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Resenha – Morfologia Portuguesa Lemos Monteiro

Nome: Juliana Herculano Araujo Silva

Lemos Monteiro em Morfologia Portuguesa na sessão Classes e funções


(p.225) inicia relatando pontos divergentes da proposta de uniformização da
Língua Portuguesa conferidos pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira).

Partindo da distribuição dos vocábulos em dez classes sendo elas do


grupo variáveis e invariáveis atribuídos a NGB, Lemos destaca alguns pontos
de forte incoerência como por exemplo: o erro na expressão “classificação das
palavras”, criação de classe para um só morfema (artigo) deixando de lado
inúmeros vocábulos; colocação das interjeições como palavras, classes
distintas para substantivos e adjetivos, classes dos numerais como distintos de
substantivos e adjetivos e a falha na interpretação do grau de flexão.

Dentro do tema e das críticas ao paradigma que é a NGB, Lemos atenta


para não confundirmos o significado de ‘classe’ com ‘função’. Mostra que
nome, pronome e verbo são classes; o substantivo, o adjetivo e o advérbio
fazem parte da função. Assim como Mattoso, Lemos aceita uma interpretação
conjunta quanto ao estudo da classe e função morfossintaticamente.

Continuemos com as críticas que Lemos faz em relação aos critérios


utilizados para a distribuição das classes: quanto ao substantivo, Lemos toca
na questão de definição feita pelo critério semântico, trazendo a questão da
palavra substantivo = significado com a função de substantivo. Adjetivo assim
como advérbio também são funções, não necessariamente o pedido de
significado. Como em adjetivo que pode indicar qualidades e funcionar como
substantivo e/ou adjetivo.

Lemos aponta para dois acontecimentos distintos dentro do grupo dos


variáveis que é o caso dos verbos identificado pelas desinências –modo
temporais e número-pessoais e os nomes, pelas flexões de gênero ou de
número.
Com isso, Lemos faz paralelo de nome com pronome, mostrando a
incoerência de definição dada pela gramática. Lemos explica que a definição
dos pronomes é justamente seu significado dêitico ou anafórico. Lemos
exemplifica isso através da distinção entre símbolo e sinal, onde nome é
representado por símbolo e pronome por sinal.

Um mesmo nome dependendo do contexto e posicionamento pode


assumir três funções como: a de substantivo, a de adjetivo, e a de advérbio.

Lemos trata da relação determinativa (ou elo entre duas orações ou


mais) conectivos que se dividem entre os termos determinantes e
determinados.

Já as preposições subordinam uma palavra a outra (o livro de José). As


conjunções subordinam uma oração a outra (quero que você venha logo).
Lemos fala da relação tumultuada entre sequência e sintagma.

Com os conectivos ele fala de um novo tratamento para o assunto, já


que uma hora exerce relação de coordenação e na outra passa a ser uma
conjunção.

Lemos tece algumas considerações a respeito de numerais e artigos que


para a NGB constituem classes autônomas. Os numerais participam da classe
dos nomes, exercendo função de substantivo e/ou adjetivo. Ele critica a divisão
dos numerais em cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários, relatando a
incoerência no critério de classificação.

Quanto a artigo, Lemos após estudos, lança argumentos favoráveis a


interpretação sincrô nica do artigo como pronome, assim como Câmara Jr.
também apoia. Lemos acha necessário classificar o pronome como artigo em
qualquer situação.

Lemos retrata a dificuldade de reconhecer quando a forma ‘um’ é


pronome, numeral ou artigo, assim mostra que a distinção entre pronome e
artigo não existe, através do exemplo de plural ‘uns’, ‘umas’, classificado como
pronome e ‘um’ classificado como artigo, pluralizando-o passando para
pronome.
Basicamente são essas as críticas feitas por Lemos e como ele observa
a atenção dada a Classes pela NGB, apontando as falhas quanto a
classificação.

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