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Biomateriais metálicos
Ligas metálicas
Objetivo:
5 categorias
Tipo III (alta rigidez: dura) - restaurações submetidas a tensões altas (onlays, coroas, PPF
pequenas).
Tipo IV (extra-dura) – situações de extrema tensão (núcleos, pino intracanais, PPF extensa e
PPR).
Propriedades mecânicas
ADA (1997)
Objetivo:
Ex:
Formação do núcleo
Tensão de superfície dos metais líquidos é 10x maior que a da H2O – alta energia de superfície.
Nucleação heterogénea - ↓ da Energia de superfície por contato com uma partícula ou molde.
Solvente: metal em que o arranjo espacial persiste. Presença >50% dos átomos na estrutura.
Ex: Au-Cu
Condições de solubilidade
> resistência
> limite proporcional
> dureza superficial
< ductibilidade
Diagrama de fase
Ligas eutéticas
Dois metais são completamente miscíveis no estado líquido as se separam em duas fases no
estado sólido.
Ligas peritéticas
Principais características
Compatibilidade
Fácil fusão, fundição, soldagem ou polimento.
Baixa contração de solidificação
Baixa reatividade com o ambiente
Alta dureza e resistência a flexão
Resistência ao desgaste e corrosão.
Liga de Ag-Pd
Ag: 70-72%
Pd: 25%
Semelhante a liga tipo III
Liga de Ag-Pd
Ag: 60%
Pd: 25%
Cu: 15% ou –
Semelhante a liga tipo IV
Indicações clínicas
Inlays
Coroas totais
Coroas 4/5
Pinos intracanais
PPF Pouco extensas
Ligas de Co-Cr
O cobalto é um metal usado em aplicações que utilizam suas propriedades de alta resistência à
corrosão, resistência ao desgaste, e/ou resistência em temperaturas elevadas.
As ligas de cobalto resistentes ao desgaste apresentam certa resistência à corrosão, mas essa
propriedade é limitada pela precipitação de carbonetos nos contornos de grão, pela
diminuição de elementos vitais na matriz (devido à formação de diversos tipos de
precipitados), e pela segregação química (especialmente em fundidos).
Essa liga se tornou sinônimo de liga Co-Cr usada para biomateriais e é usada até os dias de
hoje. Apresenta em sua composição Co-Cr-Mo, com teores baixos de C.
Peças fundidas podem apresentar problemas de baixa ductilidade. Um dos pontos mais
importantes na aceitação de um produto fundido é a verificação da ductilidade através das
medidas de alongamento e redução de área.
Sua maior resistência ao desgaste é uma grande vantagem das ligas Co-Cr em relação às ligas
de Ti.
Essa propriedade faz com que ligas Co-Cr sejam usadas em aplicação em que muitas vezes
outras ligas não apresentam resultado satisfatório, como por exemplo em próteses parciais
removíveis, também em coroas e pontes fixas.
Ligas Ni-Cr
Ti e ligas deTi
Titânio – descoberto como elemento há mais de 200 anos - No final da década de 1930,
Wilhelm Kroll desenvolveu um processo que permitiu a produção de titânio metálico de forma
segura e econômica.
Final da década de 1940 – grande conhecimento sobre suas propriedades físicas, químicas,
mecânicas e características de formação de ligas.
Essa camada é estável e protege o material, sendo a responsável pela resistência do titânio à
corrosão.
Vantagens
Maior biocompatibilidade.
Alta temperatura de fusão (1760-1860 oC).
Baixa densidade (4,51 g/cm3) e alta resistência a corrosão (TiO2).
↓ coeficiente de expansão térmica
Indicação clínica: implantes, coroas e PPR
Alternativa para pacientes alérgicos
Utilização em novas técnicas:
o Eletro-deposição;
o Equipamento de duplicação de casquetes (copings).
Ligas de Ti
As pesquisas tinham o objetivo de produzir ligas com resistência mecânica mais elevada que a
do titânio puro.
Adições de Al, V e Sn mostraram-se eficientes - são dessa época algumas ligas ainda hoje
bastante utilizadas em diversas aplicações. EX: Ti-6Al-4V, Ti-5Al-2,5Sn.
Desvantagens ligas Ti
Nióbio (Nb), zircônio (Zr) e tântalo (Ta) são elementos considerados altamente
biocompatíveis.
Adicionados ao titânio, produzem ligas com elevada biocompatibilidade.
Desvantagem: ligas formadas por esses elementos apresentam módulo de elasticidade
mais baixo que o de outras ligas.
Ligas alfa
Ligas beta
Impurezas
Oxigênio e ferro, se mantido em níveis adequados, são usados como elementos de liga.
Teores (%):
Carbono: 0,10
Nitrogênio: 0,05
Hidrogênio: 0,015
Microestrutura Ti
Grãos equiaxiais ou alongados de fase alfa
Boa adesão entre ambos materiais– interação entre as partículas cerâmicas e óxidos metálicos
da superfície.
Adequada força e resistência mecânica da liga metálica (pontes fixas e coroas posteriores) - ↓
deflexão do material
Ligas AN, N, NN
Ni-Cr
Co-Al-Zi
Au-Pt-Pd
Au – 88%
Boa resistência a corrosão.
Sujeita tratamento para endurecimento (550oC por 30 min).
Alto custo (> densidade). Dúcteis – PPF 3 elementos e coroas.
Temperatura de fundição baixa (50oC).
Cor amarelada.
Au-Pd
Au: 44-55%
Menor resistência a corrosão (↑ Pd e ausência de Ag).
Cor cinzenta – aumenta dificuldade de restaurações estéticas.
> Ductibilidade, rigidez e resistência.
Mais fácil de soldar.
Menor custo.
Au-Pd-Ag
Problemas:
Descoloração
Efeito citotóxico
Formação de óxidos – deficiência na estética.
Vantagens:
Propriedades:
Baixo custo
Menor densidade
Módulo de elasticidade 2x maior que os metais nobres
Maior rigidez e dureza – difícil polimento
Similar resistência ao manchamento e corrosão.
Difíceis de serem fundidas e soldadas.
Elevada Tf
Elevada contração desolidificação
Ligas de Be e Ni – fundição ambiente controlado
Ligas Co e Be – óxidos fracamente aderidos
Ligas de Ni – resistência superior ao escoamento (Au-Pt)
Sofrem corrosão em contato com o amálgama.
Tratamento de superfície
Ligas não nobres tendem a forma muitos óxido interfaciais – reduz a adesão metal-cerâmico.
Utiliza-se então ambos os tratamentos.
Aplicação do cerâmico
Espaço suficiente para cerâmico – cobrir a cor do metal sem sobre-dimensionar o cerâmico.
A margem do casquete deve possuir pouca espessura para haver pouca visibilidade do metal.
O ângulo do ombro do casquete deve ser arredondado ara evitar pontos de tensão e fraturar o
cerâmico.
Nas pontes fixas, quanto mais fina a região interproximal, maior a deflexão do metal podendo
ocorrer fratura do cerâmico.
Fundição
Escoamento sobre pressão da liga em estado líquido através de um molde do padrão
previamente esculpido em cera. Após resfriamento, o padrão original de qualquer peça é
reproduzido em metal.
Modificações dimensionais
Expansão térmica da cera deve ser evitada pois a liberação de stress residual do padrão pode
distorcer o molde.
Curabilidade da técnica
Padrão de cera
Direto
Indireto
Condutor para o metal fundido preencher o molde formado pela cera após a sua remoção.
Características importantes:
Revestimento
Tipos:
Gesso
Revestimento a base de fosfato
Propriedades:
Composição,
Endurecimento
Coeficiente de expansão higroscópica
Recobrir totalmente o padrão de cera (recobrir com redutor de tensão superficial para
melhorar o molhamento).
Técnica
Manipulação
O anel metálico é colocado diretamente no forno de queima por 45-60 min a 500 oC.
O revestimento deve suportar o impacto da força exercida pelo metal fundido. AO resistência
é reforçada pelo anel de fundição.
O material de revestimento é mal condutor de calor, sendo a temperatura do anel maior que
do interior do revestimento.
Equipamento de fundição
Utiliza a força centrífuga e a pressão do ar para acelerar o preenchimento do molde pelo metal
fundido.
Tipos:
O metal é aquecido por uma chama e depende da força centrífuga para preencher o molde.
Vantagem: pode ser utilizado para fundir pequenas ou grandes quantidades de metal.
Fusão do metal
Utiliza chama a gás para fundição de ligas dentárias com ponto de fusão entre 870-1000oC.
A oxidação pode ser causa pela chama muito próxima ou muito distante do material. De um
lado para o outro ou aproximando e afastando da superfície do metal.
Tipos:
Vantagem:
Desvantagem:
Prevenir a oxidação do metal pela correta manipulação da chama. Menor fluxo na superfície
no metal
Problemas na fundição
Nobres – Au, Pd e Ag
Metálicas – Ni, Co e Ti
Propriedades
Pasta “anti-flux”
Tipos:
4 zonas:
OBS: para prevenir oxidação do metal a chama não deve ser retirada depois de aplicada a área
de solda. Porém, altas temperaturas implicam em distorção do metal (substrato).
Chama neutra (1:1 – acetileno + O2)
Procedimentos técnicos
Polímeros
Terminologia
Histórico
800: Surgimento da gutta-percha, uma resina natural presente na casca de árvores da Malaia.
1940: Resinas de acrílico (PMMA) começam a ser largamente usadas em janelas de aviões.
Quando a cadeia é homogênea, diz-se que o polímero é um homopolímero, caso a cadeia seja
heterogênea, o polímero é designado copolímero.
Intramoleculares (Primárias)
Fortes
Energia de ligação: 30 a 200 kcal/mol
1 a 2Å
Rigidez e na degradação polimérica
Intermoleculares (Secundárias)
Ligações fracas
2 e 10 kcal/mol
2 a 10Å
Prop. Físicas: amolecimento, cristalinidade, solubilidade
Prop. Mecânicas: deformação e escoamento
Forças intermoleculares
Ligação dipolo-dipolo
Forças de dispersão
Pontes de Hidrogênio
Classificação de polímeros
Características dos processos de polimerização
Poliadição
Ex.: PET
Poliacondensação
Ex.: PVC
Cristalinidade
Polímeros amorfos
Uma fase
TRANSPARENTES
PS e PMMA
Polímeros semicristalinos
Duas fases
amorfa (enovelada) e cristalina
Translúcidos
PE, PP, PTFE
Fibras
Alta orientação das cadeias
Alta cristalinidade
Fibras de nylon
Morfologia de cristalização - I
Teoria da Micela Franjada
Teoria das lamelas / cristal único
Morfologia de cristalização - II
Esferulitos
Cargas
Visam a melhoria das propriedades físicas, químicas e mecânicas, além da diminuição do custo.
Características:
Degradação
Modificação irreversível
Perda de propriedades
Físicas
Químicas
Mecânicas
Gravidade da degradação
Superficial e estrutural
Mecanismos
Origem da degradação
Processamento
Serviço
Pós utilização
Físicos
Químicos
Biológicos
Polímeros em Medicina Dentária
Conceitos biomateriais: Substâncias naturais ou sintéticas que são toleradas de forma
transitória ou permanente, pelos diversos tecidos que constituem o organismo humano.
Propriedades
Resistência e durabilidade
Propriedades térmicas adequadas
Estabilidade dimensional
Insolubilidade e pouca absorção de fluidos orais
Ausência de sabor e odor
Biocompatível
Boa estética
Estabilidade de cor
Adesão a plásticos, metais e porcelana
Fácil fabricação e reparo
Custo moderado
Características:
Semelhante ao vidro
Conhecido como acrílico
Propriedades mecânicas boas
Resistência ao impacto boa
Resistência a intempéries elevada
Transparente
Pó
PMMA, modificado com etyl, butyl ou outros metacrilatos (↑ resistência a fratura por
impacto)
Iniciador: peróxido de benzoíla
Pigmentos
Plastificante
Opacificador
Partículas inorgânicas (agentes radiopacos – Zr)
Líquido
Ativação térmica
Problemas
Monômero residual:
Cura a 70oC – 4% de monômero residual
Cura a 100oC – 0,29% de monômero residual
Alterações dimensionais:
Expansão linear – 0,1 a 0,2%
Encolhimento – 0,3 a 0,5%
Área posterior mais estável.
Ativação química
Considerações técnicas
Vantagens:
Desvantagens:
Componentes principais:
Comercialização
Indicações:
Importante observar a redução linear medida entre os segundos molares. Quanto maior a
diferença pré e pós-polimerização maior a distorção (encolhimento linear). Deve ser em média
1%.
Porosidade
Absorção de água
Solubilidade:
Solúvel em solventes
Insolúvel em fluidos orais
Stress de processamento
Micro-fraturas
Resistência
Reparo
Técnica de reparo
Re-embasamento
Utiliza-se quando não é possível colocar somente um filme e a prótese é relativamente nova.
Técnica:
Pasta dentífrica
Produtos apropriados para limpeza de próteses
Detergentes suaves
Hipocloritos
Lixívia
Vinagre
Técnica de imersão e escovação
Desvantagem: efeito abrasivo na superfície da resina.
Problemas
Resina:
Porcelana:
Um canal muito fino ou muito longo pode ter resfriado rapidamente o metal fundido,
reduzindo o escoamento levando a ausência de material em áreas mais espessas ou distantes
do canal.
a. Qual a razão deste problema e o que poderia ter sido realizado para evitá-lo?
A cobertura do metal com a camada opaca foi muito fina ou incompleta, permitindo que o
metal do coping aparecesse através do cerâmico transparente.
Duas camadas finas de opaco poderiam ser suficientes para evitar o problema.
Em porções mais finas da prótese a presença de poros pode ser causada devido a reação
exotérmica de polimerização que não poderia ser dissipada rapidamente como nas porções
mais espessas, levando a formação de gases (monômero).