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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PROJETO DE SISTEMA DE VENTILAÇÃO

FAGNER BARROSO
HALINE PEDROSA
LORENE FERNANDES

RECIFE, 21 DE MAIO DE 2018


Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
2. PLANTA .................................................................................................................................. 4
3. PROJETO ................................................................................................................................ 5
3.1. Vazão ............................................................................................................................. 5
3.2. Perda de Carga .............................................................................................................. 6
4. VENTILADOR .......................................................................................................................... 8
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 10
6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 11
7. ANEXO ................................................................................................................................. 12

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1. INTRODUÇÃO

Muitas indústrias geram resíduos que, não sendo tratados, poluem


a atmosfera, dessa forma surge a necessidade de sistemas de ventilação
industrial. Sistemas de ventilação possuem várias funções, dentre elas podemos
citar: remover ar contaminado de ambientes; promover a circulação de ar
condicionado (resfriado ou aquecido) para manter conforto humano em
ambientes; remover, com auxílio de uma corrente de gás, particulado sólido
gerado em processos industriais; etc.

Um sistema de ventilação deve ser bem projetado, para que sejam


minimizados os custos de investimento e operação, o sistema opere com perda
de carga reduzida e não haja ruído prejudicial à saúde das pessoas que habitem
o local de atuação do mesmo.

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2. PLANTA

A planta escolhida para ser feito o dimensionamento do sistema de


ventilação é de uma cozinha industrial. Segue abaixo as plantas do local. As
medidas estão em metros.

Figura 1 – Planta baixa da cozinha

Figura 2 – Planta isométrica da cozinha.

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3. PROJETO

Serão determinadas as velocidades de fluxo pelo sistema assim como


as perdas de carga e, com essas informações, iremos consultar os catálogos de
fabricantes a fim de obter o ventilador que atenda às especificações do sistema.

3.1. Vazão

Primeiramente, devemos obter o volume do local a ser ventilado.

𝑉𝑜𝑙𝑐𝑜𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎

Considerando a altura da cozinha de 4 m, temos que o volume do


ambiente é de 10𝑚 × 12𝑚 × 4𝑚 = 480𝑚3 .
Agora iremos consultar o a tabela com as informações de renovação de
ar de diferentes ambientes, recomendada pela American Society of Heating and
Air Conditioning Engineering para obter a taxa de renovação de ar.

Figura 3 – Tabela de renovação de ar.

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Iremos considerar uma taxa de renovação de 25 trocas por hora. Ou
seja, como o volume da cozinha é de 240 m³, a vazão será de 12000 m³/h ou
3,35 m³/s.
Na planta, 1, 2, 5 e 6 são exaustores que têm vazão de 0,5 m³/s cada; 3
possui vazão de 1,0 m³/s e 4 possui vazão de 0,35 m³/s.
Respeitando a NBR 6401, a velocidade de fluxo de ar nos dutos de
ventilação não será superior a 9 m/s. Com isso conseguimos determinar o
diâmetro dos dutos. A linha abch possui vazão de 1,0 m³/s, resultado das vazões
individuais de 1 e 2 e a linha defgh possui vazão de 1,35 m³/s, resultado das
vazões individuais de 3, 4, 5 e 6, portanto:

𝑚3
𝑄𝑎𝑏 0,5
𝑆𝑎𝑏 = 𝑆𝑑𝑒𝑓 = = 𝑠 2
𝑉 𝑚 = 0,056 𝑚 → ∅𝑎𝑏 = ∅𝑑𝑒𝑓 = 0,27 𝑚
9𝑠
𝑚3
𝑄𝑏𝑐ℎ 1,0
𝑆𝑏𝑐ℎ = = 𝑠 2
𝑉 𝑚 = 0,108 𝑚 → ∅𝑏𝑐ℎ = 0,37 𝑚
9𝑠
𝑚3
𝑄𝑓𝑖 1,35 𝑠 2
𝑆𝑓𝑖 = = 𝑚 = 0,15 𝑚 → ∅𝑓𝑖 = 0,44 𝑚
𝑉 9𝑠
𝑚3
𝑄𝑖ℎ 2,35 𝑠 2
𝑆𝑖ℎ = = 𝑚 = 0,26 𝑚 → ∅𝑖ℎ = 0,58 𝑚
𝑉 9𝑠
𝑚3
𝑄ℎ𝑞 3,35
𝑆ℎ𝑞 = = 𝑠 2
𝑉 𝑚 = 0,37 𝑚 → ∅ℎ𝑞 = 0,69 𝑚
9𝑠
Como o pé direito do ambiente é de 4m, temos margens para usar dutos
de seção circular no sistema.

3.2. Perda de Carga


Para calcular a perda de carga, iremos usar a fórmula de Darcy-
Weisbach.

𝑓 ∙ 𝑙 ∙ 𝑣2 ∙ 𝛾
∆𝑝 =
𝑑 ∙ 2𝑔

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Onde 𝑓 é o coeficiente de atrito, 𝑙 é o comprimento do duto, 𝑣 é a
velocidade do fluxo de ar no duto, 𝑑 é o diâmetro do duto e 𝑔 é a aceleração da
gravidade. Porém não possuímos o valor de 𝑓, para isso devemos verificar o
ábaco de Moody através do número de Reynolds.
𝑣∙𝑑∙𝛾
𝑅𝑒 =
𝜇
Onde 𝜇 é o coeficiente de viscosidade cinemático do fluido, neste caso
é uma mistura de vapor saturado com ar que é de 0,1255 𝑐𝑃 ou 1,255 ∙ 10−4 𝑃𝑎 ∙
𝑠 que possui peso específico 𝛾 = 1,1 𝑘𝑔/𝑚³ a 1 bar.
A rugosidade do material do duto é de 0,1 mm.

𝑥𝑦 𝑅𝑒𝑥𝑦 𝜖/𝑑 𝑓𝑥𝑦


ab 11618 0,00037 0,027
bch 15920 0,00027 0,026
def 11618 0,00037 0,027
fi 18932 0,00023 0,025
ih 24956 0,00017 0,023
hq 29689 0,00014 0,022
Tabela 1 – Coeficientes de atrito para cada trecho.

Com os valores dos coeficientes de atrito encontramos as perdas de


carga de cada trecho do sistema.

𝑥𝑦 𝑓𝑥𝑦 𝑙𝑥𝑦 (𝑚) ∅𝑥𝑦 (𝑚) ∇𝑝𝑥𝑦 (𝑚𝑚𝐻2 𝑂)


ab 0,027 8,50 0,27 3,86
bch 0,026 7,75 0,37 2,47
def 0,027 6,50 0,27 2,95
fi 0,025 4,00 0,44 1,03
ih 0,023 4,00 0,58 0,72
hq 0,022 12,80 0,69 1,85
Tabela 2 – Perda de carga ao longo do comprimento da linha.

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A perda de carga ao longo do comprimento é de ∇𝑝 = 12,89 𝑚𝑚𝐻2 𝑂.
Porém ainda devemos considerar as perdas de carga localizadas.
Para calcular a perda de carga nas nos acessórios utilizaremos a
fórmula:

𝑣2
∆𝑝 = 𝐾 ∙ ∙𝛾
2𝑔

Onde K é uma constante que dependerá do acessório.

Acessório Quant K ∆𝑝 (𝑚𝑚𝐻2 𝑂)


Cotovelo 90° 8 0,45 16,35
Captor 120º 6 0,35 10,90
Ramal secundário 30º 5 0,18 4,09
Tabela 3 – Perda de carga localizada.

A perda de carga localizada total é de ∇𝑝 = 31,34 𝑚𝑚𝐻2 𝑂.

4. VENTILADOR

Para encontrar a potência do motor do ventilador, devemos ter em mãos


o valor da perda de carga total da instalação, que é a soma das perdas de cargas
localizadas mais a da linha sendo, neste caso, igual a ∇𝑝 = 44,23 𝑚𝑚𝐻2 𝑂.
Considerando 𝜂 = 0,7.

𝑚3 𝑘𝑔𝑓
𝑄 ∙ ∆𝑝 12000 ∙ 44,23 2
ℎ 𝑚 = 𝟐, 𝟖𝟏 𝒄𝒗
𝑁= =
3600 ∙ 75 ∙ 𝜂 𝑠 𝑘𝑔𝑓 ∙ 𝑚
3600 ∙ 75 𝑐𝑣 ∙ 0,7

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Analisando o catálogo da marca Termodin (ver Anexo) escolhemos o
seguinte ventilador:

Modelo: VSS – 80 Classe II


Potência: 3,2 cv, rendimento 62%
Velocidade Periférica: 19 m/s
Diâmetro de rotor: 500mm
Rotação: 730 rpm

Recalculando a potência do ventilador com o novo rendimento, temos:

𝑚3 𝑘𝑔𝑓
𝑄 ∙ ∆𝑝 12000 ∙ 44,23 2
ℎ 𝑚
𝑁= = = 𝟑, 𝟏𝟕 𝒄𝒗
3600 ∙ 75 ∙ 𝜂 𝑠 𝑘𝑔𝑓 ∙ 𝑚
3600 ∙ 75 𝑐𝑣 ∙ 0,62

O ventilador escolhido atende às especificações do sistema.

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5. CONCLUSÃO
A elaboração deste trabalho foi enriquecedora pois foi possível colocar em
prática grande parte dos conceitos estudados nas aulas de máquinas hidráulicas
para realizar o projeto de um sistema de ventilação, assim como a seleção do
ventilador.
É de extrema importância fazer a seleção correta, pois, se o ventilador
estiver fora das condições especificadas, não irá funcionar adequadamente, o
que pode ocasionar problemas na circulação de ar no ambiente podendo
acarretar sobreaquecimento nos equipamentos do processo industrial ou até
mesmo desconforto para as pessoas no ambiente.

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6. REFERÊNCIAS

MACINTYRE, Archibald J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de


Janeiro: LTC, 2011.

MACINTYRE, Archibald J. Ventilação Industrial e Controle da Poluição. 2ed.


Rio de Janeiro: LTC, 1990.

CLEZAR, Carlos A., NOGUEIRA, Antônio Carlos R. Ventilação Industrial. 2ed.


Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.

http://www.termodin.com.br/downloads/produtos/catalogos/catalogo-geral-sirocco-
240414.pdf.Acesso em 19 de maio de 2019.

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7. ANEXO

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