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NOVAS TECNOLOGIAS

DE FORMAS
FARMACÊUTICAS
Nanotecnologia
■ A nanotecnologia estuda de manipulação da
matéria numa escala atômica e molecular.
■ 400 A.C. Democritus utiliza a palavra átomo, que
significa “indivisível" em grego antigo.

“A nanotecnologia é a compreensão e controle


da matéria na escala nanométrica, em
dimensões entre cerca de 1 e 100
nanômetros (nm), onde fenômenos únicos
permitem novas aplicações.”
Conceitos
Nano:

100nm

Nano
Microemulsões
■ Nanotecnologia grande interesse acadêmico e
industrial criação e exploração de materiais com
características estruturais com pelo menos uma dimensão
limitada entre 1 e 100nm.

■ Materiais de cristais líquidos candidatos para


síntese de materiais em nanoescala utilizando a combinação
de ordenação e motilidade molecular.
Microemulsões
• Primeira descrição na literatura: Hoar, T. P.; Schulman, J. H.
, Nature, 1943, 152, 102. Sugestão do nome “Microemulsão”:
• Schulman et al, J. Phys. Chem., 1959, 63, 1677.
• De acordo com Danielsson e Lindman (Colloids Surfs. A,
1981, 3, 391), microemulsões são sistemas de água, óleo e
moléculas anfifílicas que formam uma única solução líquida,
termodinamicamente estável e opticamente isotrópica.
Microemulsões
■ Monofásicos dispersos;
■ Macroscopicamente homogêneos;
■ Termodinamicamente estáveis;
■ Opticamente transparentes .
• Propriedades interessantes decorrentes de sua estrutura
diversificada em função da composição:

• Alta estabilidade;
• Baixa tensão interfacial;
• Habilidade de estabilização de grandes quantidades de
líquidos imiscíveis em uma única fase macroscopicamente
homogênea;
• Grande área interfacial.
• Os modelos estruturais mais básicos baseiam-se na
dispersão de gotículas aproximadamente esféricas com
diâmetro da ordem de algumas dezenas de nanômetros
(10-100 nm) com uma monocamada de moléculas
tensoativas.
Tensoativos

• Reduzir as tensões
interfaciais a níveis
muito baixos;
• Promover interações
variadas na camada
interfacial;
• Melhorar a fluidez
do filme interfacial.
• O fator de empacotamento (PP) é um parâmetro útil
para prever a forma preferida de agregação do
sistema microemulsionado.
Microemulsões
• São sistemas termodinâmicamentes estáveis, isotrópicos,
tranparentes, de dois líquidos imiscíveis, usualmente água e
óleo, estabilizado por um filme de compostos tensoativos,
localizados na interface óleo/água.
• Alta concentração de surfactante + co-surfactante.
• 1nm a 1um

A – Winsor I: Fase oleosa em


excesso
B – Winsor III: 3 fases, óleo,
emulsão e água
C – Winsor II: Fase aquosa em
excesso
D – Emulsão
E – Winsor IV: Microemulsão
Formariz et al., RBCF, v. 41, p. 302 -313, 2005
Microemulsões (MEs)
■ Dispersões líquidas isotrópicas, transparentes,
termodinamicamente estáveis, formadas por água, óleo,
tensoativo e/ ou co-tensoativo;
■ Potencial como sistemas de liberação.

Winsor
IV

O/A Bicontín A/O


ua

DANIELSSON E LINDMANM, 1981; OLIVEIRA et al., 2004; WINSOR,


Microemulsões
DEFINIÇÃO DE CL
• O cristal líquido é um estado da matéria existente entre a fase
cristalina e líquida caracterizado pela perda parcial ou
completa da ordenação posicional em sólidos cristalinos,
conservando a ordem orientacional das moléculas constituintes.
A ordem orientacional garante ao cristal líquido estabilidade
mecânica semelhante aos sólidos ao mesmo tempo que permite
característica de fluir como líquidos.
CL
Cristais Líquidos (CLs)
■ Fase lamelar: Estrutura unidimensional;

■ Fase hexagonal: Estrutura bidimensional;

■ Fase cúbica: Estrutura tridimensional;

■ CLs:

Organização das microestruturas


Viscosidade

Velocidade de liberação de
substâncias ativas

FORMARIZ et al., 2005, URBAN, 2004; TROTTA et al., 1996; CARVALHO,


CRISTAL LÍQUIDO
◻ É utilizado para incorporação de fármacos;
◻ Possuem micelas ordenadas com arranjo molecular
caracterizado por regiões hidrofóbicas e hidrofílicas
alternadas;
◻ Dependendo da concentração de tensoativo, diferentes
formas LC podem ser formadas:
* lamelares * hexagonais * cúbicas
CRISTAL LÍQUIDO
◻ Fase Lamelar:
camadas paralelas e
planas de bicamadas do
tensoativo separadas
por camadas de
solvente, formando rede
unidimensional.
CRISTAL LÍQUIDO
■ Fase Hexagonal: os
agregados são formados
pelo arranjo de cilindros
longos, originando
estruturas
bidimensionais.
CRISTAL LÍQUIDO
■ Fase Cúbica: apresentam
estruturas mais
complicadas e visualizadas
com maior dificuldade que
as outras.
CRISTAL LÍQUIDO
■ Os fármacos, quando incorporados nesses sistemas
(lamellar), poderão residir nas duas regiões e na bicamada
de tensoativo da mesofase, dependendo da solubilidade do
fármaco.

■ Razão da liberação de fármacos incorporados em sistema


líquido cristalino depende: estrutura da mesofase e
características físico-químicas do fármaco – torna possível a
utilização de cristais líquidos como veículos transportadores
de fármacos.
■ Mapas que permitem prever a microestrutura de um
Diagrama dedaFases
material em função temperatura e composição de cada
componente.
■ Tipos: Susbstância pura, binários, Ternários, pseudo-

ternários...

Tensoativo

Fase Fase
Microemulsões

Diagrama de fases
Se o diâmetro das gotículas for menor do que ¼ do que o
comprimento de onda da luz incidente, as partículas não
espalharão luz, resultando em sistema opticamente transparente.
Luz visível: 400 a 700nm
Formariz et al., RBCF, v. 41, p. 302 -313, 2005
APLICAÇÕES
■ Formas de aplicação de fármacos
- Compostos de aplicação nasal: mudam sua conformação
ao entrar em contato com o trato respiratório, devido à
umidade;
APLICAÇÕES
■ Macromoléculas farmacêuticas
- anticâncer, osteoporoses, diabetes,
imunossupressores

* Formação de cristal líquido termotrópico e


liotrópico: dependente dos íons, co-solventes,
dos passos do processo.
Os cristais líquidos podem mudar
significativamente a velocidade de liberação
dos fármacos, aumentando solubilidade,
absorção e controle da biodisponibilidade.
Podem ainda alterar a farmacocinética,
diminuindo a toxicidade e aumentando a
eficácia clínica.
(FORMARIZ ET AL, 2005)
Vantagens
• Melhoramento da solubilização de ativos;
• Aumento da biodisponibilidade;
• Proteção dos componentes ativos do ambiente externo;
• Aumento da permeabilidade da formulação através das
membranas biológicas;
• Altamente estáveis.
Caracterização dos Sistemas
■ Microscopia de luz polarizada
■ Determinação da densidade
■ Determinação da viscosidade
■ Determinação do tamanho das gotículas por técnica de
espalhamento de luz

Vias de administração
Via oral, ocular, tópica, transdérmica, parenteral, pulmonar, vaginal,
retal e nasal
■ Os cristais líquidos são observados e caracterizados através de
sua isotropia óptica. Sob um plano de luz polarizada, a
amostra é classificada como anisotrópica se for capaz de
desviar o plano de luz incidente e isotrópica se não desviar a
luz. Cristais líquidos lamelares e hexagonais são anisotrópicos,
enquanto as cúbicas são isotrópicas (FORMARIZ et. al., 2005;
MORAIS, 2006).

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