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Como podemos ajudar as famílias a resolver Autores:

Laura García
os conflitos nos centros educativos? Carmen Heras

Apontamentos sobre as técnicas de negociação e a Ilustradores:


medicação para a melhor convivência. Victor Araque

Coordenadores:
Lola Abelló Planas
Fernando Martín
Pablo Gortázar

Edição: CEAPA Puerta del Sol, 4 6º A 28013 Madrid

Primeira edição: junho 2008

ISBN: 978-84-691-4437-3

Depósito Legal: M-30464-2008

Diagramação: Projeto Chacón

Impressão: ROELMA, S.L.L.

Conselho da CEAPA:
Lola Abelló, Pedro Rascón, Encarna Salvador, José Antonio Puerta, Juan José
Fornovi, José Pascual Molinero, Francisco Redruello, Fernando Martín, Adelma
Laura Gárcia Raga Méndez,Juan Antonio Vilches, Antonio López, Fernando Vélez, Jesús Fernández,
José Luis Sánchez, Sara Inés Vega, José Luis Pazos, Ginés Martínez, Valle Ballano,
Carmen Heras Metínez Francisco Martínez y Rosa Giménez.

CEAPA foi declarada entidade de utilidade pública em 25 de julho de 1995

Tradução: Maisa Barbosa Rangel e Bernardo Persegani Barcellos


Revisão: ADRIANA EUGENIA ALVIM BARREIRO
Índice: Apresentação
Aprendizado da convivência é um aspecto fundamental da tarefa
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .7
educativa e a qualidade das relações nos centros de educação é uma
Respostas educativas para as trocas sociais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
responsabilidade não só dos docentes, mas de todos aqueles que fazem
O conflito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 parte do mesmo. Deste modo, a participação das famílias na dinâmica do
Analises do conflito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 centro educativo apresenta-se como uma condição indispensável para
melhorar do clima escolar, assim é necessário abrir novos canais de
Estilos de enfrentamento ao conflito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
comunicação entre a escola e família para resolver conflitos de forma
A mediação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 coordenada.
O que é mediação? . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .17

Quais são suas principais características? . . . . . .. . . . . . . . . . . . .17


No entanto, a resolução de conflitos também requer novas
estratégias concebidas para responder com mais eficácia a realidade
Em que conflitos pode-se aplicar a mediação? . . . . . . . . . . . . . . .18
educacional e demandas sociais atuais. E é neste contexto que colocamos
Quem pode ser mediador? . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .18 a mediação, um processo com grande potencial pedagógico que permite
Quem pode solicitar a mediação? . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 abordar positivamente conflitos relacionais quando eles ocorrem.

Que condições são necessárias para aplicar a mediação? . . . . . .19


A partir desta perspectiva, a nossa intenção é, nas páginas
A comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .21 seguintes, expor os conceitos básicos de mediação e o desenvolvimento
A escuta ativa . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . .21 deste processo para que as famílias conheçam e participem de sua prática.
Além disso, refletiremos brevemente sobre as mudanças sociais e os
Empatia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..23
conflitos escolares e daremos ênfase na comunicação, técnica básica não
Mensagens em primeira pessoa ou “mensagens em eu. . . . . . . . 23 só para mediações, mas também para interagir em diferentes áreas sociais.
O processo de mediação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .25
Pré-mediação. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .26 Finalmente, enfatizamos o caráter educativo, preventivo e
A mediação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 socializador da mediação já que esta modifica a nossa compreensão sobre
o conflito, aumentando a nossa capacidade de resolvê-lo adequadamente,
Avaliação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
sem recorrer à violência e reforçar a nossa autoestima e nossa capacidade
A prática da mediação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 de nos relacionarmos, o que leva à promoção de uma cultura democrática
Pautas de atuação dos mediadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .29 baseada na diversidade, respeito, dialogo, na colaboração e na paz.
Benefícios da mediação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31

Para saber mais. Bibliografias e websites. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .33


Respostas educativas às mudanças sociais
Publicações, federações e confederações da CEAPA . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .35
Nos últimos tempos, observamos mudanças substanciais em nossa
sociedade que tem modificado os estilos de vida: uma revolução
tecnológica que supõe mudanças nas nossas formas de comunicação e uma O ensino da convivência se apresenta, assim, como um desafio
abundante quantidade de informação acessível e mutável, o aumento da incontornável para as escolas. Sem dúvida, a convivência se construí
permissividade, que borra as linhas do que é proibido e do que é permitido, interagindo, compartilhando, participando, dialogando e assumindo
a busca pelo sucesso rápido, a glorificação da violência pelos diferentes responsabilidades. Dia a dia e a partir deste sentido, a escola, como um
meios de comunicação, uma grande diversidade cultural em parte devido primeiro cenário no qual a interação contínua ocorre e no qual os
à migração, as mudanças nas estruturas familiares, etc. estudantes passam muito do seu tempo, se manifesta como um ambiente
social ideal para aprender a viver juntos. A partir desta perspectiva, o
Este novo cenário social também exige mudanças na educação. Esta centro educacional torna-se um espaço de convivência suscetível a ser
já não pode ser reduzida a uma mera transmissão de conteúdo acadêmico, usado como um recurso de aprendizagem: como a sociedade permeia a
mas devem facilitar a formação integral de pessoas e sua capacitação escola, ao aprender a viver nesta o estudante saberá relacionar se
progressiva para a vida, como cidadãos capazes de viver numa sociedade construtivamente em áreas da vida social além dos limites escolares.
democrática em transformação.
A relevância e a necessidade de aprender a viver juntos demanda,
portanto, a busca de ferramentas educacionais que permitam a formação
de indivíduos capazes de conviver, participar, se comunicar e gerir conflitos
democraticamente.

É evidente que os conflitos possam ocorrer em qualquer


organização, porque eles são naturais nas relações sociais, e ainda mais
naquelas em que seus membros enfrentaram o desafio de conviver todos
os dias, mas não significam necessariamente uma ameaça à coexistência.
Portanto, o conflito não é sinônimo de violência; por mais que este possa
causar problemas em uma escola, também pode significar um recurso de
aprendizagem, uma oportunidade educativa.

No entanto, há uma tendência em ver o conflito como algo negativo


e, portanto, como algo a ser evitado ou eliminado para alcançar uma
convivência democrática. Considera-se que uma sociedade será mais
perfeita quanto menos problemas existirem entre os diferentes grupos a
configuram. Toda esta percepção negativa do conflito pretende acabar
com o mesmo imediatamente através de sanções, que não gera
necessariamente uma melhora da vida escolar.
No entanto, o conflito também pode trazer efeitos benéficos,
ajudando o indivíduo a refletir, a comunicar se, tomar decisões, melhorar
suas relações interpessoais, ou para obter progresso social. A partir desta
posição, a chave será não eliminar os conflitos, mas gerenciá-los de uma
forma positiva para eles tornam-se oportunidades aprendizagem de
convivência e que não levem a algum tipo de violência. O importante é,
portanto, como eles são abordados.

Neste respeito, os professores não deverão visar à resolução de


conflitos pontuais, entendendo-os como negativo e a aplicando de uma
série de receitas disciplinares, mas estabelecer como prioridade dotar
todos os membros da comunidade escolar de um conjunto de habilidades
que os tornem competentes para gerir e melhorar o clima de as suas
relações, construindo ambientes recursos adequados para lidar
positivamente com conflitos diários.

Em suma, não devemos prestar tanta atenção aos conflitos em si, a


respeito de como resolvê-los; a tarefa educativa não deve focar-se a
"afogar" o conflito, penalizá-lo ou impedir que ele aconteça, mas usar
respostas para transformá-lo positivamente.
Como um iceberg flutuando na água, em que só se vê a parte saliente
Neste guia nos concentraremos em uma delas: a mediação, embora acima dela, ficando submersa a maioria de sua massa, nos conflitos só
seja importante tratarmos previamente de alguns conceitos intimamente pode ver, em primeiro momento, as diferentes posições das partes,
ligados a ela. geralmente muito distantes, deixando oculta os fatores realmente
importantes, que são aqueles que podem nos ajudar a analisar e resolver o
confronto.
O conflito
Análises do conflito Então, se nós representamos cada uma das partes envolvidas no
Os conflitos são situações em que duas ou mais pessoas entram em conflito para um triângulo, como podemos ver na imagem, podemos ver
desacordo, como resultado de um choque entre seus interesses, valores ou que as posições mantiveram uma longa distância, mas, na base, as figuras
necessidades; de modo que eles percebem que seus objetivos são são mais próximas por tratar-se dos valores e necessidades das pessoas
incompatíveis, porque a outra parte impede de alcançá-los. Sentimentos e geralmente mais próximas. Por isso, é conveniente aprofundar-se no
emoções desempenham um papel importante já que pelo menos uma das conflito, explorando as partes escondidas, para encontrar os aspectos que
partes senti frustração diante da oposição da outra. podem facilitar a negociação.
Como destacávamos os conflitos não são negativos em si mesmos, Nós podemos analisar o dito acima com um exemplo do âmbito
mas eles dependem de como respondemos a eles, por isso é importante escolar:
começar a analisá-los. O diretor do centro, onde o seu filho estuda os tem chamado porque
o menino teve um confronto com uma professora. Segundo ela, o menino é
muito falante e, geralmente, incomoda muito em sala de aula. Eles já lhe Podemos observar, contudo, que os valores não são os mesmos para
tinham chamado a atenção repetida vezes e, em uma última ocasião, o todas as pessoas, especialmente se estas são de diferentes gerações, como
menino respondeu "com raiva", dizendo que ela sempre o repreendia e o respeito pelas normas estabelecidas pode ser um valor fundamental para
agora ele não estava falando, além de outras coisas que a professora um professor e não ser para os jovens; mas pode haver uma maior
“preferiu não entender”. Esta lhe comunicou o incidente, dizendo que se o proximidade em necessidades básicas como a autoestima e o direito de ser
aluno não pedisse desculpas, devia-se registrar o ocorrido. tratados com justiça e respeito, e aqui vemos que as duas partes em
conflito têm as mesmas necessidades, mas vistas de diferentes ângulos.
Vocês falam com seu filho e ele diz que, de fato respondeu mal a
professora, mas ela “implica com ele” e sempre o repreende quando os
outros fazem o mesmo, então não acha que deve pedir desculpas.

Assim, as posições da professora e de seu filho parecem


incompatíveis, pois ela quer que o menino peça desculpas e ele não está
disposto a fazê-lo.

Se nos aprofundarmos no conflito através da análise dos interesses


ou desejos das partes, veremos que o interesse da professora é ensinar a
classe sem interrupções e deixar claro que não se pode lhe faltar com
respeito. O estudante quer que a professora reconheça que, desta vez, se
confundiu e não lhe tratou de forma justa.

Tenha em mente que nas escolas, em geral, e, embora não


explicitado, os professores querem sempre o sucesso de seus estudantes e
boa convivência em sala de aula, e, por sua vez, meninos e meninas querem
ser aprovados nas matérias e não serem punidos, de modo que os
interesses básicos são comuns. Assim, vemos que, ao se aprofundar no Com esta análise, podemos sugerir uma reunião de mediação com
conflito, encontramos uma proximidade maior entre as partes do que melhores perspectivas de colaboração para a resolução de conflitos, e de
quando ficamos somente nas posições. reconstruir as relações que havia anteriormente, o que é muito importante
já que professor e aluno devem continuar a conviver nesta disciplina e,
Se continuarmos indagando, notaremos que esses desejos ou possivelmente, nas seguintes.
interesses geralmente suportados por certos valores, que no caso da
professora seria o respeito às regras e às pessoas e no caso do menino, a Como uma resposta convencional para o conflito, o diretor da escola
justiça. teria colocado uma sanção sobre o menino e este retornaria a classe ainda
mais chateado com a professora e convencido de que esta "o persegue” e
ela, por sua vez, vigiaria continuamente o aluno, de forma que, sem querer,
voltaria a ter que adverti-lo; deteriorando ainda mais seu relacionamento
e a convivência de toda a sala.
Na verdade, os conflitos latentes ou mal resolvidos têm um Estilo competitivo: Dominante ou duro, lhe preocupa, quase
importante efeito multiplicador, criando novos problemas nas relações. exclusivamente, o objeto negociado, com pouco ou nenhum interesse na
Por outro lado, um conflito bem resolvido resulta em: relação com a outra parte; quer ganhar sempre.

• Aumentado da nossa capacidade de conhecer outros no Estilo Transacional: ou de compromisso, é termo médio para conflitos em
futuro. que não há muito interesse no assunto nem está em jogo a relação.
• Melhor disposição para fazer outros acordos.
Estilo cooperativo: Chamado também integrador. Interessa-lhe o assunto
• Fortalecimento das relações.
negociado, mas também a manutenção da relação com a outra pessoa;
• Aumento da autoestima e da confiança mútua.
trabalhando para chegar a um acordo que ambas as partes “ganharam".
• Possibilidade de realizar novas atividades em comum.
Discutiremos essas alternativas com um exemplo típico da vida
familiar: O seu filho adolescente quer ir a uma festa na sexta-feira noite.
Estilos de enfrentamento ao conflito Pede sua autorização e você para esta situação é conflituosa, devido a hora
de retorno. Você pode lidar com isso de maneiras diferentes:
Todas as pessoas têm um estilo espontâneo de intervenção quando
surge um conflito, mas podemos e devemos usar diferentes respostas, Evasão: Antes do conflito, você decidir não enfrentar o mesmo e diz:
dependendo da importância que damos ao assunto a tratar e o interesse “Vamos ver” ou “Peça para seu pai ". Fugi do conflito e não evidencia seus
que temos em ter um bom relacionamento com a outra pessoa. interesses. Não ganha nem você nem seu filho, já que ou não contempla o
problema ou o transfere a outra pessoa.
O nosso estilo habitual de comportamento pode gerar mais ou
menos conflito, por isso é importante conhecê-lo¹ Acomodação: Cede e renunciar a seus interesses para atende aos de seu
filho: "Bem, faça o que você quiser!”. Você perde e seu filho ganha.
Podemos, portanto, distinguir, diferentes alternativas:
Competição: Você tenta conseguir o que você quer e não se preocupa com
Estilo evasivo: Elude ou evita o conflito, já não está muito interessado nem
interesses do seu filho. Exemplo: "Você vai fazer o que eu digo e não vai
no assunto negociado nem na relação com a outra parte, ou teme o
para a festa”. A mãe ganha e o filho perde.
confronto.
Transacional ou de compromisso: Você tenta chegar a um acordo que
Estilo acomodativo: Também chamado condescendente ou suave. O
satisfaça a você e a seu filho ou filha. Não desiste de seus objetivos, mas
preocupa, principalmente, a relacionamento com a outra pessoa, e tem
não impede a realização dos dele. Ganham os dois: "Você vai à festa, mas
pouco ou nenhum interesse no objeto negociado; cede com facilidade.
tem que levar em conta algumas condições, tais como horário de retorno,
etc.”.

*** 1. Nós podemos analisar o nosso estilo espontâneo de enfrentar um conflito ou Cooperação: Se você acha que não se trata de uma situação pontual, já seu
negociação:
filho começa a sair habitualmente, é importante dialogar com ele de uma
www.nexusarea.com.ar/visionholistica/test_decti_de_estilos_de_negociacion.htm
forma mais extensa do que na ocasião anterior e negociar as condições e
compromissos assumidos por ambas as partes. Também neste caso, os dois
ganham.

A mediação
A mediação, como discutido acima, pertence a um estilo
cooperativo, já que preza pelo benefício das duas partes em conflito,
sempre partindo do diálogo e da colaboração.

Agora, entendemos que a finalidade da mediação não é tanto


resolver conflitos e chegar a acordos, mas restaurar as relações
interpessoais, promover a comunicação, construir espaços comuns, e
desenvolver um conjunto de habilidades que nos permitem lidar com os
conflitos desde seus inícios, inclusive antes destes se manifestarem. Deve
notar-se, a este respeito, que todas as habilidades envolvidas na de
mediação (escuta ativa, empatia ...), em que vamos aprofundar, podem ser O que é mediação?
aplicadas em diferentes situações de conflito, independentemente de estar
Entendemos a mediação como um processo de transformação
em um processo de mediação formal. Assim, a formação em mediação
positiva de conflitos que, por meio do diálogo, cooperação e respeito entre
envolve não apenas benefícios escolares (redução de casos, a prevenção
as pessoas envolvidas e com a ajuda de um terceiro pessoa ou vários
da violência ...), mas também em outros contextos. Portanto, você poderá
(mediadores ou mediadoras), permite-lhe explorar o conflito produzido,
aplicar muitas das técnicas de mediação, em diferentes conflitos, com seus
buscar soluções ao mesmo, e restaurar as relações danificadas pelo
filhos e filhas.
confronto. Se o processo está estruturado, se seguem fases concretas e
diretrizes de ação específicas, assim falaremos de mediação formal; no
entanto, se a intervenção do mediador, diante da situação conflituosa, for
mais espontânea, teremos uma mediação informal.

Quais são as suas principais características:


• A mediação nunca pode ser imposta: a participação das duas
partes envolvidas no conflito é absolutamente voluntária.
• As soluções dependem da vontade das partes: Ao contrário do
árbitro ou juiz, o mediador não toma decisões, mas ajuda as partes
em conflito a encontrar as soluções mais satisfatórias por meio de
comunicação e colaboração.
• É confidencial: Os assuntos tratados no processo de mediação não Quem pode solicitar mediação?
podem ser divulgados pelas partes ou pelos mediadores.
A mediação pode ser solicitada pelos alunos, professores,
• Ajuda na reconstrução as relações: No ambiente escolar e familiar
funcionários não docentes da escola e as famílias dos alunos, ou seja,
esta característica é muito importante já que a coexistência deve
continuar. qualquer membro da comunidade esteja envolvido em um conflito e
deseja usar este serviço voluntariamente.

Em que conflitos podem-se aplicar a mediação?


Que condições são necessárias para executar uma mediação?
A mediação pode ser aplicada para ajudar a resolver conflitos entre
alunos, entre alunos e professores, entre professores, entre famílias ou • Serviço de Mediação: Para pôr em prática as mediações deve-se
entre famílias e professores... Sempre dependendo do que a escola criar um serviço de mediação, para qual é necessário se construir
determina no seu Plano de mediação ou Plano de convivência. uma estrutura organizacional responsável por manter seu
funcionamento, sensibilizar toda a comunidade escolar sobre a
No entanto, deve notar-se que nem todos os conflitos são necessidade de melhorar a convivência através da mediação e criar
susceptíveis de serem resolvidos por mediação. A mediação pode ajudar uma equipe de mediação composta por representantes dos
apenas nos conflitos onde não existe um grande desequilíbrio entre as diferentes setores da comunidade que já receberam uma formação
partes, nenhuma gravidade excessiva e há uma intenção de resolver o prévia2.
conflito através do diálogo. Por tanto, não é recomendado mediar um
conflito no qual um dos protagonistas sofre violência por parte do outro, • Pedido de mediação: Qualquer membro da comunidade educativa
uma vez que estes tipos de conflitos exigem, pelo menos inicialmente, pode solicitar o uso do serviço de mediação para equipe de gestão,
outros tipos de intervenção. Também não pode ser aplicado em conflitos o departamento de orientação ou a equipe de mediação, como
que já tenham sido mediados e as pessoas envolvidas não cumpriram o estabeleceu a escola no desenvolvimento do plano de mediação.
acordado ou nos casos em que há uma falta de confiança no espaço de • Escolha de mediadores: Como mencionado, poderão ser
mediação. mediadores, os alunos, mães, pais, professores, etc. No entanto,
nos processos específicos de mediação os mediadores terão de ser
Quem pode ser mediador?
aceitos pelas duas pessoas em conflito e não têm relações
Qualquer membro da comunidade escolar: professores, estudantes, familiares ou de amizade com nem uma das partes.
pais, mães e pessoal não docentes. Agora, qualquer mediador (a) deve ser
treinado nos princípios e diretrizes de todo o processo de mediação. Além
disso, é aconselhável que os mediadores escolares trabalhem em pares (co-
mediação) porque facilita a captura de diferentes percepções do conflito, *** 2. Para ver o desenvolvimento completo de um serviço de mediação você pode ver a
permite maior controle do processo de mediação e fornecendo publicação de CEAPA, Colección Herramientas nº 23 ¿Cómo elaborar un plan de mediación
en un centro educativo? Guía para su desarrollo con el apoyo del APA.
tranquilidade aos mediadores, especialmente se eles não forem
especialistas.
Além disso, ao selecionar a intervenção de um mediador em um
conflito específico devem-se considerar as pessoas envolvidas no mesmo,
uma vez que é desejável que cada uma das partes seja representada de
alguma forma para não sinta que seus interesses estão ameaçados.

Por exemplo, se o conflito surgiu entre os alunos, os mediadores


podem ser estudantes; no entanto, se o conflito está envolve um professor
e um estudante, os mediadores serão um estudante e um professor e se o
conflito surgiu entre um professor e um pai, os mediadores serão um
professor e um pai. Além disso, não é desejável que os mediadores sejam
membros da equipe gestora, já que, ao ser os responsáveis pela imposição
das penalidades (se houver), podem haver conflito de interesse.

• Espaços: Deve-se organizar um espaço na escola para realizar


processos de mediação, que geralmente é chamado de "espaço de
mediação " onde as pessoas podem sentar-se confortavelmente,
olhar e ouvir uns aos outros, sem interrupções. Além disso, pode A comunicação
ser explorada para realizar o processo de formação dos
mediadores. Um elemento essencial para a resolução de conflitos é a
• Tempo: Devem ser fixados horários específicos para a realização comunicação, já que na raiz de grande parte deles há um defeito na mesma.
dos processos de mediação e assim evitar a sobreposição de
atividades ou no caso em que esta ocorra garantir que os encontros As habilidades que são consideradas essenciais para uma
de mediação já tenham sido acordados por ambas as partes com comunicação eficazes são:
antecedência. Em algumas escolas, se aproveita o horário de
tutoria para ser posta em prática, especialmente se a previsão de • Escuta ativa
que o horário seja compartilhado por diversos grupos, de forma • Empatia
que também pode-se utilizar do tempo extraescolar. Em qualquer • Mensagens em primeira pessoa ou mensagens em "Eu"
caso, é conveniente estabelecer um intervalo de tempo adequado
para que a mediação seja realizada com calma, mas não se estenda Escuta ativa
excessivamente.
Escutar uma pessoa é diferente de ouvi-la. Quando alguém fala,
interpretamos o quer dizer, a partir do nosso ponto de vista, do nosso
humor, de nossas circunstâncias, assumindo muitas vezes o que vão dizer
e pensando no que vamos responder. Analisamos também os gestos, • Para esclarecer: Pode se fazer perguntas que servem para
silêncios e posições dos outros. esclarecer detalhes importantes omitidos pelo narrador, tais
como: Que aconteceu quando ...? Como ele reagiu ...? Você se
Quando falamos de escuta ativa3, nos referimos a perceber com refere á...?
atenção a mensagem do nosso interlocutor, mostrando interesse verbal e • Parafraseando: Consiste em repetir com nossas palavras o que a
não-verbal, tentando interpretar corretamente sua mensagem, e outra pessoa quer dizer, para se certificar de que estamos
retornando informações sobre o que compreendemos. Desta forma, entendendo bem.
demonstramos o nosso respeito pela outra pessoa e interesse pelo seu • Para refletir: Tentamos ficar consciente de seus sentimentos com
ponto de vista, ao mesmo tempo em que criamos um clima de perguntas como: Quer dizer que você se sentiu chateado quando
entendimento e colaboração que nos permite perceber seus sentimentos ...?
e necessidades. • Resumir: Oferecemos uma breve versão dos acontecimentos para
a outra pessoa nos dar sua aprovação ou desacordo.
Quanto à linguagem não-verbal, é importante adotar uma postura
corporal receptiva, uma expressão atenta, mantendo contato visual e voz Empatia
suave.
Podemos definir a empatia como a capacidade de uma pessoa em se
colocar no "lugar" do outro e compreender seus pensamentos e
A linguagem verbal da escuta ativa envolve a interação com nosso
sentimentos, mas não os compartilhar. Este processo nos permite perceber
interlocutor com perguntas, a fim de:
pontos vista da outra pessoa e os sentimentos que eles produzem,
facilitando assim a compreensão da mensagem que você espera transmitir.
• Mostrar interesse: Para fazer isso, você deve executar questões
abertas, tentando não forçar que o interlocutor lhe conte detalhes
que ele quer, ou assediá-lo com muitas perguntas. As perguntas Mensagens em primeira pessoa ou “mensagens em eu”
abertas são as que convidam para falar livremente e contar os Também é muito importante para que exista uma boa comunicação,
aspectos que interessam ao entrevistado. Em contraste, perguntas a nossa forma de expressar as nossas mensagens, já que uma linguagem
fechadas são respondidas com respostas curtas, e servem inadequada pode fazer com que a outra pessoa se sentir ofendida ou
geralmente para confirmar os pressupostos do autor da pergunta ameaçada, por isso, devemos evitar:
ou esclarecer os detalhes que lhe interessam. Portanto, na escuta
ativa é mais conveniente usar perguntas abertas, já que nos • Julgamentos, insultos, desqualificações: Você é um egoísta / Não
interessa conhecer são os pontos de vista da pessoa que fala. vale para nada.
• Generalizações: Sempre atrasado / Nunca conta conosco.
• Comparações: Suas amigas ajudam em casa.
*** 3. Nós podemos realizar um teste para verificar as nossas qualidades de escuta ativa
• Previsões ou ameaças: Eu avisei / Já sei o que você pretende / Você
em: www.nexusarea.com.ar/visionholistica/test_de_escucha_activa.htm
vai descobrir.
• Chantagem emocional: Agora, não quero mais.
Se estas afirmações são dirigidas de pais para filhos, pode ser Os mediadores devem ser treinados nessas habilidades de
particularmente prejudiciais porque pode fazer o menino ou a menina comunicação e assegurar que as partes no conflito se expressem
pensar: "Eu sou preguiçoso", "Eu não valho nada", "Eu sou mau", "Eu não corretamente no ato de mediação, para o qual devem dar pequenas
tenho jeito"; de forma que destruímos a autoestima e confiança em nós, diretrizes e normas já de início e garantir que sejam respeitadas em todo o
dificultando assim a comunicação futura. processo.

Portanto, uma das melhores maneiras de nos expressar é através do


O processo de mediação
uso das chamadas mensagens em primeira pessoa, ou “mensagens em
"eu”. Essas mensagens contêm informações sobre:
Um processo de mediação formal consiste em diferentes fases que
• A situação me afeta podem ser agrupadas em três: pré-mediação, mediação propriamente dita
• O sentimento a situação me produz e revisão da mediação.
• Porque a situação me afeta dessa maneira, se eu sei.
• O que eu preciso, abrindo a possibilidade de negociação

Para isso, inicie a frase com a "primeira pessoa" Eu, a mim, meu...,
seguido por um verbo que expresse o que sinto ou penso: Desejo, sinto,
gostaria..., e, em seguida, descrevo a situação ou comportamento que me
incomoda. Assim, seus sentimentos são expressos e evita-se culpar ou
atacar verbalmente o outro. Por fim, exponho as minhas necessidades ou
a possibilidade de uma negociação, tentando expressá-las de forma
positiva, como "cheguei na hora combinada" em vez de "não chegue mais
tarde."

Um exemplo deste tipo de mensagem seria:

Sinto-me irritado quando eu entro em seu quarto e o vejo tão


bagunçado, porque eu gastar muito tempo para limpar e organizar a casa
para que todos nós sintamos confortáveis nela. Eu gostaria que Pré-mediação
discutíssemos este assunto com calma e chegássemos a um acordo para Esta é o primeiro contato, entre o mediador ou mediadores com as
que você colabore com a manutenção da ordem e limpeza e da casa. pessoas em conflito. É feito com cada pessoa separadamente, e se escuta
a primeira versão dos acontecimentos, usando as habilidades de
Uma boa comunicação leva a relacionamentos acolhedores, de comunicação descritas anteriormente para tentar definir claramente o
reforço da autoestima e colaboração, enquanto que a falta de comunicação problema, explorando os sentimentos e as necessidades da pessoa
tem como consequência o conflito e resulta em baixa autoestima. envolvida. Em seguida, se explica em que consiste o processo e suas
normas e recolhem-se informações sobre sua disposição em participar da
mediação. Esclarecer o problema
Trata-se de situar-se, de realizar uma análise mais objetiva do
Mediação
conflito, usando perguntas de materializem algumas questões e
Apresentação dos mediadores e das regras do jogo destacando a os aspectos comuns que expuseram os dois lados. Assim, se
define em conjunto e consensualmente qual é o problema. Se passa do
individual para o compartilhado, do "eu / você" para "nós", de "você é o
A partir deste momento a intervenção dos mediadores ocorre com
problema" para "compartilhamos um problema". São analisadas e
os protagonistas juntos. Ela começa com saudações e apresentações e se
detectam preocupações comuns.
explicam as condições e regras para que a mediação seja realizada: escutar
sem interromper, falar em faltar o respeito com "mensagens em eu",
Propor soluções
manter a confidencialidade sobre o conteúdo da reunião e tentar cooperar
a fim de chegar a um acordo. Além disso, se explicam as funções dos Os Mediadores (as) deve pedir às pessoas em conflito que
mediadores, que não darão soluções ou nem forçarão nem um acordo, mas proponham possíveis soluções para o mesmo, procurando interesses
para os ajudaram a se comunicar. comuns. Para isso pode partir uma “Chuva de ideias”, em que diferentes
alternativas são apresentadas sem juízos prévios, para serem
Também se explicita que serão tomadas notas para facilitar resumos posteriormente analisadas e decididas quais delas que poderiam satisfazer
e acordos, que serão posteriormente destruídas, sendo apresentado por as expectativas de ambos.
escrito apenas o possível acordo, a ser assinado por ambas as partes como
prova de conformidade. Alcançar um acordo

Diga-me As propostas emergentes são avaliadas e se analisa sua viabilidade


para chegar a um acordo justo, equilibrado, concreto, realista e possível.
Nesta fase, estamos interessados em entender o que aconteceu. Finalmente, é redigido um plano de ação para assinatura em que se
Assim, cada uma das partes relata sua versão e vivência dos fatos. É especifica o que farão e quando. Se explicitam, também, prazos e
importante deixar tempo para explicar seus pontos de vista na presença da momentos de revisão ou avaliação de seu cumprimento.
outra parte. A equipe de mediador realiza perguntas abertas para
incentivá-los a se expressarem: O que aconteceu, se eles querem contar Se tiverem tomado notas, tanto aqui como nas pré-mediações, estas
algo mais ... e utilizar as técnicas de escuta ativa: Parafrasear, reformular, são destruídas para preservar a confidencialidade do processo, mantendo
esclarecer, refletir e resumir. apenas a folha do acordo.

Se são dois mediadores, um deles deve ser responsável por controlar Os mediadores podem ser tentados a passar imediatamente da fase
os tempos de exposição de cada uma das pessoas e o outro pode ir do "Diga-me" para a fase de "chegar a um acordo" em um tipo de urgência
anotando os tópicos discutidos, os pontos de encontro e confronto, por ajudar as pessoas a resolver o problema o mais rapidamente possível.
emoções, sentimentos, etc. No entanto, para fazer avançar e melhorar a relação – objetivo primordial
de toda mediação- é fundamental entender em profundidade o conflito e exploração das emoções e dos sentimentos. A decisão final deve ser
que o está por trás e assim como procurar pontos em comum para, desta sempre tomada pelas partes em conflito. Esta é uma das características que
forma, reconstruir o relacionamento. Portanto, devemos estar muito distinguem a mediação de outros processos de resolução de conflitos no
conscientes do momento do encontro, e do que temos que fazer em cada que é um terceiro que dita a solução.
ponto do processo.
Assim, as diretrizes de atuação específicas que a equipe de mediação
Agradecendo as partes por sua colaboração deve considerar são:

O mediador agradece às pessoas que participaram do processo por • Escutar ativamente: Você deve usar as diretrizes de escuta
sua colaboração, valorizam o esforço realizado e os felicitam por ter ativa já mencionadas, como mostrando interesses, parafrasear...
chegado a um acordo, ou pela tentativa finalizando com um convite para
um posterior encontro de revisão, e convidando-os a fechar o acordo com
um aperto de mão simbólico, mas sem forçá-los.

Revisão
Nesta última fase se avalia o cumprimento do acordo, dando a
oportunidade para às partes para avaliar o processo e sua satisfação com o
mesmo, bem como a sua colaboração e capacidade de resolver situações
semelhantes de forma positiva. É aconselhável fazer um pequeno relatório
refletindo estas considerações, para efetuar posteriormente, a
comparação dos diferentes casos com a equipe de mediação.

Todas estas fases seriam parte de um processo de mediação formal;


no entanto, também é possível utilizar uma mediação informal, que é,
como já indicado, espontânea e menos estruturada e pode ser aplicado por
qualquer pessoa ante uma situação de conflito sem necessariamente seguir • Não julgue: A equipe de mediação não pode julgar nem as
as fases de forma tão estrita. pessoas, nem a situação em que estiveram envolvidas. Sua função
não é dizer o que é certo ou o que é errado.
A prática da mediação
Diretrizes de atuação da equipe de mediação • Não aconselhar.

• Apoiar ambos os lados igualmente.


A equipe de mediação não resolve o problema, mas ajuda que as
partes em conflito o façam, promovendo a comunicação e ajudando a
• Respeitar os valores das pessoas envolvidas.
esclarecer a situação através da escuta ativa, das perguntas abertas e da
• Analisar os problemas, identificando e separando as avaliem intencionando que transformem o seu conflito de forma positiva e
várias questões envolvidas. melhorem seu relacionamento.

• Concentre-se nos interesses e necessidades das partes, e Benefícios da mediação


não nas suas posições. Como dissemos anteriormente, quando
As vantagens da mediação são muitas: se aprende a dialogar, a
surge um conflito, é importante se aprofundar nele, além das
participar, chegar a um consenso, a defender as suas próprias ideias,
posições, já que os interesses e necessidades pode nos ajudar a ter
escutar ativamente, a se colocar no lugar do outro, a adquirir
uma melhor compreensão do problema e estreitar a relação entre
compromissos, a expressar sentimentos e emoções, a pensar e de agir
os protagonistas.
autonomamente contribuindo, assim, para a formação de cidadãos
capazes de viver democraticamente. E os benefícios são para todas as
• Sendo compreensivo com as pessoas e rigoroso com o
pessoas envolvidas no processo de mediação: as duas pessoas que têm o
problema. Você deve resolver o problema sem culpar as pessoas.
conflito e a equipe de mediação.

• Não propor soluções. São as pessoas que têm o conflito


Assim, não podemos considerar a mediação apenas como uma
que, a partir de sua autonomia pessoal, decidem por si próprios
metodologia com grandes vantagens nas escolas, mas é um recurso de
uma forma de restaurar o relacionamento e encontrar a solução
aprendizagem, cujos benefícios ir além dos limites escolares e afetar outras
para o problema.
áreas da vida social.

• Apoiar a melhoria do relacionamento. Em todos os


Portanto, as habilidades fornecidas pela mediação podem ser
momentos, a equipe mediadora pretende que a relação entre as
aplicadas nos conflitos que, inevitavelmente, surgem em nossa vida
pessoas que têm o conflito melhore, promovendo a comunicação
cotidiana e traz um grande benefício para os nossos relacionamentos
e compreensão entre eles.
sociais e família.
Assim, sem a necessidade de mediações formais, nossos filhos e
• Canalizar para visões e soluções realistas. De todas as filhas e nós mesmos, seremos capazes de enfrentar os nossos próprios
soluções propostas, o mediador deve guiar àquelas que conflitos de outra perspectiva, transformando-os em oportunidades para
respondem às preocupações partilhadas e podem ser executadas. crescer como pessoas.

• Evitando os holofotes: Já que, embora os mediadores Em suma, podemos considerar a mediação como um passo que nos
sejam os catalisadores do processo, os verdadeiros protagonistas permite avançar para uma cultura de paz, diálogo, respeito e colaboração.
são as pessoas em conflito.

No entanto, os mediadores não são figuras passivas com único papel


de facilitar o encontro entre os dois lados, mas devem orientar o processo,
buscando que participantes respeitem as regras, cooperarem, se
expressem, escutem a perspectiva do outro, preponham soluções e as
ÓPEZ MARTÍN, R. (coord.) (2007). Las múltiples caras de la media
Para saber mais: ción. Y llegó para quedarse… Valencia: Universitat de València.

BINABURO, J.A. y MUÑOZ, B. (2007). Educar desde el conflicto. ORTEGA, R. y DEL REY, (2002). “Aprender a pedir ayuda: mediación
Guía de mediación escolar. Barcelona: CEAC en conflictos”. En R. ORTEGA (coord.). Estrategias educativas para la
prevención de la violencia. Mediación y diálogo (pp. 83-98). Madrid:
BOQUÉ TORREMORELL, M. C. (2002). Guía de mediación escolar. Cruz Roja Juventud.
Programa comprensivo de actividades de 6 a 16 años. Barcelona:
Octaedro- Rosa Sensat. TORREGO, J.C. (coord.) (2000). Mediación de conflictos en Institu-
ciones Educativas. Manual de formación de mediadores. Madrid:
BOQUÉ TORREMORELL, M. C. (2005). Tiempo de mediación. Taller Narcea.
de formación de mediadores y mediadoras en el ámbito educativo.
Barcelona: CEAC. TORREGO, J. C.; FUNES, S. y MORENO, J. M. (2001). Mediación de
conflictos en centros educativos. (Vídeo). Madrid: UNED.
BOQUÉ, M.; COROMINAS, Y., ESCOLL, M. y ESPERT, M. (2005). Ha-
gamos las paces. Barcelona: CEAC. TUVILLA, J. (2004). Cultura de paz. Fundamentos y claves educati-
vas. Bilbao: Desclée.
COMMUNITY BOARDS y ALZATE, R. (2000). Resolución del conflic-
to. Programa para Bachillerato y Ed. Secundaria (Tomos I y II). Bil- URANGA, M. (1998). “Mediación, negociación y habilidades para el
bao: Mensajero. conflicto en el marco escolar”, en G. CASAMAYOR (coord.). Cómo
dar respuesta a los conflictos. La disciplina de la enseñanza secun-
DEPARTAMENT D’ENSENYAMENT (2003). La convivència en els daria (pp. 143-159). Barcelona: Graó.
centres d’ensenyament secundari. Programa i propostes pedagògi-
ques. Carpeta de difusión del programa “Convivència i Mediació Es-
colar”. El material impreso se puede descargar on-line en: Referências eletrônicas:
http://www20.gencat.cat/docs/Educacio/Documents/ARXIUS/c
onvi.pdf http://www.nexusarea.com.ar/visionholistica/discografía.htm

GARCÍA RAGA, L. Y HERAS MARTÍNEZ, C. (2008) ¿Cómo elaborar http://w3.cnice.mec.es/recursos2/convivencia_escolar/index.html


un plan de mediación en un centro educativo? Guía para su desa-
rrollo con el apoyo del APA. Madrid. CEAPA. El material impreso se http://intercentres.cult.gva.es/cefire/46401840/diversificacio/Co
puede descargar on-line en el aparatado de publicaciones de: nflictos/Conflictos.htm
www.ceapa.es.
Publicações de CEAPA:
Pasta três:
Lista de federações e confederações 15. Escolas e seu entorno
16. Jogos e brinquedos
17. Prevenção
Revistas para pais e mães de alunos:
18. Atividades extracurriculares
Publicação bimestral, com uma tiragem de 12.300 exemplares, que
19. Implantação de atividades e programas
inclui em suas páginas de informação de interesse para os pais e mães
20. A Família: espaço de convivência e socialização
sobre questões sociais, educacionais, familiares e assuntos relacionados
21. Educação não sexista
com os direitos da infância.
22. Perante o racismo: educação intercultural

Temas escolares para pais e mães:


Coleção Cursos:
1. APAs, a participação e a gestão escolar
Pasta um:
10. Prevenção à dependência de drogas: Novos Desafios e
1. Televisão
Perspectivas
2. Educação especial e integração escolar.
13. A educação sexual, um quadro para discutir as afeições
3. Defesa da Escola Pública
14. Construção de saúde. Promover as competências parentais
4. As escolas de pais e mães
15. A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres
5. Educação para o ócio e o tempo livre
16. Construção de saúde. Promover as competências parentais.
6. Os pais diante de questões transversais
Manual do monitor
7. Educar para a tolerância
17. Aprendendo em família. Prevenção de conflitos familiares no
contexto de igualdade de oportunidades
Pasta dois:
18. Educação Sexual da família. Educação infantil e primária
8. Educação, participação e democracia
19. Educação Sexual da família. Educação secundária
9. Infância e a educação infantil.
20. Construindo um mundo melhor para os nossos filhos. Manuais de
10. Educação Sexual
monitores
11. As técnicas para a revitalização das APAs
21. Construindo um mundo melhor para os nossos filhos. Manuais
12. Sociologia da Educação
Para os pais e mães
13. Educação para o consumo
22. Habilidades de comunicação familiar. Expansão do programa
14. Orientação e tutoria
Construção de saúde.
23. Coeducação. Prevenção da violência contra mulheres e meninas
24. A educação para o consumo. Materiais para trabalhar o consumo
a partir da perspectiva de gênero
25. Habilidades para trabalhar com grupos e cursos de formação.
Coleção Informes: 17.Ócio e escola. Áreas de intervenção para associações de pais e
1. A distribuição do trabalho doméstico na família. Socialização nas mães
diferenças de gênero. 18. Notas de educação sexual. Sobre a sexualidade das crianças
2. Novos consumos de drogas pela juventude. As contribuições do com deficiência.
papel dos intermediação social das APAs 19. As dificuldades de viver uma vida apressada. Reflexões sobre o
3. Manual de legislação educacional. Ferramenta de trabalho das nosso uso do tempo
APAs e conselheiros escolares das escolas públicas 20. Os pais e mães diante das drogas. Propostas educacionais
4. Os pais e mães diante do consumo de álcool pelos jovens 21. A escola nas áreas rurais
5. Os pais e mães diante da prevenção de problemas de 22. Educar na responsabilidade. Propostas para a família e escola
comportamento na adolescência 23. Como desenvolver um plano de mediação em uma escola? Guia
6. Os estilos educativos das famílias espanholas e uso de drogas na para o desenvolvimento com o apoio de APA
adolescência
7. A participação das famílias na escola pública. As associações de Coleção Aprender e Educar:
pais e mães de alunos. 1. Falarmos de sexualidade com os nossos filhos e filhas?
2. Educamos igualmente nossos filhos e filhas?
Coleção Ferramentas: 3. Como escolher os brinquedos?
1.A tutoria, um marco para as relações de família-escola 4. Eles sabem usar a Internet e os videogames?
2. As cantinas escolares 5. Por que a educação infantil é tão importante?
3. Como colocar em andamento a educação de pais e mães 6. A uma alimentação nas escolas é adequada?
4. O financiamento das APAs. De onde vem o dinheiro? 7. Você está preparado para quando seus filhos ou filhas se contarem
5. A educação física e o desporto na idade escolar com as drogas?
6. A violência contra meninas: abuso sexual
7. O álcool em casa Coleção Experiências:
8. APAs diante do álcool e outras drogas 1. Primeiro concurso de experiências educativas
9. Alimentação escolar 2. Segundo concurso de experiências educativas
10. Trabalho Doméstico: educação para um modelo de partilha de 3. Terceiro concurso de experiências educativas
responsabilidades 4. Quarto concurso de experiências educativas
11. A educação nas famílias mono parentais 5. Quinto concurso de experiências educativas
12. A gestão democrática das escolas para os pais e mães 6. Sexto concurso de Experiências educativas
13. A orientação profissional a partir da família. construção de 7. Atividades realizadas pelas APAs para prevenir o uso de drogas
alternativas não tradicionais 8. Sétimo Concurso de experiências educativas.
14. Drogas no E.S.O: Propostas educacionais para as mães e os pais
15. Prevenção da AIDS em crianças e adolescentes. Guia para pais e
mães
16.A tutoria, um marco para a prevenção na educação secundária
Outros títulos: Federações e confederações que compõem CEAPA:
- Os desafios da educação no século XXI. Congresso de educação de CEAPA é uma confederação de nível estadual que é composta de
CEAPA (CEAPA / Editorial Popular, 1995) Federações e Confederações no âmbito das províncias e da regional.
- A escola que inclui diferenças, exclui as desigualdades. Congresso Ofereceremos a continuação em um diretório das organizações das
CEAPA sobre necessidades educativas especiais (CEAPA / Ed. Populares., províncias, regionais e APAs autônomas e da Escola Pública.
1996)
- 50 anos de Direitos Humanos? Guia para pais e mães comprometidas
- Educação em saúde: alimentação e nutrição na idade escolar FAPA ALBACETE
- O papel da família e das APAs ante os problemas ambientais C/ Zapateros, 4 4ª Planta
- Como promover a participação das mulheres e das famílias imigrantes na 02001 Albacete
escola? Tel: 967 21 11 27 | Fax: 967 21 26 36
- Recomendações para melhorar a nutrição familiar Web: www.albafapa.com
- Manual do Conselheiro Escolar Email: fapa@albafapa.com
- Álcool. Canabis
- Televisão e família. Recomendações FAPA ALICANTE
- Manual de Apas. Democracia participativa C/ Redován, 6
- E você, compromete a romper com o machismo? 03014 Alicante
- Construindo sexualidades, ou como de educar a sexualidade das filhas e Tel: 96 525 26 00 | Fax: 96 591 63 36
filhos. Web: http://www.fapagabrielmiro.es/
Email: fapa@fapagabrielmiro.es

FAPACE ALMERIA
C/ Arcipreste de Hita, 26
04006 Almería
Tel: 950 22 09 71 | Fax: 950 22 28 31
Email: fapace@fapacealmeria.org.

FAPA ARAGÓN (FAPAR)


San Antonio Abad, 38 (Antiguo C.P. R
50010 Zaragoza
Tel: 976 32 14 30 - 976 46 04 16 | Fa
Web: www.fapar.org/ Email: fapar@fapar.org
FAPA ASTURIAS FEDAPA CÁDIZ
Plaza del Riego, 1 1º E Colegio Adolfo de Castro
33003 Oviedo C/ Guadalmesi, s/n
Tel: 98 522 04 86 | Fax: 98 522 90 97 11012 Cádiz
Web: www.fapamv.com/ Tel: 956285985 | Fax: 956285989
Email: fapa@fapamv.com Email: info@fedapacadiz.org

FAMPA ÁVILA FAPA CANTABRIA


Apdo. de Correos, 60 C/ Cisneros, 74 Desp. 3
05080 Ávila 39007 Santander
Tel: 920 25 27 10 | Fax: Tel: 942 23 94 63 | Fax: 942 23 99 00
Web: www.fampa.org Email: fapacantabria@yahoo.es
Email: fampa@fampa.org
FAPA BURGOS
COAPA BALEARS Apdo. de Correos, 562
Gremio Tintoreros, 2 09080 Burgos
Polígono Son Castelló Tel: 947 22 28 58 | Fax: 947 22 78 99
07009 Palma de Mallorca Email: fapabur@wanadoo.es
Tel: 971 20 84 84 | Fax: 971 75 18 63
Web: www.fapamallorca.org/ FEDAPA CÁDIZ
Email: info@coapabalears.org Colegio Adolfo de Castro
C/ Guadalmesi, s/n
FAPA BENAHOARE 11012 Cádiz
C/ Doctor Santos Abreu, 48 Tel: 956285985 | Fax: 956285989
38700 Santa Cruz de la Palma Email: info@fedapacadiz.org
Tel: 922 42 06 90 | Fax: 922 41 36 00
Email: faipalma@terra.es FAPA CANTABRIA
C/ Cisneros, 74 Desp. 3
FAPA BURGOS 39007 Santander
Apdo. de Correos, 562 Tel: 942 23 94 63 | Fax: 942 23 99 00
09080 Burgos Email: fapacantabria@yahoo.es
Tel: 947 22 28 58 | Fax: 947 22 78 99
Email: fapabur@wanadoo.es
FAPA CASTELLÓN FAPA CÓRDOBA “Ágora”
Carrer Mestre Caballero, 2 C/ Doña Berenguela, 2
12004 Castellón 14006 Córdoba
Tel: 964 25 42 16 | Fax: 964 25 03 60 Tel: 957 40 06 42 | Fax: 957 40 06 42
Web: webs.ono.com/fapacs Email: fapacordoba@fapacordoba.org
Email: fapacs@ono.com
FAPA CUENCA
FAPA CATALUÑA “FAPAC” Avda. República Argentina, 10, 2º dcha.
C/ Cartagena, 245 ático 16004 Cuenca
08025 Barcelona Tel: 969 21 31 50 | Fax: 969 21 31 50
Tel: 93 435 76 86 | Fax: 93 433 03 61 Email: fapacuenca@hotmail.com
Web: www.fapac.net/
Email: fapac@fapac.net FREAPA EXTREMADURA
Apdo. de Correos, 508
FAPAES CATALUÑA 06080 Badajoz
Pere Verges, 1 8-14 Tel: 924 24 04 53 | Fax: 924 24 02 01
08020 Barcelona Web: www.freapa.com
Tel: 93 278 21 43 | Fax: 93 278 12 97 Email: freapa@freapa.com
Web: www.fapaes.net/
Email: fapaes@fapaes.net FAPA FUERTEVENTURA
C/ Pino, s/n Barrio Majada Marcial
FAPA CEUTA Centro de Educación Ocupacional
Apdo. de Correos 477 35600 Puerto del Rosario (Fuerteventura)
51001 Ceuta Tel: 928 868 614 | Fax: 928 868 614
Tel: 956518850 | Fax: 956512479 Email: fimapafuer@hotmail.com
Email: fapaceuta@hotmail.com
FAPA CIUDAD REAL CONFAPA GALICIA
C/ Pozo Concejo, 8 Apdo. de Correos, 620
13004 Ciudad Real 15080 La Coruña
Tel: 926 22 67 29 | Fax: 926 22 67 29 Tel: 981 20 20 02 | Fax: 981 20 19 62
Web: www.fapaciudadreal.com/ Web: www.confapagalicia.es/
Email: alfonsoxelsabio@teleline.es Email: confapa@confapagalicia.es
FAPA GOMERA FAPA HUELVA
García, 8 Av. Andalucía, 11 A, Bajo.
38830 Agulo-Gomera 21004 Huelva
Tel: 922 14 61 08 | Fax: 922 14 61 08 Tel: 959 26 12 03 | Fax: 959 26 12 03
Email: fapagarajonay@telefonica.net Email: fapahuelva@msn.com

FAPA GRAN CANARIA “Galdós” FAPA JAÉN “Los Olivos”


Avda. 1º de Mayo, 22, 1º dcha. Apdo. de Correos, 129
35002 Las Palmas de Gran Canaria 23700 Linares
Tel: 928 38 20 72 | Fax: 928 36 19 03 Tel: 953 65 06 25 | Fax: 953 69 71 99
Web: www.fapagaldos.org Email: flosolivos@telefonica.net
Email: fagaldos@teleline.es
FAPA LANZAROTE
FAPA GRANADA “Alhambra” José Antonio, 86, 2ºB
Camino de Santa Juliana s/n José Antonio, 86, 2ºB
18007 Granada 35500 Arrecife de Lanzarote
Tel: 958 13 83 09 | Fax: 958 13 17 64 Tel: 928 80 00 89 | Fax: 928 80 20 44
Email: info@fapagranada.org Email: fapalanzarote@telefonica.net

FAPA GUADALAJARA FELAMPA LEÓN “Sierra-Pambley”


Edificio IES Aguas Vivas C/ Francisco Fernández Díez, 28
Avda. de Beleñia, 9 APTDO. DE CORREOS, 705 - 24080 LEON
19005 Guadalajara Tel: 987 21 23 20 | Fax: 987 21 23 20
Tel: 949 88 11 06 | Fax: 949 88 11 12 Web: www.felampa.org
Email: fapagu@teleline.es Email: felampa@felampa.org
FAPA HIERRO FAPA MADRID
Apdo. de Correos, 36 “Francisco Giner de los Ríos de Madrid”
38911 Frontera - El Hierro Reina Mercedes, 22
Tel: 922 55 00 10 | Fax: 922 55 14 70 28020 Madrid
Email: fapahierro@yahoo.com Tel: 91 534 58 95 - 91 553 97 73
Fax: 91 535 05 95
Web: www.fapaginerdelosrios.es/
Email: info@fapaginerdelosrios.es
FDAPA MÁLAGA
C/ Hoyo Higuerón, 3 FAPA NAVARRA “Herrikoa”
CEIP Félix Rodríguez de la Fuente Juan Mª. Guelbenzu, 38 bajo
29009 Málaga 31005 Pamplona
Tel: 952 042 623 | Fax: 952 042 671 Tel: 948 24 50 41 | Fax: 948 24 50 41
Web: www.fdapamalaga.org/ Web: www.herrikoa.net/
Email: info@fdapamalaga.org Email: herrikoa@herrikoa.net

FAPA REGIÓN DE MURCIA “Juan FAPA PALENCIA


González” C/ Obispo Nicolás Castellanos, 10, 5º
C/ Puente Tocinos 34001 Palencia
1ª Travesía-Bajos Comerciales Tel: 979 74 15 28 | Fax: 979 70 22 61
30006 Murcia Email: pelices@alerce.pntic.mec.es
Tel: 968 23 91 13 | Fax: 968 24 15 16
Web: www.faparm.com/ FAPA SORIA
Email: faparm@ono.com C/ Caro, s/n - Trasera C.P. Las Pedrizas
42001 Soria
FAPA NAVARRA “Herrikoa” Tel: 975 22 94 24 | Fax: 975 22 94 24
Juan Mª. Guelbenzu, 38 bajo Email: fapaso@sissoria.com
31005 Pamplona
Tel: 948 24 50 41 | Fax: 948 24 50 41 FAPA TENERIFE (FITAPA)
Web: www.herrikoa.net/ Col. E.E. Hno. Pedro
Email: herrikoa@herrikoa.net Carretera del Rosario km. 4
FAPA PALENCIA 38010 Santa Cruz de Tenerife
C/ Obispo Nicolás Castellanos, 10, 5º Tel: 922 66 25 25 | Fax: 922 65 12 12
34001 Palencia Web: www.fitapa.org/
Tel: 979 74 15 28 | Fax: 979 70 22 61 Email: fitapa@fitapa.org
Email: pelices@alerce.pntic.mec.es
FAPA TOLEDO
FAPA REGIÓN DE MURCIA “Juan González” Apdo. de Correos, 504
C/ Puente Tocinos 45600 Talavera de la Reina
1ª Travesía-Bajos Comerciales Tel: 925 82 14 79 | Fax: 925 82 14 79
30006 Murcia Email: fapatoledo@terra.es
Tel: 968 23 91 13 | Fax: 968 24 15 16
Web: www.faparm.com/ Email: faparm@ono.com
FAPA VALENCIA
C/ Denia, 6, puertas 1 Y 2 CEAPA
46006 Valencia
Tel: 96 373 98 11 | Fax: 96 333 00 77
Email: fapa-valencia@hotmail.com

FAPA VALLADOLID
Avda. Ramón Pradera,16 Bajo-Local,3
47009 Valladolid
Confederações espanhola de
Tel: 983 343 519 | Fax: 983 343 519
Email: fapava@terra.es
associações de pais e mães de
FAPA ZAMORA
alunos.
Apdo. de Correos, 508
49080 Zamora
Tel: 980 52 47 01 | Fax: 980 52 47 01
Email: fapazamora@telefonica.net
Ministério da educação e ciência.

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