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EXPERIÊNCIAS ALUCINATÓRIAS

Rander Jorge Alcântara


Histórico

• Séc XVIII - Alucinações como doenças independentes,


diferente sintomas de condições psiquiátricas.

• Etienne Esquirol (1832) - diferenciação de alucinações e


outros transtornos de percepção.

• Emil Kraepelin - alucinações incluído como sintoma de


demência precoce.

• Eugen Bleuler - Demência precoce Esquizofrenia.


• Desde 1920 - diferenciação - alucinações e erros de
percepção.
• Alucinação - consequências de transtornos
psiquiátricos - diferenciado de cognição normal.
• ex.: Esquizofrenia ou distúrbio maníaco
depressivo.
• Pesquisas concentradas nos grupos de pacientes
psiquiátricos.
• Últimas décadas mudanças do foco das pesquisas
para fenômenos psicológicos específicos - sintomas
mentais - processos mentais.
• percepção normal e raciocínio.

• Novos entendimentos fisiológicos e


neurofisiológicos - Alucinações.

• Aumento do questionamento sobre a separação


entre doença mental e vida mental normal.
Alucinações:

“são experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem


um estímulo externo. São vívidas e claras, com toda a força e
o impacto das percepções normais, não estando sob controle
voluntário. (...) Em alguns contextos culturais, alucinações
podem ser elemento normal de experiências religiosas.”

(DSM V, 2014)
• Definição postulada como experiências privadas.

• método mais aceito para o diagnóstico - evocação


de autorrelatos.

• Formas de coletas de dados com bons resultados:


roteiros de entrevistas padronizados, escalas de
classificação, diários etc.
No caso das alucinações auditivas, podem apresentar-
se variando em forma e conteúdo:
• voz falando em alto e bom som.
• rápidos comentários sobre o comportamento da pessoa.
• Conjunto de vozes falando sobre o indivíduo em 3°
pessoa.
• Vozes emitindo comando e instruções.

● Descritas, muitas vezes, como


negativas - comentários
persecutórios, criticas a si mesmo e
instruções para cometer atos
violentos contra si mesmo e os
outros.
Paciente e pessoas que apresentam alucinações pode
apresentar também:
• vozes agradáveis - alguns incorporaram-na a sua rede
social.
• vozes positivas - não causando qualquer desconforto e
não buscando ou recebendo tratamento psiquiátrico.
• ex.: mensagens de encorajamento sobre possibilidade
de ser bem-sucedido na carreira.

Isso verificado nas poucas pesquisas realizadas sobre a


fenomenologia das experiências alucinatórias.
Surgimento da idéia de continuum da personalidade.

Esquizotípica
Esquizofrenia

Desenvolvimento de Escalas para avaliação:

• Itens variando de excepcionais:


• ex.: “Não importa quanto eu me empenhe e me
concentre no meu trabalho, pensamentos desconexos
sempre vem a minha mente”.

• itens variando de patológicos:


• ex.: “Eu fico incomodado por ouvir vozes em minha
cabeça”.
Marcadores Biológicos

• Existencia de poucas pesquisas abordando.

• Pacientes que alucinavam - níveis mais altos e maiores de


condutância elétrica da pele.
• Mudanças psicofísicas e início das alucinações.
• ex.: movimentos de cabeça e de lábios.

● Hipóteses consideradas improváveis


para compreender as alucinações.
Pacientes psiquiátricos que experienciam alucinações:
• Angústia persistente;
• Má qualidade de vida;
• Marginalizados;
• Estigmatizados;
• Baixos níveis de funcionamento ocupacional e social.;

● Dados não podem ser generalizáveis, pois


muitas das pessoas dos estudo são
diagnosticados como portadoras de
transtorno psicótico com vários sintomas e
dificuldades sociais.
● Poucas informações sobre a história natural
das alucinações e as influências na vida do
indivíduo.
Sucesso na adaptação às alucinações dividi-se em 3
fases:
• Susto - Vozes que surgem derrepente - gerando
tumulto emocional, confusão e sentimento como
ansiedade, pânico e raiva.
• organização - Coping para lidar com as vozes.
• estabilização - capacidade de lidar com as vozes,
encarando-nas como parte de si.

Estratégias de Coping utilizadas:


• Mudanças comportamentais - atividades e interação
social.
• Mudanças na excitação fisiológicas - redução da
atenção às vozes, debater com as vozes ou ordenar a
elas que vão embora.
• Estratégias cognitivas - relaxar, exercitar.
Estudos (estados mentais normais) dúvida se
as alucinações deveriam ser consideradas sempre
como patológicas.

• Suposição de que os efeitos alucinógenos do LSD e


outras drogas (atividade serotoninérgicas), poderiam
fornecer um modelo dos processos envolvidos nas
alucinações psiquiátricas foram descartas devido a
fenomenologia das alucinações induzidas por
drogas é bem diferente daquela que ocorre na
ausência de intoxicações.
Final séc. XIX - primeira tentativa de determinar se as
alucinações poderiam ocorrer em pessoas sem
doenças físicas ou mentais - Sociedade de pesquisa
psíquica (SPR).

• 7,8% homem e 12% das mulheres relataram pelo menos


uma experiência alucinatória nítida.

Outro estudo (1949) conduzido pela SPR através de


constatou:

• 14,3% dos respondentes relataram uma história de


alucinações.
Pesquisas McKellar (1968) - 125 das 500 pessoas
interrogadas relataram ter tido pelo menos uma
experiência alucinatória.

A mais abrangente pesquisa de levantamento de dados


feitas por Tien (1991) com 18572 pessoas, com repetição
no ano seguinte - estimaram em 13% na primeira
avaliação e 11,1% na segunda a prevalência das
alucinações.

Risco de esquizofrenia 1%.


1 diagn. esquizofrenia aprox. 10
que tem alucinações.
Leudar e cols (1997) em estudo de comparação entre
pacientes esquizofrênicos e alucinadores não
psiquiátricos foi encontrado pouca diferença entre
as experiências das alucinações. As vozes:

• Tentaram controlar as atividades cotidianas.


• Raramente eram bizarras.
• Associadas a pessoas significativas.

● Resultados sugerem que:


experiências alucinatórias talvez não
determinem em si se as pessoas serão
ou não pacientes psiquiátricos, mas
sim a forma que a pessoa lida com às
suas experiências.
CULTURAL
• Em 62% das culturas de 488 sociedades ao redor do
mundo, as alucinações desempenham um papel
importante nas práticas culturais.
• Maioria são induzidas sem ingestão de substâncias
químicas psicoativas.
• Positivamente valorizadas.
• Inseridas no contexto das crenças e práticas locais.
• Influenciados pela cultura.
• Idade média quase universalmente religiosas
(conteúdo).
• Atualidade temas persecutórios ou
tecnológicos.
• As alucinações auditivas: instruçôes para o
cumprimento de costume - culpa tribal para
individual.
Ambiente
• Experiencias alucinatórias são afetadas por estímulos
externos e atividades mentais provocadas por esses
estímulos.
• leitura em voz alta elimina as alucinações auditivas.
Estresse
• Não tão consiste as evidências de eventos estressores para
a precipitação de episódios de esquizofrenia.
• Evidências mais consistentes histórico de psicose +
exposição a estresses crônicos = maior vulnerabilidade.

● Para a construção de teorias


sobre as alucinações deve-se
levar em conta fatores culturais,
ambientais e estressores.
• Alucinações auditivas - atribuição errônea da fala
interior (diálogo interno/comportamento) a uma
fonte externa.

• Pessoas que experienciam alucinações são menos


competentes no monitoramento da fonte de
informação, propensamente a atribuir a
pensamentos gerados internamente a fontes
externas.

• Tratamentos farmacológicos forma mais comum


oferecido - neurolépticos.

• Tratamento psicológico tem pouca resposta para


quadros alucinatórios.
Existe pouco conhecimento sobre o
desenvolvimento das alucinações ao longo da
vida do indivíduo.
Referências

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5. Manual


Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto
Alegre :ARTMED, 2014.
BENTALL, P. RICHARD (2013). Experiências alucinatórias.
In: Variedades das experiências anômalas (pp. 63-89). São
Paulo: Atheneu.

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