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EXTERNAS
VALIDADE DE CRITÉRIO: têm como foco principal investigar o impacto dos escores
obtidos por meio do instrumento com outras medidas fortemente relacionadas.
Se divide em:
VALIDADE DE CRITÉRIO CONCORRENTE: Investigam o quanto um
instrumento se associa a outro que mede o mesmo construto.
É importante que a medida escolhida seja um instrumento padrão-ouro (instrumento
com diversas validades de evidência favoráveis. Quando a relação entre o instrumento a
ser validado e a escala padrão-ouro é estatisticamente significativa e de alta magnitude
obtém-se evidências favoráveis, demonstrando que, de fato, o instrumento é capaz de
avaliar o construto proposto.
A necessidade de avaliar a relação que um construto tem com outros construtos (ou um
instrumento tem com outros instrumentos) advém da formulação teórica da REDE
NOMOLÓGICA, que refere-se à rede de relações que o construto estabelece com outros
construtos.
Os testes para verificar as associações entre construtos podem ser feitos por meio de
CORRELAÇÕES: correlação dos escores dos testes por técnicas como as correlações
de Pearson ou Spearman. É uma técnica limitada, pois os testes de correlação não são
capazes de definir a rede nomológica de um construto, já que não pressupõe a
direcionalidade entre as variáveis, apenas a informação de que ambos os construtos se
influenciam mutuamente.
Testar validade convergente por meio de correlação não garante que o instrumento mede
adequadamente o construto ao qual se propõe. Para que haja algum grau de segurança na
interpretação da validade convergente, seria importante que o instrumento apresentasse
excelentes evidências de validade de conteúdo.
Embora tenham utilidade limitada para validade convergente, técnicas de
correlação podem ser utilizadas para validade concorrente e para validade é
discriminante. Para validade concorrente, como se trata do mesmo construto mensurado
por dos instrumentos distintos, não há direcionalidade, apenas covariância. Já para a
validade discriminante, como não existe associação esperada, também não deve haver
nenhum sentido de direcionalidade.
MODELAGEM POR EQUAÇÕES ESTRUTURAIS: é possível determinar relações
direcionais entre variáveis dependentes e independentes, mas seus resultados não
suportariam o modelo nem corroborariam os achados das análises de correlação.
Dada sua ampla flexibilidade, a modelagem por equações estruturais permite testar todos
os tipos de validade baseadas em medidas externas em uma única análise. Ex.: testar
validade convergente, discriminante, concorrente e preditiva ao mesmo tempo.