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ÍNDICE
EXPLORANDO FENÔMENOS DA PRESSÃO DO AR E DOS LÍQUIDOS
1 . Apresentação ..........................................................................................................07
Aprisionando o ar ......................................................................................................15
Desafiando a gravidade.............................................................................................16
Desentupidor de pia....................................................................................................23
Placas de Pressão......................................................................................................24
Bebedouro de passarinho...........................................................................................28
Ludião.........................................................................................................................48
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ÍNDICE
EXPLORANDO FENÔMENOS DA PRESSÃO DO AR E DOS LÍQUIDOS
Ovo mágico.................................................................................................................49
Massa de Modelar.......................................................................................................51
Azeitonas mergulhadoras...........................................................................................52
Sifão............................................................................................................................56
Vasos comunicantes...................................................................................................57
O funcionamento de um bule......................................................................................59
Chafariz simples..........................................................................................................60
Tornado.......................................................................................................................62
Elevador hidráulico......................................................................................................65
Tensão superficial.......................................................................................................67
Lâminas de barbear....................................................................................................69
Confinando talco.........................................................................................................74
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ÍNDICE
EXPLORANDO FENÔMENOS DA PRESSÃO DO AR E DOS LÍQUIDOS
O carretel e o cartão...................................................................................................76
Garrafas teimosas.......................................................................................................78
Borrifador caseiro........................................................................................................80
As esferas flutuantes...................................................................................................82
A ervilha equilibrista....................................................................................................84
Bibliografia..................................................................................................................93
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APRESENTAÇÃO
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formação em massa e em série, como numa linha de montagem de veículos,
para ambientes mais favoráveis para o processo da “criação e desenvolvimento
do conhecimento “, base de um paradigma educacional emergente.
CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO
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Um estudante que vive num mundo que se transforma continuamente não
pode ser considerado como “ um banco de dados “, mas sim como um indivíduo
único, com uma característica impar: ser portador da capacidade de
compreender e absorver “informações” para recriá-las como um novo
“conhecimento”, embora não necessariamente inédito, mas que lhe permita
melhor compreender e interagir com o mundo da Ciência e suas aplicações.
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AULAS COM DEMONSTRAÇÕES
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• A participação e a interação social;
• Os desafios/questionamentos inerentes;
• Os interesses despertados;
• A curiosidade aguçada
• O ambiente;
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• O inesperado;
• O curioso;
• O artístico/estético;
• O inacreditável;
• O mágico/lúdico;
• O previsível.
O CATÁLOGO DE DEMONSTRAÇÕES.
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alternativas. Por isso, pretende-se dar continuidade à proposta, com novas
publicações que necessariamente refletirão as críticas recolhidas e as
necessárias ampliações, após a presente publicação.
• Facilidade de reprodução;
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O despertar de nossos estudantes para o maravilhoso mundo da Ciência
e suas aplicações é uma emocionante aventura que pode principiar-se com o
envolvimento dos estudantes em singelas atividades manipulativas as quais
poderão despertar seus interesses para melhor compreender o “porquê” das
coisas; abrir seus horizontes e levá-las a observar, questionar, criticar,
entender, enfim, conduzi-las para a criação de hábitos sadios de estudos,
disciplina, além de, respeito pela preservação do nosso meio ambiente, por
intermédio de uma postura crítica e participativa.
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APRISIONANDO O AR
Emborcando-se o copo
totalmente na água, tomando-se cuidado
para que o ar não escape, observa-se que a
água não ocupa totalmente a parte interna
do copo.
O QUE ACONTECE ?
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Soltando o copo (a mão deixa de exercer força sobre o copo), o ar internamente
aprisionado se expande. O aumento de volume do ar provoca aumento no empuxo exercido
pela água e o copo sobe. O copo é empurrado para cima pela força de empuxo exercida pelo
líquido.
O QUE EXPLORAR ?
• A pressão do ar atmosférico
DESAFIANDO A GRAVIDADE
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Procedimento: pressiona-se com a palma da mão o papel em
cima da boca do copo; mantendo o papel pressionado vira-se
o copo de boca para baixo.
O QUE OCORRE ?
O papel fica “preso” à boca do copo”, não deixando a água cair, desafiando a
gravidade !
O QUE ACONTECE ?
1- Uma vez que o copo não está completamente cheio de água, deve-se notar que
seu volume é igual ao volume de água + volume de ar existente do nível da água até a boca
do copo.
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3- Quando o copo é virado, o ar sobe , passando a ocupar todo o volume existente
entre o nível da água e o fundo do copo. Nesse processo, o ar sofre uma expansão e a sua
pressão diminui, porque um pouco de água sempre escapa e o papel desce um pouco.
Dentro do copo a pressão fica menor do que a pressão exterior.
O QUE EXPLORAR ?
• A pressão atmosférica
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COMO FUNCIONA
O CANUDO DE REFRESCO ?
O QUE ACONTECE?
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Se a coluna H estiver em equilíbrio a pressão em C será a soma da pressão em A
mais a pressão devida à coluna de líquido isto é::
PC = PA + Pliq
O QUE EXPLORAR ?
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UMA
PIPETA
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O QUE ACONTECE ?
O QUE EXPLORAR ?
• Equilíbrio de pressões
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DESENTUPIDOR DE PIA
O QUE ACONTECE ?
Impelido pela força elástica restauradora, o desentupidor tende a voltar para a sua
forma normal. Isto provoca a expansão do ar aprisionado pela deformação do desentupidor.
A expansão diminui a pressão interna do desentupidor tornando-a menor que a pressão
atmosférica.
Desta forma, cria-se uma diferença de pressão, ∆P = Patm - Par que atua no sentido
de impedir a restauração da forma original do desentupidor. Devido a esta diferença de
pressão surge uma força que pressiona o desentupidor contra a parede.
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diminuições da pressão no encanamento. Essas variações de pressão transmitidas
integralmente, ao longo do líquido contido no encanamento – Princípio de Pascal – o que
permite mover eventuais detritos que estejam obstruindo o cano.
O QUE EXPLORAR ?
• Pressão atmosférica
• Princípio de Pascal
PLACAS DE PRESSÃO
A s placas são construídas de plástico bem liso e plano com cerca de 2mm de
espessura, na forma de disco (30 cm de diâmetro ) ou quadrado ( 20 cm de lado).
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Um puxador de plástico ou madeira de 3 cm de diâmetro e 2 cm de altura é
colado bem no centro das placas usando cola epóxi rápida.
Para fixar bem os puxadores, as regiões que levam cola devem ser riscadas
profundamente com muitos riscos cruzados. Opcionalmente pode-se acrescentar um cordão
forte aos puxadores.
O QUE ACONTECE ?
O QUE OCORRE?
Basicamente é a pressão
atmosférica Patm que segura a placa.
Quando se puxa a placa com uma
força Fext , por ser flexível ela se
deforma um pouco ( a figura mostra,
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de forma exagerada, este efeito ) criando uma região de baixa pressão entre as superfícies
de contato. A diferença de pressão (Patm – Par ) dá origem a uma força de pressão Fp que
mantém a placa presa. Quanto maior a força externa Fext , menor a pressão devido ao ar
aprisionado e maior a força Fp , até certo limite.
O QUE EXPLORAR?
A PRESSÃO ATMOSFÉRICA
SOBRE UM JORNAL
Entre as folhas e o tampo da mesa, coloca-se uma ripa fina de madeira (semelhante a
uma régua), deixando para fora aproximadamente, metade do comprimento de ripa.
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Aplicando-se um golpe seco na ripa de madeira, verifica-se que ela se romperá.
O QUE ACONTECE ?
Como a espessura da ripa é fina, parte da força externa aplicada é suficiente para
romper suas ligações moleculares na região que está em contato com a borda da mesa e a
ripa se parte.
O QUE EXPLORAR ?
27
BEBEDOURO DE PASSARINHO
Conforme o nível externo abaixa e chega na altura da boca da garrafa, uma bolha
de ar penetra na garrafa e o nível interno abaixa, aumentando o nível externo.
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O QUE ACONTECE ?
Par + PH = Patm
O QUE EXPLORAR ?
• Equilíbrio de pressões
• Pressão atmosférica
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A PRESSÃO E O ESCOAMENTO DA ÁGUA
A garrafa de plástico fechada e cheia de água, tem um buraco B.
A tampa é retirada.
A água jorra pelo orifício.
O QUE ACONTECE ?
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A pressão do ar aprisionado (Par )dentro da garrafa vai diminuindo porque seu volume
aumenta enquanto o nível da água desce até que:
Par + PH = Patm
O QUE EXPLORAR ?
• Equilíbrio de pressões
ESCOAMENTO DE AGUA :
DUAS SITUAÇÕES
CURIOSAS.
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Na garrafa são feitos dois orifícios no mesmo nível.
Com a boca da garrafa totalmente tampada, a água não escoa pelos orifícios.
Uma outra situação curiosa é aquela em que os dois orifícios estão desnivelados.
O QUE ACONTECE?
O QUE EXPLORAR ?
• Pressão de líquidos
• Pressão atmosférica
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• Equilíbrio de pressões.
A
PRESSÃO EXERCIDA PELOS LÍQUIDOS.
O QUE ACONTECE ?
Um líquido exerce pressão devido à gravidade, isto é, devido ao seu próprio peso.
Para se determinar a pressão de um líquido, basta dividir o peso da coluna de líquido pela
área da base do recipiente:
Então a água jorra com maior velocidade do furo inferior porque neste a coluna H é
maior que no furo superior, e portanto, a pressão exercida pelo líquido é maior.
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O QUE EXPLORAR ?
• Pressão e densidade
Obs. Quando o orifício superior estiver, à uma altura que corresponda a metade
da altura H, o alcance da água que jorra será máximo.
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O QUE ACONTECE ?
O filete de água logo ao sair do canudo tem o diâmetro igual ao diâmetro interno do
canudo que é cerca de 6mm. Logo abaixo, o filete vai se estreitando mais e mais até se
desmanchar em gotículas e turbulência.
O QUE OCORRE?
VA SA = VBSB
Portanto, se a velocidade num ponto for maior do que em outro ( por
exemplo, VB >VA ), sua área transversal deverá ser menor (SB < SA ). É
por isso que o filete de água se estreita durante a queda.
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O QUE EXPLORAR ?
Uma bexiga é presa num funil de modo a se ter uma membrana na boca do funil.
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pelo funil, retirando, momentaneamente a bexiga.
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O QUE ACONTECE ?
• d= densidade do líquido
Pcoluna= dgh • g = aceleração da gravidade
• h = altura/ profundidade da coluna de líquido
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Ptotal = Patm + dgh Patm = pressão atmosférica no local.
ESMAGANDO
UMA GARRAFA DE PLÁSTICO
Água Quente
A garrafa é esmagada por “forças” que parecem agir, de fora para dentro, em
todos os seus pontos!
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O QUE ACONTECE ?
Em contato com o plástico que está sendo resfriado por água da torneira, quase todo
vapor de água se condensa ( isto é, se liquefaz no plástico frio).
Surge, então uma diferença de pressão: a pressão atmosférica (de fora para dentro)
se torna bem maior que a pressão da massa gasosa, que atua de dentro para fora, sobre as
superfícies de plástico.
O QUE EXPLORAR ?
40
INFLANDO UM BALÃO DE BORRACHA SEM
ASSOPRAR
41
O QUE ACONTECE ?
Desta forma, cria-se, uma diferença de pressão que faz com que o balão se
infle.
O QUE EXPLORAR ?
42
EXPANSÃO DOS GASES
O QUE ACONTECE ?
O QUE EXPLORAR ?
43
• Transferência de calor
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O QUE OCORRE?
Além disso, boa parte do vapor de água se condensa, sendo essa a principal
causa da diminuição da pressão interna. Esses dois fenômenos contribuem para a
diminuição da pressão no interior do vidro.
Uma pressão menor dentro do vidro , faz com que a pressão, na parte externa
da bexiga que veda o frasco, seja maior que na parte interior e “força” esta parte para
dentro do frasco, até que as pressões se igualem.
O QUE EXPLORAR ?
45
O COLAPSO DE UMA LATINHA
DE REFRIGERANTE.
Uma demonstração muito interessante, pode ser feita facilmente para ilustrar a ação da
pressão atmosférica sobre um corpo.
O QUE ACONTECE ?
46
Com o aquecimento e a fervura da água cria-se bastante vapor d’água, de forma que,
no interior da latinha, tem-se vapor d’água e muito pouco ar. Ao se emborcar a latinha, ela ,
em contato com água, terá a sua temperatura diminuída e ocorrerá o seguinte:
• Cria-se, então, uma enorme diferença de pressão : no interior a pressão fica bem
menor que no exterior da latinha onde atua pressão atmosférica local.
• A abertura da latinha, sendo pequena, não permite que a água entre muito
rápido. Isto é, o esmagamento devido à diferença de pressão ocorre mais
rápido, que a entrada de quantidade significativa de água.
Essa diferença de pressão gera uma força na superfície da latinha que a amassa
quase que instantaneamente. Mesmo assim, uma boa quantidade de água penetra na
latinha.
O QUE EXPLORAR?
47
• Condensação do vapor de água e diminuição do número de moléculas
na mistura gasosa.
L
U
DIÃO
O QUE ACONTECE ?
48
integralmente – para todos os pontos da água ( Princípio de Pascal).
Este acréscimo de pressão se transmite para a “boca” da ampola e como ela é aberta,
a água da garrafa penetra no seu interior, misturando-se à água que já está dentro da
ampola e comprimindo o ar lá existente. Assim, a massa da ampola + água + ar aumenta e
sua densidade média torna-se maior que a da água. Em conseqüência, o empuxo sobre a
ampola diminui e ela afunda.
O QUE EXPLORAR ?
• O empuxo.
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Um ovo é colocado num copo contendo água comum e afunda .
A medida que se coloca sal na água, o ovo começa a emergir até boiar
O QUE ACONTECE ?
O ovo afunda em água comum da torneira. Assim a sua densidade é maior que a da
água que é, aproximadamente, 1 g/cm3 .
Ao se colocar sal na água, a solução salina torna-se cada vez mais densa e pode
atingir um valor maior que a do ovo. Quando isto ocorrer, o ovo sobe – pois o empuxo da
água sobre o ovo torna-se maior que o peso próprio do ovo.
O mar que possui água salgada de maior densidade é o Mar Morto existente no
Oriente Médio. No Mar Morto, uma pessoa não afunda, pois a densidade de sua água é
maior que a densidade do corpo humano.
50
O QUE EXPLORAR?
• Lei de Arquimedes
51
Em seguida, mude o formato da esfera, fazendo um pequeno barco. Observe
que ele passa a flutuar na água.
O QUE ACONTECE ?
O QUE EXPLORAR?
AZEITONAS “MERGULHADORAS”
52
Coloque algumas “azeitonas” e solte-as num copo com refrigerante
O QUE ACONTECE ?
53
Em conseqüência, a densidade da azeitona, torna-se maior que a do refrigerante e
ela afunda. O processo se repete até que, a quantidade de CO2 do refrigerante diminua de
forma que a quantidade de bolhas formadas não seja suficiente para fazer a azeitona subir.
O QUE EXPLORAR ?
Coloca-se água num copo de vidro bem transparente até a metade do mesmo.
Com a maior delicadeza possível acrescenta-se álcool ao copo até quase enchê-lo.
Usando um canudo de refresco como uma pipeta, introduz-se uma gota de óleo
comestível no interior da mistura.
54
O QUE ACONTECE ?
• Água : 1 g/cm3
A gota de óleo toma a forma esférica devido às forças de sua tensão superficial
atuantes e ao fato do óleo não ser miscível nem em água nem no álcool.
Posteriormente pode-se misturar bem o álcool com a água e investigar o que ocorre.
Se a gota flutuar pode-se acrescentar álcool à mistura para ver a gota afundar.
O QUE EXPLORAR ?
• Lei da flutuação
55
• Formação de gotas.
SIFÃO
O que há de inusitado?
• Sugar o ar pela outra extremidade do tubo até que a água inicie o processo de
escoamento e o efeito sifão seja implantado.
Uma outra maneira de iniciar o “efeito sifão”é colocar o tubo previamente cheio de
água e deixar começar o escoamento pela extremidade B.
56
O QUE ACONTECE ?
Estando o tubo previamente cheio de água, o peso da coluna de líquido no ramo do tubo
sobre o recipiente B é maior que o da coluna sobre o recipiente A .
Além disso, com o escoamento cria-se no ponto mais alto do tubo uma região de baixa
pressão que assegura o escoamento da água, para cima desde A até o topo do tubo.
O QUE EXPLORAR ?
VASOS COMUNICANTES
Fig.1
57
2. Utilizando-se duas garrafas de refrigerante pode-se explorar o fenômeno dos vasos
comunicantes. Numa das garrafas que inicialmente contém água, coloca-se uma das
extremidades de uma mangueira cheia de água Fig.2 (a) . A outra extremidade dessa
mangueira é colocada no fundo da outra garrafa que inicialmente está vazia Fig.2 (b).
A Fig.2 (c) indica a situação de equilíbrio. Colocando mais água num dos recipientes,
parte dela escoa para o outra garrafa.
Fig.2
O QUE ACONTECE ?
58
Quando a pressão num dos recipientes é maior que a no outro o liquido é deslocado do
local de pressão maior, para o de menor até que as pressões se igualem.
Fig.3
O QUE EXPLORAR ?
O funcionamento de um Bule.
O FUNCIONAMENTO DE UM BULE
59
É possível?
CHAFARIZ SIMPLES
60
COMO FUNCIONA ?
O QUE EXPLORAR ?
61
TORNADO DE ÁGUA
62
O “tornado” permite que, pela sua região central, o ar passe de uma garrafa para
outra. Assim, o escoamento torna-se contínuo, não ocorrendo os “golpes” de água.
COMO FUNCIONA ?
Quando se faz o sistema girar rapidamente, a água que deve estar na garrafa de cima,
escoa formando a configuração de um tornado: o líquido gira e forma-se um canal na parte
central que permite a passagem contínua de ar para a parte superior. A energia potencial da
água transforma-se em energia cinética, e as moléculas de água aumentam gradativamente
sua velocidade enquanto se aproximam do orifício.
O QUE EXPLORAR ?
• A formação de tornados.
63
das extremidades do tubo é completamente selada, permitindo a existência de uma
região onde a pressão
P = 0 ( vácuo).
BARÔMETRO DE ÁGUA.
O QUE ACONTECE ?
64
coluna H do líquido barométrico, é possível medir a Pressão Atmosférica do local em
que o barômetro está instalado.
O QUE EXPLORAR ?
ELEVADOR HIDRÁULICO
F< P
65
Quanto maior a relação (A1/A2) menor será a força F.
O QUE ACONTECE?
O Princípio de Pascal estabelece que todo o acréscimo de pressão que se exerce num
fluído ( líquido ou gás) é transmitido igualmente através dele. A força F aplicada produz um
acréscimo de pressão (F/A2 ) que é transmitido ao êmbolo A1 o qual se equilibra com o
acréscimo de pressão devido ao peso P ( P/A1). No equilíbrio, tem-se:
Logo, no equilíbrio:
(F/A2 ) = ( P/A1)
F = (A2/A1) P
Este sistema nada mais é do que uma máquina simples cuja vantagem mecânica –
multiplicação da ação da força – será tanto maior quanto maior for a área A2 em relação à
área A1.
O QUE EXPLORAR?
• Pressões : força/área
• Máquinas Simples
66
• Freio hidráulico, direção hidráulica, macaco hidráulico.
TENSÃO SUPERFICIAL
67
As moléculas que se encontram na superfície da película do líquido exercem, entre si,
forças de atração molecular que são de contração.
Estas forças moleculares superficiais constituem o que se denomina de TENSÃO
SUPERFICIAL.
O fenômeno da Tensão Superficial aparece somente nas moléculas da superfície de
separação entre o líquido e o ar.
Isto porque cada molécula que se encontra no interior do líquido é atraída em todas as
direções pelas moléculas vizinhas. Assim, a força molecular tem resultante nula, de modo
que a molécula pode se movimentar para todos os lados, mais ou menos livremente.
Uma molécula da
superfície não pode se
movimentar tão
livremente.
Ela não interage com moléculas iguais a ela acima da película de líquido, pois o que existem
são moléculas diferentes: as moléculas de ar.
69
Você ficará admirado com a quantidade adicional de água que é possível colocar no
recipiente!!!
Observar-se- a formação de uma grande gota de óleo, quase esférica e bem estável. Pode-
se tocar a gota com os dedos observando o que ocorre.
O QUE ACONTECE?
A densidade do óleo é menor que da água e maior que do álcool, por isso a gota fica
na região intermediária entre o álcool e a água.
70
Mesmo quando tocada ou empurrada, a gota não se desfaz facilmente devido à
tensão superficial, que forma uma espécie de película rígida na superfície da gota.
Pode-se construir com arame ou fio rígido de cobre diversas formas geométricas.
O QUE ACONTECE?
71
A formação de bolhas de sabão e películas das mais variadas e interessantes formas,
ilustra o fenômeno da tensão superficial (força de atração entre as moléculas do líquido).
O QUE ACONTECE?
72
A tensão superficial na região entre os palitos diminui na presença do detergente. Isto
é, a força de atração entre as moléculas da película de água entre os palitos diminue, e a
força atrativa das moléculas constituintes da película de água da região de fora “puxa” o
palito. Tem-se a impressão, equivocada, que o detergente empurra os palitos.
Pequenos barcos feitos de papel alumínio são colocados na água de uma bacia. Nos
barcos são feitas pequenas reentrâncias, conforme a ilustração.
O QUE ACONTECE?
73
Assim, a tensão superficial na parte traseira dos barcos diminui e a tensão da película
de água da parte dianteira “puxa-os” para frente.
CONFINANDO TALCO
Coloca-se água num prato e aguarda-se até que ela não se movimente.Em seguida espalha-
se um pouco de talco sobre a superfície.
Pingam-se gotas de um líquido que diminua a tensão superficial da água: detergente, álcool,
ou água de sabão.
Observa-se o “confinamento”
do talco na região oposta
àquela onde o líquido foi
gotejado.
O QUE ACONTECE?
74
ASSOPRANDO-SE UMA BANDEIROLA.
O QUE ACONTECE ?
75
A pressão do ar é uma medida do “grau de compressão” de suas moléculas.
Sem movimento do ar, a pressão nos dois lados do papel é igual e não há “diferença
de pressão” Por isso, o papel permanece imóvel.
O QUE EXPLORAR ?
• Pressão do ar em movimento
O CARRETEL E O CARTÃO.
76
Recorta-se um quadrado, um pouco maior
que o círculo do carretel, colocando-se um alfinete
no seu centro.
77
O QUE ACONTECE ?
Logo, entre as duas bocas do orifício, surge uma diferença de pressão: a pressão
atmosférica (maior) do lado do cartão e a pressão do ar em movimento (menor) do outro
lado. Esta diferença de pressão força ou “empurra” o cartão contra o carretel.
O QUE EXPLORAR ?
• Pressão do ar em movimento.
GARRAFAS TEIMOSAS
78
Assoprando-se entre
elas, pode-se
separá-las, ainda
mais ?
Elas se
aproximam!
Porque não se
afastam?
79
O QUE ACONTECE?
O QUE EXPLORAR ?
• Forças e Pressão
BORRIFADOR CASEIRO
80
O canudo que irá conduzir a corrente de ar deve estar posicionado de modo que,
praticamente, apenas um “filete” da corrente passe por cima do orifício.
Assoprando-se adequadamente
pode-se, então, borrifar água
O QUE ACONTECE ?
Por outro lado, na superfície da água atua a pressão atmosférica que se transmite até o
orifício A do canudo dentro d’água.
O QUE EXPLORAR ?
81
AS ESFERAS FLUTUANTES
O QUE ACONTECE ?
82
análogo ao produzido por correntes de ar que: fecham ou abrem as portas; fazem os
chapéus voarem; etc.
O QUE OCORRE?
83
O QUE EXPLORAR?
A ERVILHA EQUILIBRISTA
Utilizam-se:
• Um canudo de refresco dobrável. Na extremidade próxima à parte
dobrável, o canudo é cortado conforme esquema ampliado.
84
O QUE ACONTECE ?
A corrente de ar que sai da extremidade do canudo com grande velocidade cria uma
região onde a pressão é menor do que a pressão do ar parado que a envolve.
A ervilha flutua porque o ar, colidindo com ela, exerce uma força que equilibra o seu
peso e, por outro lado, ela fica “presa” no tubo de corrente de ar porque, a pressão do ar
parado, sendo maior que da corrente, garante que sempre que a ervilha se afastar do tubo,
será novamente empurrada para o interior da corrente de ar.
O QUE EXPLORAR ?
É possível espetar um balão de látex, cheio de ar, com uma agulha e sem explodi-lo?
85
O espeto é introduzido no
balão cheio, na região onde a
borracha é mais grossa.
Surpreendentemente o balão
não estoura e se o espeto for
bem liso, o ar não escapa e
ele se esvazia lentamente.
O QUE OCORRE?
Na região fina e bem esticada, a força elástica exercida pela borracha é menor
do que quando está pouco inflada. A introdução do espeto rompe com facilidade as forças de
ligação molecular dessa região da parede, rasgando-a e permitindo que o ar escape
violentamente. O balão então explode.
86
Assoprando-se a bexiga encostada no copinho, ela expele parte do ar do interior do
copinho. Assim, a pressão interna do mesmo diminui e a pressão atmosférica,
momentaneamente maior, pressiona –o contra a bexiga, prendendo-o.
O QUE OCORRE?
O QUE ACONTECE?
87
dois balões: Par = Patm + Pelast . Se numa delas, Par for maior isto se deve ao fato de que
Pelast é maior, uma vez que, a pressão atmosférica Patm é comum aos dois.
Qual a razão de Pelast ser maior no balão menos inflado? Isto ocorre porque a
borracha usada em sua confecção, apresenta, comportamento elástico muito reduzido. Ou
seja, conforme o balão, vai sendo inflado a película de borracha se estica e até certo ponto a
sua deformação é elástica. Isto significa que deixando-se o ar escapar, o balão readquire a
sua forma original. A partir de uma certa deformação, porém, ele não se comporta mais
elasticamente, passando a exercer força restauradora de menor intensidade. Isto implica em
exercer menor pressão para inflá-lo. Por isso, a parte mais difícil de encher um balão de látex
é no início. Depois que ele adquire um certo volume, se torna mais fácil inflá-lo. Um balão
bem inflado, apesar de mais volumoso, tem pressão menor do que um mais vazio.
O QUE EXPLORAR?
Peça para uma criança inflar uma bexiga. Se ela não conseguir, você que é uma pessoa
adulta, pode iniciar o processo e depois pedir para ela terminar o serviço. Muitas vezes a
criança é capaz de encher a bexiga, após alguém iniciar o processo. Isto ocorre devido ao
fato de no início a força elástica da borracha ser muito grande.
CANHÃO DE AR
O EQUIPAMENTO
88
Apagando uma vela distante mais de 5
metros!
o Dê um“tapa” rápido com a mão aberta na borracha que veda a boca do balde
e.… pum, a chama se extingue!
O QUE OCORRE?
89
O QUE EXPLORAR.
Exemplos: tornados,
furacões, anéis de
fumaça, redemoinhos
de poeira e de água.
90
Pode-se usar cola epóxi tipo 10 minutos e com um estilete fazer pequenos riscos no CD na
região a ser colada. A parte da seringa a ser colada pode ser lixada com a lixa bem grossa e
pode-se também fazer um furo em cada aleta de apoio da seringa, enchendo de cola
também os furos.
Enche-se bem uma bexiga, acoplando-a no corpo da seringa. A seguir solta-se o disco numa
mesa bem lisa tal como vidro ou fórmica.
O QUE OCORRE?
O QUE ACONTECE?
91
pressão P é a soma de Patm e da pressão PB exercida pela membrana de borracha da
bexiga.
A força F exercida pelo gás sobre a mesa ( que é igual à força exercida
pela mesa sobre o gás ) é F = PS, onde S é a área do orifício. A força de reação tende a
manter o disco suspenso. Além disso, o ar tende a escapar pelo estreito espaço entre o disco
e a mesa, formando uma camada de ar. Como resultado, o disco fica flutuando na camada
de ar e pode se mover praticamente sem atrito. Na verdade, existe atrito entre o disco e a
camada de ar que é muito pequeno e chamado atrito viscoso.
O QUE EXPLORAR?
• Forças de pressão
92
BIBLIOGRAFIA
BARR, G. Science tricks and magic for young people. New York: Dover,
1987.
93
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