brilho, a música, as palavras, o tom de voz, os movimentos, etc.? Essas características
particulares são conhecidas como "submodalidades" na PNL, e muitas vezes, desempenham
um importante papel nas estratégias de motivação das pessoas.
Referências: