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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
MECÂNICA
DESTRUTIVOS:
(Propriedades Mecânicas)
Resultados numéricos
Resultados qualitativos
NÃO-DESTRUTIVOS:
(Propriedades Físicas)
Detectar falhas internas
10mm
50mm
Exemplos de Ensaios Destrutivos
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EXEMPLOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
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NECESSIDADE DOS ENSAIOS
DESTRUTIVOS
Para qualquer projeto de engenharia é
imprescindível o conhecimento das
características, propriedades e comportamento
dos materiais disponíveis para sua execução;
metalurgia mecânica
Processo 03
Matéria-prima Processo 01 Processo 02 Tratamentos
tarugo de aço Forjamento Usinagem térmicos e
termoquímicos
• Características de processamento:
Forjabilidade;
Usinabilidade;
Suscetibilidade a tratamentos.
• Características de aplicação:
Resistência mecânica;
Resistência ao desgaste;
Ductilidade.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Ensaios mecânicos permitem a determinação de propriedades
mecânicas do material, expressas em função de tensões e/ou
deformações;
Tensões representam a resposta interna aos esforços externos
que atuam sobre uma determinada área em um corpo;
Principais propriedades mecânicas dos materiais obtidos por
ensaio:
Resistência mecânica: representada por tensões;
Raio X
Não Destrutivos Ultra Som
Partículas Magnéticas
Líquidos Penetrantes
CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS MECÂNICOS:
Quanto à integridade geométrica e dimensional da
peça ou componente:
1. Destrutivos: provocam inutilização parcial ou total da
peça;
2. Não destrutivos: não comprometem a integridade da
peça.
Microdureza
Knoop
DUREZA BRINELL
• A dureza por penetração, proposta por J.
A. Brinell em 1900, denominada dureza
Brinell e simbolizada por HB. Consiste em
comprimir lentamente uma esfera de
aço, de diâmetro D, sobre uma superfície
plana, polida e limpa de um metal através
de uma carga, Q, durante um tempo, t.
• Esta compressão provocará uma
impressão permanente no metal com o
formato de uma calota esférica, tendo
um diâmetro, d, o qual é medido por um
microscópio ou lupa graduada.
𝑄 𝑄 2. 𝑄 𝑘𝑔𝑓
𝑯𝑩 = = = 𝑜𝑢 𝑁
𝑆𝑐 𝜋𝐷. 𝑝 𝜋𝐷 𝐷 − 𝐷 2 − 𝑑 2 𝑚𝑚2 𝑚𝑚2
ENSAIOS DE DUREZA: BRINELL
• O ensaio padronizado, proposto por Brinell, é realizado
com carga de 3.000 kgf e esfera de 10 mm de diâmetro,
de aço temperado até HB <500 e esfera de carboneto
de tungstênio para valores maiores.
• O tempo, t é geralmente de 30 segundos.
• Ensaio HB utilizando outros diâmetros (D) de esferas.
ENSAIOS DE DUREZA: BRINELL
• Para diâmetros diferentes da esfera (D), utiliza-se
um fator de carga para escolha da Força de
aplicação em função da HB desejada:
DUREZA VICKERS
• Este método de medição de dureza
foi introduzido em 1925 por Smith e
Sandland, a Companhia Vickers –
Armstrong Ltda. fabricou as
máquinas mais conhecidas a operar
esta dureza.
• O penetrador é uma pirâmide de
diamante de base quadrada, com
um ângulo de 136° e a forma da
impressão é um losango regular.
DUREZA VICKERS
• Cargas recomendadas e padronizadas: 1, 2, 3, 4, 5, 10,
20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf.
• Pela medição das suas diagonais da impressão obtém-
se a média L, sendo que para uma carga aplicada, Q,
pode-se obter a dureza Vickers pela expressão:
136
2𝑄. 𝑠𝑒𝑛
𝐻𝑉 = 2 = 1,8544𝑄 𝑘𝑔𝑓
𝑜𝑢 𝑁
𝐿2 𝐿2 𝑚𝑚2 𝑚𝑚2
MICRODUREZA VICKERS - EXEMPLOS
DUREZA ROCKWELL
• Introduzido por Rockwell em 1922, este método de
medição de dureza oferece algumas vantagens
significantes, se comparado com os métodos Brinell e
Vickers, que fazem esse tipo de dureza ser de grande
uso internacional.
• O ensaio é realizado com pré-carga e carga final e sua
medição é baseada na profundidade de penetração de
uma ponta, que pode ser uma esfera de aço ou um
cone de diamante (Brale).
ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL
• A carga do ensaio é aplicada em etapas: Pré-carga
e Carga final.
DUREZA ROCKWELL
• Os penetradores utilizados na
máquina de ensaio de dureza
Rockwell são do tipo esférico (aço
temperado) ou cônico (diamante
com 120º de conicidade).
REPRESENTAÇÃO DA DUREZA
ROCKWELL
• O resultado da dureza Rockwell deve ser seguido
pelo símbolo HR, com um sufixo que indique a
escala utilizada.
Fratura de
aço dúctil
ENSAIOS DE TRAÇÃO:
CORPO DE PROVA
TESTE DE TRAÇÃO
Força aplicada: Obtida por Células de Carga.
Deformação: Obtida por Extensômetro.
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ENSAIO DE TRAÇÃO
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TESTE DE TRAÇÃO – Gráfico de força x
deformação
Elongação total
Deformação
uniforme
Carga, P (kN)
*
Carga
máxima, Pmax
Carga de
Ruptura, Pf
Deformação
elástica
Elongação, DL (mm)
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PROPRIEDADES FÍSICAS
• Ductilidade e Maleabilidade
– Capacidades de um metal ser estirado em fios ou em folhas,
respectivamente, sem sofrer ruptura.
– Porcentagem de elongação
– Lf = comprimento de elongação
na fratura
– L0 = comprimento original Lo
Lf
• Importância
– Indica grau de deformação
até fratura Ao Af
– Indica grau de deformação
permissível durante fabricação
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RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
TENSÃO () X Deformação ()
Aplicação onde o
material deve possuir
alta plasticidade
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
• Antecede à deformação • É provocada por tensões que
plástica ultrapassam o limite de elasticidade
• É reversível • É irreversível porque é resultado do
• Desaparece quando a tensão é deslocamento permanente dos
removida átomos e portanto não desaparece
• É praticamente proporcional à quando a tensão é removida
tensão aplicada (obedece a lei
de Hooke)
Elástica Plástica
MÓDULO DE ELASTICIDADE
OU MÓDULO DE YOUNG
material ou à resistência à
deformação elástica
Tg = E
•Está relacionado diretamente
com as forças das ligações α
interatômicas
Lei de Hooke: =E
MÓDULO DE ELASTICIDADE
OU MÓDULO DE YOUNG
Cálculo do módulo de elasticidade pela carga
e área inicial.
𝟏𝟎𝟎𝟎. 𝑸
𝑬=
𝑺𝟎
O valor da carga é aquele obtido do ponto de
cruzamento de uma linha paralela àquela do
gráfico de carga (kgf ou N) x deslocamento
(mm) com 0,1% da deformação total.
MÓDULO DE ELASTICIDADE PARA
ALGUNS METAIS
Quanto maior o módulo de elasticidade mais
rígido é o material ou menor é a sua
deformação elástica quando aplicada uma dada
tensão. MÓDULODEELASTICIDADE
[E]
GPa 106 Psi
Magnésio 45 6.5
AlumÍnio 69 10
Latão 97 14
Titânio 107 15.5
Cobre 110 16
Níquel 207 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE
MÓDULO DE ELASTICIDADE
O módulo de elasticidade está diretamente
relacionado com as forças Inter atômicas:
• Os materiais cerâmicos tem alto módulo de
elasticidade, enquanto os materiais poliméricos
tem baixo.
• O módulo de elasticidade dos metais se
encontra em um nível intermediário entre os
módulos dos materiais cerâmicos e dos
polímeros.
O FENÔMENO DE ESCOAMENTO
S0 = d02 e S f = df2
4 4
RA (%) = /4 (d02 –df2)100 = (d02 – df2)100
/4.d02 d02
OUTRAS INFORMAÇÕES QUE PODEM SER
OBTIDAS DAS CURVAS TENSÃO X DEFORMAÇÃO
Resiliência
• Corresponde à capacidade do material de
absorver energia quando este é deformado
elasticamente. p
Tensão de
• A propriedade associada é dada pelo módulo proporcionalidade
de resiliência (UR)
Módulo de
• Materiais resilientes são aqueles que têm resiliência
alto limite de escoamento e baixo módulo de
elasticidade (como os materiais utilizados
para molas)
𝜀𝑝
𝜀𝑝 𝜀𝑝
𝜀2 𝜀2
𝑈𝑅 = 𝜎 𝑑𝜀 = 𝐸. 𝜀 𝑑𝜀 = 𝐸 =𝐸
2 2
0 0 𝜎2
𝑈𝑅 =
𝜎 𝐸 𝜎2 𝜎2 2𝐸
𝜀= 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑈𝑅 = . 2 =
𝐸 2 𝐸 2𝐸
OUTRAS INFORMAÇÕES QUE PODEM SER
OBTIDAS DAS CURVAS TENSÃO X DEFORMAÇÃO
Tenacidade
Corresponde à capacidade
do material de absorver tenacidade
energia até sua ruptura.
GRÁFICO TENSÃO x DEFORMAÇÃO DE AÇO DÚCTIL
Tensão
Tensão máxima
Tensãode rutura
Rutura
Ruptura
estricção LE = Qesc./So
Tensãode escoamento Escoamento LR = Qmáx./So
Unidade: MPa
Deformação
Limite de resistência à tração = Tensão máxima
ENSAIO DE TRAÇÃO DE UM AÇO DE BAIXO CARBONO
LAMINADO À QUENTE (AÇO ESTRUTURAL)
Encruamento
Estricção
LR (Fase Plástica)
(instabilidade)
LE Tenacidade ruptura
(fratura)
Escoamento
Tensão (MPa)
Resiliência
(Instabilidade)
Encruamento
Escoamento
Patamar de
Estricção
Estricção
Alongamento percentual ()
ENSAIO DE TRAÇÃO
Variação das propriedades mecânicas com o Teor de
Carbono
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ENSAIO DE TRAÇÃO
FRÁGIL
DÚCTIL
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FRATURA
Dúctil Frágil
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ENSAIO DE TRAÇÃO X ENSAIO DE
COMPRESSÃO
Materiais dúcteis
Ensaio de tração
Materiais frágeis
Ensaio de compressão
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ENSAIO DE TRAÇÃO E TRATAMENTOS TERMICOS
Temperado
Tensão
Revenido
Recozido
Deformação
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA
ENSAIOS DE IMPACTO
ENSAIO DE IMPACTO
ENSAIOS DE COMPRESSÃO
ENSAIOS DE COMPRESSÃO
ENSAIOS DE CISALHAMENTO
ENSAIOS DE CISALHAMENTO
ENSAIOS DE FLEXÃO
ENSAIOS DE FLEXÃO
• O ensaio de flexão é realizado em materiais frágeis e em
materiais resistentes, como o ferro fundido, alguns aços,
estruturas de concreto e outros materiais que em seu uso são
submetidos a situações onde o principal esforço é o de flexão.
ENSAIOS DE FLEXÃO
• Posiciona-se um extensômetro no centro e embaixo do
corpo de prova para fornecer a medida da deformação que
chamamos de flecha, correspondente à posição de flexão
máxima.
ENSAIOS DE FLEXÃO
• Principal propriedade avaliada:
- Tensão de Flexão
ENSAIOS DE TORÇÃO
TIPOS DE FRATURAS NO ENSAIO DE TORÇÃO