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LABORATÓRIO DE AGREGADOS E PROPRIEDADES

DO CONCRETO

Engenharia Civil
Diretoria de Ciências Exatas – Lab. de Agregados e propriedades 2017
do concreto – Eng. Civil

Conteúdo
1 Composição granulométrica dos agregados .............................................. 1

2 Determinação da umidade da areia (speedy-test) ...................................... 4

3 Determinação da massa unitária ................................................................ 6

4 Determinação da massa específica ........................................................... 8

4.1 Agregado miúdo - frasco de Chapman ................................................. 8

4.2 Agregado Graúdo – Balança hidrostática ............................................. 9

5 Finura em cimento por meio da peneira nº200 (75 micrômetros) ............. 11

6 Massa específica do cimento - Le Chatelier ............................................. 13

7 Pasta de consistência normal / início e fim de pega do cimento ............... 15

8 Resistência a compressão de cimento ..................................................... 18

9 Estudo de dosagem de concreto .............................................................. 20

10 Resistência à compressão axial de concreto ......................................... 25

11 Módulo de elasticidade .......................................................................... 27

12 Exemplo de relatório de laboratório (referência) .................................... 30


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1 COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS

1.1 OBJETIVO

Determinação da distribuição dos tamanhos dos grãos do agregado, por


peneiramento, conforme a NBR NM 248:2003 Agregados - Determinação da
composição granulométrica, atendendo as especificações da NBR 7211:
Agregados para concreto – Especificação.

1.2 DEFINIÇÕES

1.2.1 Séries de peneiras, normal e intermediária:

Conjunto de peneiras sucessivas, que atendem à NBR NM ISO 3310-1:1997.

Normal (aberturas de 76 / 38 / 19 / 9,5 / 4,8 / 2,4 / 1,2 / 0,6 / 0,3 / 0,15) mm.

Intermediária (aberturas de 64 / 50 / 32 / 25 / 12,5 / 6,3) mm.

1.2.2 Dimensão máxima característica (Dmax):

Corresponde a abertura nominal em mm da malha da peneira da série normal


ou intermediária que retém uma porcentagem acumulada, igual ou
imediatamente inferior a 5%.

1.2.3 Módulo de finura (MF):

Soma das porcentagens retidas acumuladas, em massa, de um agregado, nas


peneiras da série normal, divida por 100. É adimensional e apresentado com
aproximação de 0,01.

1.3 APARELHAGEM

- Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio.

- Estufa para secar a amostra.

- Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo.

- Escova de aço.

1.4 EXECUÇÃO
A massa mínima, por amostra de ensaio, é estimada de acordo com a
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 Tabela 1, onde a Dimensão Máxima Característica (DMC) é estimada.


Após o ensaio, deve-se verificar se houve compatibilidade entre a DMC
real com as massas utilizadas nas amostras.
 No laboratório, a amostra deverá ser seca em estufa a 105ºC para
posterior quarteamento. Este procedimento garantirá uma amostra
representativa. O ensaio deverá ser realizado com duas amostras.
 Encaixam-se as peneiras observando-se a ordem crescente (base para
topo) da abertura das malhas.
 Coloca-se a amostra na peneira superior (500g para a areia e 2000g
para a brita1) e executa-se o peneiramento, que pode ser manual ou
mecânico.
 Pesa-se o material que ficou retido em cada peneira. Procede-se
novamente o peneiramento até que, após 1 minuto de agitação
contínua, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1%
do material retido.
 Confere-se a massa total do material retido nas peneiras e no fundo com
a massa seca inicial da amostra. A diferença não pode ultrapassar 0,3%
da massa inicial. A diferença pode ter sido causada ou por perda de
material ou por questão de sensibilidade da balança utilizada no ensaio.
 A porcentagem retida em cada peneira, por amostra, deve ser
apresentada com aproximação de 0,1%.
 As amostras devem apresentar necessariamente a mesma DMC.
 Para uma mesma peneira, os valores das porcentagens retidas não
devem diferir mais de quatro unidades entre as amostras.
 Para uma mesma peneira, os valores da porcentagem retida não devem
diferir mais de quatro unidades entre as amostras.
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Tabela 1: Massa para ensaio e DMC.

Dimensão Máxima Característica Massa mínima de amostra para o


(DMC) do agregado - em mm ensaio
< 4,8 0,5
6,3 3
9,5 < DMC < 25 5
32 e 38 10
50 20
64 e 76 30
1.5 RESULTADOS

Peneira
Massa retida (g) % Retida % Acumul.
(mm)

76

64
50
38
32
25
19
12,5
9,5
6,3
4,8
2,4
1,2
0,6
0,3
0,15
Fundo
Total

Dim. Máx. característica (DMC): Módulo de finura:


Classificação do agregado:
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2 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA (SPEEDY-TEST)

2.1 OBJETIVO

Determinar a umidade medida através da pressão do gás resultante da reação


química da água contida no material úmido com o carbureto de cálcio.

2.2 DEFINIÇÕES

2.2.1 Umidade do agregado miúdo

É a quantidade de água contida no agregado miúdo, em relação a sua


massa seca, expressa em porcentagem.

2.3 EXECUÇÃO

2.3.1 Amostra

Umidade estimada (%) Massa da amostra de ensaio (g)


5 20
10 10
20 5
30 3

 Pesa-se a amostra do ensaio, conforme uma das massas indicadas na


tabela e coloca-se no recipiente metálico.
 Introduzir duas esferas de aço e uma ampola de carbureto de cálcio
(deslizar a ampola com cuidado para evitar a queda).
 Fechar o recipiente e agitá-lo repetidas vezes para a quebra da ampola.
 Ler a pressão indicada no manômetro, quando o ponteiro estabilizar. Se
a pressão no manômetro for menor do que 0,2Kgf/cm², o experimento
deve ser repetido com a massa da amostra imediatamente superior ao
utilizado e se a pressão for maior do que 1,5 Kgf/cm² repetem-se o
experimento com massa inferior.
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 Ler na tabela de aferição do aparelho a umidade, em porcentagem


correspondente a massa de material utilizada e pressão lida no
manômetro.

2.4 RESULTADOS

Para cálculo da umidade (h) pelo método convencional é utilizada a seguinte


fórmula:

H = (Mu – Ms) / Ms))*100


Onde:

H = Umidade da areia;

Mu = massa úmida;

Ms = massa seca;

MS MU H(%)
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3 DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA

3.1 OBJETIVO

Determinar a massa unitária no estado solto, conforme NBR NM 45, utilizada


para converter uma quantidade expressa em massa para volume.

3.2 DEFINIÇÕES

Massa unitária do agregado em estado solto é o quociente entre a massa do


agregado lançado de acordo com o estabelecido em norma e o volume do
recipiente paralelepipédico.

3.3 EXECUÇÃO

 Pesar o recipiente vazio.


 Enchê-lo com uma pá, lançando o agregado a uma altura aproximada de
10 a 12 cm do topo do recipiente, até o transbordamento de material.
 Rasar o topo do recipiente, com uma régua.
 Pesar o recipiente cheio.
 Para a mesma amostra devem ser realizadas três determinações.

3.4 RESULTADOS

A massa unitária (d) é dada por:

d = M/V

Onde:

d = massa unitária do agregado em estado solto, em Kg/dm³

M = massa do agregado contido no recipiente, em Kg

V = volume do recipiente, em dm³


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Areia:

Massa Unitária
a) Volume do recipiente (dm³)
Massa do recipiente (Kg)
Massa recipiente + agregado (g)
b) Massa agregado (Kg)
Massa Unitária = b/a (Kg/dm³)

Brita:

Massa Unitária
a) Volume do recipiente (dm³)
Massa do recipiente (Kg)
Massa recipiente + agregado (g)
b) Massa agregado (Kg)
Massa Unitária = b/a (Kg/dm³)
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4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA

4.1 AGREGADO MIÚDO - FRASCO DE CHAPMAN

4.1.1 Objetivo

Conhecer o volume ocupado pelas partículas do agregado, seco em estufa


(100° C a 110°C) até a constância de massa, incluindo os poros existentes nas
mesmas. De uma maneira geral, a relação entre a massa de material e o
volume ocupado por ele, considerando os poros internos das partículas.

Figura 1: Frasco de Chapman.

4.1.2 Execução

 Colocar água no frasco até a marca de 200 cm³, deixando em repouso


para que a água aderida nas paredes internas escoe totalmente.
 Colocar 500g de agregado miúdo seco no frasco.
 Eliminar bolhas agitando-o.
 Efetuar leitura no frasco com a graduação.

4.1.3 Resultados

A massa específica do agregado miúdo é calculada pela seguinte expressão:

 = 500/L-200
Onde:
= massa específica do agregado miúdo
L= leitura do frasco (volume ocupado pelo conjunto água+agregado)
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Massa Especifica - Frasco de Chapman

Leitura final

Massa Especifica= 500/(L.F. - 200)

4.2 AGREGADO GRAÚDO – BALANÇA HIDROSTÁTICA

4.2.1 Objetivo

Este procedimento estabelece o método de determinação da massa específica


aparente e da absorção de água dos agregados, na condição saturados
superfície seca.

4.2.2 Definições

Massa específica – Relação entre a massa da amostra e o seu volume


absoluto, excluindo o volume dos poros permeáveis e impermeáveis

Massa específica aparente – Relação entre a massa da amostra seca e o seu


volume aparente, considerando o volume dos poros permeáveis e
impermeáveis.

Absorção de água - Processo pelo qual a água tende a ocupar os poros


permeáveis de um corpo sólido poroso.

Figura 2: Balança hidrostática


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4.2.3 Execução

 Eliminar todo o material passante pela peneira de 4,75mm.


 Lavar completamente o agregado, para remover o pó ou outro material
da superfície.
 Pesar a amostra do agregado graúdo (2 Kg).
 Colocar a amostra no recipiente (cesto de arame).
 Imergi-la em água e pesá-la.

A balança deve ser previamente zerada, com o recipiente vazio e imerso em


água.

4.2.4 Resultados

A massa específica é dada pela expressão:

d = m /( m-mi)
Onde:

d= massa específica do agregado seco, em g/cm³

m= massa ao ar da amostra seca, em gramas

mi= massa em água da amostra, em gramas

Massa Especifica - Balança Hidrostática


a) Massa do agregado ao ar (g) - m
b) Massa agregado submerso (g) - mi
d = m/m-mi (g/cm³)
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5 FINURA EM CIMENTO POR MEIO DA PENEIRA Nº200 (75 MICRÔMETROS)

5.1 OBJETIVO

Este procedimento prescreve o método de ensaio para a determinação da


finura de cimento Portland, conforme norma ABNT NBR 11579, com o emprego
da peneira 75 µm (n° 200), pelo procedimento manual.

5.2 EXECUÇÃO

Etapa inicial

 Pesar 50 gramas da amostra de cimento.


 Colocar a massa pesada sobre a peneira.
 Submeter a movimentos de vaivém horizontais (peneira aberta), com as
duas mãos (evitar qualquer perda do material). Esta operação fará
passar os grãos mais finos - entre 3 a 5 minutos.

Etapa intermediária

 Prosseguir o peneiramento com a peneira tampada, sem o fundo, dando


golpes no rebordo, com o bastão.
 Limpar com o pincel toda a superfície inferior da tela.
 Encaixar a peneira no fundo, retirar a tampa e imprimir movimentos
horizontais, entre 15 a 20 minutos.

Etapa Final

 Inclinar o conjunto (peneira, tampa e fundo) a 60º, girando-o a cada 10s


 Ao final desse tempo, recolher todo o material retido e pesar.
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5.3 RESULTADOS

Calcula-se o índice de finura pela expressão:

F = R/Mx100

Onde:

F = Índice de finura (%)

M = Massa inicial (g)

R = Massa retida (g)

Finura do cimento na peneira 200


Massa inicial (g) - M
Massa retida (g) - R
Índice de finura (%) - F

De acordo com a norma NBR 11578, o índice de finura ou resíduo na peneira


200 (0,075mm) deverá ser:

 Para cimento classe CPII-E-32------------------------------- máximo 12%


 Para cimento classe CPII-E-40------------------------------- máximo 10%
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6 MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO - LE CHATELIER

6.1 OBJETIVO

Determinar a massa específica do cimento Portland, conforme norma ABNT


NBR NM 23, empregando o frasco volumétrico de Le Chatelier. O
conhecimento da massa específica é usado para efeitos de proporcionamento
e dosagem.

Figura 3: Frasco de Le Chatelier.

6.2 EXECUÇÃO

 Preencher o frasco com reagente (querosene) até a marca


correspondente a 0,0 e 1,0 cm³.
 Registrar a primeira leitura, (V1).
 Introduzir o material (60g) em pequenas porções no frasco com o auxilio
do funil (Obs: Importante que não haja a aderência na parede interna do
frasco, por isso a necessidade de colocar o material em quantidades
pequenas).
 Tampar o frasco e girá-lo em posição inclinada ou suavemente em
círculos horizontais, até que não subam mais bolhas de ar para a
superfície do líquido.
 O deslocamento do líquido deve ser compreendido entre as marcas de
18 cm³ a 24 cm³.
 Registrar a leitura final (V2), após a devida decantação do material.
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6.3 RESULTADOS

Calcula-se a massa específica pela expressão:

Onde:

 = Massa específica

m = Massa de cimento (g)

V = Volume deslocado pelo cimento (cm³)

Massa Especifica - Frasco de Le Chatelier


a) Massa do cimento (g) - m
b) Volume deslocado pelo cimento – V=Vf - Vi
 = m/V (g/cm³)
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7 PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL / INÍCIO E FIM DE PEGA DO CIMENTO

7.1 PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL

7.1.1 Objetivo

Determinar a quantidade necessária de água para que a sonda de Tetmajer


penetre e estacione a (6+/-1) mm do fundo do molde tronco-cônico, conforme
norma ABNT NBR NM 43.

7.1.2 Execução

Preparação da pasta:

 Pesar 500 gramas de cimento (Mc) e ________ de água (Ma).


 Introduzir toda a água na cuba metálica.
 Adicionar lentamente a quantidade de cimento.
 Aguardar 30s e ligar o misturador na velocidade baixa por mais 30s.
 Parar a mistura por 120s, utilizando os primeiros 15s para raspagem da
argamassa com espátula.
 Ligar o misturador na velocidade alta durante 60s, encerrando a mistura.
 Preencher o molde tronco-cônico, e rasar o topo.

Determinação da consistência:

 Ajustar a sonda de modo que fique em contato com a superfície da


pasta.
 Deixar a haste descer em queda livre, soltando o parafuso fixador.
 Após 30s, fazer a leitura da distância em milímetros.

7.1.3 Resultados

A expressão abaixo calcula a porcentagem de água na mistura:

A = Ma/Mc x 100

Onde:

Ma = Massa de água (g) , Mc = Massa de cimento (g)


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7.2 INÍCIO E FIM DE PEGA

7.2.1 Objetivo

Determinar o tempo de pega da pasta de cimento Portland, utilizando o


aparelho de Vicat, conforme norma ABNT NBR NM 65.

7.2.2 Definições

Início de pega é o intervalo de tempo entre a adição de água ao cimento e o


momento em que a agulha de Vicat penetra na pasta a 4 ± 1 mm da placa base
(início da fase de enrijecimento da pasta).

Fim de pega é o intervalo de tempo entre a adição de água ao cimento e o


momento em que a agulha de Vicat penetra na pasta e para a 0,5 mm da placa
base (final da fase de enrijecimento da pasta).

7.2.3 Execução

Inicio de pega:

 Descer a haste com a agulha até que haja o contato com a pasta e fixar
nesta posição.
 Soltar a haste com a agulha, deixando-a penetrar na pasta em queda
livre.
 Após 30s ou quando houver terminado a penetração, realizar a leitura na
escala do aparelho.
 Determinar o tempo em que a distância da agulha e a placa for 4 ±
 1mm.

Obs: A precisão requerida é de 5 min.

Fim de pega:

 Inverter o molde com a pasta de cimento.


 Repetir os procedimentos descritos para a determinação do inicio de
pega.
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 Registrar o momento em que a agulha penetrar a 0,5 mm na pasta de


cimento.

7.2.4 Resultados

As tabelas abaixo são utilizadas para registro do tempo e da penetração da


sonda.

Hora de adição da água : INICIO DE PEGA


Teste 1 2 3 4 5
Hora de medição
Distância da agulha (mm)
Tempo decorrido (h:min.)
Teste 6 7 8 9 10
Hora de medição
Distância da agulha (mm)
Tempo decorrido (h:min.)
FIM DE PEGA
Teste 1 2 3 4 5
Hora de medição
Distância da agulha (mm)
Tempo decorrido (h:min.)
Teste 6 7 8 9 10
Hora de medição
Distância da agulha (mm)
Tempo decorrido (h:min.)
Início de pega: ______________

Fim de pega:________________

De acordo com a norma NBR 11578, o tempo de início e fim de pega deverá
ser:

 Início de pega------------------------------- ≥ 60 minutos (1 hora)


 Fim de pega------ ------------------------- ≥ 600 minutos (10 horas)
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8 RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DE CIMENTO

8.1 OBJETIVO

Determinar a resistência à compressão simples do cimento Portland, conforme


norma ABNT NBR 7215.

8.2 EXECUÇÃO

Dados do traço para 2 CP’s: Cimento: 208g – Água: 100g – Areia grossa: 156g
– Areia média grossa: 156g – Areia media fina: 156g – Areia fina: 156g.

Dados do traço para 6 CP’s: Cimento: 624g – Água: 300g – Areia grossa: 468g
– Areia média grossa: 468g – Areia media fina: 468g – Areia fina: 468g.

Confecção da pasta:

 Colocar inicialmente na cuba toda a quantidade de água e cimento com


o misturador operando em velocidade baixa, durante 30s.
 Inicia-se a colocação da areia, gradualmente durante 30s.
 Após a colocação da areia, prosseguir a mistura em velocidade alta
durante 30s.
 Desligar o misturador durante 1min. e 30s, retirando com auxilio de um
espátula a argamassa que ficou aderida na parede da cuba, nos
primeiros 15s.
 Durante o tempo restante, (1 min. e 15 s), a argamassa fica em repouso
na cuba tampada.
 Ligar novamente na velocidade alta durante 1 min. concluindo a mistura.

A moldagem dos corpos de prova deve ser feita imediatamente após o


amassamento, preenchendo-se os moldes com o auxilio de uma espátula, em
quatro camadas de altura aproximadamente iguais, adensando-se cada
camada com 30 golpes do soquete, distribuídos uniformemente.

Ruptura na prensa:

 As duas bases do corpo de prova são capeadas com uma fina camada
de uma mistura de enxofre e pozolana fundidos, utilizando um
dispositivo auxiliar (capeador) para garantir a perpendicularidade da
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superfície obtida com a geratriz do corpo de prova. Alternativamente


podem-se utilizar discos de neoprene contidos dentro de um prato de
aço ou ainda máquina de fresa.
 Determinar o diâmetro do corpo de prova, com exatidão de 0,1 mm, pela
média de dois diâmetros medidos ortogonalmente na metade da sua
altura.
 Determinar a altura do corpo de prova, medida sobre seu eixo
longitudinal, com precisão de 0,1 mm, incluindo o capeamento.
 O corpo de prova é posicionado sobre o prato da máquina de ensaio,
devendo estar centralizado no prato inferior.

Aplicar o carregamento de compressão, com velocidade de (0,25 ± 0,05)


MPa/s, que deve ser mantida constante durante todo o ensaio. O carregamento
é cessado quando houver queda de força que indique a ruptura do corpo de
prova.

8.3 RESULTADOS

Calcula-se a resistência mecânica do concreto através da expressão:

Onde:

F = Carga máxima conseguida no ensaio (kN)

A = Área da secção transversal do corpo de prova (mm²)

d = Diâmetro do corpo de prova (mm)

Dados do CP Resultados
Data de
Idade CP
moldagem Altura Diâmetro Área
F (kN) ƒc(MPa)
(mm) (mm) (mm²)
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9 ESTUDO DE DOSAGEM DE CONCRETO

9.1 OBJETIVO

Estabelecer o diagrama de dosagem utilizado para especificar as proporções


de mistura para um determinado concreto (ƒck requerido) para um conjunto de
materiais.

9.2 EXIGÊNCIAS DO PROJETO ESTRUTURAL E DA OBRA

 Resistência de dosagem (fcj): fcj = fck + 1,65 Sd onde fck é a resistência de


projeto e Sd é o desvio padrão.
 Dimensão máxima do agregado: 19 mm (B1).
 Tipo de cimento: CP II E-32 com a seguinte equação1 de Abrams:

 Lançamento convencional (sem bomba) e adensamento com vibrador de


imersão: abatimento do tronco de cone = (80 + 10) mm.
 Concreto produzido em central dosadora (usina) c/ desvio padrão do
processo de produção = 2,5 MPa.

9.3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Teor de argamassa Relação água/materiais Consumo de cimento (C -


seca (%): secos (h%): kg/m3):

c - é a massa unitária do
concreto adensado

1
Helene & Terzian, 1992
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9.4 CONFECÇÃO DO TRAÇO PILOTO PARA A DETERMINAÇÃO DO  (%), H (%) E C (KG/M3)

Teor de Areia (kg) Cimento (kg) Água


Traço: m= 6 Abatimento
Argamassa
1:a:p:x (mm)
(%) Total Acréscimo Total Acréscimo Total Acréscimo

40

45

48

50

52

54

56

58

60

62

Obs.: Fixar a quantidade de pedra britada em 20 kg, objetivando um volume


adequado à mistura, moldagem de cp´s e caracterização do concreto fresco
(abatimento, massa unitária e teor de ar aprisionado).
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9.5 CONFECÇÃO DOS TRAÇOS RICO, MÉDIO E POBRE

Número Traço rico Traço médio Traço pobre

Traço em massa 1:m 1 : 4,5 1 : 6,0 1 : 7,5

1 : a : b1 : x 1: 1: 1:

Teor de argamassa %

Agregado graúdo (B1) kg

Agregado miúdo kg

Cimento kg

Água kg

Concreto + Tara kg

Tara kg

Volume dm³

Massa específica kg/m³

Cimento (kg)
Consumo por m³ de concreto
Água (l)

Relação água / cimento (x) ---

Abatimento do tronco de cone mm

Teor de ar incorporado %

Umidade (h) %

Data de moldagem ---

Dias Valor Médio (MPa)


Resistência à compressão
axial à idade (MPa)
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9.6 TRAÇADO DO DIAGRAMA DE DOSAGEM

Com os dados obtidos na parte experimental, deve-se construir as correlações


entre a resistência à compressão e a relação água/cimento [fc = função(a/c)], o
traço de concreto e a relação água/cimento [m = função(a/c)], o consumo de
cimento e o traço de concreto [C = função(m)]. A construção destas
correlações dá origem ao chamado diagrama de dosagem, que é válido
somente para os mesmos materiais.

 Primeiro quadrante: correlação entre a resistência à compressão e a


relação água/cimento, sendo os resultados ajustados à Lei de Abrams:
“a resistência de um concreto, em uma determinada idade, é
inversamente proporcional à relação água/cimento”:

 Segundo quadrante: correlação entre o traço de concreto e a relação


água/cimento, sendo os resultados ajustados à Lei de Lyse: “fixados o
cimento e os agregados, a consistência do concreto fresco depende
preponderantemente da quantidade de água por m3 de concreto”:

 Terceiro quadrante: correlação entre o traço de concreto e o consumo de


cimento é apresentada no terceiro quadrante do diagrama, sendo os
resultados ajustados à Lei de Molinari: “o consumo de cimento por m3
de concreto varia na proporção inversa da relação em massa seca de
agregados/cimento”:
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Onde:

fcj = Resistência à compressão do concreto para a idade de j dias (MPa)

m = areia + brita

x = Relação água/cimento

C = Consumo de cimento por m3 de concreto adensado, em kg/m³

k1, k2, k3, k4, k5 , k6 são constantes de cada conjunto de mesmos materiais

9.7 TRAÇAR O DIAGRAMA DE DOSAGEM PARA OS MATERIAIS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO


DO CONCRETO NA AULA DE LABORATÓRIO DE MATERIAIS.
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10 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DE CONCRETO

10.1 OBJETIVO

Determinar a resistência mecânica do concreto após 28 dias de cura, conforme


norma ABNT NBR 5739.

10.2 EXECUÇÃO

Antes de ensaiar os corpos de prova, é imprescindível preparar suas bases de


modo que se tornem superfícies planas e perpendiculares ao eixo longitudinal
do corpo de prova.

 As duas bases do corpo de prova são capeadas com uma fina camada
de uma mistura de enxofre e pozolana fundidos, utilizando um
dispositivo auxiliar (capeador) para garantir a perpendicularidade da
superfície obtida com a geratriz do corpo de prova. Alternativamente
podem-se utilizar discos de neoprene contidos dentro de um prato de
aço ou ainda máquina de fresa.
 Determinar o diâmetro do corpo de prova, com exatidão de 0,1 mm, pela
média de dois diâmetros medidos ortogonalmente na metade da sua
altura.
 Determinar a altura do corpo de prova, medida sobre seu eixo
longitudinal, com precisão de 0,1 mm, incluindo o capeamento.
 O corpo de prova é posicionado sobre o prato da máquina de ensaio,
devendo estar centralizado no prato inferior.
 Aplicar o carregamento de compressão, com velocidade de (0,45 ± 0,15)
MPa/s, que deve ser mantida constante durante todo o ensaio. O
carregamento é cessado quando houver queda de força que indique a
ruptura do corpo de prova.

Previsão:
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10.3 RESULTADOS

Calcula-se a resistência mecânica do concreto através da expressão:

Onde:

F = Carga máxima conseguida no ensaio (kN)

A = Área da secção transversal do corpo de prova (mm²)

d = Diâmetro do corpo de prova (mm)

Traço:

Data de moldagem:

Idade:

Dados do CP Resultados

CP Diâmetro (mm) ƒc
Área
F (kN)
(mm²) (MPa)
1 2 médio
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11 MÓDULO DE ELASTICIDADE (4ª AULA)

11.1 OBJETIVO

Este procedimento estabelece o método para determinação do módulo de


elasticidade, à compressão, do concreto endurecido de acordo com a
NBR 8522.

11.2 DEFINIÇÕES

Deformação específica: grandeza adimensional que expressa a variação de


comprimento da base de medida de um corpo de prova em relação ao seu
comprimento inicial ( = L/L).

Diagrama tensão-deformação: representação gráfica da relação tensão


deformação específica, em ensaio de compressão axial simples.

Figura 4: Gráfico tensão versus deformação do concreto.


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Figura 5: Exemplo de deformação do concreto.

11.3 EXECUÇÃO

Os corpos de prova a serem ensaiados devem ser cilíndricos, com 150 mm de


diâmetro e 300 mm de altura.

 Marcar os corpos de prova com um lápis de forma que as partes das


extremidades meçam 75 mm cada e a parte central 150 mm.
 Posicionar as hastes do compressômetro nas marcas.
 Carregar o corpo de prova com uma carga de 0,5MPa.
 Zerar os relógios comparadores.
 Carregar os corpos de prova com uma tensão de 30% da resistência
mecânica do concreto ensaiado.
 Fazer a leitura nos relógios comparadores.
 Retirar o compressômetro.
 Continuar o carregamento até a ruptura.

OBS: caso a resistência mecânica obtida neste ensaio diferir em mais de 20%
da ƒc, os resultados destes corpos de prova deverão ser descartados.

Previsão:

Conforme norma ABNT NBR 6118:


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Eci = 5,6 * √fck est

11.4 RESULTADOS

Os resultados de módulo de elasticidade são calculados através da expressão:

Eci = (b - a)/ 

Onde:

b = 0,3.ƒc -

a = 0,5 MPa

 = deformação média dos CP’s ensaiados = ΔL/L

Onde:

ΔL – (L1+L2)/2 µm

L – distância da posição de fixação do dispositivo (no caso 150 mm)

OBS: Os resultados de módulo são expressos em GPa

Módulo de elasticidade

F inicial Relógio L1 L2
a (MPa) b (MPa)
(kN) comparador (µm) (µm) L Eci
médio- (GPa)
0,5 Leitura inicial 0,0 0,0

Leitura Final
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12 EXEMPLO DE RELATÓRIO DE LABORATÓRIO (REFERÊNCIA)

Nome dos alunos (o professor de sala de aula define a quantidade de


componentes do grupo) / data da aula

12.1 TÍTULO DO EXPERIMENTO

Colocar o nome do experimento, Ex: estudo de dosagem de concreto.

12.2 OBJETIVO

Descrever o objetivo do experimento.

12.3 INTRODUÇÃO

Dissertar sobre a metodologia de ensaio e sobre a finalidade do mesmo


(buscar estas informações na literatura).

12.4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Descrever todos os materiais e os equipamentos utilizados no experimento.

12.5 PROCEDIMENTO

Descrever item por item o procedimento de ensaio.

12.6 RESULTADOS

Apresentar os resultados de ensaio em tabelas e/ou descritivamente, incluindo


as fórmulas e os cálculos utilizados.

12.7 CONCLUSÕES

Dissertar brevemente sobre o que você conclui a respeito do resultado do


experimento e o que ele pode lhe ajudar na obra, no projeto, etc.

12.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apresentar toras as referências utilizadas no trabalho na formatação da NBR


correspondente.

OBS: SÓ PODERÁ APRESENTAR RELATÓRIO O ALUNO QUE


PARTICIPOU DA AULA NO LABORATÓRIO.

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