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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL

DO PARANÁ
CURSO DE AGRONOMIA

GUSTAVO MARCELO ROSSI


RAFAEL RITTER CHINELATO
RENAN DIEGO RIEGER
VINICIUS GOMERCINDO SZEPAINSKI

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – CÂMARA DE SCHOLANDER

PATO BRANCO
2019
GUSTAVO MARCELO ROSSI
RAFAEL RITTER CHINELATO
RENAN DIEGO RIEGER
VINICIUS GOMERCINDO SZEPAINSKI

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – CÂMARA DE SCHOLANDER

Relatório de aula prática apresentado ao Curso


de Agronomia da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, CampusPato Branco, como
requisito da Ementa da Disciplina de Fisiologia
das Plantas Cultivadas I.

Prof. Dr. José Abramo Marchese

PATO BRANCO
2019
1 INTRODUÇÃO

Para a determinação do potencial hídrico foliar foi utilizado a câmara de


pressão ou bomba de Scholander, que teve por objetivo determinar o potencial
hídrico foliar (Ψw) de plantas em condição de estresse. A medida do potencial
hídrico foliar indica o status hídrico da planta, sendo a avaliação desta variável feita
por mei da câmara de pressão descrita por Scholander (1965), a mais descrita
na literatura. Nessa prática, removeu -se folhas da planta com o pecíolo e em
seguida levou-se cada folha para a câmara para visualização da exsudação da
seiva de acordo com a pressão estabelecida.

Com a Câmara de Scholander é possível realizar análises rápidas e precisas


para a determinação do potencial hídrico das plantas, possibilitando a avaliação das
implicações das condição do solo, das influências dos fatores ambientais e qual o
estado da água. Os valores de potencial de água na planta são excelentes
indicadores para avaliação de como a planta reage à quantidade de água nos solos,
permitindo inclusive o perfeito planejamento de sistemas de irrigação. As variações
no potencial indicam também as mudanças no crescimento, nas proteínas e na
fotossíntese.
Este método requer a aplicação de uma pressão pneumática ao tecido, para
aumentar artificialmente seu ψ. A pressão necessária para elevar o ψ do tecido para
zero é aceita como o negativo do ψ do tecido antes da pressurização.
A umidade do solo pode ser expressa em relação a sua massa ou pela sua
capacidade de campo, mas esses não indicam necessariamente a disponibilidade
de água para a planta. O potencial de água na planta demonstra essa
disponibilidade e é preferencialmente expresso em Pascals (Pa), antigamente Bars
(Levitt, 1980).
2 OBJETIVOS

Tivemos como objetivo determinar o potencial hídrico da planta “espirradeira”


Nerium oleander, coletada nas dependências do campus.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS
Para fazer a determinação do potencial hídrico da planta foram utilizados os
seguintes itens:
Tesoura para fazer a poda do galho;
Lupa para fazer o acompanhamento do momento de fechar a válvula de
pressão quando a seiva apareceu.
Bomba de Scholander para a realização da prática onde colocamos a planta
sob pressão.
Nerium oleander, planta que foi utilizada para determinar seu potencial
hídrico.

3.2 MÉTODOS
Selecionamos um ramo com folhas e flor que coubesse no interior da câmara
de pressão com o auxilio da tesoura de poda, depois de feito a seleção, inserimos o
pecíolo em uma rolha de borracha que previamente selecionada pudesse
proporcionar um tamanho bem ajustado e que não ocorresse vazamento e a câmara
de pressão pudesse trabalhar totalmente vedada para fornecer um resultado
preciso.
Feito isso imediatamente colocamos o ramo na câmara de pressão e
apertamos a válvula para fechar e começar a visualização. Depois foi passada a
válvula de controle para a posição “Câmara”. Após isso abrimos o cilindro de CO2
para que a câmara pudesse exercer pressão sob a planta. A professora Silvia
comandou essa parte enquanto, atentamente os alunos observaram o momento em
que os exsudatos começaram a sair no corte feito no caule. Giramos a válvula de
controle para a posição “exaustão” para que a câmara se esvaziasse e o próximo
grupo pudesse utilizar a bomba de Scholander.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 RESULTADOS
Observando o manômetro anotamos a pressão obtida que foi de 240 bars,
após a conversão obteve um resultado de -2,4 MPa.

4.2 DISCUSSÃO
O resultado de -2,4 Mpa foi considerado um estresse hídrico moderado na
planta, isto pode ter sido ocasionado pelo fato das plantas terem sido recolhidas no
fim da manhã e o experimento pelo nosso grupo realizado por realizado na parte da
tarde, com isso a planta pode ter perdido agua nesse período de tempo. Outros
fatores tais como disponibilidade da água no solo, capacidade de campo da planta
podem ter interferido no resultado.
Se as plantas tivessem sido submetidas ao teste na parte da manhã, onde as
condições climáticas, o tempo em que a planta ficou após ser retirada, a
disponibilidade de água, o resultado um estresse hídrico menor.

5 QUESTÕES
1) Você acha que pode haver qualquer diferença se realizarmos a medição do
potencial de água do xilema durante diferentes horários do dia? Explique.
R= Sim. Pois em momentos do dia ela pode ser exposta a um estresse hídrico
maior que em outros períodos, quanto maior o estres submetido na hora da medição
mais negativo será o valor.

2) Você esperaria o mesmo potencial de água para todas as folhas de uma árvore
alta? Explique.
R= Não. As folhas mais novas, que recém emergiram tendem a ter um
potencial de agua maior do que em folhas já maturas. Pois estão em pleno processo
de desenvolvimento celular, e também a força de capilaridade faz com que se
alterem os valores.

3) As células do parênquima de algumas folhas crescem absorvendo água de


células do xilema,
que apresentam um potencial de água de -20 bars (-2 MPa) ou menos. Explique
como estas
células podem absorver água de uma fonte com tão baixo potencial hídrico.
R= O movimento de água entre as células pode ocorrer através da camada bi
lipídica ou então através de proteínas especificas, as aquoporinas. Onde ocorrem
pequenas alterações no volume da célula repercute grandes alterações na pressão
de turgescência e consequentemente no potencial de água. Isto ocorre pelo fato de
existir pequenas alterações no potencial osmótico.

6 REFERÊNCIAS
LEVITT, J. Respostas das plantas ao estresse ambiental. Nova York: Academic
Press, 1987.

TAIZ, Lincoln et al. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. Artmed Editora, 2017.

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