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OPERAÇÃO DA TOCHA
Antes de se começar a soldar com a tocha TIG, é extremamente
importante verificar o equipamento de soldar e em particular a tocha, de
maneira a se estar certo que cada componente está em condições de operação
e poderá funcionar adequadamente.
- Verificar o eletrodo não consumível, ele deve ter uma aparência clara e
prateada.
As vezes, o eletrodo pode ser limpo com lixa, todavia, os eletrodos que
forem por demais contaminados ou corroídos devem ser substituídos. O
eletrodo de tungstênio deve ser centrado no bocal, os eletrodos de pequeno
diâmetro se desalinham facilmente.
Se o eletrodo estiver danificado ou fora de alinhamento, deve ser
endireitado ou substituído.
- O calor do arco deve ser usado para formar e manter a poça de fusão líquida.
Quando o cordão tem a largura desejada, a vareta de adição é
momentaneamente afastada da borda dianteira da poça, no entanto a
extremidade da vareta deve ser mantida dentro da cortina de gás inerte para
evitar que ela se oxide.
EXTINSÃO DO ARCO
Quando o arco é extinto, foi-se uma cratera, ela não é desejável e deve
ser cheia. Se necessário, reabre-se o arco e acrescenta metal de adição a fim
de encher a cratera.
SOLDAS INTERROMPIDAS
Quando por uma razão qualquer um cordão é interrompido, deve-se
tomar cuidado para que haja uma fusão perfeita entre os dois cordões quando
a operação de soldagem é reiniciada. O procedimento normal consiste em
iniciar o segundo cordão de 6 e 13mm dentro do primeiro cordão, prossegue-se
então com a soldagem até que a junta seja completada.
CORDÕES DE RAIZ
A soldagem TIG permite realizar soldas de alta qualidade e com
penetração uniforme em juntas adequadamente preparadas. Vários fatores
intervém para tanto: o arco é visível: a poça não é coberta por uma escória ou
resíduo de fluxo como em outros métodos de soldagem; o operador tem um
melhor controle do metal fundido e pode posicionar a tocha e a vareta de
maneira mais precisa, assim como regular a velocidade de soldagem para
controlar a geometria do cordão.
Estes são alguns tipos de cordão de raiz que o soldador deve aprender a
reconhecer os vários tipos de junta, uma vez isto assimilado, os reflexos do
soldador responderão automaticamente a qualquer situação que possa surgir
durante a soldagem.
CORDÕES HORIZONTAIS
A soldagem em posição horizontal é baseada na técnica TIG normal. A
tocha deve ter um ângulo de 20 graus com relação a horizontal e o eletrodo
deve ser posicionado de forma que sua linha de centro seja apontada 1,5mm
acima da linha da raiz, para evitar a queda do metal em fusão.
Pode-se dar igualmente, um ligeiro movimento de oscilação a tocha,
esta oscilação ajuda a evitar a mordedura na borda superior da junta. O metal
de adição deve ser acrescido na borda da poça de fusão quando o soldador
para no topo da oscilação, o movimento de balanço na borda da poça de fusão
faz com que ela se funda no metal base o que evita a mordedura.
Não se deve adicionar metal demais na poça de cada vez, pois isto
tende a criar uma poça grande demais cujo controle se torna difícil.
SOLDAS VERTICAIS
A técnica TIG normal é ainda utilizada em soldagem vertical. Soldas de
topo em posição vertical são feitas com um angulo, da tocha de 20 com relação
a horizontal.
Quando se realiza uma solda de filete, a tocha pode estar 30 a 40 graus
da horizontal. Posiciona-se a tocha de forma que ela aponte diretamente para a
raiz da junta. "Não" oscilar apenas a ponta da tocha, mas sim toda ela de um
lado para outro da junta num movimento firme; isto ajuda a manter um contorno
plano para o cordão e ajuda o movimento de balanço da peça e a fusão de
suas bordas do metal base. Uma curta pausa nos dois lados da junta impede a
mordedura no cordão. Deve se depositar o metal de adição na borda superior
da poça; não se deve usar uma amperagem de soldagem elevada demais e
deve-se procurar uma poça de fusão pequena.
SOLDAS SOBRECABEÇA
A técnica TIG normal é ainda empregada em soldagem sobre-cabeça, todavia
deve-se usar amperagem de soldagem mais baixas e velocidade de avanço
menor obtém-se uma poça de fusão menor de controle mais fácil.
Usa-se uma maior vazão de gás de proteção a fim de compensar as
perdas por gravidade.