Profª. Drª. Fernanda Saviani Zeoti A relação entre a psicologia e a justiça: uma visão histórica • A psicologia aparece no cenário das ciências que auxiliam a justiça em 1868, publicação de Despine com estudos de casos de grandes criminosos (BONGER, 1943). • Delinquentes que não apresentavam enfermidades físicas ou mentais (apresentavam capacidade de discernimento, tanto intelectual quanto moral) • Despine (1868) passou a ser considerado o fundador da Psicologia Criminal A psicologia criminal • A relação entre o crime e o criminoso, tendo como campo de pesquisa “as causas” (fatores determinantes) da criminalidade, bem como a conduta e a personalidade do delinquente e a maneira de ressocializá-lo. (OLIVEIRA, 1992) • Para compreender o crime, por ser um problema especial de conduta, tem que estudar o que acontece antes do crime, na pessoa do criminoso, que acaba sendo o ponto fundamental da criminologia contemporânea. (MACEDO, 1977) A psicologia criminal • Segundo Segre (1996), o que deve prevalecer no estudo criminilógico é a tentativa de esclarecimento do ato humano anti-social, visando sua prevenção e, tanto quanto possível, evitar a sua reiteração. • Bonger (1943) coloca que a Psicologia Criminal é importante para todos os profissionais do Direito Penal, a saber: – Para a polícia é útil saber quais são os tipos psicológicos mais suscetíveis ao cometimento de determinado tipo de delito; – Para juízes e promotores é importante conhecer o grau de perigo para a segurança pública, para tomarem decisões. A psicologia criminal • Para Cohen (1996), melhor do que procurar rotular ou classificar os tipos criminosos, seria estabelecer possíveis relações entre a condição humana, em determinados contextos com a prática de ilicitudes. • Este deve ser um dos pontos centrais de investigação e atuação da Psicologia Jurídica. Ramificações e áreas de atuação da Psicologia Jurídica • Conceitualmente a Psicologia Jurídica corresponde a toda a aplicação do saber psicológico relacionadas ao saber do Direito. A Psicologia Criminal, a Psicologia Forense e, por conseguinte, a Psicologia Judiciária estão nela contidas. Toda e qualquer prática da psicologia relacionada ás práticas jurídicas podem ser nomeadas como Psicologia Jurídica. Ramificações e áreas de atuação da Psicologia Jurídica • O termo psicologia jurídica é uma denominação genérica das aplicações da psicologia relacionadas às práticas jurídicas. • Inclui a Psicologia Forense que, por sua vez, é compreendida enquanto Psicologia Criminal e Psicologia Judiciária, que são suas especificidades. OBRIGADA PELA ATENÇÃO.